Coleção pessoal de AllamTorvic

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Pra cuidar de vidas,
é preciso sentir a vida
ter um lugar para descansar
repousar-se, em silêncios e pausas
Peregrino, não é só correr,
é também parar.

§

O peregrino,
também é um apascentador
de rebanhos,
ele não quer uma casa,
mas tem vocação de servir⁠
§

⁠Todo artista,
possui uma trajetória longa,
como embaixadores de
diálogos.

O Senhor do universo, me disse:
sai da tua terra, rumo a uma terra
que eu te mostrarei;
Deixai a vossa construção,
Faz-se, um peregrino.

§

⁠A luz que me traz norte amanhã,
o que ela tem a me dizer,
agora?

⁠O viajante,
também é um refugiado,
refugiando em cada estação,
longe de seu lar.

§

⁠Existe canções em olhares,
e falta de fé no muito falar
ensina-me, a caminhar.

§

⁠Ilumina os meus passos,
quando meu caminho escurecer
eu me perdi em muitas estradas
peregrino, hoje sou.

⁠§

⁠Muitas guerras eu perdi,
mas quem disse que eu
merecia vencer?
E porque não morrer?
porque me rendi ao teu amor.

§

⁠É fim de tarde,
ouço poucas vozes,
o que será que
esse medo veio fazer aqui?

simplesmente, apagar o meu refrão,
desvirtuar as letras que escrevi
mas vejo um céu maior
além dessa nuvem escura,
há algo mais.

⁠§

A luz ressurgirá,
desse tempo de escuridão,
estou pronto a enfrentar
o que virá amanhã?

§

⁠Tarde de domingo,
findou-se um olhar,
onde está a minha fé?

⁠§

Ao fim da tarde,a árvore,
meditava e conversava
com o céu
o céu interpretava
suas flores e linguagens,
enquanto a árvore,
se via na eternidade
entre nuvens e papel

⁠§

⁠O maior papel de um teólogo é estudar teologia para servir, não para criticar. Jesus, é nosso exemplo: era teólogo com os doutores, mas sentava a mesa com os simples.

⁠"Em nosso saber insuspenso,
e verdades incompletas,
há sempre um abismo
entre a casa e a estrada".

⁠O vento e o viajante.
-
O vento chamou o viajante:
Quem és, para aonde vais?
— como posso explicar-te,
se és a explicação?

Em toda parte, há sopros;
e quando não há sopro,
também há vento
a morte é fragmento,

vibrações em pedra,
é como um grão à terra
é sementes de abandonos,
é esperança no caminhar.

⁠E eu,
o que farei com o tempo?
além do viver
o que mais terei?

Estamos sob
uma pena fina,
dou-lhe,
graças pelo receio

É o medo dos iguais,
que divide
o meu pensar

⁠"Há um outro mundo, além dessa estrada...
há uma luz acessa nos corações dos homens,
depois do vazio, e do abismo entre as pontes,
haverá um rio azul, dizia o viajante".

⁠Na estrada,
há sementes de silêncio,
germinando beleza em terra fértil
Ancoras e ventos
em forma de sentimentos,
A quietude nasceu,
em pensamentos de paz

A minha poesia,
é sobre a realidade,
sobre a tarde,sobre o chão...
.
É verso de estrada,
história contada,
também solidão
.
Não segue uma métrica poética,
é sobre o nada cognitivo
ventos e incertezas
as vezes, belezas da religião
.
Muitos que já morreram
e outros que vivem na sombra
é sobre a luz da esperança
penumbra
.
é apelo à casa dos sábios,
sobre o condado estórias de livros
sobre o rio e sua margem,
eternidade na vida humana.