Coleção pessoal de Aleishow

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O passado guarda memórias que o presente é incapaz de ignorar.

O futuro observa confiante esperando o aprendizado assomar.

Amigo que te ouve.
Amigo que chora com você.
Amigo que te abraça.
Amigo que te conquista no sorriso.
Amigo que te faz gargalhar.
Amigo que revela tudo pelo olhar.
Amigo que tem sintonia.
Amigo que toma dores.
Amigo que te defende.
Amigo que tem ciúmes dos outros amigos.
Amigo que reza por você.
Amigo que não admite erros ortográficos.
Amigo de outro estado.
Amigo que dança com você até o chão.
Amigo que é leal e companheiro.
Amigo que você pode contar mesmo após décadas.
Amigo que te respeita.
Amigo que tem orgulho de você.
Amigo que releva seus defeitos.
Amigo que compartilha plantões.
Amigo que entende sua rotina intensa.
Amigo que bebe junto.
Amigo que engorda com você.
Amigo sem frescuras.
Amigo que empresta livros.
Amigo que adere suas dicas de filmes.
Amigo que indica boas séries.
Amigo que cede a senha do Netflix.
Amigo que é da família.
Amigo que se torna namorado para o resto da vida.

Relacionamento sério no Facebook não muda seu status de biscate.

Que o respeito nunca acabe e que seja o motivo pra tantos anos de cumplicidade.
Que você me ame e que continue sendo meu maior motivo de felicidade".

Você não só chegou na hora certa, como é a pessoa certa para me fazer todos os dias feliz.

Que a vontade de sorrir seja mais constante do que os motivos que eu tiver para chorar.

Pela ordem natural das coisas, verdades vêm à tona, as máscaras caem e tudo isso sem que precisemos fazer esforço algum.

Desejo o que prevejo.

A busca pela audiência é importante, mas o Jornalismo só cumpre sua função quando mobiliza a sociedade de alguma forma. Aplicando a ética e a moral.

Se metade das pessoas que especulam a vida alheia estivesse realmente preocupada com seu bem-estar, eu até tentaria ser mais tolerante.

Ser Humano

Eu queria encontrar o ser humano mais feliz do mundo.
O ser humano que nunca teve o caráter contestado.
Que nunca foi pré-julgado.
O que nunca errou para aprender ou o que nunca foi capaz de fazer outro sofrer.
Eu queria encontrar o ser humano mais feliz do mundo.
O ser humano que é leal à família e às amizades.
Que nunca falta com a ética e a honestidade.
O que ajuda sem esperar em troca ou o que se doa pondo a humildade à prova.
Eu queria encontrar o ser humano mais feliz do mundo.
O ser humano que respira otimismo e transpira coisas boas por onde trilhar.
Que agradece pela vida todos os dias ao despertar.
O que não quer o mal de ninguém ou o que não deturpa a personalidade para agradar alguém.
Eu queria encontrar o ser humano mais feliz do mundo.
O ser humano que não debocha da infelicidade do irmão.
Que transparece no rosto o que diz a mente e o coração.
O que busca avidamente a felicidade e faz por merecê-la com dignidade.
Eu queria realmente encontrá-lo, mas, por ser humano, ele seria incapaz de existir.

O passado pode até insistir em me assombrar, mas a minha vontade de combatê-lo é muito mais insistente.

Ter alguém pra contar quando tudo parece desmoronar.

"Nas voltas que a vida dá, se encontrar é privilégio para poucos".

Os 25

Eu considero os 25 anos o período transitório da inocente juventude para a complicada fase adulta. Estou meio perdido ainda. Já sinto os reflexos da responsabilidade de tomar decisões para uma vida toda, mas ainda sonho com a empolgação de um adolescente que terminou o ensino médio contando nos dedos o ano em que terminará a faculdade, caso passe no vestibular da federal. Para não perder tempo e no anseio de conquistar o mundo, ele opta pela graduação particular mesmo.

A primeira meta foi alcançada. Tenho 21 anos, um diploma em mãos e fui à procura do primeiro emprego de carteira assinada. Minha inexperiência me move à vontade de aprender e desejar o melhor trabalho, aquele que os tempos da escola me estimulavam a buscar. Vieram muitos “NÃOS” seguidos da minha primeira decepção.

Agora, com 23, continuo jovem e não mais abatido. Consigo cumprir o objetivo da estabilidade profissional, mas cumpri porque tenho sorte de não sonhar alto demais. Ou diria que a “ficha caiu” e a zona de conforto é realmente estimulante.

No meio desse percurso, começo a observar que em apenas um ano minha rotina profissional vai esvaindo com minha vida pessoal. Perdi muitos contatos. Primos e amigos que eram inseparáveis ainda o são, só que pelos grupos do WhatsApp ou pelo inbox do Facebook. Meus tweets nem recebem interação de arrobas tão presentes no auge das hashtags. Hoje, de nada me valem as mais de 20 mil tuitadas.

Putz! Tenho ¼ de século. As consultas médicas estão se tornando frequentes e até isso é motivo de estresse, já que a carga horária me impede de fazer novos compromissos. A saúde era prioridade quando meus pais podiam me levar ao consultório depois das aulas de Inglês. Já sei! Vou esperar até as férias e faço um check-up, não deve ser nada grave mesmo. Ou posso abrir mão de um dos dois empregos e cuidar mais de mim. Só que aí vou postergar o próximo objetivo de deixar de sobreviver às custas dos meus pais. NÃÃÃÃO!!! Vou perder tempo. Melhor assim como está.

A realidade e a nostalgia entram em combate na minha mente. Lembro que há quase uma década eu me despedia dos amigos do colegial. Mal sabia que era, de fato, uma despedida. Se eu soubesse, não teria segurado aquelas lágrimas que insistiram em cair durante a mais sincera Aula da Saudade, muito menos dado abraços de segundos para ter tempo de transferir meu carinho a todos. Eu fazia tantos amigos naquela época e me dava bem com a maioria, e perdoava tranquilamente a minoria que aprendeu com o egoísmo e já sabia magoar.

Se passaram 25 anos e amigos não se fazem com a mesma facilidade. Estou cada vez mais distante da minha família e me sinto ingrato por isso. Mas, poxa! Nem todos os familiares se preocupam com a união e a boa convivência mais. Os valores caíram por terra. Está cada vez mais rotineiro encontrar pessoas dissimuladas e hipócritas, que justificam seus erros com decepções passadas ao invés de reconhecer que se trata de mau-caratismo mesmo. Por falar nisso, muita gente do meu convívio profissional se interessa mais pelas questões pessoais que me movem, sem ter qualquer intimidade, do que preza pela valorização profissional. Isso me intriga.

Mas ainda que eu tenha levado muito esporro nessa trajetória, continuo valorizando a integridade e sendo cordial e leal às pessoas. Descubro que até as que eu jamais imaginaria podem me decepcionar um dia. Neste momento noto que as frustações são mais graves, duradouras e deixam sequelas sim. Tem quem procure analistas e terapias alternativas. Eu só consigo me apegar à fé, geralmente dá certo.

O tempo passou e está mais ligeiro do que nunca. Fazendo um balanço da atual conjuntura, reconheço que sempre fui muito preocupado com ele. Tanto é que meus 25 anos mal começaram e já os sinto no fim. Talvez não dê tempo de fazer muito do que eu planejava para o ano. Ou pode ser que dê, caso eu comece a aceitar que o tempo só apaga aquilo que a gente supera.

Sabe os desestímulos diários? Aqueles que por pouco não te desestruturam por completo e te induzem à infelicidade? Pois é. São eles que reforçam minha fé toda vez que a vontade de desistir é tentadora.

Em tempos de valores corrompidos e egoísmo irrefutável, eternizar as amizades te faz mais sábio.

Há pessoas indecifráveis e outras previsíveis demais. Mas a verdade é que eu não me surpreendo com nenhuma delas mais.

Quanto mais você for honesto e fiel aos seus sentimentos, mais rasteiras a vida te dará. Isso para mim está mais do que claro. A diferença está na forma de como lidar com as quedas. Você pode até fraquejar por um momento e se sentir incapacitado a seguir em frente. Mas logo vai perceber que levantar de cabeça erguida, sem qualquer constrangimento, é um privilégio que só você pode ter.

Dias desbotados, pensamentos aquém dos almejados.