Coleção pessoal de Alefianismo
Se há renascimento em outros planetas deste Universo e em outros, então quanto maior o Universo maior eu me sinto. Seria o contrário daquilo que algumas pessoas dizem que eu deveria me sentir por causa disso.
Se a Bíblia não tem moral em matéria de ciência moderna por que haveria de ter em matéria de teologia moderna? Alguém poderia dizer que o foco da Bíblia não é ciência. Mas não é desse modo que muitos cristãos pensam. (...)
Se essas coisas que conhecemos foram criadas intencionalmente, o Criador o fez indiretamente também para que indivíduos procedessem de uma forma que essa maioria está dizendo que Ele não queria que se procedesse. Ele também nunca rompeu essas leis naturais visando a fazer com que essa maioria não tivesse essa crença. Ele queria que as coisas fossem como são. E, se as coisas mudarem, queria que fosse como se tornarão. (…) Deus existindo ou não, a Bíblia seria exatamente como é.
Quem espera pelo sobrenatural neste planeta espera por algo muito menos provável do que seres destes outros planetas terem visitado a Terra.
Complexidade aponta para existência de um Criador intencional? Para ateus, há complexidade que aponta para a não existência de um Deus.
Falta de certeza relativa à origem de coisas que temos conhecimento pode apontar para a existência de um Criador intencional, diferentemente do que algumas pessoas dizem. Existindo tal Criador, a origem de todas as coisas (se é que tal expressão se encaixa) pode lhe ser bem fácil de explicar.
(...) Alguém poderia dizer que por ser aquela natureza de Deus intervindo diretamente neste planeta não se trata de sobrenatural. O que estou dizendo é que tal natureza nunca interveio diretamente neste planeta. (...) Se virmos algo depois da morte, não acredito que seja diferente dessa natureza que está seguindo em planeta. Para mim não apontam para algo diferente as coisas que dizem apontar. Excetuando em delírio, nosso habitat natural é um planeta com condições para isso. E talvez migrar para outro através de renascimento seja uma característica nossa.
Quando apenas a religião não ajudou, criaram em conjunto o direito. Ou será o contrário: quando apenas um direito primitivo não ajudou criaram em conjunto a religião?
Existindo um Criador, uma coisa que de fato foi dita indiretamente por Ele e podemos entender em nossa época é o seguinte: “Ser ateu, deísta ou agnóstico no planeta não me desagrada”. Perguntaram-me se eu era ateu ou crente. Eu perguntei se não tinha uma opção que, escolhendo, eu me sentisse mais imparcial. Por serem imparciais em muitas coisas que não quero ser, os crentes, ateus e até agnósticos são comumente conhecidos. Afirmar que oração não tem relação com o sobrenatural não é imparcial: é verdade absoluta.
Supondo que a vida imponha a um bom autor escrever, então, quando seus escritos que dão asas são lidos, talvez tenha certo sentimento ruim relativo a sadismo.
A maior provocação de todos os tempos: eu imitando um pássaro diante de Atena. Digo isso de modo simbólico. A minha religião é a grega reformada e simbólica.
(…) A sociedade concernente a Jesus avança para chegar a uma concepção superior em um tema referente a Deus parecida com a de alguém que nasceu antes de Jesus. (…)
(…) Ser influenciado pela verdade e esta se tornar mais popular são dois dos maiores medos de muitos religiosos. (…)
(…) Em muitos casos, o cristianismo é um sossega-leão em sentido de tranquilizar. (…) Participando dessa religião, também é comum ocorrer de se camuflar diante de si e de outros cristãos o quanto se é selvagem naquela perspectiva. (…) Pode se tornar inimigo da sabedoria acreditando estar fazendo a vontade de Deus.
Reflita bem antes de criticar a Bíblia para não correr o risco de inconsciente lhe pregar uma peça. Superego pode agir em coerência com moral, mesmo que a pessoa não participe mais desta moral. Talvez orações de religiosos para alguém se converter favoreçam de modo parapsicológico que esse alguém critique a Bíblia e depois considere que fez uma crítica injusta, para que pense que aquilo que criticou tinha mais valor e para que fixe alguém nesse sentido. (…)
Naqueles aspectos, um indivíduo tem ideias teológicas superiores às da teologia cristã conforme minha consideração: diz que a Bíblia não é inspirada diretamente pela divindade, por exemplo. Aí se converte ao cristianismo, estuda teologia cristã até se considerar doutor em teologia, então apresenta ideias teológicas naqueles mesmos aspectos inferiores àquelas de quando não era cristão. Abandonar o cristianismo pode contribuir mais para se ter aquelas ideias teológicas superiores do que aquelas ditas formações em teologia. O problema não é a teologia, embora eu considere que devesse ser substituída pela ciência da religião.
Essa hipótese da seleção de “profecias” está em coerência com questões comportamentais, com um comportamento comum das pessoas. (…) A expressão ‘estatuto perpétuo’, por exemplo, foi considerada simbolicamente no cristianismo. Não vem ao caso aqui a contribuição trazida. Era menos comum o termo que foi traduzido por perpétuo ser utilizado no sentido de era. (…) Outro exemplo é a seleção de livros da Bíblia realizada pelo protestantismo. (…)
Existindo Deus, sendo eterno, perfeito e apenas feliz, isso não significa que também possamos ser assim um dia, nem qualquer desejo. Se um texto que diz que isso é possível for considerado um tipo de revelação indireta de Deus, o que eu disse anteriormente também pode ser considerado assim.
Não existe neste planeta uma divindade convencendo diretamente as pessoas de que a sua vontade é participar de concepções imensamente inferiores do que àquelas que a sociedade já alcançou.