Coleção pessoal de AdriaRiedo

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Não adianta... Nem todos estão preparados para se deparar com nossas vitórias, com nossas conquistas. E essas pessoas são aquelas que "acham" que sabem TUDO a nosso respeito, são aquelas que se julgam superiores em relação aos seus semelhantes, são aquelas que supõem que já passaram por tudo nesta vida. Ledo engano!
Por isso, cada vez mais, devemos nos calar, nos preservar, nos blindar.
Por isso que me deparo, cada vez mais, com um "eu" que observa, observa e observa.
E por mais que eu me cale, descubro que é fundamental me calar muito, muito mais! E observar... e observar... e observar...
De novo: "veem as pingas que tomamos, mas não os tombos que levamos".

Gosto de gente inteira. Pessoas fragmentadas me causam aflição e não me inspiram confiança alguma.

Nossas necessidades sobrepõem nossas vontades. Raras são as exceções.

É impressionante o quanto as palavras ou as atitudes do outro podem nos motivar ou nos desmotivar. Diria que é de uma proporção descabida, quase que violenta.

Quem muito explica, nada mais tem a explicar.

Conquistar espaços. Sim, eu sei fazer isso. Minha vida é feita de conquistas, perdas e reconquistas.
Perdas? Como assim, perdas?! Estamos falando de conquistas!
É que pra saber conquistar, tem que aprender a perder também.
Enfim... conquisto meus espaços - quando são meus.
O espaço do outro já diz tudo. É do outro. Então, nesse caso, não há o que conquistar.
São os nossos limites: o meu e o do outro.
É simples.

Diploma não é recibo pra sabedoria, bem como sobrenome não é atestado de procedência.

Quantas vezes a gente sorri com vontade de chorar...
Quantas vezes aparentamos uma felicidade que não nos pertence, ao menos por ora...
Quantas vezes demonstramos força quando nossa vontade é de desmoronar, de enfraquecer, sem sermos rotulados por isso...
Quantas vezes gostaríamos de dar um basta, causar uma virada, mas não nos cabe esse comportamento ou atitude...
Quantas vezes desejamos desabafar sobre nosso cansaço, nossos desgostos, nossos problemas. Entretanto, cada vez mais, confiamos menos e em menos pessoas.
Sem generalizações. Está difícil. Mostrar, demonstrar, contar, desabafar, confidenciar, repartir, compartilhar - tudo deveria ser via de duas mãos, mas não é. Todos são comportamentos humanos, que estão longe de serem ou estarem humanizados.

A verdade é, muitas vezes, mais cruel do que poderíamos supor. Essa história de que 'eu vou mudá-lo(a)' ou 'ele(a) vai melhorar' ou 'eu acredito que um dia ele(a) perceba e melhore' é TUDO balela.
Já está mais do que comprovado de que o caráter (conjunto de hábitos, virtudes e vícios; índole) é formado na fase da primeira infância, por volta dos 5 anos de idade.
Dwight Moody disse que caráter e o que você é no escuro. Então, se 'no claro' a pessoa já demonstra desvios de conduta ou segue na contramão de suas crenças, caia fora.
Sempre há sinais. A questão é vê-los. Ou melhor: a questão é querer vê-los! E não adianta responsabilizar os outros por SUAS escolhas.
Desmistifique! Desmascare! Encare! E viva!

Gosto do que surpreende, gosto do bem quente ou do bem gelado.
Existem alguns óbvios que me entediam. Geralmente, o óbvio é morno e diria que previsível demais.
A ignorância (burrice) é óbvia. A inteligência, surpreendente.
Então, que me surpreendam. Porque o óbvio... ah!!! Esse já virou rotina.

Não prometa o que não pretende cumprir.
Não faça ao outro o que não quer para si.
Não estimule se não lhe convém.

Mais diligência, mais inteligência, mais vontade e menos inocência. E sempre a verdade.

Fazer favor

Quando faço um favor a alguém - seja quem for - simplesmente faço... por amor, por compaixão ou por fazer. Isso mesmo. Favor se faz por fazer, para beneficiar quem o recebe e, claro, como a vida é uma via de duas mãos, você também é favorecido.
Portanto, favor não tem preço, mas tem um valor enorme. Se põe preço, não é favor, passa a ser escambo, passa a ser moeda de troca.
Por isso, em qualquer situação, não cobre o favor que fez. Senão, já sabe... deixa de ser um favor. Passa a ser prestação de serviços.

Há quem mereça o meu mel. Há quem mereça o meu fel. Há quem mereça o meu nada.

Há FATOS que preferiria não saber, não ter conhecimento! Há situações causadas por determinadas pessoas - seja pela fala, pela atitude ou até pela energia propagada - que eu desejaria que jamais chegassem aos meus ouvidos, muito menos aos meus olhos e, muito, muito, muito menos ainda ao meu coração.
Isso é pedir demais?!

A vida gira, assim como o mundo dá voltas. O que hoje está em cima, daqui algum tempo estará embaixo. E vice-versa. É fato. Não é vingança divina ou humana. É lei natural.

Todos os dias me reajusto, me refaço, me reinvento, me reconduzo.

Cheguei a um ponto da vida em que a maturidade me obriga a me livrar de gente superficial e de coisas supérfluas.

Sempre fui mulher-emoção. Me sensibilizo, me comovo, me alegro, me divirto, arrepio, choro, entristeço, enfezo... tudo pela emoção à flor da pele!
Entretanto, a vida me ensinou, principalmente na casa dos 40, a me guiar pela razão. Continuo emoção, mas a razão comanda e me calo. E observo. E me calo. E observo de novo. E me calo novamente.
Hoje, sou um imã que atrai muito mais... e também repele muito, muito mais ainda. Tudo pela sobrevivência, pelo bom senso, pelo equilíbrio.

Salve-se quem puder

Acabo de ler algo que vem totalmente ao encontro do que tenho visto - e numa frequência absurda. Não vou me ater em detalhes. Estou farta de ver algumas pessoas falando mal de outras e não olhar para os seus próprios pecados, crimes, violações, defeitos ou sei lá que nomenclatura possam dar às suas imperfeições.
Exausta de ver o disque-me-disque pelas costas, as apunhaladas traiçoeiras e, quando se encontram, gestos hipócritas embalados por frases prontas tais como "há quanto tempo, amiga", "eu te amo", "saudades", blá blá blá blá...
Mas alguém tem me dito algo? Não. E nem precisa. Tenho um sensor que, feliz ou infelizmente, não desliga. Eu vejo... eu ouço... e à distância... numa distância inimaginável. Distância esta que tende a aumentar.
Tal como o Tico Santa Cruz afirmou num texto de sua autoria: "Há tempos em que é preciso filtrar o que nos cerca. (...) O que é de valor, o que é verdadeiro, o que nos faz bem, devemos cuidar e manter sempre com um olhar de carinho e amor. (...) Não é preciso buscar a aceitação de quem não se importa com a gente. É preciso apenas seguir o caminho praticando o que se aprendeu e o que se sabe. Os frutos naturalmente virão. (...) Feita a faxina... Deixa o sol entrar e novos ares trarão novos tempos. Que sejam melhores que os de antes."
É isso aí! Estou vendo o circo pegar fogo... as labaredas não estão altas, não! A brasa ainda está encoberta! E, sabiamente, desta vez não serei eu "o bombeiro" de determinadas vidas e de certas situações! A vida ensina! Sabe aquela expressão: Cada um por si e Deus por todos?! Então... há casos que nem Jesus na causa! Salve-se quem puder!