Coleção pessoal de adrianobezerra

Encontrados 13 pensamentos na coleção de adrianobezerra

A escrita é mãe dos que não falam e pai dos que não ouvem.

⁠A escrita é mãe daqueles que não falam.

⁠A humanidade já está no fundo do poço e mesmo assim está se afogando na água.

⁠o brilho de mil estrelas não ofuscar o seu brilho, meu amor e o fogo de mil sóis não me esquenta igual ao calor do teu abraço.

⁠dentre as maiores belezas o brilho da alma, entre as mais belas cores o vermelho da minha paixão pela vida, dentre os maiores sons as batidas estridentes do meu coração, entre os melhores sabores a degustação dos momentos felizes, dentre as maiores riquezas a esperanças por dias melhores, entre as mais belas artes a imaginação, dentre os melhores caminhos está a busca incessante pela compreensão de Deus.

⁠Entre amores platônicos, sou mais o teu, meu amor.
Entre olhares armagedônicos, sou mais os seus, meu amor.
Entre fetiches bukowskianos, sou mais os seus, meu amor. Entre belezas Afroditeanas prefiro a sua, meu amor. E por mais que me traia com atitudes injustas para sempre lhe amarei.

⁠Lindo é aquilo que passa e permanece.

Só os mendigos conseguem contar as suas riquezas.

⁠Entre as vírgulas da vida, me surpreendo com o ponto da morte e como eu queria que esse não fosse o ponto final. Eu queria escrever adeus para quem eu amo e dar tchau para quem me despreza, amar alguém que me pertence e desprezar quem não me suporta; se seria mesquinho e egoísta da minha parte, eu não sei. Nem consigo imaginar tamanho vazio nas mensagens que nunca chegarei a escrever; me verão de longe, sabendo que nunca mais me verão de perto; me abraçarão nas imaginações e me perderão no que é real. Se é que para mim, depois de ir para algum lugar que não tem fim.de alguma forma importaria o que é real... Será que todo esse tempo de nada servirá para alguma coisa depois que nada servir mais para nada? Será que o amor que exalei foi dissipado pelo vento ou propagado pelo ar?
Em um ônibus me encontro e, capotado, estou diante da estrada da vida; um soluço bastaria para me engasgar com uma dose de amargura e uma dose de desalento. Serei eu o bêbado que nunca bebeu ou a vítima que morreu no boteco de tanto se embriagar com doses de pessimismo? Mas nem tudo é história ruim; em mim bate o coração, dirão para mim que são coisas fisiológicas, e eu direi que não há lógica no meu físico, pois sinto que ele aperta quando o calo aperta e a dor me acerta. Serei eu poeta controverso que amor carrego em cada verso, ou um poeta sem sucesso que do dinheiro não me sobrou nem um resto? Escrevo pouco todos os dias, mas escrevo minhas agonias, e isso é muito para mim."

A beleza da vida é saber que todos somos diferentes, a beleza da morte é saber que todos seremos iguais algum dia.⁠

⁠Em mim há um vazio tão profundo que nem vazio enxergo mais.

⁠A vida se passa para mim por onde não deveria, é o mal do ano ou mau dos meus dias é a mente que pensa demais e uma vida que cobra demais, mas como digo a vida cobra cobras eu já rastejei por onde deveria andar já piquei quem deveria amar, mas como amo se onde olho vejo verossimilhanças e vendo perdo as esperanças em um mar de mundo é o véu imundo que cobre meus sonhos e se a vida mentir para mim é melhor dar por fim um dia que não teve enfim apenas e somente espinhos e ao pisar entram tão profundamente em minha pele que me repele, é dias atuais tempos banais vidas cabais e poderes reais que não vingam jamais em lugares mortais.

⁠A vida é o primeiro dos retornos, a morte é o último dos chegares, o que vem depois é o primeiro dos ficares. E no final de tudo uma embriaguez espiritual.