Coleção pessoal de adoravelsam

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O mundo vai fazer tudo pra você menos a sua parte.

Nunca busque conselhos, busque conhecimento.

Tudo que começa inevitavelmente termina.

O futuro começa hoje.

A força não vem de vencer. Suas lutas desenvolvem suas forças. Quando você atravessa dificuldades e decide não se render, isso é força.

Aves da mesma plumagem voam juntas.

É preciso crer sem ver.

Não é questão de ser útil, é questão de agregar valor.

Não tem que ser fácil, tem que ser feito.

Nenhum de nós vai ser tão jovem de novo.

Todas as coisas boas são selvagens e livres

As pessoas fazem o que podem com as condições que tem.

Ele explicou a eles a necessidade de uma disciplina espiritual e os instruiu que, a partir daquele momento, deveriam observar as regras em silêncio absoluto. Então, levando seu dedo aos lábios, ele os instruiu para voltarem a seus quartos. O primeiro noviço disse: “Ó mestre, por favor, deixe-me dizer quão grato eu sou por receber a sua instrução”. Enquanto isso, o segundo noviço disse: “Você, tolo, não percebe que, dizendo isso, você quebrou a regra do silêncio?” E o terceiro noviço jogou suas mãos para o alto e gritou: “Ah, Senhor! Eu sou a única pessoa por aqui que pode seguir as ordens?” Por vezes, olhamos ao redor e supomos que ninguém está à altura de nossos padrões. Somos como aqueles três noviços. Freqüentemente, como o primeiro noviço, dizemos que queremos aprender, mas, então, não prestamos realmente atenção naquilo que nossos livros ou professores nos dizem. Ou, como o segundo noviço, entendemos as regras, mas pensamos que elas se aplicam somente aos outros. Ou, como o terceiro noviço, exaltamos nosso mérito a cada vez que fazemos aquilo que deveríamos fazer.

Tudo que eu tenho está em mim.

LIBERDADE E CONTROLE

Eu não sei você, mas eu faço o tipo controladora, gosto de estar na regência de tudo o que me cerca, vivo a ilusão de que sem mim as coisas não irão funcionar, me sinto necessária, e isso me agrada e ao mesmo tempo me angustia, gostaria de ser mais relaxada e mais resignada diante da minha falta de controle absoluta: pois é, a gente pensa que tem controle sobre tudo, mas não temos controle sobre nada.

Se você curte se auto-investigar, bem-vindo ao clube.

Passei horas, outro dia, conversando com um amigo sobre este instigante assunto: temos ou não temos controle sobre nossas vidas? Minha tendência é acreditar que há um controle ao menos parcial. Senão vejamos: eu tenho o poder de fazer escolhas. Posso dizer sim ou não, ir para a esquerda ou para a direita. Posso me separar, continuar casada, ter mais um filho, posso mudar a cor do cabelo, posso abandonar o emprego, passar dois meses sozinha numa ilha ou me internar num convento. O que me impede?

Você mesma se impede, responde ele.

Tem razão, o problema é que não somos livres. Eu, ao menos, não acredito em liberdade enquanto houver dependências afetivas. Para ser livres, precisaríamos não manter nenhuma espécie de laço com ninguém, o que é impensável: abrir mão de pai, mãe, irmãos, filhos, amigos, um amor. É um preço alto demais para pagar pelo ir-e-vir. Estou de acordo com um psicanalista que disse que o máximo de liberdade que podemos almejar é escolher a prisão em que queremos viver. Eu escolhi a adorável prisão dos afetos.

Meu amigo considera interessante essa história de escolhermos nossas prisões, mas diz que isso só prova que somos 100% livres. Poderíamos escolher prisão nenhuma, mas nos é intolerável a idéia de viver soltos. Então vamos construindo nossas cercas: uma mãe doente a quem não podemos decepcionar, uma esposa que iria se suicidar se a deixássemos, filhos que iriam ficar traumatizados com nosso divórcio, um emprego ótimo que seria loucura abandonar, enfim, vamos inventando empecilhos para não sair da jaula. A liberdade é desestabilizadora, e queremos tudo, menos a subversão.

Pergunto: que mal há em sermos corretos, em agirmos com decência e discernimento, em não frustrar as expectativas que depositaram em nós?

Mal nenhum, responde meu amigo. É até muito nobre, diga-se. Mas quem inventou as definições de correção e decência? E quanto às suas próprias frustrações, são menos importantes do que as que os outros têm em relação a você?

Pois é, de vez em quando entro em uns debates insanos sobre liberdade e controle, e onde chego com tudo isso? A um papo excitante, o que já é muito. Pensar é um ensaio de liberdade. Que poucos se atrevem, aliás. É o que por hora me permito enquanto eu não for — na prática e às ganhas — totalmente livre.

Para quem me odeia

Eu te amo. E não seria metade do que sou sem você, juro.
É seu ódio profundo que me dá forças para continuar em frente, exatamente da minha maneira.
Prometa que nunca vai deixar de me odiar ou não sei se a vida continuaria tendo sentido para mim.
Eu vagaria pelas ruas insegura, sem saber o que fiz de tão errado.
Se alguém como você não me odeia, é porque, no mínimo, não estou me expressando direito.
Sei que você vive falando de mim por aí sempre que tem oportunidade, e esse tipo de propaganda boca a boca não tem preço.
Ainda mais quando é enfática como a sua - todos ficam interessados em conhecer uma pessoa que é assim, tão o oposto de você.
E convenhamos: não existe elogio maior do que ser odiado pelos odientos, pelos mais odiosos motivos.
Então, ser execrada por você funciona como um desses exames médicos mais graves, em que "negativo" significa o melhor resultado possível.
Olha, a minha gratidão não tem limites, pois sei que você poderia muito bem estar fazendo outras coisas em vez de me odiar - cuidando da sua própria vida, dedicando-se mais ao seu trabalho, estudando um pouco.
Mas não: você prefere gastar seu precioso tempo me detestando.
Não sei nem se sou merecedora de tamanha consideração.
Bom, como você deve ter percebido, esta é uma carta de amor.
E, já que toda boa carta de amor termina cheia de promessas, eis as minhas:
Prometo nunca te decepcionar fazendo algo de que você goste. Ao contrário, estou caprichando para realizar coisas que deverão te deixar ainda mais nervoso comigo.
Prometo não mudar, principalmente nos detalhes que você mais detesta. Sem esquecer de sempre tentar descobrir novos jeitos de te deixar irritado.
Prometo jamais te responder à altura quando você for, eventualmente, grosseiro comigo, ao verbalizar tão imenso ódio. Pois sei que isso te faria ficar feliz com uma atitude minha, sendo uma ameaça para o sentimento tão puro que você me dedica.
Prometo, por último, que, se algum dia, numa dessas voltas que a vida dá, você deixar de me odiar sem motivo, mesmo assim continuarei te amando. Porque eu não sou daquelas que esquece de quem contribuiu para seu sucesso.
Pena que você não esteja me vendo neste momento, inclusive, pois veria o meu sincero sorrisinho agradecido - e me odiaria ainda mais.

Com amor, da sua eterna.

A verdade nem sempre resolve as coisas.

O que é dito não pode ser apagado. O que não é dito ainda pode ser superado.

Se você ficar esperando a vontade dos outros pra fazer a sua, talvez esse dia nunca chegue.

Ela está deprimida e confusa. De repente, ela compreende que durante toda a sua vida definiu a si mesma em termos de seus relacionamentos com as outras pessoas. Sempre foi a filha de alguém, ou irmã, ou empregada, ou amiga, ou esposa, ou a mãe de alguém. Essa mulher, agora, começa a se perguntar, quem sou eu quando não sou a filha, a esposa, a mãe de alguém, e assim por diante? Quem exatamente sou eu? Talvez ela investigue a sua vida e veja que quando estava atendendo às necessidades de alguém não estava disponível para satisfazer às necessidades de um outro. E que aqueles que se sentiram negligenciados a criticaram, enquanto que aqueles que receberam a sua ajuda apenas a aceitaram como se fosse algo a que tivessem direito. Ser criticada, de um lado, e suas ações serem tomadas como algo certo, de outro, causou a ela muito sofrimento.