Coitados
Quem não te conhece te acha tão legal... Os jovens gostam tanto de você mas coitados de meus filhos que tem que aguentar suas constantes críticas e falta de educação e afeto.
Ando preocupado com o meu tempo,
com o que me resta a viver...
Outros, coitados, nem se dão conta
de que os ventos os iludem!
Coitados de nós! A firmeza e a decisão que devemos ter para fugir do mal, não as estamos usando para fazer o bem; tanto é verdade, que eu me admiro muitas vezes com a grande falta de firmeza que está em mim e isso vem de longe!
Quase nunca encontrei alguém de quem pudesse dizer: “É normal”. Tenho encontrado loucos ou coitados: Cedo tomei o partido dos loucos.
Dissolvida em tua água fui potável
Sem você, meu equilíbrio, coitados!
Me bebem agora amargo e indigesto
Eu gostava mais de me sentir na tua pele
De me derreter no teu suor
Eu só sabia quem era eu
Me confundindo um pouco com você
Agora imagina isso
Do rio inteiro que eu sou
Você prefere ver só a margem
Naveguei outros oceanos
Naufraguei incontáveis vezes
Nadei, nadei
E morri na tua praia.
Coitados dos meus irmãos carnais: esperaram muitos dos mortais e se tornaram infelizes como os outros seres infrutíferos e bestiais!
Acostumar com o errado, nos incapacita de forma doente pelo erro e nos vitimiza como coitados. A esperança atrofia e nos distancia de qualquer possibilidade do acerto para vivermos um dia, pelas melhores mudanças felizes que merecemos naturalmente por vida.
