Clarice Lispector quando se Ama não
Ela descobriu que precisava dele, e isso a deixava desesperada...
Queria continuar amando-o mas sem precisar tão violentamente dele.
Meu Poeta eternamente confessa fingir que é dor a dor que deveras sente...
Eu confesso veemente, nadando contra a corrente, que finjo não sentir dor, mesmo quando é dor me faz latente. Minto tão perfeitamente, em alma, corpo, mente.
Se é para ser fingidor, finjo prosperidade. Não admito a dor. Nem falsa nem dor verdade.
Mas que linda a falsa dor.
Emociona, convincente. Mas Pessoa mente dor. E é Caeiro, Reis, e tanta gente. Pessoa e mais que escritor. É ator, é Gênio, expoente.
Eu só finjo não ter dor . E a vida ou acredita ou me entende?!
Sabe, em meio a tantos destroços,
Tantos restos de guerra há uma menina.
Uma menina que
Sabe que enquanto tiver forças,
Forças para lutar a chama de sua esperança
É e será eterna.
Vive cada dia,
E ela vive como pode leva-los,
Entretanto sonha em melhora-los.
Ela tem marcas o suficiente,
Para revelar sua história, mais prefere guarda-la
Em sua memória.
Ela não via a vida passar diante de seus olhos,
E sim seus olhos passarem diante da vida.
Mais o que ela pode fazer?
Está acorrentada a um beco sem saída
Consegue ve-la? Se desmanchar nos problemas
Que você colocou no caminho dela?
Sente-se bem com isso?
Sabe que a machucou?
Ela foi forte, ela suportou todas as dores
E xingamentos ela aguentou.
Ela sou eu.
Minha filosofia só serve pra mim. Pra minha vida, meus problemas e perguntas. Se voce é daqueles que, por preguiça de pensar, aprecia os pensamentos prontos, vai ter soluções plausíveis, mas sempre incompletas.
Artista
Menina
Chora suas tintas!
Deixa cair água colorida
pelo vestido branco
Deixa eu morder as beiradas
desse seu coração pulsante
Sente isso passar assim
A vida vertendo
Enchendo, transbordando
Enfim!
Derruba suas cores
Mostra as curvas da sua alma
Deixa ser, deixa ficar, deixa estar
Deixa chorar
Colore seu mundo
com todas as lágrimas caídas
Menina...
chora,
mas chora suas tintas.
Polícias abaixem as armas
E troquem carícias
Que a gente voltou
Bandidos de gorro
Não subam o morro, relaxem
Que a gente voltou
Mas e se a gente separa
Se a gente para e se parará
Para que se a gente para
O mundo acabou
Aos meus amigos, um pequeno texto, muito real, verdadeiro, adequado ao meu momento:
"EU NÃO ENTENDO! Por medo da loucura, renunciei à verdade. Minhas idéias são inventadas. Eu não me responsabilizo por elas. O mais engraçado é que nunca aprendi a viver. Eu não sei nada. Só sei ir vivendo.Eu tenho medo do ótimo e do superlativo. Quando começa a ficar muito bom eu ou desconfio ou dou um passo para trás." (Clarice Lispector)
É uma moça de difícil convivência.Mas se não fosse ela,quem tomaria o lugar da ausência?
Que coisa engraçada é a saudade.Não tem alma nem corpo,textura ou odor,mas preenche o lugar de coisas de carne,cheiro e cor.
A saudade é vizinha,vazia,cheia e pobre de amor.
A saudade é tudo só não indolor.
Me pergunto??
Será que é o medo? Ou a falta de interesse?
Mas penso que o medo muitas vezes me impossibilitou de me fazer o que queria.
Falta de interesse so tenho naquilo que vej que não é proveitoso