Choro pelo Amor
Deus ...
Mais uma noite estou diante de ti a implorar o teu amor, o teu acalento.
Senhor eu te peço, cubra-me com tuas penas pois sei que debaixo de tuas asas eu estarei seguro.
Sara senhor as minhas feridas, cura senhor o meu sofrimento com teu amor.
Sei senhor que escrevestes os meus caminho por isso guia-me conforme tua vontade.
E ainda que eu não te ouça sei que permaneças ao meu lado.
Mantenha senhor meu coração longe da mágoa, do ódio é do rancor.
E que todo sentimento que me transborde seja a felicidade, a gratidão e amor.
Ensina-me senhor o teu caminho para que eu ande na tua verdade e o meu coração se una ao teu propósito pra gloria do teu nome.
Que o meu respirar seja a ti prova de amor e resignação, e nem em pensamentos eu lhe cause desgosto.
Que minha fé no senhor Me faça crer no incrível, ver o invisível e realizar o impossível.
Esteja senhor no controle para que garantas a minha Vitória contra todas as expectativas negativas que me entristecem.
Pai, não existe outro lugar que eu queira mais estar do que em tua companhia.
Amém
Dizer adeus a um amor é cortar o coração aos pedaços; é abandonar uma grande parte de nós; é conhecer uma dor que tempo algum nos fará esquecer.
Quando amamos sonhamos ficar junto da pessoa amada para sempre, e quando percebemos que isso não será possível, o mundo desaba nas nossas cabeças.
Perdemos o chão e a razão. Deixamos de ter motivos para sorrir e até de continuar a caminhar.
"Um brinde a vida e tudo que ela nos proporciona, tanto ao amor como a indiferença, tanto ao conhecimento quanto ao mistério, tanto ao riso quanto ao choro, porque ao final, o que há de importante mesmo, é o estar e o sentir."
Quem consegue explicar o amor, se nem a dor o expulsa? Quando no peito pulsa, faz sonhar, faz sorrir, faz chorar, faz a alma delirar, faz a mente enlouquecer e o cego enxergar e dele, ninguém consegue se livrar.
Através de um amor radiante verdadeiramente compartilhado, uma linda estrela de cinco pontas foi formada com cinco caminhos diferentes que se cruzaram e que passaram a partilhar sorrisos e choros, lágrimas de tristezas e de felicidades, risadas bobas, resultando em algumas vivências memoráveis, portanto, um claro propósito do Senhor para uma vívida e preciosa amizade, a qual espero que perdure num ciclo amável de muita reciprocidade.
O universo do seu amor - Prosa
Por que me sinto assim?
Por que toda vez sinto esse nó na garganta?
Essa dor no peito, e esse vazio na alma?
Sinto que meu espírito estica e encolhe toda vez que passo por esses momentos.
Há dias em que parece que tudo está a mil maravilhas, mas também, há dias em que sinto vontade de entrar dentro de um buraco e ficar escondido, de tanta tristeza e vergonha.
Há porém, dias que começam lindos e maravilhosos, quando do nada, aquela euforia se torna uma nuvem nebulosa de decepções. E às vezes, depois de alguns soluços de tristeza e solidão, o sol parece voltar a brilhar novamente, trazendo luz e paz para meu inquieto coração sofredor.
Não sei se esse vai e vem de emoções algum dia, pode trazer problemas para minha saúde, mas sei que não existe nada melhor do que ser correspondido, mesmo que de uma forma tímida e temerosa.
Sigo tentando cultivar este sentimento na esperança de que um dia possamos ficar juntos.
Às vezes sinto que esse relacionamento se parece muito com a história de Romeu e Julieta.
Um amor que não podia ser concretizado, realizado, e muito menos aceito pela sociedade em geral.
Duas famílias totalmente diferentes e, indiferentes a esse amor.
Pobres Romeu e Julieta.
Só queriam ficar juntos e serem felizes, mas as circunstâncias não lhes permitiam. Tem horas que dá um aperto no peito e um vazio tão grande no coração, o ar começa a ficar cada vez mais escasso, o sangue começa a querer subir para a cabeça por entre as vias respiratórias e, do nada, os olhos começam a lacrimejar.
Tento segurar, engolir o choro para ninguém perceber.
O apetite foge na hora, e tudo fica sem sal e sem sabor, mas logo tento me recompor na esperança de que terei o seu sinal de que também está comigo nessa.
Que também pensa em mim, assim como penso em você.
Tudo bem você não conseguir se declarar da mesma forma que eu consigo, mas, no seu olhar consigo perceber que também está passando pela mesma dificuldade que eu por esperar por você.
Vou continuar esperando você na esperança de que um dia terei o seu carinho.
Dos seus lábios, saborear o mais doce mel, e através dos seus olhos, viajar por toda a imensidão do universo do seu amor.
Quero me perder nessa imensidão.
Mergulhar neste oceano de águas doces que nascem do seu coração.
No universo do seu amor quero me perder, e encontrá-la no meu universo, para que juntos formemos várias galáxias de onde nosso amor jamais possa ser apagado, ou contido.
Quero viver no universo do seu amor.
O poder emocionante de uma sonoridade familiar, um lindo canto em harmonia com o amor, que faz o choro cessar, gerando um sentimento acolhedor, construindo uma lembrança singular, cujo valor é imensurável, por conter a essência do que é amar, bem-aventurança do Deus único e sábio.
Espero que nesse dia, você sinta a minha falta,
E que o meu amor, que te era tão verdadeiro,
Se torne um fardo que você carregará para sempre,
Uma lembrança que te fará sofrer e chorar.
AMOR NÃO CORRESPONDIDO
Se eu pudesse, no teu olhar,
Ver uma demonstração do teu querer,
Eu viveria, mesmo sem te ver,
Na ilusão de um dia te ter.
Se ao teu lado houvesse um lugar vago, Onde minha alma pudesse repousar,
Eu aceitaria até teu silêncio,
Se nele eu pudesse descansar.
Seu olhar não quer florescer,
Seu amor está gelado,
Você vive ainda sem me ver,
Eu morro por não ter-te do meu lado.
Alma penada é aquela que vaga,
Na esperança de um amor recíproco,
Num mundo onde o amor se tornou nada,
Onde as pessoas não têm vínculo.
O amor parece que a gente não sente, só dói, é uma dor que não é no peito, mas é um nó na garganta, e uma ardência nos olhos; o amor parece que a gente não sente, chora. O amor nos faz chorar pelo amar.
O amor chora.
Medo do Amor
Tenho medo de me envolver, e não ser capaz de te fazer feliz, de não ser aquilo que você espera de mim, não sou perfeito tenho meus defeitos, e não quero te machucar só para me satisfazer e te fazer chorar, tenho medo eu não sou perfeito pra você, tem que me esquecer para não sofrer por amor.
Leriano silva
NÃO HÁ ARCO-IRIS NO MEU PORÃO.
Capítulo II
— O Amor que Ninguém Vê.
“Há dores que têm nome de silêncio. Há amores que desfalecem no escuro.” Camille Monfort.
Ela ainda estava lá.
Não no tempo, nem na fotografia que amareleceu sobre o piano que já não toca mas em mim.
Nas dobras encharcadas da memória, onde até hoje a musselina da tua ausência dança, viva, como um véu de névoa sobre a ferida que não cicatrizou.
Teu nome, Camille, é agora um sussurro que me rasga por dentro —
e não há mais quem o ouça,
senão os fantasmas que deixaste quando partiste.
Nunca soube se foste amor ou febre.
Talvez um delírio.
Ou o último lampejo de beleza antes do colapso.
Tua presença era feita de sombra líquida, de olhos que atravessavam as paredes do mundo e diziam coisas que minha razão jamais soube traduzir.
Na tua boca morava um lamento antigo, como quem tivesse amado demais noutra vida e voltasse para cobrar os restos.
E eu —
tão sóbrio, tão lógico, tão homem —
me vi desfeito no avesso da razão.
Como se tua aparição tivesse escancarado em mim uma porta que dava não para o céu, mas para o porão da minha própria alma.
E lá, entre espelhos rachados e cartas nunca enviadas, te reconheci:
não como um anjo —
mas como a mulher espectro que me revelou tudo o que eu escondia de mim.
Foi amor.
Mas desses que ninguém vê.
Porque amar-te era uma doença sem nome,
um ritual sem altar,
uma febre que só ardia quando a cidade dormia.
Não, Camille, tu não foste feita para os olhos do dia.
Tu eras para ser lembrança,
para ser poema escrito com sangue no diário de quem nunca será lido.
E por isso permaneces viva —
não na realidade que nos negou,
mas nos reconditos mais obscuros de mim, onde ainda habita o menino que chorou quando você não veio.
O que mais dói não é o amor que acaba.
É o amor que ninguém viu ou sentiu nascer.
Quero voltar, para onde nunca coloquei os pés, mas sempre estive.
Não desejei partidas, mas o caminho de ida.
Um dia volto. Ou nunca mais.
E quem vai se importar?
Mundo estranho... Mundo nó.
Muda germina e termina só.
E quem fingiu amar, o amor perdeu.
Nem um lágrima ou copioso choro trará de volta
O sentimento rejeitado, antes generosamente ofertado.
Ainda que negando, a barganha do seu objeto
O destino foi escrito. O fato, consumado.
“Hoje é 2 de novembro e resolveram que seria o 'dia dos mortos'. Eu fico imaginando a angústia e tristeza de muitas pessoas visitando túmulos, deixando flores e despejando lágrimas (e frases em pensamento) àqueles que morreram e levaram uma parte de nós junto. Esse nível de saudade é um massacre, pelamor...
Mas se há algo para refletir em 'Finados' eu acho que é isso: não esqueça que existem mais de 360 dias pra você abraçar, beijar, amar, perdoar, curtir, ajudar, dar atenção, levar flores, falar, ouvir e chorar com quem ainda respira.
Não espere um túmulo pra cair na real.”
HOMEM, também chora por amor, as pessoas dizem que quando um homem chora ele é um mariquinha. Não ele não é um mariquinha, o homem que chora por amor mostra que tem sentimentos, que ama, que cuida do que é seu, homens também tem sentimentos.
Não chores porque o amor acabou, apenas sorria porque um dia ele irá voltar e sabe porque, se ele te pertence ele voltará
É por isso que não creio nesse algo abstrato e sem sentido chamado amor. Como algo que dizem ser maravilhoso e benéfico possa causar tanta dor?
São seis horas da manhã e eu tenho que lhe contar algo. Sério, você não vai acreditar no que eu tenho para lhe dizer. Está chovendo forte, tem um vento frio que traz os pingos gelados para perto da gente. Eu abri a janela para espiar e o barulho da água rolando no telhado ficou mais alto, muito mais alto, tão alto que fiquei com medo. Sabe aquela chuva que vem com força, parecendo querer lavar a cidade? Então. Está um pouco mais forte que isso. Ainda não amanheceu, acho que esse tempo molhado atrasará a claridade do dia. Eu fiquei olhando para o céu por alguns minutos e me deu uma vontade louca de sair na rua e ser lavado por essa água congelante. Está frio, muito frio. Mas eu fui. Sério, eu fui. Eu abri a porta e saí de casa. É, eu disse que você não acreditaria. Eu sou louco, mas você sabe disso. Você me conhece tão bem sem nem ao menos saber da minha existência. Lá fora, o vento levou meus cabelos para trás e eu fechei os olhos resmungando. Meu rosto estava completamente molhado, senti como se estivesse colocando a cabeça dentro de um congelador. Eu fiquei parado ali perto da grade que fica na frente do quintal olhando para o calçamento da rua que parecia estar resvalando. Sei lá, deu vontade de abrir o portão e dar uma volta. A água vinda dos céus continuava mantendo a temperatura do meu corpo um pouco baixa me fazendo tremer. Você acredita que eu saí portão à fora? Sim, eu saí. Estava escuro, estava chovendo e o frio deixava minha boca roxa. Eu fui até a esquina que tem aqui perto e sentei naquele degrau que eu costumava sentar sozinho há alguns anos atrás. Eu me senti tão sozinho. Minhas roupas estavam totalmente encharcadas e eu continuava tremendo. Não havia nada na rua, nem carros, nem pessoas. Estava tudo deserto. Foi nessa hora que eu fechei meus olhos e pensei em você. Eu não lembro muito bem o que veio à mente, parecia que eu havia me desligado do mundo e entrado na inconsciência. Eu estava com tanto medo. Medo de ficar assim por muito tempo, medo de ser engolida por essa solidão sombria que se perdia no escuro chuvoso da noite. Mas eu vi o seu sorriso. Eu juro que vi. Eu gritei o seu nome na minha mente e você sorriu. Você sorriu para mim. Acho que eu sorri também. Não sei, não lembro, não tenho muita certeza, mas eu senti uma gota quente escorrer pelo meu rosto em meio a água da chuva que me banhava. Sabe, eu senti um aperto no coração. Dá para acreditar? Eu sempre fiz de tudo para ser forte e vencer o meu maior medo sem precisar de ninguém, mas agora eu me encontrei preso em uma gaiola feita de um material muito brusco e forte, eu me encontrei aqui chamando o seu nome. Eu sinto minhas forças irem embora e eu finalmente estou precisando de alguém. Mas não é um alguém qualquer. É você. Eu acho que fiquei ali sentado por uns dez minutos olhando para o nada e ouvindo a sua voz cantando para mim dentro da minha cabeça. Você cantava a nossa música, aquela que me acalma, aquela que você sabe que pode ser usada como antídoto. Você sabia o que cantar porque você me conhece. Você me conhece tão bem sem nem ao menos saber da minha existência. Você me conhece porque nós dois somos um só. O vento aumentou sua velocidade me despertando da fantasia e me forçando a mover meus pés de volta para casa. Demorei um pouco para entrar, fiquei no quintal, perto da minha janela, pensando um pouco mais em nada. Acho que era disso o que eu precisava: viver o irreal. Eu não sei por que eu saí de casa, nunca me dera essas crises loucas antes, eu posso ter pego um resfriado, sei lá, daqui a pouco vou começar a tossir. Mas a chuva, a água que congelava meu corpo, era amena. A água que limpava a cidade, escorria pelo meu corpo tentando levar toda a dor que me habita. Era irreal. Eu juro para você que era. Parecia algo do além, algo curável. O banho quente que eu tomei depois foi como um choque no meu sistema. Eu acordei. Não foi nem um pouco parecido com o momento em que o vento acelerou e me fez voltar para casa, foi algo muito mais que isso. Eu acordei do irreal. Daquela chuva, daquele frio, daquela coisa do além que supostamente tentou levar minha dor embora. Sua voz sumiu da minha mente. Você não cantava mais, você não estava aqui. Eu fiquei sozinho e assustado de novo. Eu continuo precisando de você, eu me rendi, eu admiti que não sou forte, eu gritei. Eu fiz o que pude. Você não ouviu, não me notou. Talvez você fique tão espantada com tamanha loucura que eu obtive de sair por aí sozinho e não se convença. Mas eu disse lá no início que você não iria acreditar no que eu tinha para lhe dizer. São seis e dez da manhã e o céu continua escuro, o barulho da chuva ainda está alto e a janela continua aberta. Eu olho para a água caindo lá de cima e lembro da sensação estranha que eu senti há trinta e cinco minutos atrás quando as gotas bateram no meu corpo e eu estava sozinho pensando em você. Você é minha única saída, é a única pessoa que pode me ajudar. Você está com o pouco de força que ainda me resta. Você pode desacreditar disso também, mas só você pode espantar o medo e a dor que habitam meu coração.
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