Chico Xavier - sobre Disciplina

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Ainda mesmo te encontres em tamanho labirinto e qua a vida te pareça extensa noite, recorda que as estrelas reinam sobre as trevas e que, por mais espessas se mostrem as sombras noturnas,determinam as Leis de Deus que amanhã seja novo dia.

DOR

Dor, na maioria das vezes é o tributo que se paga ao aperfeiçoamento espiritual.

SEGUINDO ADIANTE

Por mais se te fale de calamidades e crises, não permitas que o desânimo te alugue o coração para os comícios da rebeldia.

O mal é sempre desequilíbrio e todo desequilíbrio reclama reajuste.

Os mundos que brilham no âmbito dos céus são tuas moradas futuras, a herança que Deus te reserva. Tu és para sempre cidadão do Universo [...]

"Refugia-te no templo à parte, dentro de tua alma, porque somente aí encontrarás as verdadeiras noções da paz e da justiça, do amor e da felicidade reais, a que o Senhor te destinou."

Somos todos na Terra criaturas em crescimento espiritual, dentro da perenidade da vida.

Problema é desafio indispensável ao aprimoramento do raciocínio.

Estejamos convencidos de que nunca é tarde para que alguém seja feliz e que o Reino de Deus está dentro de nós.E com semelhante luz ser-nos-á possível esquecer quaisquer provações e vence-las,situando-nos desde agora, a caminho da vida superior.

O negociante que armazena toneladas de arroz com o propósito de lucro fácil , não poderá ingeri-lo senão na quantidade de alguns gramas por refeição.

Protege o próprio lar contra a perturbação e a desarmonia, mas de a tua ação não surte efeito,aceita a casa em que vives por tua escola de regeneração e de amor.

Não há contradição entre disciplina e iniciativa. São o complemento uma da outra.

Todo o poder provém duma disciplina e corrompe-se a partir do momento em que se descuram os constrangimentos.

Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei, também, que é preciso, pá
Navegar, navegar
Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim

“Sei que ela pode ser mil, mas não existe outra igual.”

Não sei por que você não me alivia a dor. Todo dia a senhora levanta a persiana com bruteza e joga sol no meu rosto. Não sei que graça pode achar dos meus esgares, é uma pontada cada vez que respiro. Às vezes aspiro fundo e encho os pulmões de um ar insuportável, para ter alguns segundos de conforto, expelindo a dor. Mas bem antes da doença e da velhice, talvez minha vida já fosse um pouco assim, uma dorzinha chata a me espetar o tempo todo, e de repente uma lambada atroz. Quando perdi minha mulher, foi atroz. E qualquer coisa que eu recorde agora, vai doer, a memória é uma vasta ferida. Mas nem assim você me dá os remédios, você é meio desumana.

Eu também gostaria de ter conhecido meu trisavô, gostaria que meu pai me acompanhasse mais um pouco, gostaria sobretudo que Matilde me sobrevivesse, e não o contrário. Não sei se existe um destino, se alguém o fia, enrola, corta. Nos dedos de alguma fiandeira, provavelmente a linha da vida de Matilde seria de fibra melhor que a minha, e mais extensa. Mas muitas vezes uma vida para no meio do caminho, não por ser a linha curta, e sim tortuosa. Depois que me deixou, nem posso imaginar quantas aflições Matilde teve em sua existência. Sei que a minha se alongou além do suportável, como linha que se esgarça. Sem Matilde, eu andava por aí chorando alto, talvez como aqueles escravos libertos de que se fala. Era como se a cada passo eu me rasgasse um pouco, por¬que minha pele tinha ficado presa naquela mulher.

mor, eu me lembro ainda
Que era linda, muito linda
Um céu azul de organdi
A camisola do dia
Tão transparente e macia
Que eu dei de presente a ti
Tinha rendas de Sevilha
A pequena maravilha
Que o teu corpinho abrigava
E eu, eu era o dono de tudo
Do divino conteúdo
Que a camisola ocultava
A camisola que um dia
Guardou a minha alegria
Desbotou, perdeu a cor
Abandonada no leito
Que nunca mais foi desfeito
Pelas vigílias de amor

É uma cova grande pra tua carne pouca
Mas a terra dada, não se abre a boca
É a conta menor que tiraste em vida
É a parte que te cabe deste latifúndio
É a terra que querias ver dividida
Estarás mais ancho que estavas no mundo
Mas a terra dada, não se abre a boca.

"E quando ela está nos meus braços; As tristezas parecem banais; O meu coração aos pedaços; Se remenda prum número a mais"