Charles Chaplin Amor Proprio

Cerca de 246934 frases e pensamentos: Charles Chaplin Amor Proprio

Caminho sozinha
Espero parada
Escolho se continua
Ou fico apenas parada

Sozinha não há rumo,
Parada não há movimento
Sem expressar, esmurro
Sem pestanejar, estranho

Apenas ando
Ou apenas escuto ?
Expresso os dois

Querer ou poder ?
Expressar ou esmurrar ?
ou apenas rimar ?

Inserida por LuannaCampos

Amargo !

Com um coração amargo
Espero solitária
Uma simples encurralada
No seu mundo amargurado

Felicidade ? Sem rumo
Tristeza ? Tem seu Ponto
Fico a esmurrar
Um único segundo

Não sou perfeita
Mais sei escrever
Rimas sem parar!

Sinto gosto amargo
Ao lembrar que pra min
Já foi um simples olhar

Inserida por LuannaCampos

Silêncio

Apenas sei,
Apenas saberei,
Apenas fiquei
Ou Apenas ficarei.

Sou a tristeza
E também a felicidade,
Ou sou um desejo
Ou uma simples vaidade.

Sou quebrada,
Sou desconcentrada,
Um simples erro.

Sei que não serei perfeita
Mais Posso rimar.
Ou apenas me silenciar.

Inserida por LuannaCampos

Hospício

Bem-vindos ao hospício
Sinta-se acostumada
Mas espere 4 dias
E ficará embebedada

Desprezo gente tola
Ignoro a vaidade
Ignorância ser minha amante
E a tristeza minha ficante

Aqui a ignorância e a tristeza
São bem-vindas com ódio
E são levadas ao rumo perfeito

Esperto parada
Não ser esmurrada
Mas nãos serei silenciada

Inserida por LuannaCampos

3 Pontos

3 pontos,
Silêncio.
O mundo parou,
Em um simples ponto.

Não sei o por que,
Não sei por que 3
Apenas silêncio,
Apenas escuto.

Caminho,
Reflito,
E paro de novo.

Corro
E continuo correndo
E fico no silêncio da noite

Inserida por LuannaCampos

Novamente ??

Nascer novamente
É possível ?
Voltar a infância
Acreditar na esperança, sem misterios

Acordar amanhã ?
Ver o sol nascer
Mais uma vez acreditar
Não posso ?

Ver novamente
Ganhar um simples presente
Que não soubesse
Que ninguém me dissesse.
Agora em nada acredito
Já passou tudo ?
Mundo se sujou,
Mas, ainda não se acabou.

Acordar tarde
Criar coragem
Olhar a estrada
Acreditar na caminhada,
Na criança que não posso ver !

Inserida por LuannaCampos

Medo ? Talvez

Não sei o por que
Não quero nem saber
Estou com medo de querer
Minha vida deletar

Quero ver
Quero saber
Quero ouvir
E sentir

Fingir ?
Sair ?
Esconder ?

Mais não importa
Não quero exportar
Lembranças sem parar

Inserida por LuannaCampos

Loucura ?

Bem-Vinda loucura
Sinta-se acomodada
Mas sairá em 10 dias
Plenamente em comodada

Loucuras sem fim
Loucuras sem rumo
Loucura cresce como capim
A loucura vem e eu sumo

Loucura tenho desejo
Loucura tenho medo
Loucos espalham-se e eu cresço

Loucura contagia
Loucura é gripe ?
Loucos viveram sempre na alegria

Inserida por LuannaCampos

Vida Negra e Branca

Na vida nada vem fácil
Na vida nada é longo
Na vida nada é ágil
Na vida tudo é tonto

Oh! Vida porque és tão dura ?
Porque não é fácil ?
Porque tu se esmurra ?
Porque tu é ágil ?

Oh Vida! vem difícil
Oh Vida! vem longa
Oh Vida! vem socializável

Minha branca vida
Minha negra vida
Oh Vida! vem com cores traumatizadas

Inserida por LuannaCampos

Ah! Sei lá

Não espero ser amada
Não esperto ser perfeita
Espero ser animada
Espero ser estreita

Não sei o porque te tantas coisas
Não sei o porque eu
Não sei o porque sonhas
Não sei o porque tem que ser meu

Oh! Amor meu
Porque ser assim ?
Oh! Amor seu

Na vida sei de nada
Não sei o porque
Mas apenas procure casa
Aquele breve sorriso carreiro
Que procura malicia
Que procura saudades!

Inserida por LuannaCampos

Viva o mundo, e viva teu próprio mundo.

Inserida por ShandyCrispim

Avançar nem sempre quer dizer que voçê esta no caminho exato,pois voçê pode esta cavando de cabeça para baixo e cada vez mais se enterrando em seu próprio buraco.

Inserida por hadail

Liberdade é ter o seu próprio estilo sem se importar com as modinhas do momento. É ser você mesmo, e estar confortável em sua própria pele.

Inserida por marachan

O amor sonha com a pureza. Sexo precisa do pecado. O amor é sonho dos solteiros. Sexo é sonho dos casados.

Arnaldo Jabor

Nota: Trecho da crônica "Amor É Prosa, Sexo É Poesia", publicada na "Gazeta" em 4 de janeiro de 2012.

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Amor é prosa, sexo é poesia.

Arnaldo Jabor

Nota: Título de uma crônica do autor, que depois intitulou um livro.

O perigo do sexo é que você pode se apaixonar. O perigo do amor é virar amizade.

Arnaldo Jabor
"Amor é prosa, sexo é poesia"

Nota: Título de uma crônica do autor.

...Mais

O amor impossível é o verdadeiro amor

Outro dia escrevi um artigo sobre o amor. Depois, escrevi outro sobre sexo.

Os dois artigos mexeram com a cabeça de pessoas que encontro na rua e que me agarram, dizendo: "Mas... afinal, o que é o amor?" E esperam, de olho muito aberto, uma resposta "profunda". Sei apenas que há um amor mais comum, do dia-a-dia, que é nosso velho conhecido, um amor datado, um amor que muda com as décadas, o amor prático que rege o "eu te amo" ou "não te amo". Eu, branco, classe média, brasileiro, já vi esse amor mudar muito. Quando eu era jovem, nos anos 60/70, o amor era um desejo romântico, um sonho político, contra o sistema, amor da liberdade, a busca de um "desregramento dos sentidos". Depois, nos anos 80/90 foi ficando um amor de consumo, um amor de mercado, uma progressiva apropriação indébita do "outro". O ritmo do tempo acelerou o amor, o dinheiro contabilizou o amor, matando seu mistério impalpável. Hoje, temos controle, sabemos por que "amamos", temos medo de nos perder no amor e fracassar na produção. A cultura americana está criando um "desencantamento" insuportável na vida social. O amor é a recusa desse desencanto. O amor quer o encantamento que os bichos têm, naturalmente.
Por isso, permitam-me hoje ser um falso "profundo" (tratar só de política me mata...) e falar de outro amor, mais metafísico, mais seminal, que transcende as décadas, as modas. Esse amor é como uma demanda da natureza ou, melhor, do nosso exílio da natureza. É um amor quase como um órgão físico que foi perdido. Como escreveu o Ferreira Gullar outro dia, num genial poema publicado sobre a cor azul, que explica indiretamente o que tento falar: o amor é algo "feito um lampejo que surgiu no mundo/ essa cor/ essa mancha/ que a mim chegou/ de detrás de dezenas de milhares de manhãs/ e noites estreladas/ como um puído aceno humano/ mancha azul que carrego comigo como carrego meus cabelos ou uma lesão oculta onde ninguém sabe".

Pois, senhores, esse amor existe dentro de nós como uma fome quase que "celular". Não nasce nem morre das "condições históricas"; é um amor que está entranhado no DNA, no fundo da matéria. É uma pulsão inevitável, quase uma "lesão oculta" dos seres expulsos da natureza. Nós somos o único bicho "de fora", estrangeiro. Os bichos têm esse amor, mas nem sabem.

(Estou sendo "filosófico", mas... tudo bem... não perguntaram?) Esse amor bate em nós como os frêmitos primordiais das células do corpo e como as fusões nucleares das galáxias; esse amor cria em nós a sensação do Ser, que só é perceptível nos breves instantes em que entramos em compasso com o universo. Nosso amor é uma reprodução ampliada da cópula entre o espermatozóide e óvulo se interpenetrando. Por obra do amor, saímos do ventre e queremos voltar, queremos uma "reintegração de posse" de nossa origem celular, indo até a dança primitiva das moléculas. Somos grandes células que querem se re-unir, separados pelo sexo, que as dividiu. ("Sexo" vem de "secare" em latim: separar, cortar.) O amor cria momentos em que temos a sensação de que a "máquina do mundo" ou a máquina da vida se explica, em que tudo parece parar num arrepio, como uma lembrança remota. Como disse Artaud, o louco, sobre a arte (ou o amor) : "A arte não é a imitação da vida. A vida é que é a imitação de algo transcendental com que a arte nos põe em contato." E a arte não é a linguagem do amor? E não falo aqui dos grandes momentos de paixão, dos grandes orgasmos, dos grande beijos - eles podem ser enganosos. Falo de brevíssimos instantes de felicidade sem motivo, de um mistério que subitamente parece revelado. Há, nesse amor, uma clara geometria entre o sentimento e a paisagem, como na poesia de Francis Ponge, quando o cabelo da amada se liga aos pinheiros da floresta ou quando o seu brilho ruivo se une com o sol entre os ramos das árvores ou entre as tranças da mulher amada e tudo parece decifrado. Mas, não se decifra nunca, como a poesia. Como disse alguém: a poesia é um desejo de retorno a uma língua primitiva. O amor também. Melhor dizendo: o amor é essa tentativa de atingir o impossível, se bem que o "impossível" é indesejado hoje em dia; só queremos o controlado, o lógico. O amor anda transgênico, geneticamente modificado, fast love.

Escrevi outro dia que "o amor vive da incompletude e esse vazio justifica a poesia da entrega. Ser impossível é sua grande beleza. Claro que o amor é também feito de egoísmos, de narcisismos mas, ainda assim, ele busca uma grandeza - mesmo no crime de amor há um terrível sonho de plenitude. Amar exige coragem e hoje somos todos covardes".

Mas, o fundo e inexplicável amor acontece quando você "cessa", por brevíssimos instantes. A possessividade cessa e, por segundos, ela fica compassiva. Deixamos o amado ser o que é e o outro é contemplado em sua total solidão. Vemos um gesto frágil, um cabelo molhado, um rosto dormindo, e isso desperta em nós uma espécie de "compaixão" pelo nosso desamparo.

Esperamos do amor essa sensação de eternidade. Queremos nos enganar e achar que haverá juventude para sempre, queremos que haja sentido para a vida, que o mistério da "falha" humana se revele, queremos esquecer, melhor, queremos "não-saber" que vamos morrer, como só os animais não sabem. O amor é uma ilusão sem a qual não podemos viver. Como os relâmpagos, o amor nos liga entre a Terra e o céu. Mas, como souberam os grandes poetas como Cabral e Donne, a plenitude do amor não nos faz virar "anjos", não. O amor não é da ordem do céu, do espírito. O amor é uma demanda da terra, é o profundo desejo de vivermos sem linguagem, sem fala, como os animais em sua paz absoluta. Queremos atingir esse "absoluto", que está na calma felicidade dos animais.

Arnaldo Jabor
"Amor é prosa, sexo é poesia"

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras. Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida.

Martha Medeiros

Nota: Trecho do texto "Sentir-se amado".

Amor é um livro, sexo é esporte
Sexo é escolha, amor é sorte

Amor é pensamento, teorema
Amor é novela, sexo é cinema

Sexo é imaginação, fantasia
Amor é prosa, sexo é poesia

O amor nos torna patéticos
Sexo é uma selva de epiléticos

Amor é cristão, sexo é pagão
Amor é latifúndio, sexo é invasão
Amor é divino, sexo é animal
Amor é bossa nova, sexo é carnaval

Amor é para sempre, sexo também
Sexo é do bom, amor é do bem...

Amor sem sexo, é amizade
Sexo sem amor, é vontade

Amor é um, sexo é dois
Sexo antes, amor depois

Sexo vem dos outros e vai embora
Amor vem de nós e demora

Amor é cristão sexo é pagão
Amor é latifúndio sexo é invasão

Amor é divino sexo é animal
Amor é bossa nova sexo é carnaval

Amor é isso, sexo é aquilo
E coisa e tal...

Rita Lee
Música 'Amor e Sexo':

Nota: Letra composta por Cilze Mariane Costa Honório, Rita Lee, Roberto de Carvalho e Arnaldo Jabor

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Era o amor que tentei te oferecer!

Não consigo me entender
Sei o que devo fazer
É certo tenho que te esquecer
Mas é só aparecer,
Que me entrego a você.
Mas assim não pode ser,
Entregar-me e não te ter.
Não consigo me compreender,
Sei que não posso exceder.
Vou lutar contra meu querer,
Na minha cabeça meter,
Que um fim é o que tenho que fazer,
Quando será que vou aprender?
Meu desejo era te manter,
E cada dia mais te conhecer.
Agora começo a perceber,
O que eu não queria ver,
E o que você não tinha coragem de dizer.
Nunca me amaste, era apenas o aquecer.
Sexo, cama, e tudo que quisesse manter,
Sabe que basta me tocar para me derreter.
Sei que teus desejos consigo atender,
Nosso amor tem início ao anoitecer
E perdura até o amanhecer.
Mas não posso me corromper,
Sem você tenho que sobreviver,
Seguir a vida e me conter,
As lágrimas irei beber,
A saudade desfalecer,
Seguir em frente, nada irá me deter.
Adeus quem me fez viver,
Momentos que irão permanecer,
Loucuras de prazer,
Amei-te mas a este amor irei vencer.
E um dia quando você me rever,
Verás que mais do que prazer era o amor que tentei te oferecer!

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