Ceu Estrela Saudade
O Almejo Do Céu Noturno.
"Do alpendre, contemplo o céu, seu belo resplendor e com uma vasta gama de cores. Sua imensidão me torna insignificante, pequeno, sem importância. Mas isso tudo acaba quando o Sol nasce, ofuscando a beleza que me abraçava há noite. Por culpa dele, só na próxima noite terei o céu que tanto almejo."
A mudança da Terra para o Céu não mudará o caráter dos homens. A felicidade dos remidos no Céu resulta dos caracteres formados nesta vida, segundo a imagem de Cristo. Os santos no Céu primeiro serão santos na Terra.
Hoje é Dia dos Pais…
E se o céu tivesse telefone, eu passaria o dia inteiro te ligando,
só pra ouvir sua voz mais uma vez.
Não tenho mais o seu abraço aqui, mas tenho você guardado em cada pedacinho de mim.
Pai, você é eterno na minha vida.
Feliz Dia dos Pais aí no céu.
A noite estrelada, um espetáculo celestial,
Com estrelas brilhantes, e um céu tão belo.
Mas você passou, como uma estrela cadente,
Deixou um rastro, de sonhos desfeitos.
A lua cheia, um sorriso irônico,
Ilumina a noite, e os meus erros.
As estrelas cintilam, mas não me guiam,
Pois segui o meu coração, e me perdi.
A noite estrelada, que antes era mágica,
Agora é um lembrete, de uma lição aprendida.
Que às vezes é preciso, perder para crescer,
E as estrelas continuam a brilhar, para quem sabe aprender.
O dia seguinte
O dia seguinte chega. Sempre chega.
Depois da tempestade, o céu se abre tímido. O vento sopra mais leve. E a vida, teimosa, se ajeita nos trilhos outra vez.
No silêncio da manhã, sentimos que a dor diminuiu de peso. Que o coração, ainda machucado, bate mais compassado. Que a esperança, pequena mas viva, pede um lugar à mesa.
O dia seguinte é como a primeira página de um livro novo. Ainda não sabemos a história que virá, mas temos nas mãos a caneta para escrever.
Ele nos lembra que nada é para sempre. Que a tristeza não tem fôlego eterno. Que até as noites mais escuras cedem lugar ao amanhecer.
No dia seguinte, a gente respira fundo. Enxuga as lágrimas. E se permite sonhar de novo.
Porque é nele que a vida recomeça.
Generosidade é a linguagem do céu escrita com gestos na terra
O pouco nas mãos de quem reparte se torna muito diante de Deus.
"Quem não acredita no INFERNO, vai para o INFERNO.
Quem acredita no INFERNO, vai para o CÉU.
Quem não acredita no inferno, vive uma vida de pecado.
Quem acredita no inferno vive numa vida santa, querendo alcançar o CÉU.
Eudes Cândido
O verdadeiro olho branco da noite
É o buraco branco no céu
Das diferentes formas de tentar segurar o céu
E suas consequências
Cai a tarde tristonha e serena
Em macio e suave langor
Nenhum aplauso vale mais
Que
Você se olhando com admiração
Não satisfeito com os sentimentos
O ansioso se impõe aos imaginários
Água que afunda o barco
É a de dentro
Quem não se decide
Vê acontecendo
Não há detalhe mais bonito
Que a atenção
A qualquer momento a história é outra
Olha pra frente
A prova é individual
Uma conversa estranha.
Em um belo dia de verão pairou no céu uma forma estranha, totalmente amorfa, jamais vista. Logo, tal aparição gerou as mais profundas especulações. Pessoas se amontoavam para ver a tal forma e dar um jeitinho de registrar e emitir opiniões. Se a curiosidade era tamanha, grande também era a gritaria em torno do fato. Mas tudo que é estranho, é estranho somente no início. Após, torna-se mais um elemento da paisagem. E assim aconteceu.
A forma estranha, começou a fazer parte da paisagem e quando todo o frisson inicial já havia se dissipado, a forma falou: “A verdade que os homens defendem, são mentiras repetidas a si mesmo.” O caos se estabeleceu novamente, o que a forma quis dizer com isso? Como um ser amorfo que, demonstrou ser senciente e consciente se julga capaz de julgar a humanidade, estando a tão pouco tempo entre nós?
Houve intensa discussão sobre a fala. Mas tudo que é massificado, logo perde o valor, e assim aconteceu.
Quando a calmaria se estabeleceu, nova fala: “O homem nasceu para ser escravo. Seja das suas vontades, seja das vontades alheias, seja das suas vãs necessidades criadas, seja das suas ilusões. Escravo de si, escravo dos outros, preso em si, acorrentado nos outros; acredita ser livre.” Neste momento, entre os homens, a ordem natural foi perturbada. Como algo que nem conhecemos diz-nos sermos escravos? Não podemos ficar ouvindo tais impropriedades e ficarmos inertes ante tais desaforos. Matemos a forma!
No entanto todos os esforços foram em vão, e após desistirem do intento assassino, eis que a forma novamente se manifesta: “O homem acredita que matando o tirano é capaz também de matar a tirania, ledo engano. O homem aceita a tirania de braços abertos porque possui a mente fechada e os joelhos dobrados. Só lhe abre a mente se partir teu corpo.” Os homens após ouvirem estas palavras sentiram-se novamente ofendidos. Se não havia como destruir a forma, tentariam destruir a ideia. Mas não se destrói aquilo que não foi criado, e ao tentar fazê-lo, a ideia criou forma e nascedouro em seus opostos. Se queres acabar com os deuses, basta não orar por eles. Em toda negação existe uma afirmação.
Como o ser humano cultua aquilo que não consegue destruir, nasceu aos pés da forma um novo culto, e a forma, ao perceber isso disse: Oh! Hipócritas! Por que prosternais diante mim, acaso sou digno de reverência? Me confundes com teus Deuses? Esperam de mim iluminação ou milagres? Saiam daqui! Porém antes, anotai o que direi: “O homem não consegue enxergar e nem viver sua própria verdade porque se oculta em seus pecados, seus pensamentos impuros o atormentam, sua pequenez é a si conhecida. E se envergonha. O homem age como um animal em eterno cio por bajulações e reconhecimentos, orna-se de títulos e alfaias e é despido de clareza de espírito. Paga-se para alimentar a vaidade, vive-se na miséria da razão. Se coisifica, se vende e se compra pelo melhor preço ofertado. Tu, homem, é um produto ruim em uma prateleira enfeitada. Quem não te agrada não lhe presta, como se tu prestaste! A tua própria covardia, tu nominas como humildade, prudência ou até tolerância. Hipócrita é a tua essência! Em tua falsidade, fazes o bem para barganhar com o Eterno. Se a tua covardia não o faz punir o mau, deixa à mercê de um castigador alheio que quiçá nunca virá. Tu és fraco e se ampara nos braços de quem lhe abre. Um fraco sendo conduzido por outro fraco. Tu és acostumado à chibata e aos grilhões, porque sendo incapaz de produzir um único pensamento, vive das ideias alheias e mesmo sendo incoerentes, as defende. A tua solução final você já a carrega desde o nascedouro, o cordão umbilical rompido é ligado a uma sociedade rica em absurdos e pobre em valores. Tu não consegues sequer enxergar a si mesmo, consertar o que está em ti quebrado, e quer colar os cacos dos males alheios. Oh! Raça perdida! Tu, homem, em sua importância nada és senão um pó que anda, fala e geme, e nem peso tu fazes a este planeta. Seus pensamentos são puros, como o ar puro de uma montanha, cujo solo está contaminado pelos mais diversos excrementos, mas tu dizes: Puro! Incapaz de enxergar o óbvio, aplaude de pé as obviedades, como iluminação recebida. Tenho pena de ti! Escravo de roupas bonitas.” E ao dizer isso, a forma partiu.
As pessoas que ali estavam e a tudo ouviram e anotaram, fizeram um ato de humanidade. Queimaram as anotações e foram se embriagar.
Massako.
Você existe, por isso, pensa.
Exalamos fogo, pois somos intensidade!
Almejamos mar, pois somos tranquilidade!
Buscamos céu, pois somos imensidão!
Num campo sem perfume,
há pinceladas tímidas de cor,
onde pássaros esquecem o céu
e as árvores perdem seus galhos.
O vento passa calado,
e tudo que brilhou é véu,
os sonhos se arrastam,
em tons que jamais se encontram.
Na estrada vaga
um rastro de saudade,
e por dentro do silêncio
flui a ausência das cores
que insistem em não nascer.
Eu escolho a bondade genuína. Se minha motivação para ser bom é a barganha pelo céu, pelo paraíso , etc... não sou virtuoso, mas sim um mau caráter motivado por interesse.
Como você quer passar a eternidade com Deus no céu, se não consegue passa nem 20 minutos com Ele aqui na terra?’’
"Então, lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci"
(Mateus 7:23)
"O céu não passa de um suborno celestial, uma moeda falsa cunhada no metal do medo e da esperança humana; o homem, refém da própria vaidade e da aversão à finitude, oferta dízimos e bens à promessa de eternidade — numa transação imoral que abandona o presente em nome de um futuro inexistente, enquanto pobres e viúvas definham à porta do templo, vítimas da fé que jamais as enxergou."
O Inferno é adocicado e com boa aparência falando lindamente em nome de Deus, o Céu é amargo e apimentado e difícil de entrar, esquenta mas é o melhor caminho a se trilhar.
