Ceu Estrela Saudade
Quando a gente quer a mamãe de volta e ela não desce do céu, dá muita saudade. Se eu encontrasse com Deus hoje, pediria a ele que me desse mais um dia para almoçar com ela no Dia das Mães.
Quando a noite se despede da luz e as estrelas bordam o céu com sua tímida claridade, a saudade emerge como uma brisa suave, sussurrando o seu nome ao vento. É nesse silêncio profundo que o seu rosto se desenha na minha memória, cada traço tão vivo, cada detalhe tão nítido, que quase posso sentir o calor do seu olhar e o toque delicado da sua presença. A lembrança se torna meu refúgio, um lugar onde o tempo se curva e a distância se dissolve, trazendo você para perto de mim.
Na solidão desse instante, uma lágrima tímida escapa, carregando consigo o peso de um amor que as palavras jamais poderão conter. Ela desliza lentamente, traçando caminhos invisíveis em minha pele, como se fosse uma prece silenciosa, uma oferenda à mulher que domina meus pensamentos e faz o meu coração pulsar com intensidade.
E assim, no santuário erguido por essa lágrima, encontro um abrigo onde você reina absoluta. Ali, entre as sombras da noite e a luz da lembrança, você permanece viva, imortalizada no espaço sagrado que o amor construiu em mim. Cada batida do meu coração é sua, e cada pensamento meu é guiado pela sua doce existência.
Hoje a saudade me abraçou
É que eu sou de uma época
Que contava estrelas no céu
Onde o cheirinho de terra molhada
Era a alegria estampada no olhar
Que correr atrás de vagalume
Fechar o guarda chuva de propósito
Apertar às campainhas
Subir no pé de fruta
Sentar na beira do fogão a lenha
Era a maior riqueza do mundo
Que andar descalço não dava nenhum resfriado
No máximo bichinho de pé, oh coceira boa
Não tinha essa de marcar horário de ir para rua
A gente ia e todos estavam lá
Ah, se a gente soubesse que aquele dia seria a última brincadeira de infância
A gente teria pelo menos dado um adeus
Três beijinhos no rosto e um abraço de urso tipo quebra ossos
Ah, se a gente soubesse...
Bater o dedinho no móvel dói
Ralar os joelhos no chão dói
Cair da bicicleta dói
Mas, quanto dói uma saudade?
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 27/03/2021 às 00:45 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Recordação
Sol no girassol
Sombra de uma árvore
Pássaros no céu
Na alma uma saudade
O tempo é vestido de retalhos
A linha toda dourada
Cada vez que doí
Costura-se uma parte
Outono, fragmentos
Inverno, casulo
Primavera, despertar
Verão, tempo de sonhar
A vida é uma arte
Ora se pinta
Ora se parte
A gente cresce
E o que fica?
A saudade
Poema de autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 09/04/2021 às 14:45 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Hoje a minha saudade tem cheiro de mãe.
O céu se tornou tão mais bonito depois que você foi morar lá.
Feliz dia, te amo.
Quando olhamos para o céu, contemplamos uma beleza infinita.
E também uma forte saudade, que no peito se agita.
Toda noite, quando o céu se acende,
E o silêncio abraça o meu sofrer,
A saudade em mim cresce e não mente,
Mas a lua vem me socorrer.
Te imagino sob a luz serena,
Teu sorriso nas estrelas vejo brilhar,
Mesmo longe, tua falta é pequena,
Quando a lua insiste em me lembrar.
Refrão
Porque a lua faz a saudade doer menos,
Ilumina o vazio que você deixou aqui.
Ela sussurra que o amor é sempre imenso,
E que em cada noite, você vem pra mim.
Na calmaria do céu, eu sinto tua voz,
A lua brilha... e estamos a sós.
Verso 2
Já contei segredos pro luar,
Pedi pra ele te fazer sonhar comigo,
Mesmo sem poder te abraçar,
A lua vira o nosso abrigo.
Ela conhece as minhas orações,
O silêncio que o mundo não vê,
Guarda em sua luz todas emoções,
E me traz de volta pra você.
Refrão
Porque a lua faz a saudade doer menos,
Ilumina o vazio que você deixou aqui.
Ela sussurra que o amor é sempre imenso,
E que em cada noite, você vem pra mim.
Na calmaria do céu, eu sinto tua voz,
A lua brilha... e estamos a sós.
Ponte
Se a distância é o preço de amar,
Que seja a lua a me consolar.
Pois mesmo sem poder te tocar,
Ela me faz te reencontrar.
Refrão final
Porque a lua faz a saudade doer menos,
Ilumina o vazio que você deixou aqui.
Ela sussurra que o amor é sempre imenso,
E que em cada noite, você vem pra mim.
Na calmaria do céu, eu sinto tua voz,
A lua brilha... e estamos a sós.
Senhor Jesus,
ensina-me a viver com saudade do céu.
Que meu coração esteja pronto,
que minha alma esteja cheia do Espírito.
Dá-me o clamor da Noiva,
a chama viva da Tua espera.
E quando ouvires meu sussurro dizendo “Vem”,
responde com Tua glória:
“Eis que venho sem demora!” Amém.
Meu dia sempre começa com o vôo manso da saudade sobrevoando a imensidão azul do teu céu. Tangenciando esse horizonte tão repleto de beleza. Nele a distância se dilui, meu olhar se alarga, o tempo ganha conotação de poesia e com a leveza da plumagem te toco, beijo-te a pálpebra insone com cheiro de sol nascendo.
O olhar longínquo ancorado no céu bordado de estrelas. A saudade tateando lembranças distraídas, personificadas de presença, enquanto no oceano das memórias singram fragmentos daquela voz melodiosa como um sussurro aveludado tocando com delicadeza o intocável.
Quando somos crianças,achamos que tudo tem solução.Um brinquedo querado tem conserto.Álguem acende a luz e nosso medo de escuro desaparece.Crescer talvez signifique,tomar consciência de que a vida não é bem assim.(...)Os contos de fadas mentem,nem sempre podemos ser salvos.
Gostaria que mais pessoas entendessem que não há limite para o processo de crescimento.Algumas pessoas podem ser maduras aos dezesseis anos,outras podem agir como criança mimadas durante a vida toda.
Vez ou outra, eu lembro dele. Lembro do seu toque, dos seus beijos e abraços. Lembro das noites estreladas, das promessas e brigas. E conseqüentemente, me vem uma força bruta e arranca todos os vestígios de sorriso aqui dentro. Costumo chama-la de realidade, é ela que me faz pisar no chão e lembrar que tudo passou de um… Bem, é tudo passado mesmo! Vamos deixar incompleto né, Zé? Quem sabe ele volta e termina? (…)
“A árvore disse a Francisco: É mau de amor que você tem.
Francisco disse: O que você sabe do amor além das marcas que os vândalos e os bêbados gravaram no seu corpo?
A árvore respondeu: Sei que é como eu, um pé de manga espada e também é igual a qualquer árvore que conheço. O amor nasce de sementes distraídas que brotam ao acaso e então, se a morte precoce não as alcança, crescem e ganham força. Em baixo, expandem-se fugindo do sol enraizando-se num profundo e escuro mundo subterrâneo. Lá onde está o que não se deve mostrar, nossas fraquezas e medos disformes, nossos defeitos e manias, nossas vergonhas. Lá em baixo está a fonte das horas difíceis e medrosas do amor. Aquelas que ninguém quer ter ou lembrar. Os momentos de deleite do amor são os galhos que buscam a luz do sol, acima de tudo, do perigo e da desventura, para o alto crescem diariamente buscando o calor das boas horas do dia. Lá em cima, onde se revela o melhor de nós, folhas verdes em forma de sorrisos e afagos. A copa da frondosa árvore é a boa ventura do amor”.
Em meio a tudo isso, e a despeito de tudo isso, Eddie adorava o pai, porque os filhos adoram seus pais, independentemente do mal que eles lhes possam causar. É assim que aprendem a devoção. Antes de se devotar a Deus ou a uma mulher, um menino se devotará ao seu pai, por mais insensato e inexplicável que isto possa ser.
- Que você morreu? - disse a velha senhora, sorrindo. - Faleceu? Partiu? Foi falar com Deus?
- Morri - ele disse, suspirando. - E isso é tudo o que eu lembro. Depois a senhora, os outros, tudo isso. A gente não devia ter paz quando morre?
- Temos paz - disse a mulher - quando estamos em paz com nós mesmos.
As pessoas dizem que "encontram" o amor, como se o amor fosse um objeto escondido atrás de uma pedra. Mas o amor assume muitas formas, e nunca é o mesmo para cada homem e cada mulher. O que as pessoas encontram, então, é um certo tipo de amor. E Eddie achou um certo tipo de amor com Marguerite, um amor agradecido, um amor profundo apesar de silencioso, o amor que ele conhecia, acima de tudo, insubstituível. Depois que ela se foi, seus dias perderam o viço. Ele fez seu coração adormecer...
E nesta fila um velho de suíças, com um boné de pano e um nariz adunco, esperava, num lugar chamado Concha Acústica Chão de Estrelas, para partilhar a sua parte do segredo do céu: que cada vida afeta a outra, e a outra afeta a seguinte, e que o mundo está cheio de histórias, mas todas as histórias são uma só.
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