Ceu Estrela Saudade
A emoção tem sono leve, basta teu cheiro no silêncio da noite para que ela acorde, e revire sem minha permissão todas as gavetas que guardo ternas lembranças suas.
Quando você foi embora, levou meu mundo contigo, me reduziu a quase nada. O pouco que restou de mim cabe apertadinho, apertadinho dentro da palavra saudade.
Quando o presente se torna vazio e sem cor, a alma escolhe fragmentos de um passado feliz e, os transforma em saudade pra enfeitar nossas lembranças.
De nós, muito pouco restou. Alguns flashes de lembranças dispersos nessa névoa densa em meu olhar e, essa saudade insana que tanto teima em me torturar.
O tempo leva tudo embora, apaga tudo da memória, exceto as lembranças que permanecem suspensas na atmosfera do presente com o precioso cheiro da saudade.
Não se engane, não é só o que deu errado que dói, o que deu certo dói ainda mais. O que deu errado a gente sabe que não tá perdendo muita coisa e se conforma, mas o que deu certo sempre leva consigo um pedaço da gente e nos deixa um buraco no peito cheio de saudade, cheio de memórias lindas e coisas incríveis que a gente viveu.
A gente também sente saudades das coisas que não vivemos, coisas que o tempo roubou da gente enquanto eram apenas sonhos.
Quando alguém que a gente ama vai embora, não é só ela que morre, nós também morremos aos poucos mergulhados na saudade.
Não é o que vai embora que dói, é o que fica com as lembranças, com as memórias, e sobretudo, com a saudade.
Sob o Véu da Meia-Noite
Sob o véu da meia-noite, onde os sussurros ganham voz,
Eu caminhei entre as sombras, onde o tempo já se pôs.
A saudade era um espectro, com os olhos de rubi,
E cantava o nome dela — que se foi, e não ouvi.
Oh Lenora, doce chama,
Que o destino levou ao mar…
Tua alma vaga em bruma e chama,
E eu só posso te chamar.
Volta, anjo de silêncio e dor,
Meu delírio, meu amor!
No relógio da parede, cada badalada é um lamento,
Como ecos de um passado preso ao frio do esquecimento.
O corvo em minha janela nunca diz o que eu quero crer:
Que a morte é só um sonho, e que eu ainda vou te ver.
Oh Lenora, doce chama,
Que o destino levou ao mar…
Tua alma vaga em bruma e chama,
E eu só posso te chamar.
Volta, anjo de silêncio e dor,
Meu delírio, meu amor!
Os anjos choram tua ausência,
As estrelas cessam de brilhar.
E no abismo da consciência,
Só tua voz vem sussurrar…
Oh Lenora, doce chama,
Entre os mortos e o luar…
Guia-me pela tua chama,
Pois não posso mais ficar.
Leva-me, ó sombra encantadora,
Para sempre… Lenora.
Para sentir saudades é necessário recriar, reinventar o passado. Buscar nele o instante no qual a felicidade parou para se eternizar nessa aura de mistério que envolve as memórias e quando menos esperamos nos transportam para outros tempos e nos coloca sob outros céus.
Às vezes, ela chega mansa, nas asas de uma borboleta, me rouba um longo suspiro e, novamente se vai.
Às vezes sinto saudades de ti. Não porque me fazes falta, mas porque sinto falta de mim: foi em ti que me perdi.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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