Cem Sonetos de Amor de Pablo Neruda (trechos inesquecíveis do autor chileno)
O ato de escrever
Escrevo porque amo
Escrever é como um remédio
Purifica a alma
E liberta a mente
Escrevo porque
Se me emocionasse
E não escrevesse
seria como se eu fosse à praia
E não mergulhasse
Escrever é uma arte
Que nem sempre é compreendida
Escrever é um dom
É a criação
De uma melhor realidade
Do que nós vivemos
Escrever me da paz
As guerras do meu coração
A Estrela
A estrela brilha todas as noites
Enluarada , mesmo que a lua
Tente roubar o seu brilhar a estrela
Ainda tem um toque especial
Existem muitas estrelas de cinema
Mais em todo caso todas as noites são
Estreladas mesmo que não a percebamos
As estrelas podem ser de Davi de seis pontas
Ou de bruxos de cinco pontas , só como símbolo
As estrelas são especiais , todo mundo tem a sua !
E todo mundo terá sua hora certa de brilhar !
A música
É alma da natureza
Se a música não existisse
A vida seria monótona
A música nos distrai
Estimula a nossa imaginação
Ela nos faz pensar
Cantar e dançar
Nos emocionamos e nos identificamos com a letra
Mesmo que nunca tenhamos vivenciado
A situação descrita na música
Ela faz parte da nossa realidade
Nos traz profunda felicidade!
SENTIMENTOS
Às vezes deitado em meu quarto,
Penso e penso solitário.
Como é triste a saudade,
Saudade de tudo,
Saudade de todos.
Saudade do que vivi,
De pessoas que convivi.
Saudade dos momentos,
Momentos bons, momentos ruins.
Simplesmente momentos.
A cada momento,
Sentimentos diferentes.
Sentimento de dor,
Sentimento de ódio,
Sentimento de amor.
Ai como dói ter sentimentos!
Poderiam ser levados ao vento,
Como se fossem poeira.
Pois mesmo que fique marcas,
Mas quando vem outro vento,
Simplesmente tudo se apaga.
Ah, saudade, saudade, saudade.
- JP RODRIGUES
Alimentamos tanto nossos sentimentos
com desejos insanos;
Que por loucas razões, queremos sentir
grandemente o real sentimento.
Escrever é sonhar, é amar, viajar...
Ultrapassar barreiras,
viver de emoções
fazer dos personagens vilões.
Rabiscos
Entre rabiscos vejo meu mundo fluir
o céu se abrir,
o horizonte surgir.
A escrita me faz sentir viva,
pois assim, posso mostrar ao mundo
meus pensamentos, sentimentos...
Posso fazer do certo, o errado
do meio termo, algo preciso.
Do finito, o infinito
da tristeza, alegria
da decepção, satisfação.
Escrever é sonhar, é amar, viajar...
Ultrapassar barreiras,
viver de emoções
fazer dos personagens vilões.
Mas, é com tristeza que digo, que sinto
que não posso mais esse caminho trilhar.
Quem sabe eu dê um tempo e volte com tudo novamente,
ou talvez eu deixe de lado,
esse meu sonho e enterre de vez essa vontade.
Vontade de ver as pessoas sorrirem,
quando algumas linhas as fazerem usufruírem
de momentos nunca vividos,
Apenas criados por mim nesses escritos desmedidos.
Mas, quem sabe eu continue a divagar
e pequenos versos, irei criar.
Um poema através de um desafio
para um amigo ou talvez para o vazio.
Depois que passou doeu menos
E a faca cortante partiu
Um ferimento profundo
Doído de se ficar senil
Não pude prevenir
Estourei minha idade
E a felicidade Divergiu
Fugiu correndo da felicidade
O que ficou
Pássaro levou
Para outros ares
Longos Lírios afastados do céu
Não sei o que senti
Só sei que parti
Na direção da melodia
Entre fermatas e curtas pausas
Me apaixonei pela vida
E me acompanhei de meu amor inócuo
Um deleite que não me priva
Meu constante amor próprio
421
Dor inquietante
Se entender meu coração é difícil
Esqueço o que sofri quero amar
E me enfrento novamente sem artifício
É chegada a hora de andar
Essa dor inquietante
Que tira meu sono
Balança minha cabeça a todo instante
A um não a dizer sim
O que fazer
Se a amnésia tomou conta de mim
E novamente amo
Para onde correr
Se todos os caminhos me levam ao seu
E seu olhar já cansado
Me persegue
E me desejas sem que eu sossegue
Te amo
E se nosso tempo é curto
Que eu venha a sua vida
Feito cronômetro
Passarei as mãos em seus sentimentos
E mansamente alcançarei os ponteiros
Do maior termômetro do amor
O que nos embala em delirios
E assim não paro de pensar
Que meu coração aperta a sua distância
E mesmo sem aliança
Sou casada com seu distanciar
Lupaganini
3/11/17
418
Não tolha sua criança
Ela quer esperança
E anda sem fazer lambança
Querendo um carinho ganhar
Não agrida sua inocência
Que quer somente viver
E mesmo andando sem saber
Tenta
Tenta
sem poder escolher
Não desentenda com esse pequenino
Que mesmo sendo tão menino
Sabe do futuro
Quer ser maduro
E no vai e vem do mundo
São tantas imperfeições a corrigir
Que se pensar bem
Nem tem tempo de sorrir
Entenda hoje a criança tanto faz
Porque se tanto ela desfaz
Acabará se tornando um adulto qualquer um
E isso não é bom demanda juízo
Demanda tanta calma
Que a criança cresce sem alma
Procurando sempre a superação
E quando não se tem apoio
Vem e vai desilusão
A criança cresce sem ação
Assim sem encantamento algum
Seguem crianças tanto faz
E adultos qualquer um
Porque lá atrás
Quando não faltou o pão
Deixou-se faltar o insubstituível carinho
Aquele que abriria o caminho
E mudaria o destino
E uma criança tanto faz
Não se tornaria um adulto qualquer um jamais.
Luoaganini
Bonecos sem vida
Sem humor, melancolia
Tristeza, raiva, alegria
Sentimento não combina
Coração, casca vazia
A nicotina que alivia
A droga chega e vicia
Mata aquela que vivia
Condena sua família
Tudo só por rebeldia?
Acha que tudo é historinha
Nem sabendo o que fazia
Com a vida não se brinca
A saúde não se arrisca
Foi tentar experimentar?
Toma, agora tá perdida
Preciso que acredite,
que "Eu te Amo" e que "Te Quero!"
Se ainda eu não te falei,
é porque há um motivo...
Hoje eu tive insônia!
Dormi abraçado com o travesseiro
-imaginando você-.
A insônia foi porque não consegui
mais parar de imaginar...
Plante o bem no seu consciente
Que, no dia seguinte "o bem plantado"
frutificará. Crescerá raízes profundas...
Mas nunca, jamais! Pare de regar!
Tento enxergar como a vida é para alguns e para os outros...
Tudo acontece em igualdade.
O que muda é a forma em que agimos em cada uma das ocasiões!
Descrição
Ás vezes perco
Aquela que só funciona
Instalada no computador
Uma tal de paciência
Ai, Santa Paciência!
Que simplesmente
Não me atende
São caras
Bocas e olhares
Que me denunciam
A cada besteira que ouço
Não consigo disfaçar
Mostro minha antipatia
Giro minha caneta com rapidez
Acendo meu cigarro com vigor
Oh Dona Paciência, que terror!
Atração de verão
Gosto de um menino
Que anda skate
E ama surfar
Vive no mar
Solta pipa
Faz poemas pro meu coração
O admiro porque gosta de matemática
E toca violão
Expresse-se
Alguns diriam : _ Carolina, faça silêncio !
Não diga nada !
Porém eu faço ao contrário
Prefiro falar a ter um ataque
Que nem tudo merece destaque
Ninguém me diz o que devo fazer
Estou viva
Não sou um robo
Sou dona de mim
Quem manda em mim ?
Esqueci,não sigo ordens.
Se eu discuto comigo
Me imponho a qualquer um
Só que sou sútil
Ninguém percebe
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