Cem Sonetos de Amor de Pablo Neruda (trechos inesquecíveis do autor chileno)

“O homem e o rio”

Um homem se depara com um rio em sua frente
O homem caminhava sem pressa,
Não pensava em rio nem em mar.
De repente, surge um rio
E a decisão de o atravessar,
Ou de voltar atrás, em busca de um atalho,
De outro caminho,
Por onde possa alcançar seu destino,
Sem rio, sem água, sem mar,
Apenas caminho de terra seca!
Mas o rio está lá, em sua frente,
Impávido, colossal, o rio de Heráclito.
O rio de sua aldeia, o rio que o ameaça,
Que lhe aterroriza, o rio que lhe pergunta:
“ Tu és um homem ou um verme?”

Inserida por EvandoCarmo

Disse, certa vez,
alguém muito perspicaz,
que são os defeitos
quem, talvez
nos mantêm vivos.
Creio nisso, pois sem o vicio
não haveria alegria
contudo, nem sempre
somos isentos de pagar a conta
pelos erros, defeitos,
mas que seja assim
que os nossos bons vícios
sempre nos socorram
nas horas mais difíceis
e, neste caso, eu cito
como providencial
o vinho, o amor, e a poesia.

Inserida por EvandoCarmo

Livre
Às vezes a mente passeia por lugares
Que você não quer que ela vá
Descontrolada, desobediente, inconsequente
Vai para onde quer
Ignora conselhos, avisos, ameaças
Só para quando consegue o que quer
Sádica ou masoquista
Sempre se machuca
Te fere
Se trai
Te sabota
Te provoca
Te sufoca
E se põe a chorar

Inserida por Lemilesi

Passageiros de um navio
Não precisa ser da sua família
São as pessoas que vieram por algum motivo fazer parte da sua viagem
Todos que você escolheu, são seus companheiros de bordo
Não custa nada dizer, mostra que são importantes para você
Isso é essencial.

Inserida por Lemilesi

Ei doidão
Novamente a terra bebe o sangue da mais um irmão
Mais um que atravessa precocemente
Cansei de ver as ruas virarem absorvente

Carnaval chego
O galo canto
A multidão apeteceu
E eu não estava lá

Você não estava lá
Porque será
A culpa e de quem assina
Ou de quem assassina

Quem são os culpados
Os manuseados
Ou os principados
Certamente não são os decapitados
Ei doidão.

Inserida por Joerlysonislan

Oque será que será ?
Quando a água acaba
Quando a chuva acaba
Quando não houver mais fauna
Quando a flora desaparecer
Quando os recursos carecer
Me falta o ar só de imagina

Inserida por Joerlysonislan

O Instante Esquecido


Raiva está canalizada em formas sublimes do ser humano
Raiva está em formas de agir
Raiva está no modo de falar
Pois ela vem silenciosa
Possuindo a sua mente
O que torna ela mas forte
Despreza os sentimentos alheios
Pois ela sabe como te dominar.

Inserida por Guidsxs

Pro infinito

Uma lua me ilumina
Em meio ao céu
Em meio a multidão
No infinito deste além
No infinito desta vida
Que abre o formoso mar de sensações
Em comunhão ao meu tempo que pertence ao destino
Não sabemos oq nós espera
Pois ninguém sabe o dia de amanhã.


Escrito por: Guilherme (Guidsxs)

Inserida por Guidsxs

cri

Em meio a crises
Este momentos importunos
Persistem ao meu redor
Tento evitá-los mas o nosso destino está cravado
Pois faz que nós amadureçam em meio ao nosso sofrimento diário

Escrito por: Guilherme (Guidsxs)

Inserida por Guidsxs

RASCUNHOS DAS COISAS

Pode se fazer rascunhos dos almejados jardins;
Das mais altas torres, as mais imponentes;
Dos livros de contos de fadas.
Dos gibis de super – heróis, dos favoritos;
Das novelas, das tramas e dramas.

Pode se fazer rascunhos das poesias;
Dos poemas, das estrofes e versos;
Das lindas canções e dos ritmos.

Pode se fazer rascunhos de muitas coisas...
Eu quero continuar a rascunhar,
Rascunhar as histórias de gente;
Das coisas, dos jeitos e defeitos...
Desde que sejam histórias de amor,
De finais felizes.

Inserida por REGISLMEIRELES

Não me lei com olhos comuns
Se não nunca me entender-as
Não me toque com mãos comuns
Se não nunca me sentirás

Eu sou poema
Sem título ou algum dilema
Sem cor sem raça e sem etinia
Talvez você nunca me entenda

Me veja com atenção
Léia bem minha introdução
Não vá pensando logo no fim
Então por fim

Eu sou meio problemático
As vezes também sou lunático
Eu sou meio esquisito
Mas eu sou o teu poema favorito.

Inserida por Joerlysonislan

Prisioneiro
Aquilo te faz mal
Tão mal que sentes como um animal em cativeiro
Porque não tens o direito de escolher
Não tens liberdade assim como um escravo
Se foges
Vais para bem longe
Se fores pego
O corretivo é certo, rápido e caro.
Mas o que é correção para quem já não tens noção.

Inserida por Lemilesi

O vampiro
Ele surge do nada
E passa desapercebido
Você nem sabe que ele está lhe espionando
È um fantasma, dementador.
Tem obsessão por pessoas, sangue, olhos.
Também ama procurar e achar
Ele importuna a todos em qualquer lugar
Ele quer sugar e aprisionar
Mas quem está no controle é você
Se ele se aproximar não tenha medo
O ataque primeiro
Assim ele nunca terá a chance de lhe derrubar
Liberte a Atena que existe em você

Inserida por Lemilesi

SOFRÊNCIA

Depois de você
A vida passou a saber
Como é vasta a imensidão
Da noite com solidão

Que horas são?
Que importância tem
Se minha saudade vai além...

Sem você, também,
Me perdi nos por quês
A angústia ficou à mercê
Depois de ter você
Felicidade é querer em vão
Pela rua migalha a emoção
Sem você!
Tudo é sofrência
Num coração de aparência!

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017

Inserida por LucianoSpagnol

ALVORECE DE NOVO NO CERRADO

Alvorece de novo o alvorecer no cerrado
Em cada manhã nasce um novo amanhecer
Num novo dia, outra vez de novo, a haver
De um renovo do velho pro novo, airado

E nesse amanhecer de um novo romper
Quero ser o novo, e do velho desanuviado
Dos gestos gastos deixá-los no passado
Desabrochando o ser prum novo querer

Assim, nesta festa do novo engrinaldado
Deste cada novo amanhecer... o reviver
Em botão, florescendo, amor engalanado

Então, quero crer, no novo, ao amanhecer
Metamorfoseando a vida no novo denodado
Onde amanhece o novo a nos surpreender

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Talvez a gente se esbarre
Numa destas confusões do sentimento
Onde o tempo no tempo nos agarre
E nos carregue nos olhares do pensamento

Luciano spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO TRISTE II

Eu estou assim: da tristura cativo
Intrusivo num túnel dum calvário
Rodeado de sentimento solitário
Mesmo entre olhares como vivo!

Do peito rezam vozes num rosário
Da casa um silêncio tão opressivo
Frio, sem graça e, sem incentivo
Que lá fora fracasso no itinerário

Olho-me num soluço pensativo
E vejo sonhos perdidos no diário
Desfolhado num jardim subjetivo

E me pergunto: por que o cenário?
Quando é meu tempo? Respectivo!
Pois, se o tempo no tempo é vário!

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
05/02/2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

DESATINO (soneto)

Ó melancolia do cerrado, a paz me tragas
Solidão em convulsão, aflição em rebeldia
Dum silêncio em desespero, e irosa agonia
Ressecando o coração de incautas pragas

Incrédula convicção, escareadas chagas
De ocasos destinos, e emoção tão fria
Do horizonte de colossal tristura sombria
Que rasga o choro em lacrimosas sagas

Ó amargor do peito engasgado na tirania
Duma má sorte, e fatiadas pelas adagas
D'alma ao léu, tal seca folha na ventania

Pra onde vou, nestas brutas azinhagas
Onde caminha a saudade na periferia
Do fatal desatino em pícaras pressagas?

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Essa é a nossa vez
Minha chance de fazê-la feliz
Quero sentir enfim
O calor de ter você assim.

Porém, talvez
Isso deixe uma cicatriz
Mas isso não vai impedir
De querer tê-la só pra mim.

Não tenha medo
No mais já não é um segredo
Todos vão lhe fazer falar.

O nosso amor
Sem grande temor
Vai se eternizar.

Inserida por MatheusCosta1502

Hoje estou longe
Consigo andar por meio instante
E ver o presente
Que parece tão distante
Ó passado o que eu seria sem você?

Inserida por biu_pinheiro

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp