Cecilia Meireles Poemas Balada do Soldado Batista
Não me iludo com belas imagens,
físicas ou mentais, escritas,
não raro feitas para atrair incautos.
É preciso esperar a lama baixar
daquilo que parece profundo.
Amas grandes não parecem grandes
na superfície...
A vida é como uma competição.
Há os que entram e saem sem nem deixar o nome!
Há os que se destacam. Vencem. Há os que são lembrados por atos heróicos, por ajudar outro atleta, por socorrer!
Há os participantes anônimos, que entram e saem de cena sem nenhum compromisso,
Há aqueles que se inscrevem, se exercitam e são focados.
Eu me inscrevi para a VIDA.
Eu quero ser um Vencedor.
Mas nem por isso deixarei de socorrer ou ajudar os que de mim necessitam!
🙂🙂🙂
"Ando numa fase complicada da minha vida, cada dia se torna mais difícil, praticamente impossível conciliar a minha liberdade de expressão com a licença poética, e com a convivência em sociedade. Não raro escrevo o que não devia falar, ou falo o que não devia escrever... O ermitão em mim se revela agora com mais força moral do que antes, diferente de outrora, quando o homem social o ignorava em nome de uma boa reputação.
Então vez por outra me vem, instintivamente o isolamento de ideias, uma vez que não me possível o isolamento pleno e definitivo, desta forma preciso escrever, como que em um livro proibido, aquilo que evito dizer em público, ou escrever de modo corriqueiro, como fazem as pessoas para revelar seu espírito e seu tom de humor diário...."
Para que serve a literatura, a poesia, a arte, a música, se não for para tornar o mundo mais justo e mais humano?
Quando escrevo um poema, um ensaio ou um livro, faço como se fosse meu último ato consciente nesta vida, como minha última oportunidade de fazer algo de valor. Saber que um texto ou um poema meu causou algum tipo de reação positiva em outro ser humano, me faz sentir que não é inútil meu ofício.
De fato, tudo vale a pena, quando temos pelo menos o desejo de que a alma do mundo seja grande, e que a vida não seja assim tão absurda quanto parece.
"Ainda sobre a beleza e sua razão de existir. Ela existe porque a notamos, contudo toda beleza se desvanece quando a tocamos, com mãos imperfeitas e cruéis...
Para que o encanto persista e nos conceda vida e certa medida de paz, deixemo-a em seu trono, inexoravelmente distante dos nossos íntimos afetos e contatos carnais e profanos, não a toquemos, para que sua majestade nos conduza ao mundo perfeito da ilusão do possuir..."
SOBRE A BELEZA, NA ARTE DE CRIAR E DE VIVER
"É quase impossível conciliar razão e emoção, especialmente para um artista. Isto acontece pelo fato de que o poeta quer se apoderar de tudo o que é belo, e quando não o encontra o inventa, com sua arte, o mesmo ocorre nas suas relações com as pessoas...
Ainda sobre a beleza e sua razão de existir. Ela existe porque a notamos, contudo toda beleza se desvanece quando a tocamos, com mãos imperfeitas e cruéis...
Para que o encanto persista e nos conceda vida e certa medida de paz, deixemo-a em seu trono, inexoravelmente distante dos nossos íntimos afetos e contatos carnais e profanos, não a toquemos, para que sua majestade nos conduza ao mundo perfeito da ilusão do possuir..."
SOBRE O FASCÍNIO DA BELEZA
Pessoas comuns são materialistas, possuem e são possuídas por outros iguais, elas não sabem apreciar o que é belo e bom, sem contudo, ter o desejo ardente de possuir, de absorver com seu ventre insaciável, tudo o que lhes encanta os olhos.
O espírito livre não domina nem se deixar dominar, no entanto exerce o seu poder de atração sobre a beleza e a virtude, e os conduz, com liberdade suprema para o seu mundo particular, e é lá onde encontra a paz sublime da contemplação superior.
Enquanto os outros desejam ter e até matam para conseguir, o homem livre se compraz e se regozija apenas com o vinho doce da admiração dionisíaca
Evan do Carmo
COMO EU DESPREZO A ETERNIDADE
"Amo e desejo a eternidade." Assim dizem os homens, como débeis amantes platônicos.
Amam e desejam o que nunca terão, do mesmo modo como o poeta ama e não deseja possuir, a musa intocável...
Se queremos que a vida tenha algum sentido, devemos procurá-lo em algum ponto central imaginário, entre a realidade decadente e algum desejo impossível!"
Evan do Carmo
Da Presunção Humana
A primeira e mais decadente presunção humana é se achar importante, em um universo imponderável, de galaxias e universos ainda ignorados por nossa percepção simiesca e ciência atrasadas.
"Ser o único ser pensante, no vasto mundo dos instintos desconhecidos e indomáveis," caso seja isto a nossa supremacia entre os animais, o que determina esta superioridade? Somos todos feitos da mesma essência caótica, barro e água, submissos ao destino do acaso. Contudo, temos o dom de limitar as coisas e o espírito nelas, classificando-as como boas e más, de belas e feias. Por necessidade ou expertise emocional, aprendemos a inventar razões e adjetivos para o que não conhecemos.
FUJAMOS DA VÃ REPETIÇÃO TEXTUAL.
Quando escreves, o que denota o teu leitor? Teu ego embriagado, adjetivos pomposos, palavras soltas, balhando sobre as águas turvas de tua contradição presunçosa?
Escrevemos apenas um texto em toda a nossa vida, por isso buscamos encaixar a nossa percepção de mundo, e, não raro cometemos enganos, ao pensar que em todos contextos caberá a nossa indignação ou satisfação existencial.
Escrever bem seria se desvencilhar do ego que tudo sabe, a priori. Devemos, portanto, sair do lugar-comum que nos é confortável, para ensaiar novos temas, aludir outros contextos, fora da nossa fraca noção do que nos parece direito e justo.
Ensinam-nos, Einstein, Baruch Espinoza e o Cristo, caso não compreendas ainda, por experiência própria, que só a consciência cósmica pode salvar o homem do seu maligno Ego.
Então a lei é esta: todo bem ou mal que praticares, fazes especialmente a ti mesmo... Pois não há retorno inverso, cemente plantada, fruto colhido.
Evan do Carmo
Dizem que falar ou escrever
nos ajuda a pôr os problemas para fora, nos deixa mais leves...
Mas, e quando relembrar te faz sentir doer?
Falar ou escrever nos levará a reviver tudo novamente.
A dor passada não foi o suficiente?
Teremos que passar por tudo de novo, como que uma vez apenas fosse pouco? É algum tipo de castigo, tipo aqueles que fazíamos no passado em sala de aula, onde a professora nos sentenciava a escrever poŕ cem vezes: Não devo me levantar, sem que antes, peça a autorização da professora? Ou então, quando íamos nos confessar e o padre nos penitenciava a rezar vinte Ave Maria e trinta Pai Nosso?
Há dores que entram em estado de hibernação. Tentam se fazer de "amigas", te enganam, subornam e encontram moradia. Algumas, fazemos questão de cativá-las; nos faz sentir bem nos fazermos de vítimas para chamar um pouco mais de atenção para o inflar do nosso egocentrismo. Dores, amores, dissabores... Quais destas têm te feito cativo? Para que lado tens olhado? Qual ajuda tens buscado? Quais tipos de mudanças tens estado disposto a fazer para deixar de carregar esse julgo? Mantê-la em modo de hibernação não te ajudará em nada. Ela sempre estará alí. Precisamos nos perdoar, jogar fora essa bagagem, que por ora, nos faz sentir o centro das atenções. Não é isso que queremos. O que queremos é a libertação desse sofrimento. Para esta liberação, precisamos do nosso próprio perdão e desapego. Desapegar pode ser nossa única via a ser tomada. Percorra por esta via e se desprenda. Sinta-se mais leve, menos sobrecarregado e se disponha a errar e se refazer quantas vezes forem necessárias!
vts
"Assim como a morte, o amor não pode ser explicado, cada um o conhece de uma maneira. Portanto, não se pode entrar no amor e na morte mais de uma vez e viver para narrar os fatos, assim como é impossível entrar duas vezes no rio de Heráclito..."
Evan do Carmo
Tô sempre escrevendo cartas
Que nunca vou mandar
Pra amores secretos
Revistas semanais
E deputados federais
As vezes nunca-Engenheiros do Hawaii
A fé pode lhe oferecer uma oportunidade.
Mais sem a vontade pra fazer a escolha certa,a fé seria tão inútil...
Quanto uma imagem feita de barro.
Ernest Hemingway que perdoe, não é Paris, e sim a vida que é uma a festa. Uns cantam, outros dançam, ainda outros observam e aplaudem.. Eu nasci com sorte, com dons especiais, estou entre os que cantam e dançam, ainda mais com a melhor parceira que poderia encontrar, neste mundo de desencontros e contradições para o amor....
para Iranete, 24/07/2018
Ela é o doce apurado dos meus dias...o (🍷 vinho) seleto, a recompensa celeste do meu trabalho árduo do viver... Iranete Do Carmo
A propósito, eu acredito em Deus e no Amor.
Já teve a sensação
de estar descendo ladeira abaixo,
como um trem descarrilado?
Assim vejo a humanidade,
em alta velocidade rumo ao abismo,
mas o que quebrou o trem,
ou esculhambou os trilhos?
....a causa suprema foi um egoismo.!
"O inexperiente põe fé em tudo que ouve." Diz um provérbio de Salomão...Neste tempo de graves erros de avaliação, sobretudo em virtude da amplificação virtual do que dizem e pensam as pessoas, fica quase impossível saber se ainda existe alguém de bom senso, neste mundo polarizado, mundo em que o ego e a intolerância se faz presente nos espíritos beligerantes.
Temos sempre a ideia certa, a de que "o inferno são os outros."
Dia das mães... Mas afinal, todos os dias não deviam ser delas?
Dessas mulheres que cuidam tão bem de nós todos os dias, que nos amam incondicionalmente, que fariam qualquer coisa por nós, que tiram delas pras nos dar, dessas mulheres batalhadoras que lutam todos os dias para termos uma vida melhor e um mundo com mais amor.
Mãe, tu é luz, e todos os dias são absolutamente teus! ✨💛
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✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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