Cecilia Meireles Poemas Balada do Soldado Batista

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Não tem mais volta
Aprendiz de Cartola, eu falei com flores mortas
Tô conquistando o mundo
Mas toda conquista tem um sabor de derrota

Eu queria morrer um pouquinho
Pra ficar com você um tantinho
Que essa dor me consome, voraz

Eu queria morrer um instante
Pra matar a saudade constante
Que meu coração já não tem paz

Eu queria morrer um momento
Pra morar nesse teu acalento
E não sair desse abraço jamais

Eu queria morrer um segundo
Pra recuperar em teus olhos, meu mundo
E então já lhe digo, até mais

Só preciso de um cigarro
Eu quero um trago, divorcio e caso até o amanhecer
Até o amanhecer
Tenho medo de me conhecer

Exagerado eu tenho pressa do urgente
Eu não aceito sua prisão, minha loucura me entende
Baby, nem todo poeta é sensível
Eu sou o maior inimigo do impossível
Minha paixão é cativeiro, eu me cativo
O mundo é lento ou eu que sou hiperativo?

Tempestade dentro de mim

Acordei no meio da noite
pois já não tenho motivos pra sonhar
Fiquei sentada na cama
com pensamentos e ideias me corroendo
Me sinto vazia e desmoronada
Meu pulmão tenta encontrar o ar
mas há uma tempestade dentro de mim.
E o meu corpo se torna o mais frio
que já vi.

Tantas coisas poderiam ter dado certo
Mas quantas coisas fizeram de tudo errado.
Minhas lágrimas lavam meu rosto aturdido
Minhas lágrimas lavam meu coração iludido
Mas não lavam a dor que tenho sentido.

A rua lá fora está um completo silêncio
Mas dentro de mim há diversos barulhos
Vozes e sentimentos que se chocam
E eu, uma garota que só chora.

Quando o amor resolve brincar
as consequências são sempre dolorosas.
Nunca é fácil abandonar um sentimento,
muito menos entender o que se sente por dentro.

Ainda é tarde da noite,
e somente eu estou acordada.
Tentando voltar ao tempo
Tentando esquecer que sou órfã de amor
tentando esquecer a trilha sonora que me aborda
Tentando esquecê-lo.

(...)

Tudo que eu quero é você de volta
To te esperando vem bater na minha porta
Eu amo você, eu só sei te querer
Minha vida tem sentido se tiver você.

Quando olhares em meus olhos
e uma lágrima ver rolar
Será porque eu não consegui ver
o reflexo do nosso amor no brilho do teu olhar.

DE CORPO E ALMA

Pés ligeiros, às vezes , cabeças vazias.
Mãos ágeis, pensamentos a mil;
Braços fortes, mentes fracas,
Respostas rápidas, discernimento pobre.

Pensar em voz alta, alma inquieta;
Olhar distante, perdido no tempo;
Corpo ereto, decisão tomada.
E cabeça alta, opinião formada!

Passos largo, pressa nas causas;
Passos curtos, mente despreocupada;
Plantado no chão, indecisão...
Ajoelhado, entrega total da alma!

Chutando pedras, complementado,
Apontando o dedo, ameaçando;
Mão no queixo, nada pra fazer....
O tempo todo, não se disfarça
Em algum momento se embaraça.

Antes tarde
Que nunca...
Que o nunca
Seja pra morte,
Que o antes seja pra sorte.

Antes tarde
Que nunca...
Que o antes seja agora
Que o nunca seja o ontem.

Antes tarde
Que nunca...
Que o nunca pra se ser infeliz
Que o antes pra se estar bem.

Antes tarde
Que nunca...
Que o nunca seja pra tretas
Que o antes pra coisas certas.

Antes tarde
Que nunca...
Antes tarde as falas sinceras
Que nunca as amizades falsas.

MEDO DO NOVO

Acordo com medo, desaminado;
Medo do desconhecido, é um novo dia.
Acordo acanhado, e já não penso em nada;
Tem-se medo, se desconfia.

Mas é preciso coragem, não ser covarde;
Pense o que tiver de ser será, vou encarar;
O que vier, estava para vir ou criei?
Só não posso é abandonar-me..

Quer na vida, vigia!
Quer na cama, preguiça!
Quer no dia, sempre de manhã recomece...

Quer nos braços de quem se ama;
Devo sempre cuidar de mim...
A vida é minha.

Quem tem cicatrizes
Sempre terá perguntas
Que por mais que anseia ter respostas
Tem também o medo de saber.

Quem tem cicatrizes
Tem também respostas
Que jamais quer externar.
Preferindo o silêncio
E o marejar das lágrimas.

Quem tem cicatrizes
Tem perguntas
Tem respostas
Tem saudades da sanidade
Da vida sem medo.

Um sorriso no rosto, um brilho no olhar.
Uma alma que chora, sem lágrimas derramar.
É chorar de tristeza, ou rir pra não chorar.
Os risos de alegria podem muito amenizar.
Viver todos os momentos, aproveitar os bons e rogar a Deus que os maus não se perpetuem.

Dor da alma, quem pode entender?
Quem sente ou já sentiu, pode até mensurar, mas verdade é que dor da alma cada um tem. É sentimento particular, peculiaridade do indivíduo SER. Dor da alma transcende a razão, faz chorar o espírito, afasta o amor, traz sensações do esquisito, coisas fora da compreensão.
Dor da alma, quem pode decifrar, qual seja o remédio, para esta extirpar.
Diz o ser em seus ouvidos metafísico sensorial, que sor da alma precede de um grande mal, o EU doentio, cheio de um vazio existencial.
Sorte dos que a alma dói e conseguem reverter, ser liberto à dor da alma, ter alegria de viver.

A vida pode ser bela,
nos seus altos e baixos,
nos montes e vales.
Pois, uns dias são de glórias
e outros de mazelas.

A vida pode ser bela,
nos dias de paixões e devaneios,
e nas preocupações diversas;
Na prestação de contas à consciência,
nos acertos com Deus e o mundo
das loucuras e anseios.

A vida pode ser bela nos conflitos da alma,
nas coisas do coração
e nos questionamentos da razão.
No querer e do poder,
no dar e receber, do ter e no ceder.

A vida pode ser bela no novo amanhecer,
no sol a pino até o entardecer.
No contar dos dias,
o que é pedido, nada demais é exigido,
senão o saber viver.

A vida pode ser bela, se os passos no caminho
rumo ao desconhecido de cada dia,
se tiver a precisa cautela.

Estes passos requer a equidade,
Pois, produzem sons que ecoarão na eternidade,
ainda que se esteja pisando no solo
na breve caminhada pela terra.

ÚLTIMO SUSPIRO

Até o meu último suspiro em vida,
quero aprender a viver.
Quem sabe, não aprenderei sobre coisas que me faria viver,
pelo menos mais um dia?
Aprender e viver é uma ideia única.
Não se vive sem aprender,
e se deve aprender para bem viver.
Aprender a construir o destino,
destinar-se a viver bem.
Bem vividos os dias são bons.
Os dias são contados e corridos.
Segue-se vivendo e aprendendo...
Já que se morre aos poucos.

ALGEMAS

Eu mesmo, as vezes, crio as minhas algemas;
Quando creio em tudo que me dizem;
Quando interpreto tudo por ângulo único...
Quando olho as coisas de cima para baixo.
E escuto sem ouvir...
Minhas emoções me traem;
Quando digo coisas por dizer...
E faço por fazer.

Nunca vou entender a sua vontade de querer voltar para algo que acabou. Se deixe desistir, esqueça o dia seguinte, lhe dê a oportunidade de experimentar um outro café…
Insistimos em coisas incertas na busca de respostas concretas, mas infelizmente elas não existem. Permita-se ser você mesmo sem medo de magoar quem já se cansou de fazer isso com você.
Nossas lacunas da vida podem ser preenchidas de várias formas, possibilidades, perfumes, beijos… E o que define sua intensidade é a dosagem aliada à sua maneira de ver a vida. A gente se engana, acha que já esqueceu, mas nunca deixa de lembrar que já esqueceu. E assim jogamos a culpa nos outros das brincadeiras que nós mesmos aceitamos brincar…

A dor sempre é passageira, basta lembrar que o piloto é você.

VIDA DE MENINO

O menino corre, brinca.
Brinca do que vem na cabeça...
Chuta, esmurra e emburra.
Chora...
O tempo não existe...
Só amanhece e anoitece;
O sol se vai e a lua aparece.
Sonha...
Pensa seu mundo, voa.
Vai pra bem longe;
A imaginação o leva distante;
Pra outro lado do mar...
No fim do mundo.
O menino sossega, dorme.
Sonha voando, mija na cama.
Sorrir aliviado no alto da ponte.
Acorda molhado, não se importa.
Amanhece, começa o dia,
Corre, pula, chuta...
A esmurrar o ar, chora, brinca.
Cansado espera a noite chegar.
Brinca...corre...sonha!

A CRIANÇA INTERIOR

Ah, que criança atrevida!
Essa que mora dentro de mim.
Não se convida, ela vem...
Pelo menos uma vez no dia.

Ah, que criança mimada!
Essa que mora dentro de mim...
As vezes, prega-me peça bestas.
Fazendo-me chorar, mesmo sem querer.

Ah, que criança sapeca!
Essa que mora dentro de mim...
Apaixona-se, diz que ama.
E a culpa e minha?

Criança? Que onça!
Uma desculpa, por culpa?
De quem não cresceu...
Então, que brinque a criança!

Sim, eu estou bêbado. Bebi o quanto pude na balada, a minha voz está rouca. E você é linda. E amanhã de manhã eu estarei sóbrio, mas você ainda será linda.

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