Cecilia Meireles Despedida Amigo
ter muitos amigos parece ser legal
confia tanto neles que nem se prepara pro mal
um dia eles de deixam de repente
então percebe que eles eram uma serpente
que nunca te protegeriam
que nunca te ajudariam
então logo aparece alguém
aquele que você pensou que tinha vindo do além
por tempo ele vira seu único amigo
mas você fica feliz só por ele ficar contigo
e quando veem que você está feliz
todos voltam e te oferecem um bis
então uma escolha você tem que fazer:
se um amigo só basta para você ter
ou popular pra sempre você quer ser
um amigo de verdade você vai querer
ou a serpente pra sempre você quer ter?
FENÔMENO QUASE NATURAL
Vinham três homens pela rua.
- Olha! Uma estrela cadente!
- Não é estrela não!
- É sim!
- Não é não!
- E o que é então?
- Opa! O chão tá tremendo!
- Era uma estrela!
- Era um avião!
E o terceiro...
- Bobagem! Foi uma estrela que bateu no avião,
Que caiu no chão!
Iam três ébrios pela rua...
Pela calçada...
Pela rua...
Pela calçada...
No tom da canção da noite, eu me encontro com meu mundo, porque no fundo eu sei, que aqui, eu sou, somente eu mesmo. Reflito que durante o dia eu senti o amor de Deus, o aconchego do meu lar e o carinho de uma amigo que me conquistou por ser simplesmente uma pessoa digna e verdadeira e de um carisma tal que não tem preço. Você.
Minha avó uma vez pediu-me para comprar uma tesoura, um escorredor de macarrão e um vidro de azeite no mercado, em Niterói, quando eu tinha 12 anos. A rua era Cel. Gomes Machado. Quando eu saí de casa, lembro que também ficaram aguardando duas tias, que ajudavam ela naquele sábado, na cozinha. Esse pedido caía do céu para mim que estava de castigo. A casa ficava na Rua Coronel Senador Vergueiro da Cruz, ao lado do escadão que sobe para o morro do Cavalão. A razão do castigo já não lembro. Lembro-me, sim, que só poderia sair para comprar as coisas e voltar. Fiquei feliz com a tarefa libertadora. E mais feliz fiquei quando, ao dobrar a esquina da Rua São Pedro com Visconde de Itaboraí, verifiquei que se tirava “par ou ímpar” para jogar uma “pelada”, no trecho compreendido entre a Rua de São Pedro e a Cel. Gomes Machado, justo no caminho do mercado. Entrei no páreo e fui escolhido para jogar em um dos times. A galera era sempre a mesma; os amigos da rua que moravam por ali. Só quando a partida acabou lembrei-me da encomenda e fui correndo para o mercado. Lá chegando peguei as coisas e, ao procurar o dinheiro que vovó tinha deixado comigo não o encontrei no bolso. O dono do mercado, Milton Duarte de Castro, percebendo o meu embaraço, perguntou onde eu morava e de qual família eu pertencia. Por minha sorte, dispensou-me do pagamento, não sem antes puxar a minha orelha, com bom humor, para que eu tivesse noção da responsabilidade que um menino deveria ter na execução de um mandado. E que o bom negociante além de ser amigo da família, percebera, também, que suado como estava e com os pés imundos, só podia ser em razão dos folguedos da própria idade. O dinheiro, certamente, caíra na rua.
Agora, a história avança vinte anos...
O mercado já não existe mais. Há agora, na Rua José Clemente, uma loja de instrumentos musicais. Lembrei desses momentos quando era garoto e resolvi entrar naquele lugar fazendo uma pauta para O GLOBO-NITERÓI que foi capa daquela edição de sábado, e que falava sobre a diversidade musical da cidade. Ao olhar para o balcão, fiquei surpreso: Já mais velho, “seu Duarte”, o responsável pela loja, era o mesmo bom homem que, há vinte anos atrás, me desembaraçara de uma dívida de poucos cruzeiros na época. Pedi licença e resolvi me apresentar novamente, depois dos vinte anos, para contar-lhe esta história da qual, como não poderia deixar de ser, ele já não se lembrava. Foi um encontro agradável e, da minha parte, muito comovente. Eis a razão desse texto relacionar-se à amizade. “Seu Duarte” só lembrou de mim depois que falei o nome do meu avô. Ao perguntar se eram amigos, ele ficou com os olhos cheios d´água e respondeu: “fomos grandes amigos”. Não entrei na questão, apenas retribuí o sorriso e lembrei que, há vinte anos, ele não me cobrou o dinheiro quando falei o nome do meu avô. Disso tudo ficou uma lição: o importante numa amizade não é reconhecer somente o amigo, mas também o que é parte dele.
Nesse Natal
Nesse Natal não quero brinquedo
Não quero bicicleta
Nem bola, nem esmola na sinaleira
Sou moleque brasileiro
Não conheço geladeira
Validade, já nem sei mais minha idade
Pra que bolo se não tenho
Com quem dividir
Se não tenho o que vestir
Para esquentar minha alma?
Nesse Natal não quero foguete
Não quero champanhe
Nem um amigo secreto
Nem foto
Para guardar de lembrança
Sou solitário, não tenho o par de tênis completo
Mas pareço um pé de pato bam, bam
No gasômetro, no parque
Pinto e bordo ligeiro...
Arrepio suspiro?
Para esquentar minha alma...
Nesse Natal não quero morrer
Quero um abrigo
Não quero chocolates
Mas uma palavra de carinho
Nem um inimigo
Porque somos filhos de Deus
E não estamos sozinhos
Nesse Natal quero
Um pai que se vista de Noel
E seja real, não desleal.
A escrita torna mais fácil o que acho difícil de falar, prefiro sofrer sozinho isolando-me num universo paralelo onde procuro paz, respostas, analiso o dia-dia, onde procuro a razão e tento não me iludir tornando-me no meu melhor amigo. É aqui que me encontro quando me vês a vaguear sozinho, a olhar como se não estivesse a ver nada, quando falas para mim e eu não te ouço, quando transmito no rosto tristeza ou um falso sorriso, quando me perguntas o que se passa e eu simplesmente respondo "Nada", não penses que não confio em ti, ou que não te ache importante ao ponto de te contar o que se passa comigo... Tenho medo de contar pensando como irás reagir receando mudar algo no dia-dia de que me arrependa, acreditando que passo melhor se tudo continuar como esta. Sei que podes interpretar mal as minhas atitudes ou respostas e até achares que sou a pior pessoa do mundo e sem me aperceber até te posso magoar, com este texto talvez encontres respostas às quais nunca te respondi, com este texto ficas a conhecer um pouco de mim e se ainda não te apercebeste eu sou muito reservado, prefiro guardar para mim do que enfrentar o desconhecido ou sobrecarregar alguém com os meus problemas, sinto que tenho muitos limites e não gosto muito de arriscar, tento ser eu próprio, tenho baixa auto-estima, não acredito em mim, etc... Receio não te conseguir interpretar, receio te tocar, receio te olhar nos olhos, receio do que me podes dizer, por isso hesito, reflito no próprio passo, por vezes afasto-me, faço silêncios e sem coragem para te contar, tento esconder ... que gosto de ti!
Ter amigos que te conhecem bem, que lêem as entrelinhas e que te dão força, é emocionante. Meu Deus! Quão sortuda eu sou.
Ao Raiar do Sol Eu Vejo Deus,
e Ao Se Pôr Tenho Certeza de Que ELE Passou o Dia Comigo,
Pois Meu Dia Terminou Em Paz.
Nunca gostei tanto de alguém,nunca alguém ficou o dia todo em meus pensamentos, nunca sonhei tanto com alguém.
Você e meu melhor amigo, meu tudo...
Sinto que cada dia que passo, perco a vontade de tudo, a vontade a qual me deixa triste.
Percebo que meus amigos estão ficando diferentes, deve ser pelo simples fato de não saber o que está acontecendo com eles.
E aos poucos, meu sorriso se apagou.
Já não sinto nada. Nem dor, nem medo, nem calma.
Nado num eterno vazio. Afogo-me nessa imensidão sem fim.
Bem, sinto que sinto. Enxergo-me através de seus olhos encharcados d'água.
Minto. Sinto o que você sente. Tristeza e incerteza. Digo: Tudo vai passar.
Mas será? Que ser cruel eu sou! E se eu estiver enganado? Não, não estou. Seu choro cessa lentamente. Agora, minh'alma é quem chora. Meu corpo que pesa. Minha mente que roda.
Acho que consegui. Extraí sua dor. Sinto-me bem e ao mesmo tempo mau. Bem por você, mau por mim.
E num repente como chegou, logo você se vai com um pequeno sorriso no rosto. O meu sorriso. Você se vai, mas não se vai por inteiro. Deixa comigo um pedaço do seu coração, que com carinho e cuidado guardo pra mais tarde. Pra que quando essa dor passar, eu possa colá-lo junto ao meu!
De repente me bateu uma vontade do teu abraço...
aquele abraço em que o tempo pára..parece que o universo
todo cabe num só abraço...um abraço apertado, sincero,
amigo, que fala tantas coisas sem dizer uma só palavra..
não sei dizer quantas palavras cabem em um abraço..
até porque foi de repente que me bateu a saudade do teu abraço...dois sorrisos,
o aconchego, o carinho de um momento especial...
olha só...a lua brilha lá no céu..vejo o reflexo no mar...parece até
que o mar está agasalhando a lua...que estranho...de repente
bateu essa saudade...uma vontade do teu abraço...
A amizade soma as alegrias, divide os sofrimentos e diminui os problemas. Nem psicólogo, nem relações virtuais, nenhuma mídia, nada substitui a força da presença física de um amigo. Nenhuma opinião, nenhuma ideologia, nenhum conflito, valem mais que uma amizade. O amigo é o grande acontecimento e é sempre a última novidade. A amizade é o exercício mais saudável que existe. Pratique à vontade!
Sabe, tipo, várias vezes alguém responde um olá, tudo bem, para nós, mas fazendo uma cara de dor de barriga. E o que a gente faz? Continua caminhando pensando só no nosso nariz. Ora essa, se o corpo é tão expressivo assim, fazendo até com que caiam lágrimas de nossos olhos quando estamos tristes é por que é feito para que os outros vejam. Mas quando vermos não ficarmos parados. Um abraço não tira pedaço, um conselho não diminui nossa inteligência e uma mão amiga não nos deixa sem braço.
Então espero que me perdoe pelo desgosto que te causei. Sem explicações roubei suas memórias, e por um descuido as desperdicei. Espero que nesse novo velho amigo, o livro; você reconheça suas lembranças e recomece nossa história.
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