Cecilia Meireles Despedida Amigo

⁠O Casarão

Havia um encanto naquele lugar,
Um casarão que o tempo ousou guardar.
Entre paredes de histórias antigas,
Ecos de risos, memórias amigas.

O portão rangia ao ser empurrado,
Como se cantasse um tempo passado.
No quintal, árvores a sussurrar,
Segredos do vento, prontos a contar.

A sala guardava o cheiro do café,
Onde sonhos bailavam em pura fé.
Os quartos, refúgios de uma criança,
Eram palcos vivos de toda esperança.

O assoalho falava a cada pisada,
Trazendo à vida a madeira marcada.
Janelas amplas, molduras do dia,
Abrindo-se ao mundo em plena harmonia.

Lá, entre os 8 e os 13 anos meus,
Eu descobri meu mundo e os sonhos seus.
Meus pais, pilares, firmes na lida,
Ensinaram o valor da vida vivida.

Hoje, ao lembrar, meu peito aquece,
O casarão em mim nunca esmorece.
Mora na alma, é lar no coração,
Um templo eterno de recordação.

⁠Quais são meus acertos na vida?
Todo ponto que tomo por partida
Não tem linha de chegada.
O que me dá chegada, é desagradável.
A dor tornou-se minha amiga íntima.
Parece que cada ano que se vai,
Leva consigo um pouco de mim.

Não podemos forçar ninguém a ter confiança em nós, isso precisa ser algo involuntário, partido de cada um. Quem perde não somos nós, pois temos certeza de nossa capacidade, quem acaba perdendo, é quem não nós dá chance de mostrar a capacidade, que há em cada um de nós , e o pior é que lá na frente, de alguma forma, querendo ou não, essas pessoas vão ser surpreendida com o tamanho de nossa capacidade.

Como um fino fio de ceda é o namoro. Temos que dar várias voltas, nós para que não enfraqueça e arrebente.

Irei saber o que serei se saber quem eu sou

"Família é um amor não exigido, um amor destemido, amor acima de tudo amor que transborda a cada momento seus. Família é a base que te sustenta, é o exemplo que precisa."

Eu nunca esqueci do teu olhar
perdido,
Nunca esqueci teu abraço,
Do gargalhar das tuas risadas.
Eu nunca lembrei de esquecer você.

Eu sabia não havia,
Nunca houve,
Nem precisava haver..
Apenas fique um pouco mais.

...Pois entre nós havia algo celestial,
que eu precisava ter,
algo gigantescamente especial,
que eu não conseguia entender.
(nem explicar.)

E se eu queimar,
toda memória existente,
E acreditar,
Que existe um mundo diferente.
Eu vou chegar em um lugar só meu.

Eu vaguei por longínquas ruas,
Dormi nos mais duros colchões,
Eu vi nascer e morrer diversas luas,
Encontrei as minhas e as tuas
desilusões.
(mesmo assim eu não queria voltar.)

Eu nunca fui de lembrar,
Prefiro esquecer...
Em teus olhos não mais olhar,
Dos meus ouvidos a tua voz
emudecer.

Apenas saiba que amor igual ao meu
não terás,
Nunca irá sentir,
Pois não existe quem queira-te mais
E nunca irá existir.

Meu bem bem um dia entenderas,
o quanto eu ti amei,
um dia saberás,
do sofrimento que eu passei.

Ah guria, porque demoras tanto a
chegar?
Porque foste tão longe?
Eu preciso te abraçar.
Falar que você é importante.

E não, eu não quero recomeçar,
Não quero uma nova chance,
Eu não quero escultar,
Não quero uma revanche.
(eu não quero nem saber)

Acredito que algum dia alguém
entendera,
Um dia vão saber,
Nos meus olhos irão notar,
E tudo ira se resolver.

Guria,
eu queria que você soubesse,
minha alma brilha,
toda vez que você aparece.

No silêncio da noite escrevo,
Falo um pouco de mim,
Com poemas me descrevo,
Nas madrugadas sem fim.

Não preciso que me queiras,
Nem que as minhas verdades sejam
por ti aceitas.
Apenas não me olhes mais,
Deixe-me em paz.