Cecilia Meireles Criancas
O tempo e o amor
Há quem diz não precisar, vive uma vida miserável sem ninguém para amar.
O amor e o tempo juntos seguem as vidas
Alivia almas, traz afagos e cura feridas.
Tantas palavras queria eu dizer, esvaziar meu coração. Tantos sonhos queria eu viver, me libertar da ilusão.
Pobre coração acorrentado, preso em elos fatais, anseia pela liberdade, em ser alado e seguir as correntes da liberdade pelas brisas tranquilas a fluir, por sobre terras mares, alçando voos estelares, nos mais distantes lugares, e enfim desfrutar das delícias do amor.
Efêmera vida que me seduz
Fraquejante sigo contemplando a cruz.
Que seria de minha vida, sem o Senhor Jesus?
Todo ser humano nasce ateu? Sim, claro. Mas a partir do momento que começa a contemplar o existencial, na grandeza e a diminuta manifesta da matéria, compreende perfeitamente que o nada é incapaz de criar tudo o quanto contemplamos com os olhos, sentimos com o tato, saboreamos com o paladar e identificamos com o olfato, seja o odor das mais belas flores, até mesmo os mais desagradáveis aromas.
Em tudo vejo a manifestação do Eterno Pai celestial, criando e transformando todas as coisas. Impossível para eu, me declarar um ateu.
Viver, ver e aprender.
Com os erros banais, ou ainda fatais, entretanto, melhor aprender com o erro dos demais.
Quantos sonhos, vidas e ideais, tantos planos que o ser humano faz, que a soberba e o orgulho deixaram para traz.
Não se mede o caráter de um homem pelas suas palavras, mas pela manifestação diária de teu proceder no âmago social.
Para compor belas poesias não precisamos de muito, basta observar a natureza, e verás caneta e papel à mesa.
Registrar o dom da vida e as exuberância da criação, deixar fluir as letras, as que jorram de um agradecido coração.