Cecilia Meireles Criancas
Nos arranques bate ao peito, em constante contrações, vibra os corpos, supre as almas, batidas de bilhares corações.
Muitas vezes na vida, ao pedirmos ajuda, passamos vergonha, porque rogamos a pessoas erradas, que não se importam com a dor e o sofrimento alheio. São pessoas que se acham autossuficientes, os quais ignoram a necessidade e dependência ao qual todo ser humano possui.
Ninguém é tão forte que não tenha fraquezas, também não é tão sábio que não comporte ignorância, e por fim, ninguém é tão bom que não manifeste maldades. Nós humanos somos imprevisíveis.
Ser cristão sem ser convertido ao Cristo é tudo o quanto temos visto.
Falar com eloquência sobre o amor mas não praticar o exemplo maior ao qual temos no Senhor.
Impor costumes e tradições sobre o irmão, e viver uma vida devassa e não condizente como sendo verdadeiro cristão.
São nos detalhes dos favores que se releva os valores, assim como na prontidão e disponibilidade, a utilidade.
O bem faço constrangido pelo Senhor. Não o faço como deveria fazer, mas vou tentando, de alguma forma buscando dar sentido ao meu viver. Se não faço o que deveria, apenas ignoro a oportunidade que me é dada, em ser útil a alguém, a cumprir o propósito da vida, onde ninguém é auto-suficiente, e independente o bastante, capaz de não depender de ninguém.
Somos uma grande porção de água aglomerada a uma porção menor de pó, subsistindo em meio a porção infinita de pó do universo. Nosso corpo é um aglomerado de partículas do solo terrestre, que milagrosamente se estruturou para habitáculo do sopro de vida que provém do Eterno Criador.
O ministério da sabedoria adverte: Educar o povo traz sérios prejuízos aos planos dos políticos corruptos.
POESIA DA ALMA
Quando a alma tá vazia, saudosa, escrevo uma poesia.
Quando a alma transborda de alegrias faço rascunhos de poemas.
Quando a alma está inquieta e teima, ensaio algumas rimas.
A alma do poeta é papel branco e tinta nanquim. A alma do poeta é feita de rabiscos de gente, rascunhos do mundo.
Vive-se tempos de mentes cheias de coisas vazias, a razão de se agarrar em tantas fantasias, e nada preencher a alma.
Nós o povo brasileiro vivemos de falso moralismo. A corrupção está em todas as partes desse país, e só incomoda quando não nos beneficia.
Somos um povo corrupto, uns menos outros mais, a verdade é que, quando temos dificuldades, de corrupção corremos atrás.
O fisiologismo, exemplo de corrupção, ocorre diuturnamente em vários setores sociais, a troca de favores entre meros mortais. O famoso jeitinho brasileiro que nos bastidores todos correm atrás.
O mundo nos oferece passaportes para momentos de prazer, mas tão somente o Pai celestial nos concede passaporte para eterno viver.
Para subir necessário é descer. Para viver, importa morrer e para ser fiel, urge desapontar a muitos.
Ninguém subirá com Cristo sem primeiro descer e aos seus pés se prostrar.
Também não terá a prometida vida eterna, sem antes morrer para este mundo, e também, para alcançar fidelidade, precisamos desapontar a tantos quanto se importam em ganhar através da desonestidade.
Porque aquele que nos fez promessa eternal disse: Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida.
A saudade é um rio profundo que atravessamos sem poder nadar, que vamos submergindo aos prantos até as lágrimas de nossas almas nos afogar.
Três alternativas na vida podemos escolher:
Fazer o bem;
Juntar os bens
Ou não fazer nada para ninguém.
É preciso separar o racismo de outros lamentáveis problemas sociais. A violência, a criminalidade e a segregação social estão presentes em nosso cotidiano, e poucos estão a se importar. A banalização da vida é gritante, em especial, nos bolsões de miséria, nos locais onde o poder estatal ignora fazer presente e gerar condições mínimas de vida digna a seus concidadãos.
Abaixo a lacração. Acima respeito e educação.
