Cecilia Meireles Criancas
A vida pede socorro, grita e implora sem emitir som, muitos ouvem, mas não discernem qual seja o tom.
O Poeta e a poesia se encontram entre a trusteza e a alegria. É um dom superior, ateado em fogo, pelo ódio ou amor.
Inebriado pelas palavras, enlevo tal que o lapso temporal do existir é mero artefato presumido da essência do ser.
Eu tentei, confesso que busquei
Mas o acaso me surpreendeu, arrebatou meus sonhos, ou me fez entender o pesadelo ora imerso em meus lençóis.
Tem momentos que a alma chora, sem lagrimas no olhar.
Tem momentos que a vida vai embora, mesmo ainda a respirar.
Fogo em palha remedo a paixão, consumação avassaladora. Diferente é o amor, intenso como o sol em fulgor.
Mãe é ser angelical, uma fonte de ternura, uma amiga sem igual.
Mãe é paraiso pessoal, porto seguro, refúgio de todo o mal.
Mãe é carinho, afeto e amor.
Mãe é dádiva dos céus, presente para nossas vidas, da parte de nosso Eterno Pai Criador.
Parabéns a todas as mulheres que realmente são mães, que assumiram a missão de amar, educar e cuidar da sua criação.
Para viver bem nesta dimensão, necessário faz se ater a ilusão. A realidade é fatal, morreremos, bem ou mal, para este mundo carnal.
Escrever me acalma, um alento para a minha alma. Gravar palavras em versos ocasionais, exprimir talvez algo mais, cantar em silêncio a poesia, fruir dos pensamentos em letargia, suplica a alma por energia, em prantos rogando a alegria, esperança de um novo dia.
Mas como ser otimista, se das vidas esvaecem a maestria, do despertar de um novo dia, na esperança de plena alegria, se desfalecendo em nostalgia, deveras sobremaneira às porfias, no desencanto qual a magia que não vos faz ver realmente um novo dia?
