Cativar o Amor
Amor Secreto
Quantas vezes eu me entristeci
E chorei por pensar que você
nunca esteve em minha vida
Quantas vezes não consegui dormir
Por pensar no quanto te amava
E que só você poderia preencher
minha vida
Quantas vezes te chamei por pensamentos
Para que me percebesse
e viesse me completar
em um abraço forte
Em um amor tão grande
Quanto meu amor por ti
Esperei por meses
E você não veio
E deixando a cada dia
Um ar amargo de desilusão, decepção
Queria que esse amor morresse
Mas ele não morre
Me enfurecendo assim a própria alma
Que desesperada quer te esquecer
Pois tu me acharias no
meio de uma grade multidão?
Pois não creio, que estas a minha procura
Me tornei cativeira de
um amor impossível
Me sinto envenenada e amordaçada
por tão grande amor,
absurdo!
O limite ultrapassou
a fronteira do visível ao invisível
Pergunto ao meu destino
Por que me condenastes
a esse amor traiçoeiro
Que me envenenou?
Venha, venha me encontrar em milhões
Me sinto uma flor perdida
no deserto do Saara
Entre secas e torrões, não irei sobreviver
Nunca estive a tua procura
Mas te achei
Até de joelhos
Supliquei a Deus, anjos, santos
para que me arrancasse
esse absurdo amor
que sinto por ti
E ao invés disso, ele só aumentou o volume
deste amor
E trazendo tristeza e infelicidade
Pois, amor invisível não existe
Sabes a existência deste amor?
Perdoe por te amar assim
Entrego agora mesmo essa minha paixão por ti
Aos braços do tempo
Pois somente o tempo
Poderia esperar.
Outros terão
Um lar, quem saiba, amor, paz, um amigo.
A inteira, negra e fria solidão
Está comigo.
A outros talvez
Há alguma coisa quente, igual, afim
No mundo real. Não chega nunca a vez
Para mim.
"Que importa?"
Digo, mas só Deus sabe que o não creio.
Nem um casual mendigo à minha porta
Sentar-se veio.
"Quem tem de ser?"
Não sofre menos quem o reconhece.
Sofre quem finge desprezar sofrer
Pois não esquece.
Isto até quando?
Só tenho por consolação
Que os olhos se me vão acostumando
À escuridão.
Fernando Pessoa, 13-1-1920.
O amor é uma libélula que pousa na nossa janela pouquíssimas vezes. Corra atrás da sua libélula, sem medo de se machucar. Viva o seu romance. Viva o seu último romance.
O amor sempre será uma cançao eterna e quando não toca mais no tempo do agora, toca na lembrança. Por isso, é pra sempre.
Acredito no amor, apesar de o amor não acreditar em mim. Valorizo as pequenas coisas, como o chocolate no fim da tarde e o almoço no meio do dia. Valorizo a boa intenção. A boa fé. Acredito nas palavras do coração pra fora. E nos sentimentos do coração pra dentro. Acredito em tudo que vem de dentro da alma. Acredito no agora e desconfio – muito – do futuro. Desejo o bem pra quase todas as pessoas que conheço. Acredito no desejo. Acredito na vontade que faz acontecer. Acredito que tudo que queremos de verdade acontece. Não acredito em signos, cartas e tarô. Respeito todas as crenças. Acredito no amor que dura uma vida inteira. Desconfio do amor que dura uma noite. E respeito todas as formas de amar.
Amor verdadeiro
Ele não é para você. Ela não merece o seu amor. Você é muito para ela. Ele não presta. Ela só faz você sofrer. A gente sabe que nossos amigos dão conselhos porque nos querem bem. Mas quando o assunto é o coração, nem o mais sincero e bom intuito serve. Só nós sabemos o que se passa do nosso lado de dentro. E isso não há pessoa alguma que consiga entender.
Estou aprendendo a perdoar, pois o amor perdoa, lança fora as mágoas e apaga cicatrizes que a incompreensão e insensibilidade gravam no coração ferido.
A pior tortura à paixão, o castigo, é deixar um amor não correspondido morrer de fome, no chão, com o silêncio de um despido
Porém, morrer para fugir à pobreza, ao amor, ou a qualquer coisa dolorosa, não é próprio de um homem corajoso, mas sim de um covarde, pois é fraqueza fugir do que nos atormenta, e um homem dessa espécie enfrenta a morte não por ela ser nobre, mas para escapar de um mal.
Choram as rosas beija-flor
nesta velha rua de barro molhado
choram as lágrimas do velho amor
quando viram o vento passar
choram as rosas beija-flor
nos cantos borrados de um quadro
nos velhor vasos sem vida
passa o vento devagar
para que as rosas não chorem mais
- Aqui jaz o amor platônico...
- Morreu de coração partido?
- Não
- De orgulho ferido?
- Não
- Afogado em lágrimas?
- Olha, são coisas da esperança, morreu foi de alegria
- Mas de alegria ninguém morre!
- Morre sim, morreu o amor platônico porque agora é correspondido!
Continuo te amando, e sempre irei te amar, pois um amor nunca é esquecido e quem esquece não sabe o que é amar.
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