Castelo

O amor é a primeira condição da felicidade do homem.

O amor só vive pelo sofrimento e cessa com a felicidade; porque o amor feliz é a perfeição dos mais belos sonhos, e tudo que é perfeito, ou aperfeiçoado, toca o seu fim.

O silêncio é uma confissão.

O ciúme vê com lentes, que fazem grandes as coisas pequenas, gigantes os anões, verdades as suspeitas.

O amor é uma luz que não deixa escurecer a vida.

A rosa da profunda amizade não se colhe sem ferir a mão em muitos espinhos da contradição. No abnegar é que está o vencer de muitas resistências invencíveis ao império da vontade.

A saudade pelos vivos é dor suave.

Não há amor que resista a vinte e quatro horas de filosofia.

Quem não conhece a mulher amiga, põe a mão sobre o coração e não encontra aí a flor, que se rega nas lágrimas, quer de alegria quer de recíproca tristeza.

É falso o amor que leva o homem à indignidade.

O amor, que não perde nem desvaira, esse é que é o amor.

Em coisas insignificantes é que um verdadeiro amigo se avalia.

A felicidade é parecida com a liberdade, porque toda a gente fala nela e ninguém a goza.

Reparar, quando o coração repara mais que o juízo, é amar.

A beleza é o poder moderador dos delitos do coração.

Viver é ansiar a felicidade possível e a impossível.

As maiores desgraças são aquelas que a si próprias não podem perdoar.

As ações de cada pessoa são boas ou más consoante a maneira como as outras as comentam.

Atrás da poesia do amor vem a prosa do casamento.

Todas as paixões são vencíveis.