Casal em Festa

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Uma Defesa Civil que exclui a participação ativa da comunidade, das organizações públicas, das ONGs e do setor empresarial na elaboração e operacionalização de um plano de contingência para os desastres não está cumprindo sua função essencial; está, na verdade, distanciando-se de seu propósito fundamental e negligenciando seus princípios básicos em Proteção e Defesa Civil.

Inserida por eltoncunha13

⁠A tolerância ao mal faz daqueles que a toleram cúmplices deste mal.

Inserida por eltoncunha13

⁠Iludimo-nos ao acreditar que detemos o poder por meio da escolha, contudo, ou nos adaptamos, ou sucumbiremos à extinção, vítimas de nossa própria soberba.

Inserida por eltoncunha13

⁠A educação e o conhecimento representam a maior ameaça para aqueles que instrumentalizam o poder público democrático em benefício de interesses corporativos e financeiros.

Inserida por eltoncunha13

⁠Uma nação democrática e forte se edifica com coragem e determinação, jamais pela conivência com a covardia.

Inserida por eltoncunha13

Assim como o poder e a oportunidade, a escolha na Omissão desnuda a verdadeira natureza humana. Ela não distingue raça, nacionalidade, religião, cultura, educação, ideologia, partido político ou qualquer outro status quo, é universal e silenciosa. Em algum ponto de nossas breves existências, todos já fomos cúmplices por Omissão. E quase sempre, essa escolha de nada fazer serve apenas para corroer, em silêncio, o que ainda resta de nossa Humanidade.

Inserida por eltoncunha13

⁠Avaliar a eficácia de uma Defesa Civil apenas pelas ações corretivas e perpetuar a lógica da resposta tardia do Estado é elogiar o bombeiro e ignorar o incendiário: sua verdadeira medida de desempenho está no que consegue evitar ou minimizar não no que tenta remediar depois do Desastre consumado.

Inserida por eltoncunha13

Quando a comunidade se prepara, os desastres não são uma opção.

Inserida por eltoncunha13

Sem o conhecimento das decisões políticas, econômicas e sociais do passado, torna-se inviável buscar soluções plausíveis e sustentáveis para os desafios do presente.

Inserida por eltoncunha13

⁠A proatividade é um pré-requisito inegociável na Defesa Civil, sobretudo na Gestão de Riscos.
Se essa habilidade ainda não faz parte do seu repertório profissional, há duas possibilidades: Você está falhando gravemente ou a Defesa Civil não é o lugar certo para você.

Inserida por eltoncunha13

⁠2024 começou com essa máxima... "Quem procura quem não quer ser achado é call center." (F.Fidelis)

Inserida por f_fidelis

"E, por forte que seja a estridência do ruido externo, ela não perturbará a serena fidelidade a estes nossos traços identitários"

Inserida por Lenisil

É por isso que não creio nesse algo abstrato e sem sentido chamado amor. Como algo que dizem ser maravilhoso e benéfico possa causar tanta dor?

São seis horas da manhã e eu tenho que lhe contar algo. Sério, você não vai acreditar no que eu tenho para lhe dizer. Está chovendo forte, tem um vento frio que traz os pingos gelados para perto da gente. Eu abri a janela para espiar e o barulho da água rolando no telhado ficou mais alto, muito mais alto, tão alto que fiquei com medo. Sabe aquela chuva que vem com força, parecendo querer lavar a cidade? Então. Está um pouco mais forte que isso. Ainda não amanheceu, acho que esse tempo molhado atrasará a claridade do dia. Eu fiquei olhando para o céu por alguns minutos e me deu uma vontade louca de sair na rua e ser lavado por essa água congelante. Está frio, muito frio. Mas eu fui. Sério, eu fui. Eu abri a porta e saí de casa. É, eu disse que você não acreditaria. Eu sou louco, mas você sabe disso. Você me conhece tão bem sem nem ao menos saber da minha existência. Lá fora, o vento levou meus cabelos para trás e eu fechei os olhos resmungando. Meu rosto estava completamente molhado, senti como se estivesse colocando a cabeça dentro de um congelador. Eu fiquei parado ali perto da grade que fica na frente do quintal olhando para o calçamento da rua que parecia estar resvalando. Sei lá, deu vontade de abrir o portão e dar uma volta. A água vinda dos céus continuava mantendo a temperatura do meu corpo um pouco baixa me fazendo tremer. Você acredita que eu saí portão à fora? Sim, eu saí. Estava escuro, estava chovendo e o frio deixava minha boca roxa. Eu fui até a esquina que tem aqui perto e sentei naquele degrau que eu costumava sentar sozinho há alguns anos atrás. Eu me senti tão sozinho. Minhas roupas estavam totalmente encharcadas e eu continuava tremendo. Não havia nada na rua, nem carros, nem pessoas. Estava tudo deserto. Foi nessa hora que eu fechei meus olhos e pensei em você. Eu não lembro muito bem o que veio à mente, parecia que eu havia me desligado do mundo e entrado na inconsciência. Eu estava com tanto medo. Medo de ficar assim por muito tempo, medo de ser engolida por essa solidão sombria que se perdia no escuro chuvoso da noite. Mas eu vi o seu sorriso. Eu juro que vi. Eu gritei o seu nome na minha mente e você sorriu. Você sorriu para mim. Acho que eu sorri também. Não sei, não lembro, não tenho muita certeza, mas eu senti uma gota quente escorrer pelo meu rosto em meio a água da chuva que me banhava. Sabe, eu senti um aperto no coração. Dá para acreditar? Eu sempre fiz de tudo para ser forte e vencer o meu maior medo sem precisar de ninguém, mas agora eu me encontrei preso em uma gaiola feita de um material muito brusco e forte, eu me encontrei aqui chamando o seu nome. Eu sinto minhas forças irem embora e eu finalmente estou precisando de alguém. Mas não é um alguém qualquer. É você. Eu acho que fiquei ali sentado por uns dez minutos olhando para o nada e ouvindo a sua voz cantando para mim dentro da minha cabeça. Você cantava a nossa música, aquela que me acalma, aquela que você sabe que pode ser usada como antídoto. Você sabia o que cantar porque você me conhece. Você me conhece tão bem sem nem ao menos saber da minha existência. Você me conhece porque nós dois somos um só. O vento aumentou sua velocidade me despertando da fantasia e me forçando a mover meus pés de volta para casa. Demorei um pouco para entrar, fiquei no quintal, perto da minha janela, pensando um pouco mais em nada. Acho que era disso o que eu precisava: viver o irreal. Eu não sei por que eu saí de casa, nunca me dera essas crises loucas antes, eu posso ter pego um resfriado, sei lá, daqui a pouco vou começar a tossir. Mas a chuva, a água que congelava meu corpo, era amena. A água que limpava a cidade, escorria pelo meu corpo tentando levar toda a dor que me habita. Era irreal. Eu juro para você que era. Parecia algo do além, algo curável. O banho quente que eu tomei depois foi como um choque no meu sistema. Eu acordei. Não foi nem um pouco parecido com o momento em que o vento acelerou e me fez voltar para casa, foi algo muito mais que isso. Eu acordei do irreal. Daquela chuva, daquele frio, daquela coisa do além que supostamente tentou levar minha dor embora. Sua voz sumiu da minha mente. Você não cantava mais, você não estava aqui. Eu fiquei sozinho e assustado de novo. Eu continuo precisando de você, eu me rendi, eu admiti que não sou forte, eu gritei. Eu fiz o que pude. Você não ouviu, não me notou. Talvez você fique tão espantada com tamanha loucura que eu obtive de sair por aí sozinho e não se convença. Mas eu disse lá no início que você não iria acreditar no que eu tinha para lhe dizer. São seis e dez da manhã e o céu continua escuro, o barulho da chuva ainda está alto e a janela continua aberta. Eu olho para a água caindo lá de cima e lembro da sensação estranha que eu senti há trinta e cinco minutos atrás quando as gotas bateram no meu corpo e eu estava sozinho pensando em você. Você é minha única saída, é a única pessoa que pode me ajudar. Você está com o pouco de força que ainda me resta. Você pode desacreditar disso também, mas só você pode espantar o medo e a dor que habitam meu coração.

Me apaixonei pelo seu sorriso. Não, espera, acho que foi pelo modo com que seus olhos se fecham por alguma palavra direta. Não, foi por isso também, mas com toda a certeza eu me apaixonei porque você consegue ter tantas coisas lindas que eu não vejo como escolher, me apaixonei por tudo o que há em você.

Juntos...
somos flexões
gramáticas.

Inserida por Epifaniasurbanas

Quando a humanidade, subjugada pelo temor da delinqüência, se tornar louca por efeito do medo e do horror, e quando o caos se converter em lei suprema, então terá chegado o tempo para o Império do Crime.

Saudade é sinônimo que a vida você viveu. Logo, é bom senti-la. Se a vida mudou, se os hábitos mudaram e nós continuamos a mesma pessoa, é porque sempre tivemos e teremos a mesma essência. Só serão, amanhã, as mesmas pessoas de ontem aquelas que têm em si essência, exclusiva e única, e ninguém, por mais que tente, conseguirá transformar a pessoa especial que se é.

Quando um homem atinge a velhice
Cumprida sua missão
Tem o direito de confrontar
A idéia de paz.
Não necessita de outros homens;
Conhece-os e sabe bastante a seu respeito.
Necessita é de paz.
Não é bom visitar este homem ou falar-lhe
Fazê-lo sofrer banalidades.
Deve-se desviar
À porta de sua casa,
Como se lá ninguém morasse.

"Você se desvaloriza tanto, tanto que você topa qualquer coisa..."