Casa sem Teto
Senhor Deus! Protege a minha família, abençoa a minha casa e afasta de mim as maldades que não consigo ver. Amém!
Voltar
É bom voltar pra casa
Na hora exata
Ver a paisagem
Do tipo colagem
O sol permanece
E sem tempestade
A brisa é fresca
E na face me beija
Cabelos aderem meu rosto
Fazendo um esboço
Ah! Vida de expectativas!
Voltar
É bom voltar pra casa
Meu carro desliza na rodovia
Na verdade
Minhas mãos sabem o que fazem
O entardecer chega de mancinho
No volante comando o caminho
Vou pro meu ninho
Carros passam como raios
E com os olhos eu assisto
Fiscalizo
Estou subindo
O vento fala ao meu ouvido
A tarde está se indo
Voltar
É bom voltar pra casa
Vejo curvas sinuosas
Mas não importa
Fixo nessa procissão
Dá uma impressão
O céu mais perto do chão!
Muralha de concreto verde
Estou nela
Sinto cheiro do verde
Que se mistura com a fumaça
Por mim carros grandes passam
Tem que ser assim
Continuo na velocidade presente
O frio é ausente
Estou cada vez mais distante do mar
Queria voltar
Nessa imensidão rolar
Ver o azul do mar
Eu amo o meu mar
Mas vou continuar
Voltar
É bom voltar pra casa
Sinto falta das danadas
Minhas filhas dedicadas
Sinto um pouco de frio
Minha pele erigiu
Aqui no rodo anil
Mário Covas varonil
Reflete o sol em minhas lentes
Raios explodem quentes
Como é bom o frio ausente
Voltar
É bom voltar pra casa
Beijar minhas filhas amadas
Andar pela calçada
Brincar na escada
Cuidar da minha casa
Voltar
É bom voltar pra casa!
Saudades daquela casa da 88. Lá, não existiam baratas; havia apenas corações. Era um lugar repleto de amor, alegria e agora, saudades.
Estou em casa, refletindo sobre a fusão entre sonho e pesadelo, realidade e ficção. A noite passada ecoa em minha mente; sonho ou pesadelo, ainda estou em dúvida. Sinto-me deslocada depois daquela experiência.
Testemunhei o fogo devorando a mata e o gelo flutuando no oceano. Percebi que o poder, o dinheiro, a raiva, a petulância, a inveja, a ganância, tudo o que é negativo, tornou-se tão insignificante, restando apenas a necessidade de se esconder, se salvar, perdoar e ser perdoado. Como escapar? Como alcançar a salvação? O perdão! Ele reinava, ecoando nos corações de todos. Chorei, pois a dor era avassaladora, consumindo-me de egoísmo.
Vejo imagens, talvez seja um sonho, um pesadelo. Parece que estou sonhando, mas a dor é real. Pelo amor de Deus, façam algo, salvem-nos.
Tudo se assemelha a um filme com imagens realistas. O que está acontecendo com o mundo? Por que construir bunkers, ó ignorantes, se somente os escolhidos terão salvação? Neste momento, desejo ter um gravador para registrar o caos, mas só disponho de minha mente e meus olhos, sem certeza de minha própria salvação. A dor é intensa, sinto meu corpo queimar com o fogo, e a água gelar-me até os ossos!
Lá fora, o fogo consome as matas, as cidades, enquanto a água do oceano avança, formando uma muralha intransponível. A água está cristalina e o fogo, imponente. É como se um copo de água transbordasse sobre o fogo, porém a chama não se apaga, é como um retrato do inferno em 3D, com cores vivas e deslumbrantes. O mundo está à beira do colapso, e ninguém nos alertou. Sinto-me exausta, cansada, pois não consigo salvar nem a mim mesma.
Vejo imagens, talvez seja um sonho, um pesadelo. Parece que estou sonhando, mas a dor é real. Pelo amor de Deus, façam algo, salvem-nos.
Escolha o caminho difícil através dos estudos(trabalho intelectual) e de preferência da sua casa(homeoffice) com uma loja virtual e não o trabalho braçal pesado com risco alto de morte em qualquer situação.
A mente é a casa de Deus ou dos demônios, controle o que você assiste, o que estuda, o que ouve, o que come e bebe e com quem anda.
“Há quem não tenha sapatos e viva com os pés no chão, há quem não tenha casa e viva vendo as estrelas, há quem não tenha carro e viva sempre viajando, há quem não tenha celular e viva conectado, há quem não tenha comida e viva se alimentando de sonhos e fé."
Às vezes é preciso dar uma olhada por dentro de nós mesmos, afinal, arrumar nossa casa é uma questão de se viver melhor.
Sempre que você sair de casa leve seus valores, pois, você não sabe que tipo de provações poderá encontrar.
Ainda me lembro bem, minha mãe, quando eu tinha 10 anos, acolheu em nossa casa uma mulher, que quando eu nasci, foi quem apoiou ela com meus quatro irmãos.
Naquele tempo não existia legislação favorável pra diarista, minha mãe precisava trabalhar, depois de dois meses do parto que me pôs no mundo, essa mulher voltou pra nossa vida, dez anos depois, precisando de guarita, e aos poucos foi demonstrando que não estava bem, deixando o gás do fogão aberto quando saía, provocando pequenos inícios de incêndio no seu quartinho, e o mais estranho, falando sozinha como se alguém estivesse alí olhando ela se alimentar, dormir, e em todos os momentos.
Pra mim era engraçado, mas na real, era perigoso, e meu pai não queria mais essa presença em nossas vidas.
Ao contrário de meu pai, minha mãe não teve coragem de pedir pra ela ir embora, foi investigar sua estadia num abrigo onde antes era acolhida, e viu que meses antes havia tido um incêndio no local, mesmo assim, insistiu em continuar ajudando, e direcionou para uma instituição de tratamento psicológico.
Das lições que tive na vida, nenhuma foi mais poderosa, e ainda carrego em mim essas marcas.
Deixei todos os meus cigarros na tua casa, deixei as minhas roupas pelo chão, deixei também o meu cheiro por cada parte do seu quarto.
Deixei meu coração, jogado pelo chão da tua sala.
Deixei, fui deixada.
Bati a porta do teu coração, sai sem direção. Lembro-me dos olhos se enchendo de lagrimas, dos lábios tremendo ao tentar dizer um adeus. Mas eu te conheço, e chegou a hora de você me deixar, foi-se embora, não me olhou nos olhos. Preferiu um fim sem despedidas. Assim sem fim.
Foi-se embora de dentro de mim, deixando comigo tudo de ti.
Tuas digitais, tuas marcas de bebidas, deixou comigo ainda o teu numero de celular. Foi-se embora, mas levou contigo todo o meu amor. Ah meu amor. Não poderei amar mais ninguém, já que todo o meu amor, está sendo levado com você.
Assim como o vento leva as folhas por onde passa.
Ando com problemas em casa, por isso sair um pouco pra refletir, as 02:30 saio de casa, com moletom e calça, estou com meu tênis eles está bem sujo, pois esses dias não tem feito um bom sol para lavagem.
Então vou relatar oque fiz: Sai lentamente sem fazer um mísero barulho (tirando o ranger da porta), vejo os cachorros uivar, sendo que nem e lua cheia, eles sentem presença de fantasmas?, fui até a esquina, vi os vigilantes em uma moto, faz um frio bom, o céu está nublado e não vejo se quer uma estrela para me guiar então saio sem rumo até a última parada do ônibus, nem sei que horas sai o primeiro ônibus. Lá é escuro, ando sem rumo, com a mão nos bolsos do moletom, fecho minha mão com raiva e meus punhos pedem para bater em algo, e incontrolável, bati em uma barraca de madeira onde umas senhoras vendem comida, dou um grito sufocado, vou em direção a casa de minha paixão olho fixamente para a janela, psicopata? Eu?. Não, estou apenas perdido e me afogando com tudo isso, vou para a praça lá eu sento num banco, começo a cantar bem baixinho, "Eu devia sorrir mais, abraçar meus pais, viajar o mundo e socializar", tentando abrandar as coisas que me aflige a mente, droga! Me perdi no tempo, saio correndo em rumo minha casa abro a porta, lentamente escuto o ranger dela depois fecho e tranco, tiro minha roupa coloco aquela camisa, sim aquela camisa que meu amor me deu, deito no sofá tento dormir mais não consigo tenho que falar algo, escrever algo então estou aqui, relatando que estou entrando em pânico.
Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã.
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