Cartas sobre a Felicidade Epicuro

Cerca de 21455 frases e pensamentos: Cartas sobre a Felicidade Epicuro

"" Se flores resolvessem, plantaria um jardim.
Se olhares interessassem, estaria sempre no seu caminho.
Se um beijo fosse desejado
Umedeceria seus lábios com o doce da paixão
Se falar, te amo, ajudasse,
Mil vezes falaria. Mas ...
Das flores, vc desconfia.
Os olhares...nem quer saber
O beijo... Só saudade
E te amo é tudo, o que não quer me dizer...

Inserida por OscarKlemz

( Poetas somos todos nós)

Sou poeta, da dificuldade, da periferia.
Enrolo versos pra te trazer amor, alegria.
Sou poeta marginal,
Poeta coisa e tal
Poeta sem grana,
Poeta sem fama
Poeta pra dar encanto a algum coração...
Meu legado, ilusão
Minha herança, um quiz.
Mas não sou um poeta triste
do meu jeito sou feliz
Pra te ver sorrir, quem sabe sonhar.
Irei até onde a sina me levar
Sou poeta.... Poeta de versos simples
Mas de paixão, poeta das madrugadas,
De muita fé e solidão
Rimo sonho com componho
E mão com coração
Só não rimo minha sorte
Por que essa não tem um norte
Que me tire a emoção..

Inserida por OscarKlemz

Vamos fugir...
Fugir dos medos ,da solidão,
das horas de espera, da multidão.
vamos fugir sim,
do caos urbano,
fugir para as montanhas, pro oceano,
fugir da poluição.
vamos fugir de tudo que não nos alimenta,
de tudo que for só guerra e destruição.
Vamos nos encontrar, nos beijos que iremos dar,
no amor que faremos em frente ao mar,
no ar puro que iremos respirar.
Vamos fugir, vamos nos encontrar,
vamos enfim ficar...

Inserida por OscarKlemz

Querias me tirar o ar o chão
Deitar-me em gélida solidão
Num crepúsculo sem volta,sem dor.
Num gesto duro, sem amor.

Querias tragar-me como fumaça
Que a noite desce, finda, escassa.
Numa onda de pura agonia,
Ainda não, vossa senhoria

Fugi de seus braços que em laços
Tentavam me levar
Ao fim do mundo, me afogar.

Para emergir mais forte
Resignado com essa sorte
Molhado, frio, mas longe de ti... Morte.

Inserida por OscarKlemz

Admito que o amor é algo divino,
Senão onde estaria a magia, o belo de amar.
É a fonte da felicidade, onde a maldade nunca deve existir.
O dia em que amar de verdade, saberei, que é para sempre, e mesmo que os sonhos estejam loucos , serei o pouco que faltar ...
E em sua beleza ,cantarei, dançarei.
E por ele viverei meus melhores dias,
Os mais loucos desejos e as mais ousadas historias.
Não quero um amor de verão,
Mas quero o calor do sol a nos queimar,
A brisa da manhã e o orvalho da noite a nos brindar.
Pinto uma tela onde sua imagem é real
Então o que fazer, além de ter você apenas em mim.
Será que o amor é assim, impossível?

Inserida por OscarKlemz

Vida

""Escuto gemer ao longe,
o relógio que não para
é só mais uma badalada
na cicatriz que já não sara

Daqui a pouco virá a solidão
Com uma estupida bengala na mão
moldar as rugas que já temos na cara.

E eu fico aqui pensando
nas horas que vão se passando
Enquanto o sonho desperta lá fora...""

Inserida por OscarKlemz

És

És para mim
Algo assim
Sublime,
Perfume de flor
Recado de amor
És um perfeito encanto
Que me faz tanto
Ou mais
És o melhor de mim.

És saudade não sentida
És a vida,
perfeita em cores.
És amores,


És um pouco bastante
De uma emoção constante
Que não quero decifrar
És a mão que guia
Na sua, na rua ,na minha

És o abraço quente
Que de repente
é o mundo
Que sonho e posso ter
És meu amor, meu calor,
meu querer.

Inserida por OscarKlemz

'EU QUERIA UM SENTIDO...'

Eu apenas queria,
e chegaste mudo,
forçado.
Fitando as madrugadas insônias,
cervical.
Extravasando improbidade,
sadismo.
Trazendo frio,
calafrio,
noites febris.
Carregando obstinação,
permanecendo há períodos.
Empantufado,
vai dilatando,
no peito não cabe.
E o ar rarefeito,
já falido,
desorienta,
sinuoso,
sem abrigo.

És opaco,
no turvo teatro,
solitário.
Senhor de brasões,
porém medicante,
com seus díssonos.
Poucos te condenam,
ou conhecem.
Mas sempre aparece,
desnudo,
com natureza particular.
Sem se expor a contento,
vai deixando rastro,
lamento.

Eu queria um sentido,
sentido ridículo.
Entre aspas simples,
para deixar evidente.
Inequívoco,
como as nuvens,
que se transformam no vento.
Que fosse escasso,
nada retórico.
Pode vir sem aspas,
para deixar confuso,
mais intruso,
menos cênico.
Que me abraçasse,
aconchegante,
desesperado.

Inserida por risomarsilva

'A CAIXA'

Debaixo da caixa,
existe uma sombra.
Debaixo da caixa,
só há escuridão.
Debaixo da caixa,
tempestade habita.
A caixa é vazia,
não tem coração.

A caixa é enorme,
ausente de pé.
A caixa é clemente,
ela tem pouca fé.
O grito da caixa,
é desesperado.
Sempre lastimando,
ela chega de lado.

A caixa milagre,
sentindo fadiga.
Plantando sementes,
ela não tem comida.
A história da caixa,
é história não lida.
A história dos homens,
é bem parecida.

Inserida por risomarsilva

'O PEQUENINO'

Todas as pessoa que veem ao mundo,
escondem uma parte de si.
Um segredo que só ela conhece e
que leva consigo por toda a vida.
Houve um menino no mundo dentre os milhares.
Precoce por natureza.
Prematuro de futuro e
pequeno de gestos.
O olhar íngreme e chamuscado,
muito falou aos que lhe deram as boas vindas.

A probabilidade de sobrevivência era escasso,
exceto pelo poder que trouxera na alma.
A euforia abrasadora de saltitar,
de apagar os dias escuros era colossal.
Mudar seu reflexo,
era rumo certo,
quando o mundo tentava-lhe sufocar.
Também descobriu que o dom da vida,
não tinha nada de dom.
E, em meio aos tantos entraves,
ele seguia,
com sua infância promíscua.

Porém,
houve tempos em que pensara ser imortal.
Os sentimentos de conflitos não aliciavam.
E seus dias,
em meio as tantas turbulências,
era um verdadeiro éden.
Não conhecera a palavra esperança e
pouco se importara com ela.
A preciosidade do tempo que se demorava,
apagava suas lembranças escassas.

Não conhecia o fracasso,
tampouco o sucesso.
Não sabia do desperdício da vida,
nem como aproveitá-la.
Era tudo tão lúdico e sem importância.
Suas esperanças permanecera nas árvores e
o meio termo, o meio termo era apenas distração.
Nunca se sentira sozinho,
havia luz nos seus longos caminhos.
Os fracassos que lhe rodeavam,
importância nenhuma tinha.
Pouco falava.

Os discursos sobre Deus,
ele o ignorava sem reflexões.
Perder, ganhar,
vocabulário desconhecido,
tudo parecia atraente,
pouco preciso.
A palavra 'adeus' era-lhe rápida,
logo caía no esquecimento.
O seu choro,
tinha aparência de luz,
sem tormento.

Ele nasceu em meio a escuridão,
mas a escuridão pouco lhe importara,
porque no seu coração,
havia esperança.
Aquela esperança que conservamos,
não importa a idade:
a de sermos verdadeiro na infância,
de construirmos o amor na juventude
e a de fazermos planos na velhice.
Não tinha maldades.

Porquê não volta e decifra o segredo de outrora?
Restitui a saudade imensa que sinto de ti!
Levaste de mim as luzes que tanto brilhavam.
Quando resolveu desamparar-me,
o meu mais precioso extinguiu-se.
Desvenda a porção que aflige o meu coração.
Ah pequenino!
Agora somos dois que não mais existe.
Constelações procurando galáxias.
Saudade diluída,
renovando esperanças,
deixando feridas.
Ah pequenino!
Porque foste embora tão cedo e me deixaste sozinho?

Inserida por risomarsilva

'MEU NOME É RONALDO...'

Meu nome é Ronaldo, sem sobrenomes.
Me fizeram ilusionismo, perpetuo enganação.
Vida privada, sem reflexos, sem nexos, sem pousadas.
Sem identidade, se tivesse alguma, seria servil, oprimido, lacunas.
Desenhei meu mundo, metáforas.
Só entra os ilusionados, patéticos, sem fortunas.

Me batem na cara.
Sem biografia, sem dor.
Esculachado, deito no chão, terra batida, frio na barriga.
Dor corroída, mas de peito aberto.
Tento ser sincero, falar a verdade,
às pessoas mesquinhas, que se deixam enganar.

Tenho que trabalhar, isso desola.
Prefiro donativos e pura cachaça.
Droga de mundo! Sentimento profundo, dá um nó na garganta.
Falo o que quero, tenho pouca simpatia.
No meu mundo fechado e repulsão aparente.
Me deixa dormente com sonhos profundos.

Prefiro o meu eu, do que ser enganado.
Nesse mundo fechado, onde todos sobrevivem.
Pretensiosos e alheios, peito estufado.
Não lembram que vamos, para o mesmo buraco.
Somos todos fiascos de possibilidades.
Onde a causalidade, nos deixa oprimido.

E a alma dormente, me deixa Ronaldo.
Homem coitado, entrar no meu mundo?
Tire sobrenome, da sociedade incólume.
Apegue-se às síndromes, lesione-se aos goles.
Vamos rir dos pobres, contemporâneos doentes.
Da vida diária, presos no tempo, sem proeminentes.

Dos que não têm tempo, de ser um Ronaldo.
A vida prossegue, sem identidade.
Lhe falta coragem, abandone seu mundo.
Se dê um bofetão, pegue artilharias.
Quem sabe a vida, fica mais estimada
Quem sabe ela pare... ou fique calada!

Inserida por risomarsilva

'SABOR: CIÚMES'

Me vi louco, debruçado sob o idoso sofá de alcatifa. Dia antes, você passara com outro à minha frente. Não tão de repente, meu coração disparou: pistola automática com tiros se reciclando ininterruptamente!

No sol de verão, em meio a multidão, a rua saborosa de
ausência, sinalizava dano. "Aperto de mãos". Não mais que isso! E já te imaginava minha. Te devorava nos meus olhos e você, você passou com outro!

Justo agora que te convidaria para um sorvete. Se bem que um de açaí, me tiraria daqui: zelo criado por mim! Detesto quando falam que sou acanhado! Dia desses, dei um soco num larápio. Sorte a minha que não acertou e saí aligeirado.

Mas você Rosalinda! A que seria mulher dos meus cinco filhos. A que ficaria atônita, esperando minha chegada, a quem eu amestraria para ser amada. Ainda obstúpido, fico a viajar nos meus mares, sem lugares, sem ares!

Ei! Agora lembro-me do calhorda! É seu primo Rufino! E eu que passei a noite às claras pensado você nos braços de outro. Pura quimera! São quase seis da manhã, daqui a pouco, tentarei criar coragem e te convidarei para um sorvete de açaí ou qualquer outro sabor!

Inserida por risomarsilva

'HOJE'

Hoje: alvorecer!
Gritei palavras,
Mas elas ficaram imensas,
Pesadas.

Amanheci dialético,
Tentando dizer: te amo!
Mas não proferi.
Montanhas despedaçara a bravura.

Despencar-me-ei amortalhado,
Chorarei granizo,
Horizonte perdido,
Paralelepípedos.

Aventurarei mistérios incógnitos.
Seduzirei criar riscas,
Loucuras mortais,
Melodia!

Hoje: alvorecer!
Chorei palavras,
Mas elas tornaram-se monstros,
Quiçá...

Inserida por risomarsilva

'RETRATOS'

Olhares fixados na Nebulosa que dá vida. Sorrisos obscuros, talvez verdadeiros. Abraços gigantes, protetores, outros singelos. Mãos escorregadias. A meia órbita exige uma corrente que comove uma nova linguagem. A fóton miragem é sempre imitante. Assim como os vasos ornamentais, o melhor alvo tem que ser lapidado, trabalhado com as mãos. Refeito às suas indisposições.

O passado congelado. Vivificado com suas folhas sob o chão de lama. A trilha encontra-se letárgica, atônica. E os pássaros voando sob o céu fatigado? A lagoa onde reavivávamos a vida ainda resiste? Nessa outra, o violão fala diversas possibilidades: harmonias, melodias, melopeias. A 'nova criatura' reflete o nobre, o profano, a vida, a morte.

Capturando estrelas, profundezas. Em cavernas colecionando meteoros. Andando descalços. Desnudo. Confuso. Sorrindo. Algumas dizem adeus, esclerosadas com o acético do tempo. Exteriormente cabulosos, mas na alma, uma infinidade bucólica, sementes, lembranças.

Não queremos perspectivas, esboços, formas livres, abstrações ou tampouco efeitos caóticos. Queremos paraíso, Ícaro. Desvenda-nos a cada olhar turvo. Faz-nos ausente, presente, poeta, singular.

Inserida por risomarsilva

'REENCONTRO'

Serei neurastênico ao vê-la. Esguichar-me-ei pelas ventanas como um louco paralisado pelos terremotos vivos. O relógio amordaçado falará aos quatros ventos enquanto ficarei na calçada ambígua.

Afundarei silente, ruidoso tal qual um quarto escuro, exceto pelo cintilar das insônias. Descobrirei textos frágeis e não sonharei palavras. Saudarei raios, trovões, penúria, chuva, sete mares.

A luz que nascera na maternidade se tornará rupestre, corpo celeste e o escalar das montanhas será avesso. O elo, com sofreguidão, irá distanciar-se do intermitente alvo. Dizer 'adeus' sempre foi atrito, dilema. Não mais que um bocejar: desconforto!

Inserida por risomarsilva

'TALVEZ LINA'

Tento desnudar, a cada promessa não dita, os teus segredos mais profundos. Sem perceber, na serenidade das noites, ousei invadi teus sonhos para que eles se tornassem reais e os seus olhos Sirius: sumptuosos e sedutores! Porquê não traguei barreiras? Não sei! Talvez a flecha da paixão não estivesse pontiaguda. Talvez a força do meu olhar estivesse sem...

Viajo nuvens de anseios, abraços nos dias de calor, romaria além dos horizontes. Vejo-te segredos, clave harmônica, essência das minhas loucuras. Sinto fome de você, tradução da minha essência. Jeito menina. Tão pequenina e violentamente graciosa...

Devorar-te-ei nas minhas ficções diárias. Desde então, as noites são fantasmas. Fecho o mundo criado! Esbarro decididamente covarde. Estiveste tão perto e num sopro, distanciou-se. Deixou ausência, carência, mancha inspiração, bolha sabão...

Inserida por risomarsilva

'ESCURECER'

Açoite.
Pernoite.
O céu estufado.
Corre José!
Vislumbra a escuridão,
Violenta e cortês,
Exausta o coração.

Berra!
Vocifera!
Adormece as crianças,
Na cama doente.
Sem castiçal,
Anjos devoram,
O sonho mortal.

Suplica demônios.
Aluvia as igrejas.
Desaponta o acaso,
Há tempo na vida!
Peregrina...
Corre José!
Foge morfina!

A cada escurecer,
O coração grita vida:
Vem! Vem! Vem!
Aqui! Galgas o peito.

Inserida por risomarsilva

'PONTO PARÁGRAFO'

O amor perde-se no vento e
as vicissitudes da alma afaga o coração.
A releitura da arte que criamos
vai desmaterializando às minguas até o ponto fulminante.
Identidade sem labirinto.
Período de sobejos,
sem beijos.
E as novas formas abrem uma cortina
dilacerada em preto e branco.

Época dos grandes sismos em
que gigantes descobertas chegam de rotina,
afunilando a luxúria,
a soberba, a arrogância.
Tempestades gritam ao ouvido
verdades rejeitadas.
A apreensão silencia a voz.
As noites ficam inquietas
falando dos desejos já amaldiçoados.

É a nova 'lei dos contrários' que chega de supetão,
águia sem visão,
indagando-nos dos zigue-zagues traçados.
Tudo passageiro!
O grande livro tornar-se inautêntico
com suas páginas rabiscadas.
E o tremor das mãos que não para,
interrompe as novas páginas que estão no porvir.
E o 'tudo' totaliza-se no utópico
com seus amores e injúrias, poemas mórbidos,
fragrâncias esquecidas: penúrias!

Inserida por risomarsilva

'HODIERNO'

- Perdeu o ofício?
- Sim. Mas tenho novos voos,
Nos ventos: pulmões!
Visito rochedos.
Pra quê receios,
Da vida,
Do freio?

Subo em árvores.
Névoas de crônicas.
Tombo montanhas.
Fobias transformadas.
Perito em bater asas
Quebro horizontes
Céu Transmutei em pousadas.

Agora quadrilátero
Saúdo trovões
Amorteci os medos
Transmito, agora sim,
Meu louco grito
Alma imensurável
Sons ambíguos...

Inserida por risomarsilva

'INACABADO'

O amor passou.
Vertiginoso.
Modesto nas suas facetas.
Com ele,
Fomos juntos.
Escalamos montanhas.
Desafiamos o poder da admiração.
Olhamos nos olhos,
Recitamos palavras expressivas.

As lembranças
Que [ele] nos esculpiu,
Perpetuam um passado presente.
Falou tanto e,
Como um raio,
Partiu sem direção.
Construiu o impossível
E disse adeus,
Deixando nossas almas inacabadas,
Soltas aos ventos...

Inserida por risomarsilva

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