Cartas sobre a Felicidade Epicuro
Sabe, eu estou apaixonado.
Homem tem muita dificuldade em falar sobre sentimentos.
Eu não. Eu amo. Eu sei o quanto sofro quando não estou com você.
É um amor suave, mas absurdamente intenso.
Sei, um dia você vai me deixar, se assim for a regra da natureza.
Mas só não vou olhar, abraçar, acarinhar, viver sua alegria.
Mas vou manter a luz de teus olhos e a paz que sinto ao me dizer: te amo e quero que você seja feliz.
Você é a minha luz!
SOBRE QUERER E NAO QUERER
As vezes eu tenho vontade de nao te ver
e quando nao te vejo
tenho vontade de te ter do meu lado
e de vez em quando tenho vontade de te achar
mas quando te acho
fico com vontade de me esconder
E muito de vez em quando nao penso em você
e quando nao penso
me pergunto porque nao pensei
mas de tudo isso ainda nao tirei nenhuma conclusão
se é que o amor tem alguma,
espero poder definir um dia desses
Sobre mim...
Digamos que me entender não é tão difícil assim.Basta saber lidar com emoções,certezas,incertezas,sensibilidade a mil,pequenos detalhes,mudanças de humor constantes,vontades incontroláveis,uma TPM quase indomável,sentimentos a flor da pele e o coração na boca.Suponho que não há meio termo,nunca me adaptei a tal,prefiro o completo do que o incompleto,eu vivo conforme o tempo,danço junto com a musica,eu amo sem calcular,tenho uma paciência quase invejável,mas por favor não me teste,e muito menos me subestime,pois na vida tudo há limites,inclusive eu.
Marcha
As ordens da madrugada
romperam por sobre os montes:
nosso caminho se alarga
sem campos verdes nem fontes.
Apenas o sol redondo
e alguma esmola de vento
quebram as formas do sono
com a idéia do movimento.
Vamos a passo e de longe;
entre nós dois anda o mundo,
com alguns vivos pela tona,
com alguns mortos pelo fundo.
As aves trazem mentiras
de países sem sofrimento.
Por mais que alargue as pupilas,
mais minha dúvida aumento.
Também não pretendo nada
senão ir andando à toa,
como um número que se arma
e em seguida se esboroa,
- e cair no mesmo poço
de inércia e de esquecimento,
onde o fim do tempo soma
pedras, águas, pensamento.
Gosto da minha palavra
pelo sabor que lhe deste:
mesmo quando é linda, amarga
como qualquer fruto agreste.
Mesmo assim amarga, é tudo
que tenho, entre o sol e o vento:
meu vestido, minha música,
meu sonho e meu alimento.
Quando penso no teu rosto,
fecho os olhos de saudade;
tenho visto muita coisa,
menos a felicidade.
Soltam-se os meus dedos tristes,
dos sonhos claros que invento.
Nem aquilo que imagino
já me dá contentamento.
Como tudo sempre acaba,
oxalá seja bem cedo!
A esperança que falava
tem lábios brancos de medo.
O horizonte corta a vida
isento de tudo, isento...
Não há lágrima nem grito:
apenas consentimento.
Existe um conto sobre “Dois Lobos” narrado pelos índios Cherokee (tribos de Carolina do Norte e Tennessee)”, também conhecida como “O Interior dos Lobos”.
Um velho avô Cherokee disse a seu neto, quando este veio até ele, com raiva de um amigo que lhe havia feito uma injustiça:
- “Deixe-me contar uma história. Eu mesmo, algumas vezes, já senti grande ódio por aqueles que não têm qualquer arrependimento do que fazem. Mas o ódio te corrói, e não fere seu inimigo. É como tomar veneno, e desejar que seu inimigo morra. Lutei com esses sentimentos muitas vezes”.
Ele continuou:
“É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e não faz mal. Ele vive em harmonia com todos ao seu redor, e não se ofende quando não teve intenção de ofender. Ele só luta quando tiver que lutar, e do jeito certo.
Mas o outro lobo, ah! Ele está cheio de raiva. O insignificante vai colocá-lo em estado de raiva. Ele luta contra todos, o tempo todo, sem nenhuma razão. Ele não consegue pensar porque sua raiva e seu ódio são muito grandes. É uma raiva inútil, por causa dessa raiva nada irá mudar.
Às vezes, é difícil viver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito”.
O garoto olhou bem dentro dos olhos de seu avô e perguntou: “Qual deles vence, vovô?”
O avô sorriu e respondeu baixinho: “Aquele que eu alimento”.
Existe uma energia disponível que nos ajuda a revelar a totalidade sobre quem somos, as partes de nós que tentamos encobrir com uma máscara.
Todo dia, inventamos alguma coisa falsa para evitar o sentimento de dor e vazio, e é tarefa do nosso ego dizer que nossa máscara está funcionando. Talvez sejamos alguém que vive fazendo piadinhas para evitar conversas sérias ou talvez nosso disfarce seja ser “intocável”, fingindo que não nos importamos com a opinião dos outros, quando na verdade cada pequena crítica é recebida como um golpe demolidor.
Não importa qual seja a nossa máscara, ela esconde sempre a mesma coisa: a verdade.
Quando encobrimos nossos medos, nossas inseguranças, nossos pensamentos e intenções nem sempre tão agradáveis, não conseguimos encará-los e superá-los. Quando somos honestos sobre as nossas características individuais que nos desagradam, não permanecemos ligados ou bloqueados por elas.
Separe um tempo para se fazer duas perguntas de vital importância: “O que estou tentando esconder? Que máscara estou usando?”
Nossa máscara é o que nos separa da Luz.
Quanto mais demolimos nossa fachada, tanto mais espaço criamos para a Luz!
Imagine um dia sem necessidade de usar nossas máscaras. Sem medos ou personas falsas. Sem esconder nada e sem precisar da aprovação de ninguém!
A verdade pode libertá-lo.
DEIXA CRISTO NASCER
Desce a noite lenta sobre a terra,
Bela e triste, quase irreal!
Bela demais em seu sublime encanto,
triste demais para nascer um santo:
Nasce Deus no primeiro Natal.
À ordem de César, Belém regurgita,
anima a cidade o decreto real:
cheia demais está a hospedaria,
à virgem cansada resta a estrebaria:
Nela nasce Deus no primeiro Natal.
Pastores que velam na escura montanha,
ouvindo a nova do coro angelical,
deixam o rebanho, em busca da luz,
primeiros crentes, vão ver a Jesus:
Adoram a Deus no primeiro Natal.
Sábios, a espera do doce milagre,
reconhecendo a estrela divinal,
deixam o Oriente, trazendo um tesouro,
simbólica oferta: mirra, incenso, ouro:
presentes para Deus no primeiro Natal.
Homem, não maldigas tua sorte incerta,
Não tornes vã a noite sem igual.
Que importa Jesus tenha nascido?
Que importa Ele tenha sofrido?
Se ele não nascer em ti neste Natal?
Deixa o orgulho, a indiferença, o ódio,
sê humilde e crente, abandona o mal.
Não faças do teu coração hospedaria,
onde lugar para Cristo não havia:
dá lugar a Deus neste Natal.
Aceita a história simples da estrebaria,
a estrela linda, o coro angelical.
Entrega teu coração em mística oferta.
Em tua alma haverá paz, no céu haverá festa,
se Cristo nascer em ti neste Natal!
Como começar a escrever sobre uma perda, sobre uma dor anunciada, o inevitável, um sentimento de saudade já anunciado?
Angústia, agonia e muita revolta... não tenha dúvidas.
Ninguém está preparado pra enfrentar tragédias, para aceitar perdas, pra aceitar o fato de vida ser tão frágil, ver a incapacidade de evitar isso.
Fica na cabeça, no coração de quem está aqui para ver tudo isso, se tudo que acontece em nossa vida pode realmente ser evitado, se há culpa, se algo deixou de ser feito, inevitavelmente se explicando e dividindo a culpa por perdas.
Achar um culpado para expressar os sentimentos ajuda, em partes até alivia, mas não resolve como um todo.
É difícil aceitar e entender, a vontade de dormir acordar e pensar que foi um pesadelo, as lembranças de ontem, de um tempo atrás, de muito tempo, serão agora apenas lembranças... aquele sorriso que estará apenas na memória, no coração.
Se tudo na vida tem um motivo, se nada é por acaso, que algo aconteça.
Se é preciso perdas e tragédias para se dar mais valor e atenção a vida, se é preciso sacrifício, dor e lastimas para algo a mais, só cabe ao tempo responder, cabe à fé de cada um confortar.
Que as pessoas que estejam sofrendo hoje, por qual motivo for, com a saudade, que elas sejam fortes, que não se percam, que elas em vida não deixem saudades aqueles que ficam, aqueles que ainda estão aqui e precisam de suas vidas.
Saudade dói, dói muito, mas ver pessoas que amamos em vida nos abandonarem junto aos que já se foram, dói muito mais.
Se há motivos para estarmos vivos, que continuemos, que vivamos nossas vidas por nós, por aqueles que nos amam, por aqueles que amamos e por aqueles que fizeram e nós deram momentos inesquecíveis em nossas vidas, que vivamos agora por eles, por um grande futuro que o destino não os deixou viver...
Assim a saudade, que insiste em doer, será um dia então confortada.
O que é uma pessoa dissimulada?
Hoje vamos abordar e escrever sobre uma categoria de pessoas especiais (e põe especial nisso). Mas não é simplesmente qualquer tipo de ser humano. São denominados os famosos dissimulados, ou seja, aqueles que se fazem de bobos para se dar bem com os outros e sempre em busca de levar vantagem em alguma situação. Pessoas que para se darem bem fingem que não tem opinião própria (porque escondem), são muitas vezes poucos corajosos (na verdade são é covardes mesmo) e acham o máximo se dar bem em cima de outras pessoas.
Definição de uma pessoa dissimulada:
adj. e s.m. Que ou aquele que tem o hábito de dissimular; enganador; hipócrita. / Que é feito com dissimulação: sorriso dissimulado.
Na verdade, uma pessoa que gosta de enganar as outras se fazendo de desentendida. Se passando por coitada e muitas vezes sofredora e gente boa.
Sempre que é inquerida sobre qualquer assunto concorda com tudo e nunca mostra realmente o que pensa de verdade, e para se saírem bem, não medem esforços para conseguir o que realmente almeja, ainda que, em muitas vezes prejudique alguém, pouco importando com os sentimentos de outras pessoas ao seu redor.
Quando em perigo, ou pressionada por uma situação, não tem coragem de assumir posição sobre o que pensa e sobre suas atitudes, desconversa e tenta sempre ser o bonzinho, nunca mostra-se o que realmente é e o que pensa de verdade.
È o famoso EM CIMA DO MURO.
Ele tem a necessidade e tem como meta agradar a todos, Na verdade em sua cabeça, não pode ficar mal com ninguém, e para isso ele se anula, ou finge de coitado (somente na hora), por que passado a situação em que estava, age completamente diferente do que quando estava pressionado, ai mostrando toda sua personalidade.
Este tipo de pessoa em resumo é tida como:
Uma pessoa geralmente fingida, que se faz de boba para viver, que vive na penumbra, muitas das vezes tomando conta da vida dos outros e articulando situações para jogar um contra o outro em seu ambiente de trabalho e até em sua própria casa, e o mais grave de tudo é que se passa e posa de inocente na história, fingindo que nada fez e não sabe de nada sobre o ocorrido.
Tenho a opinião que mesmo aparentando intenções de proteger, orientar, conversar, ser amigo das pessoas, o Dissimulado é frio, calculista e falso, caracterizando mais ainda um estilo fortemente manipulador. Essa característica fica evidenciada em suas atitudes e somente esta bem quando consegue manipular a todos. Apesar de reconhecer que está manipulando seu entorno social, tenta convencer aos outros de que suas intenções são boas e que suas atitudes são, no mínimo, bem intencionadas.
Percebi também que quando as pessoas com esse tipo de características são pressionadas ou confrontadas, sentem-se muito encabulados e suas reações oscilam entre a explosão agressiva e vingança calculista. A bondade e afabilidade dos dissimulados é superficial, estando sempre predispostos a depreciarem a qualquer um que represente alguma ameaça à sua hegemonia, chegando mesmo a perderem o controle e explodirem em cólera.
Você conhece alguém assim? Eu convivo todos os dias… Todos nós convivemos com esse tipo de gente.
É uma pessoa que esta ao seu lado todos os dias, seja no trabalho ou em sua própria casa. Reconhecer e identificar o dissimulado muitas vezes não é tarefa fácil. Geralmente com suas atitudes e ações vamos percebendo seu comportamento e vamos identificando alguma coisa que não bate com o que aquela pessoa quer passar.
Quanto mais vamos observando, nota-se que esta pessoa premedita suas atitudes e ações, usa de mentiras e se passa por uma pessoa que não é.
Na realidade, por mais que se pareça uma pessoa confiável, joga com os sentimentos das pessoas, toma atitudes que prejudicam e magoam outras pessoas, tudo isso por se achar melhor e superior aos outros.
De tudo isso escrito acima simplesmente acho que estas pessoas não passam de criaturas sem caráter e honestidade, covardes e sem palavras, que mentem e não dão valor aos outros. Fingem-se de bonzinhos e na verdade não querem é ficar mal com ninguém, por isso fica em cima do muro e nunca tomam posição sobre qualquer assunto que possa lhe prejudicar. Pessoas que se acham muito superiores e na verdade são é umas frustradas e incompetente em suas vidas e atribuições.
Sobre liberdade:
Permito-me pensar que, em tempos de libertação, precisamos procurar cores mais reais e menos alquimia forçada para mascarar os dias cinzentos. É viver sem apaziguar o irresistível. A pauta do dia é o desejo mais sincero. Palavras mais livres, sem ensaios, sem gramática, sem verbos e sujeitos superficiais. Fotos com nervuras e celulites. Rostos sem maquiagem. Caras com choro. Gente sem enfeites. Erros mais honestos. Horários mais flexíveis. Deslizes sem cobranças. Menos glamour, mais naturalidade. Pés descalços, livres da pressão do salto alto e da pose programada. Menos imagem, mais conteúdo.
Tento te esquecer
Mas tudo que eu escrevo É sobre você.
Eu não posso me enganar, fingir que estou bem
Porque não estou
Preciso de você
Preciso de você essa noite
E hoje estou aqui só pra te cobrar o que você disse,
Que iria ser pra SEMPRE
Mas não foi assim. E agora o que me resta
Escrever nessa carta pra lembrar...
Eu passo tanto tempo só te procurando
Em um outro alguém;
Mas não posso me enganar
Sinto sua falta
E ninguém pode ver...
identidade
foi uma mulher negra e escritora
de pele e alma como a minha
que me ensinou
sobre os vulcões e as rédeas e os freios
sobre os tumultos dentro do peito
e sobre a importância de ser protagonista
nunca segundo plano
se você encostar a mão entre os seios
vai sentir os rastros de nossas ancestrais
somos continuidade
das que vieram antes de nós
Definição sobre "boato"
Ora, um boato é uma espécie de enjeitadinho que aparece à soleira duma porta, num canto de muro ou mesmo no meio duma rua ou duma calçada, ali abandonado não se sabe por quem; em suma, um recém-nascido de genitores ignorados. Um popular acha-o engraçadinho ou monstruoso, toma-o nos braços, nina-o, passa-o depois ao primeiro conhecido que encontra, o qual por sua vez entrega o inocente ao cuidado de outro ou de outros, e assim o bastardinho vai sendo amamentado de seio em seio ou, melhor, de imaginação em imaginação, e em poucos minutos cresce, fica adulto - tão substancial e dramático é o leite da fantasia popular - começa a caminhar pelas próprias pernas, a falar com a própria voz e, perdida a inocência, a pensar com a própria cabeça desvairada, e há um momento em que se transforma num gigante, maior que os mais altos edifícios da cidade, causando temores e às vezes até pânico entre a população, apavorando até mesmo aquele que inadvertidamente o gerou.
Saudades de meu pai
Pai, tento escrever sobre ti, mas não tenho tua sabedoria;
não sou poeta, mas sou filho;
não tenho belas palavras, mas tenho saudades;
saudades de um pai que para mim foi heroi, foi amigo, foi vilão e mocinho;
foste para mim, pai, segurança e comforto, mesmo distante,meu porto seguro;
muitos te julgaram, poucos te entenderam;
muitos te encontraram, poucos te esqueceram;
foste martcante mesmo subjulgado;
deixaste saudades, mesmo renegado;
pude ver,pai, no dia em que partiste, por detrás das máscaras do orgulho, o arrependimento nos
olhos daqueles que te julgaram, mas contigo, aprendi a perdoá-los;
Não pudeste me ensinar a pedalar, ou a torcer pelo Flamengo;
Não conheceste minha primeira namorada, nem me viste servir à pátria;
Não penduraste meu diploma na parede, nem meu primeiro trabalho;
pouco nos vimos, pouco nos falamos, mas no pouco feste muito, me ensinaste a viver.
Hoje peço à Deus, forças para prosseguir,para Honrar este nome , que com orgulho carrego.
Não sou poeta...
mas sou filho.
Tudo bem, você realmente pode saber muito sobre mim através da minha página no orkut. O filme que não canso de rever, a música que altera meus sentidos, o que eu gosto ou não gosto de fazer e até o perfume que eu uso. Entretanto, lembre-se de que a minha vida vai muito além do que revela esta página na internet.
O que realmente faz valer a pena estar vivo não há filmadora ou máquina fotográfica que registre. Surpresas, gargalhadas, lágrimas, enfim, o que eu sinto, quem eu sou, você só vai perceber quando olhar nos meus olhos, ou melhor, além deles. Sou muito mais do que essas letras, frases e fotos falam sobre mim.. sou as minhas atitudes, os meus sentimentos, as minhas idéias!!
Sobre política
O que penso hoje pode não ser o que pensarei amanhã; dinâmica, aderente, parasita, impostora; arena de leões, que disputam o representar. Confundiram tudo; representam como atores e não como representantes. Política é um altar que se deveria chegar pra dar voz a verdade e não um palco para atuar com a ficção. Acreditarei na política quando pararem de dividir a sociedade em raças, credo, classe econômica, classe intelectual, classe sindical... Quanto mais dividido melhor a quem é menor... A política diminui o povo pra tentar alcançar seu controle, porque tem medo do seu tamanho e de sua força. Não tenho medo do dia que o povo acordará sozinho, sem o canto da sereia mandar-lhe pintar a cara, mas a cara pintar-lhe a vergonha no coração.
Tenho medo de ouvir as tuas ultimas
Palavras sobre esse tal assunto
Por que no fundo sempre
Queremos as mesmas coisas
Mesmos ideais com jeito
Diferente de pensar
Cada uma sempre tão independente
E no fim tão dependente um do outro
Era então uma noite fria
Sem estrelas no céu
Era eu era você
Mesmas idéias
Mas hoje sem nada pra conversar
Não saberei o que te responder
Quando você me perguntar
Seja o que for não saberei responder
Por que naquela noite fria eu precisei de você
E você não estava
Nem ao vivo muito menos em pensamento
Você não se fez presente
Era sim o que falávamos que jamais chegaria
É sim o que chamávamos de impossível
É assim o fim?!
Se tivéssemos domínio sobre nossos impulsos, nossos sentimentos, nossas emoções, nossas loucuras, o que seria do mundo sem paixão? Seria um mundo sem qualquer resposta, mas também, sem nenhuma pergunta.
Tudo o que se explica está ao alcance da mente humana, mas tudo o que é inexplicável, como por exemplo, a significação do ídolo para seu fã, está ao alcance de quem senão dele próprio!? Que é capaz de sentir a loucura invadir-lhe com um gosto de coisa sagrada e como forma de suportar, termina extravasando os gestos mais simplórios, mais extravagantes e mais ilógicos, nas mais diversas façanhas.
Se cada ser no universo tivesse um ídolo... E não apenas, uma pessoa querida e/ou amada, o mundo teria mais amor, teria sim, menos ignorância e bem mais cara!
(...) Lembrei-me daquelas mãos quentes, delicadas e atentas, inclinadas sobre as minhas mãos. Do toque daquela pele. Aquele toque tão agradável e demorado sobre mim.
Sempre que me toca é como se todos os meus sentidos ficassem embriagados. E lá estou eu envolvida numa espécie de volúpia e luxúria. E lá estou eu com o ritmo cardíaco em aceleração constante.
Voltei a lembrar-me, desta vez das minhas mãos em estado de desejo absoluto em busca do contacto com aquela pele. A exuberância ansiosa e impaciente que sustentam todos os nossos momentos. A urgência excessiva de nos sentirmos, sem pensarmos em absolutamente mais nada.
Um corpo de encontro ao meu, destilado, consumido, arrebatado, a querer-me toda, tudo de mim…consumir-me toda.
Não me lembrei só hoje. Mas hoje foi diferente. Este silêncio tão único imobilizou-me, mas não me assombrou, muito pelo contrário…na verdade fez-me bem fechar os olhos e voltar a sentir os sentidos como que embriagados. (...)
Veio-me a vontade de dizer outras palavras, com o fito de expressar quatro coisas sobre o meu estado e que eu ainda não tinha manifestado. A primeira é que eu me amargurava muitas vezes, quando a minha memória induzia a minha fantasia a imaginar as mutações que o Amor produziria em mim. A segunda era que o Amor, muitas vezes, me possuía tão fortemente, que outra vida não restava em mim senão o pensamento que falava dessa mulher. A terceira é que, quando essa batalha amorosa se travava dentro de mim desse jeito, eu ia ficando cada vez mais pálido à procura dessa mulher, certo de que haveria de tomar o meu partido, ao assistir o semelhante em combate _ mas eu me esquecia o que acontecia comigo toda vez que me aproximava de tanta graça. E a quarta coisa é que esta visão não só não resultava em meu favor, como, ao contrário, acabava, em definitivo, com o sopro de vida que ainda me restava. Disse então o seguinte soneto:
Perversas qualidades dá-me o Amor...
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