Cartas se te Fiz algo eu te Peco Perdao

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Sempre existe um pouco de verdade atrás de cada "tô brincando"
Um pouco de conhecimento atrás de cada "eu não sei"
Um pouco de sentimento atrás de cada "eu não me importo"
Um pouco de dor atrás de cada "tá tudo bem"
E saudade atrás de cada " eu já me esqueci"

Inserida por AlexandreMagalhaes

Assim como sorri muito
Chorei ainda mais
Mesmo que ambos sabemos o que sentimos
Somente eu sei o que não posso mais sentir
Mesmo querendo acreditar
Em uma suposta estrada de alegria encontro apenas decepção
Não é uma pedra que bloqueia meu caminho mas sim uma montanha
Mesmo sabendo que você já se tornara inalcançável
Ainda tento acreditar em suas falsas esperanças que constantemente me da
Mas não o faço por ingenuidade, mas para minha própria consolação
Eu tento escalar a montanha que continua a me cortar com pedras afiadas

Inserida por saiga888

Nomeio de o amor

No meio do amor deixou tantos muros
Entre um e outro rosto ficou
Um varal de roupas e sapatos imundos
Balançam ao vento que vêm do ouvidor.
Ficou apagado o rasto da areia
que desenhava os teus sinais
Mas mais de um buraco da queda grosseira
Que cavaram no fosso de nós.
Ao som da melodia estrangeira
Sorrindo avoada na rede deixou
Estar balançando pro lado que queira
Não ouve apelos. Calou...
Só estes abismo, estes desencontros
São contradições desse amor.

Inserida por Eu1695

Soneto de esperança

Quando pego a caneta pela mão
E eu risco a esmo em um livro de poesia
Não sei que pensamento me alucina
Rabisco inconsciente “Amadeus”. Não!

Recuso a ti em mente, se te recuso
E volto ao meu recluso pensamento
Mais grita e se expande o sentimento
Já me vejo diante do teu vulto.

Balanço as mãos ao vento e só me admira
Que esteja em frente a mim sempre mais nítido
No espelho do banheiro em que me via

Amadeus não é o amor de uma vida
É um consolo para um semblante aflito
A espargir água santa na cortina.

Inserida por Eu1695

Pensei em ti, conclui que te amo, mas o que é amor o que é mentira? Como distinguir a paixão de uma mera poesia?
Logo vi que amor é o que sinto por ti, assim como a mentira, pois te amo e te odeio a cada dia. Paixão e poesia são por ora o mesmo, são a exaltação de um sofrimento, o de te amar e te odiar todo dia, o de sentir saudade e não fazer nada por despeito, despeito pelo meu amor, não pelo teu, pois amar é sofrer, mas o maior sofrimento é nunca ter sofrido de amor por você.

Inserida por NaPellini

Objeto que amo e idealizo
E tanto idealizo e amo!
que te espelho ao meu ideal,e no entanto
não é tão belo quanto meu desenho;

Não é belo, afinal
É feio e me repugna
Eis que torna-te uma idéia maligna
Mas se te comparo com meu ideal

Torna-te belo ou maravilho.
objeto que amo e idealizo.

Inserida por Eu1695

E fomos andando no caminho recém formado
Somos recém formados, graduados, no destino da humanidade
Mas parte de mim não sabe, que podíamos nadar no mar...
A vida é que nos engana, sutil, nos induz desde o passado.
Eu segui aquela trilha por onde andavam multidões
Mão a mão, mas não sabia que na encruzilhada, querida,
Soltávamos uns aos outros, sem respostas ou questões
A única coisa que dizia é que assim nos ensinou a vida.
Ah! Vida! Mas em pedaço de nada, você se transformou
Onde você estava quando o homem se dizimou
Quando o homem cresceu sobre uma torre de cadáveres
E isto se sucedeu por séculos de terras e mares.

Inserida por Eu1695

Extinto.De tudo aquilo
Que um dia foi instinto.
Sua voz que se estende por tudo aquilo
Que foi um dia impenetrável.
Existo. Apesar de tudo aquilo
Que foi a mim contrário.
Mas sinto que de tudo que sou
Serei extinto, comprimido:
Aspiro a ser mais existente,
Com instintos e vontades frementes.
Mas aspiro e respiro e inspiro
E deixo um pedaço de mim ausente.
Ex-tinto, ex-zistente.

Inserida por Eu1695

Um pedaço mais, um pedaço menos
E a coisa se vai montando.
É que a sombra do passado me assombra
Bate a palma da palmeira no meu ombro.

Corro os olhos linearmente
E as idéias se vão surgindo. Ponto.
É que a sombra do passado me assombra
E a memória se vai rugindo, perfiando. Amargamente.

Deslizo os olhos maquinalmente. - Não! Mastigo cada verbo.
O texto. É de grafite, diamante. É de ficção, de tédio.
Sou eu... de grafite. Vale mais que minha vida.

É que a sombra, o passado é minha sombra
E me assombra a sombra de cada passo.
É que o sonho do futuro me assanha,
Mas não passa de um passado encarnado.

Sou a palma da palmeira que apanha do vento
Sou a palma da palmeira que despenca
E a cada palmo de mim está um rastro
Que o segundo atrás do tempo já condena.

É que a sombra do passado me assombra
E o fantasma dessa sombra se apresenta.

Inserida por Eu1695

servo do tempo imposto
por aquela que nunca vi, ou senti
até o dia que seus braços envoltos em meu corpo,
fechem meus olhos , e tirem o que resta,
È claro oque vejo?Como pode ser ?
Se tu oque acaba é turvo e ausente de cor,
se o vasto oceano de estrelas cai sobre nós em um manto escuro e sem ar,
Então sua chegada n é clara,
Oque sabemos não se encontra ,
poque quase nada sabemos,
mesmo o futuro n se encontra ,
pois não aconteceu,
Então se o futuro n se encontra,
Amanhã será ausente ,
ausente de cor,
ausente de calor,
ausente.

Inserida por TurvoSim

No ínterim da vida, um mal estar, uma despedida
De mim. De quê?
Acho que eu dormi nos intervalos da chegada, da partida.
E a cada despedida eu me pergunto se é o fim

Ontem, morreu um bicho dentro de mim,
E hoje as suas tripas me degolam
Um bicho esguio e luminoso... Sei lá...
Só sei que estava aqui porque agora não está,
E se nunca esteve, tem um espaço aqui pra ele... Vazio, vazio

No ínterim da vida, um não estar, uma despedida...
Assim foi que eu fiquei desfalecida no sofá do quintal velho
Enquanto uma semente que virou broto que virou árvore e virou árvore
De repente, virava árvore que virava broto e virava semente
Semente que se enroscou e bloqueou minha garganta
Semente que dói feito pedra.

O que eu sei é que até ontem havia um caixão por aqui
Um caixão que ninguém abriu
O cadáver... Não sei bem... Mas acho que era morte/por segundo
Talvez por cárcere privado, talvez por conveniência.
O que eu sinto, vejo e ouço é que até hoje fede e bate na madeira inutilmente.

Aconteceu...
No ontem de algum dia
Em algum olhar distante, vazio e doloroso.
Eu não sei... Mas eu me lembro,
Como uma sensação no escuro.

Inserida por Eu1695

Poema sem acabamento (ou inacabado)
Cada noite que me deito sem dormir
Cada sombra no escuro do passado
Os fantasmas do passado a me bulir
Me agitam o corpo quente e calado.

Turbilhões de memórias, de problemas
Problemas do passado do presente
Me agitam o corpo quieto e quente...
futuro do passado, me condenas?

Me resta o pesar das pálpebras do dia
À noite, o pesar do corpo absorto
...
Estou cansada. Da agonia,
Do desgosto. (?)
:O

Inserida por Eu1695

Do livro na estante eu fujo
Da tv da sala eu fujo
Seu rosto me encara, eu fujo
Pra onde pra onde?

Da página em branco eu fujo
Do rádio a pilha eu fujo
O chão me segura, eu fujo
Pra onde pra onde?

Eu fujo do acaso, do horizonte
Da matilha de gentes na rua
Da fala prudente, da fala crua
Da gente decente, da gente intrusa

Pra onde pra onde?

Se acaso me visses
Enquanto eu fujo
Diria aflita ‘pra onde pra onde?
Não tens mais amigos, cachorros, amantes,
Sequer inimigo, parentes por perto.

Eu fujo,
Do ritmo constante dos passos
Dos abraços felizes e apertados
Do aperto do final do mês
Da mês do ano do dia
Mas quando, com quem e pra onde?

Se acaso nos visse correndo
No meio das gentes com pressa
Dirias: pra onde pra onde?
Pra onde vai aquele que não tem a si?
Se acaso nos visse em casa
Zizezagueando em um vão
Dirias: pra onde pra onde
Corre esse pensamento vazio?

Não sei se pode a vós parecer
Compreensível a questão:
Nós somos a célula perdida
O elétron fora de órbita,
Nós somos
A estrela não vista
Um amontoado de células
Sem corpo para habitar
Mas move-se em nós
Um palpitar inconstante
Que não me permite calar o espírito.

Se acaso me visse na cama
Falando qualquer idioma
- Pra onde pra onde
Corre essa língua solta
Pra Alemanha pra Roma
Pro fundo do Rio Potengi?
Eu fujo daqui e dali
Dali e daqui também fujo
Se volto é para fugir
Pro poço mais fundo de mim.

De fim em fim, eu não permaneço
Esqueço de permanecer
E se permaneço é um terço
Um terço esqueci de fazer
Um terço levaram os ventos potiguares
Pro prédio mais alto da vida mais rasa.

Eu fujo do assunto
Eu fujo das presilhas de cabelo
Eu fujo da liberdade
se ela me encontra, tenho medo
liberdade é uma coisa difícil de fugir
pode ser viciante.

Eu fujo do sentido, eu fujo
Quanto mais a altas horas da noite,
Não nos peça sentido, não procure
Não procure quem perdido está
Nas extravagancias de si.

Somos nós os esquecidos,
Não se gabe
Fugimos das suas lembranças, fugimos
E muitos nem percebem que estamos ali fugindo
Do borbulhar dos sentimentos humanos.
Eu e nós as vezes cansamos de fugir
E sentamos no banco de uma viela e
Esperamos passar um bonde de nome esquisito
Pra onde pra onde pra onde?
Pra última fuga de nós, a fuga cruel e definida.
Será liberdade a fuga? Fugimos a tanto tanto tempo
Que nem pude ver no espelho
Quanto tempo fugiu de mim.

Inserida por Eu1695

Dorme, menino!
veste as fantasias que só os sonhos permitem
viaja no espaço sem limites
antes que a lua fuja na janela.
Dorme, menino!
tu és feliz no teu quarto aberto,
eu no quarto fechado me alegro.
se me seguro me sinto segura.
Dorme, menino!
Tranquilo da vida
se der um terremoto
garanto que te acordo
e a gente se segura no bruto da vida.

Inserida por Eu1695

-Que cabelos revoltados
-Que pele mais sedosa
-Não sinhô, não tô de lado
Ela é muito é oleosa
-Mais que gestos tão sutis
Que carão tão emblemático
-Deixa eu mexer meus quadris
Deixar tudo escancarado
-Mais que alma tão serena
Mas que alma tão sublime.
- Minha alma é pequena
Há tão pouco que a anime.

Inserida por Eu1695

23:34 29/11/2013
Meu amor,meus livros,minha música,meu cabelo,meu inglês,meu reflexo-? Ou voo,ou explodo. São tantas as pendências,as ocupações que meu cérebro paralisou no tempo-espaço.Está em pane.Agora quase entendo porque aqueles cheios de compromissos têm mais dificuldade para assimilar conteúdos complexos.Haja falta de vida!Se me comprometo a algo, me descomprometo a uma série de outros.Se só encontro a paz no isolamento, que seja!que venha num momento e fique!Meu ideal de liberdade me impele essa vida corrida,essa busca medíocre.

Inserida por Eu1695

Da relação

Meu amor, não pense errado
tudo que viu está tarde
foi esse corpo quebrado
sem dor,desejo ou arte.

Você debaixo dos lençois
eu aqui desalinhando
tudo que fica de nós
é tanto pano!

Esse quarteirão que nos isola
é um quarto tão surdo,turvo.
quanto mais você fala,
mais eu mudo,mudo.

Pode o presente virar lembrança?
pode você virar saudade?
pode nós virar? nos virar?
Ah,felicidade!Há felicidade?

Inserida por Eu1695

01:55 sábado 30/11/2013
Uma ideia que me veio a cabeça ultimamente em relação a mim,foi-não sei se tomado por inspiração ou cópia de alguma leitura-a de uma vida introdutória.A sensação de viver para o futuro,de objetivo traçado,me leva a concluir que ainda pré-vivo.A pré-vida é um estágio de planejamento,de maquinação.Não é a vida,não é a morte;é o limbo.Quem pré-vive não sente nada..Talvez pense.
Posso conversar essa minha divagação com um dito(provavelmente trecho de algum livro)de Clarice Lispector,em que ela fala
sobre a libertação do'' ser enquanto indivíduo'' de sua imagem social e os desdobramentos disso:
'' se você fosse você, como seria e o que faria? Logo de início se sente um constrangimento: a mentira em que nos acomodamos acabou de ser LOCOMOVIDA do lugar onde se acomodara.''
E mais tarde...
''"Se eu fosse eu" parece representar o nosso maior perigo de viver, parece a entrada nova no desconhecido.
No entanto tenho a intuição de que, passadas as primeiras chamadas loucuras da festa que seria, teríamos enfim a experiência do mundo. Bem sei, experimentaríamos emfim em pleno a dor do mundo. E a nossa dor aquela que aprendemos a não sentir. Mas também seríamos por vezes tomados de um êxtase de alegria pura e legítima que mal posso adivinhar. Não, acho que já estou de algum modo adivinhando, porque me senti sorrindo e também senti uma espécie de pudor que se tem diante do que é grande demais.''

Clarice desvenda a força da intensidade de nossas vontades reais,do êxtase da vida.
Certamente não tenho o talento dela pra escrever,nem mesmo sei se queria.

Inserida por Eu1695

Rima pobre
Das veleidades da vida

Debaixo do telhado de sempre
Entre paredes que prendem
E portas que abrem
E portas que fecham.

Acima do chão que segura
Quando corpo que pende
Quando a alma se perde
Quando o copo se enche.

Quisera que tanto harmonioso
Fosse o ciclo que decreta a cada coisa
Viva e morta, uma função;
Se assim funcionasse como o esboço
A realização.

Acima do telhado as gentes
A consertar a antena da tv que chhia.
Entre as paredes que prendem
Se abrira mil buracos de tempos em tempos.
As portas que abrem, abriam.
E fechavam meticulosamente.

O chão que pendia o corpo
Pertence agora a uma parcela de gente
Ou deita nas ruas irregularmente.
A alma derrama do copo que não suporta
As torrentes, dos tempos, das vidas, dos homens.

Se tudo é bem programado que homem haveria
que desse tudo e todos por boa intenção?
Se entre a humanidade caminha cada um
Cosendo com a própria linha sua trama de antemão...

As portas que abrem, quiçá, é uma armadilha
De entrar e ficar até então.
E quando por acaso se abrir uma oportunidade vã
Quebrar em nossa cara cristã, pedaços de um sonho bom.
Cada pedaço de tudo que deveria libertar
Mais limita e delimita no homem o seu lugar.

Mas continua e continuamos construindo castelos no ar (que bom!)
De imensas paredes, telhados e portas de se admirar
E taças pra beber e exaltar um tempo e um sonho.
Ladrilho e música, muita música, pra alma das gentes dançar
E esquecer que dançam pra esquecer que vivem e morrem.
Aos castelos todos dos homens vem o dia de desabar
Alguns desabam no chão, muitos desabam no ar.

Inserida por Eu1695

Da relação 2

Fica mais um pouco
amar sozinha, não mais
cola teu rosto absorto
com meus lábios frontais
deixa eu te arranhar revolto
dois loucos ou animais.

Quebra a cabeça e não há encaixe
arranha as peças e me excita
gosto da não sincronia
do nosso desencaixe
já o meu seio palpita.
envolve nas dobras do teu corpo
meu corpo, que nunca mais ache.
gosto de você ao todo
me prender e se perder
das brechas de cada. Ai!
Me ganhar e se soltar.
e te insultar!
de ser presa,prosa
Ou!sobressaltada...
substancial,serva,sal
pimenta e pó.

Inserida por Eu1695