Cartas se te Fiz algo eu te Peco Perdao
SAUDADES
Quando eu era criança
Guardo na recordação
A casa que nós morava
Perto de um ribeirão
Dum lado tinha um pasto
E do outro um mangueirão
Na frente tinha um jardim
E no fundo a plantação
Perto da venda da estrada
Tinha um campinho de bola
E num banco de madeira
Os cantador de viola
Junto com meus companheiros
Como a gente era feliz
Sentado a sombra das árvores
Ouvindo modas raiz
Hoje só resta lembranças
Daquele tempo que foi
Não tem munjolo e pilão
E nem o carro de boi
Não tem toque de berrante
E nem nuvem de poeira
Quando passava a boiada
Na estrada boiadeira
O torrador de café
Também não existe mais
Hoje é o computador
A internet e Wi-Fi
E agora mais recente
Inteligência artificial
Vou vivendo de saudades
Até o momento final.
Francisco Garbosi
Eu acreditava cegamente no casamento. Pintava minha vida com cores de sonhos, imaginando sorrisos que durariam para sempre, mãos dadas que nada quebraria. Mas a vida se encarregou de me mostrar a verdade: nem toda promessa é sincera, nem todo amor é eterno. Hoje, vejo que o que eu achava lindo era só uma máscara, uma ilusão vestida de contos de fadas. Meu coração se cansou de esperar por algo que talvez nunca existiu, e minhas lágrimas aprenderam que valor real não se mede por palavras bonitas, mas por respeito, cuidado e verdade.
Gláucia
Porque eu acredito em Deus
O que eu devo fazer quando eu me sentir triste?
Orar.
E quando as pessoas estiverem me criticando?
Orar.
E quando tentarem me fazer cair?
Orar.
E quando falarem de mim pelas costas?
Orar.
E quando o mundo parecer pesado demais?
Orar.
E quando o medo roubar minha paz?
Orar.
E quando eu não tiver mais forças para levantar?
Orar.
E quando eu não acreditar mais em mim?
Aí eu vou orar…
Porque eu acredito em Deus.
Eu queria esse amor que fosse leve e profundo ao mesmo tempo, que me fizesse sorrir mesmo nas horas mais complicadas, que me inspirasse a ser melhor, mas que também aceitasse minhas imperfeições. Porque mereço alguém que me ame de forma completa, que me faça sentir especial todos os dias, e não apenas quando for conveniente.
Gláucia B Araújo
Eu
O que eu sou?
Sou o orgulho da pessoa que sou, pela batalhas já vividas, pelos conflitos vencidos.
Sou a força que não se dobra, a esperança que não se apaga,
Um eco de cada lágrima que um dia me molhou a face.
Sou o aprendizado em cada tropeço, a coragem em cada recomeço,
A cicatriz que conta a história, a sabedoria que me aflora.
Sou a voz que clama por justiça, a calma que acalma a fúria fria,
Um mosaico de momentos, de alegrias e de lamentos.
Sou a semente que germina no deserto, o voo livre, o desejo aberto,
O pulsar incessante da vida, a fé na jornada percorrida.
Sou a alma que entende a dor, a mão que estende o amor,
Um ser em constante evolução, buscando em cada passo a perfeição.
"Eu sei... talvez não seja a hora certa pra escrever isso. Talvez eu esteja errado em insistir em algo que só existe em silêncio. Mas ainda assim, preo abrir meu coração — talvez pela última vez.
Eu penso em você. Todos os dias. E se um dia a vida mudar de direção e o seu caminho cruzar o meu de novo... talvez, só talvez, exista o nosso tempo.
Hoje não escrevo pra pedir nada. Nem resposta. Só te peço uma coisa: olhe pra dentro de si, com sinceridade. Não pra me responder — mas pra se responder.
Eu me faço essa pergunta todos os dias. E a minha resposta é sempre a mesma: seria um desperdício deixar essa vida sem ter vivido o que eu sonho viver com você.
Meu sentimento nunca mudou. Meu coração nunca te deixou. E mesmo que essa seja a última vez que eu escreva, quero que saiba: sempre que fecho os olhos, você ainda é o meu lugar favorito pra descansar o pensamento."
Poema Melancólico – Hemorragia da Alma
Eu te amei com uma fidelidade ingênua,
daquelas que a gente oferta sem cautela,
como quem deposita o coração inteiro
numa promessa frágil, de aparência tão bela.
Mas tu eras narcísica inconstância,
um vazio requintado em forma de gente,
um afeto de porcelana: vistoso,
mas que se estilhaça facilmente.
Eu, tolo, fiz vigília sobre teus silêncios,
buscando migalhas onde só havia desdém.
E cada gesto teu — tão miúdo, tão ínfimo —
era um corte discreto, mas profundo também.
Hoje trago no peito essa hemorragia etérea,
sangramento que não se vê, mas consome.
Um padecer sem alarde, clandestino,
que corrói o que resta do meu nome.
E percebo, enfim, com amarga lucidez,
que o amor que te dei, vasto, plúmbeo, inteiro,
não foi capaz de redimir tua secura,
nem de salvar meu próprio travesseiro.
Resta-me agora a cura lenta e austera:
recolher meus cacos com serenidade tardia,
e permitir que o tempo, senhor indulgente,
estanque o que sobra dessa triste hemorragia.
O bom de não ter fé ancorada no Poder,
É que o templo de Deus não me pode vender.
Eu vejo o ouro farto, a luxúria em excesso,
Em nome da miséria que busca algum acesso.
O homem transformou a hóstia e o aleluia
Em moeda de troca, em astuta estratégia.
O Cristo de sandálias, despojado e simples,
Virou a estampa rica em templos de cúpulas.
Exigem o suor, a última moeda,
Prometendo o Céu, enquanto a Terra se veda.
A fé virou imposto, o medo, um credor,
E a Casa de Oração, um vasto cobrador.
Eu busco o divino no canto do pobre,
Na ação que conforta, no gesto que é nobre.
Pois a verdadeira igreja, o que dela resta,
Não está na opulência, nem em faustosa festa.
Ela vive no coração que se doa,
Livre do palácio que a graça magoa.
Minha crença é em Deus, não em quem se apropria
Do Livro Sagrado e da sua poesia.
Sobre o texto: Eu o escrevi como um manifesto pessoal no dia 13/08/2025, com inspiração do texto"Um Dia Você Aprende",William Shakespeare.
É fácil defender quando se trata de uma inspiração
É fácil criar quando já se tem obras
É fácil dizer: Venha! Liberte-se. Quando já está fora da jaula
É simples dizer: é fase. Quando já se passou por ela
É simples dizer: não é “tão” intenso assim. Quando a dor não é na sua pele
É simples fazer amigos, difícil é criar verídico vínculo
Simples é seguir em frente, quando já está superado no presente
Entende que brincar é divertido, mas não quando o atinge ferindo-o
E até a dor fica linda numa poesia, mas não consegue esconder a dor vazia de uma alma sozinha
Entende que amar é como uma rosa com espinhos, cheia de beleza, mas sem cuidado, vira ferida acesa
Compreende que gostar é bonito, mas não o bastante para prolongar na vida, um sorriso
Um dia você aprende, que amar é como o mar, cheio de marés altas e baixas
Aprende que precisa de ritmo
Aprende que paixão vai embora, mas o amor fica
Fica com quem é paciente, derradeiro, satisfeito, conselheiro e amigo verdadeiro
É quase uma anistia, uma vida bonita, porém cheia de capacidades vazias, quando não se tem coragem de aprofundar e fugir da correria
Aprende que não há como viver, quando não se escolhe as oportunidades verdadeiras de um ser
Aprende que a dor é pequena comparada a algo vindeiro
Aprende que o amor é a vida, para alguém que se mostra inteiro
Aprende que a dor do amar não é nada, quando outrem se revela verdadeiro.
"Levi Hanyel".
📖 Prefácio do Livro
Eu nunca quis escrever um livro.
Essas páginas surgiram porque eu não tinha mais onde gritar.
Enquanto uns escrevem pra vender sonhos, eu escrevo pra não enlouquecer.
Cada crônica, cada verso, cada frase cuspida aqui, foi arrancada no tapa pela vida.
Não espere encontrar heróis nessas linhas.
Eu não sou um deles.
Sou só mais um filho da favela, que aprendeu cedo que abraços apertados escondem punhais,
e que o amor, quando não mata, vicia.
Esse livro não é pra quem quer se sentir bem.
É pra quem tem coragem de encarar a própria hipocrisia no espelho.
Se você chegou até aqui, bem-vindo ao caos.
Não prometo redenção, mas te garanto que a verdade aqui não tem maquiagem.
Assinado,
Valter Martins / Santo da Favela
Eu sou...
O teu pecado
Refém do teu costume degenerado
Venerado cálice de veneno destilado
Apreciado como absinto que te inebria
Distinto vício que ao seu instinto
desatina
Intrínseco desejo libertino
no âmago impresso e reprimido
Sórdido delito de um "mito" sádico
Que desfruta o fruto proibido
O hábito de um ávido sátiro
Oculto um segredo conspícuo de uma efêmera e lisonjeira ilusão
Arraigada obsessão de
uma insensata fantasia abstrata
Incrustado sentimento vil e estéril
No seu insano íntimo
Carta aberta a todos!
No dia 18 de Agosto de 2025, eu decidir deixar o título de Pastor somente com
Jesus Cristo, por mais que eu seja desde 2007 "Pastor ortogado em diploma federal" isso pra mim é inútil em honra, o Único e Verdadeiro Pastor é Cristo!!! E não há outro!!!
João 10:11 ― Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
Ninguém tem essa honra se não Ele.
1 Pedro 5:4
Quando se manifestar o Supremo Pastor, vocês receberão a imperecível coroa da glória.
Somente um morreu por suas ovelhas, somente um é o verdadeiro Pastor!
"Sigo com a sabedoria que me destes, e deixo nas mãos de Jesus a minha VIDA"
Ev. Raoney Amorim 🤗
Um fantasma sabe que é um fantasma.
Eu nem essa certeza tenho.
Será que fui sequer um susto passageiro,
um arrepio na sua tarde?
Ou fui como o ar que você respirou
e nunca percebeu?
Até para ser uma lembrança ruim
é preciso ter deixado marca.
E você me nega até isso:
o privilégio amargo
de ter sido uma má lembrança.
Fui o nada que nem como nada
foi lembrado.
✦ Manifesto de um HeadBanger Inquebrável ✦
(por John Rabello C)
Eu não vou recuar.
Não vou permitir que esse mundo hipócrita tente me rebaixar ou me lançar no abismo do inferno.
Eu vou permanecer firme — no meu lugar — e ninguém vai me tirar daqui.
Curto Rock desde a infância, e desde a adolescência carrego com orgulho o estilo HeadBanger, Metaleiro de alma e de sangue.
Minha identidade é o preto, o som pesado, o grito sincero da guitarra que corta o silêncio do mundo.
Mas o Rock é só a casca: dentro de mim pulsa o amor pelo Blues, pelo Jazz, pela Ópera e pelo conhecimento.
Amo ler, aprender, filosofar, dialogar.
Sou movido pela busca da sabedoria — mas não pra agradar ninguém.
Faço tudo por satisfação própria, por essência, por verdade.
E é justamente isso que incomoda a sociedade medíocre e hipócrita.
Quer vê-los se contorcerem de ódio?
Basta eu publicar um pensamento lúcido, algo com raciocínio lógico, ou simplesmente receber um elogio por saber me expressar bem.
A verdade é que minha existência incomoda quem vive de aparências e carece de alma.
Eu sei muito bem o que é certo — e conheço perfeitamente o que é errado.
Sou espontâneo, autêntico, e não preciso fingir dores, tristezas ou decepções.
Tenho uma personalidade original, uma mente livre, e jamais irei mudar meu estilo.
O ritmo da minha música continuará vivo até os confins do universo.
Não me importo se o meu estilo Black não te agrada.
Não dou a mínima se minha ideologia de vida te perturba.
Não ligo pra tua vida medíocre, teus pensamentos confusos e tuas atitudes preconceituosas.
Neste mundo nefasto, vejo o pior em milhares de pessoas que já esqueceram o valor do respeito e do amor.
Vivem movidas pelo interesse próprio, ignorando tudo que é bom e justo.
“Sou assim, como você me descreve — um roqueiro tenebroso, amante da escuridão...”
Enquanto você tem várias vidas pra cuidar, eu tenho apenas uma.
E às vezes chego a duvidar se tenho mesmo uma vida, neste mundo de malditos hipócritas que me julgam e me empurram pro abismo.
Mas chega.
Eu vou ficar aqui — no meu lugar, de cabeça erguida — e não vou recuar.
DIÁLOGOS COM A SOMBRA
Eu te ignorei por anos, trancada no sótão da mente
Doeu menos fingir que eras obra da poeira e do tempo
Mas nas noites de insônia, quando o mundo desmaia
Sinto teu peso no colchão, um afundamento calmo, lento
És o hóspede não convidado que paga aluguel em silêncio
A parte da história que nunca me contaram completa
A raiz que cresce na direção oposta da flor
A única verdade que minha alegria aceita discreta
E hoje, cansei da guerra. Baixei as armas da razão.
Abri a porta do sótão e disse, sem triunfo, apenas:
"Entra. Já que insistes em habitar esta casa,
ao menos vem da penumbra. Vamos ter uma conversa,
afinal somos inquilinos do mesmo osso, da mesma carne,
dividimos o mesmo teto quando a tempestade desaba."
Refrão:
E assim começou o diálogo com a sombra:
"O que queres de mim, além do medo que já te dei?"
E ela, feita de vozes antigas e pó de espelho:
"Nada que já não seja teu. Apenas devolver o que esqueceu de ser.
Sou a cidade submersa sob teu mar de tranquilidade.
O nome que riscaste da tua própria biografia.
Não vim para te destruir, apenas lembrar-te
que a luz que tanto cultuas nasceu da minha geografia."
Confessei meus segredos mais claros, os de pleno sol
Ela riu um riso de terra: "Ingênua. Esses não interessam.
Fala-me da inveja que vestiste de ambição.
Do ódio que baptizaste de 'justiça'. Da crueldade
que chamas de 'franqueza'. Dos desejos que afogas
no álcool da resignação. Desses sim, somos parentes."
E eu, sentada no chão com meu duplo noturno,
vi minha história reescrever-se com tintas diferentes.
Ela mostrou-me as feridas que eu causara e chamara de 'conquista'
Os amores que asfixiei em nome do 'amor próprio'
A criança que abandonei no caminho da 'maturidade'
E eu chorei. Não de arrependimento, mas de reconhecimento.
Era como ler um livro escrito em língua estrangeira
e descobrir, página após página, que era a própria história.
A sombra não era monstro. Era o arquivo, o repositório
de tudo o que joguei fora para brilhar na memória
E assim seguiu o diálogo com a sombra:
"O que faço contigo agora, se já não te posso temer?"
E ela, feita de silêncios e verdades truncadas:
"Integra-me. Não como inimiga, mas como contraponto.
Sou o contorno que dá forma à tua luz.
A nota grave na tua melodia.
Sem mim, és apenas claridade sem definição,
uma bondade plana, sem história, sem profundidade, sem dia."
Bridge (Musical: cresce para um clímax orquestral, depois cai em absoluto silêncio por 2 segundos)
E no ápice do confronto, veio a quietude.
A rendição. A sombra não se dissolveu em luz.
A luz não venceu a sombra.
Elas apenas... se reconheceram.
Dois rios correndo no mesmo leito.
Dois vocais na mesma canção.
E eu, que era a guerra,
tornei-me o campo de batalha pacificado.
E depois, o próprio tratado de paz.
Outro (Sussurrado, sobre um piano solitário que retorna):
E agora carrego-te comigo. Já não és um fardo às costas.
És a mochila com as provisões para a noite.
Aprendi a linguagem das tuas pausas,
e tu aprendeste a melodia dos meus desejos aceites.
Já não sou 'eu contra ti'.
Somos... um nós.
Uma alma com suas nuances.
E quando a luz do dia me define,
és tu, na penumbra, quem me dá dimensão.
Obrigada, estranha.
Minha mais íntima estrangeira.
Minha sombra.
Minha... dona de casa
Eu quero beijar os seus olhos
Queria lamber seus cabelos
Desejo morder os seus dentes
encontrar-te de repente
Se você me desse um segundo
Pra eu te prometer o mundo
Você não queria mais nada
Estaria apaixonada
Eu preciso fazer uma
pra te conquistar
Ficar longe
Ninguém se acostuma
E você nem pra me olhar
Não existe nada pior
que não sentir
O cheiro bom do seu suor
Eu tenho tanta coisa
pra fazer
Mas eu preciso
Fazer-te entender
Que eu só faço
Por você.
Hoje
Sem saber por quê
Fui lembrar
De um tempo que ficou pra trás
E vi alguém
Alguém que eu já não sou mais
Porquanto,
A despedida é uma constância
Só que quase que despercebida
E as fases da vida, tem prazo de validade
De vez em quando
Quase vemos isso, qual criança
A se rir de um medo bobo que não finda
Pra no fim da vida ter segredo
A saber-se o mesmo ainda... e ninguém vê
Pois, se conhecimento é uma conquista
A lista do que não sabemos permanece vasta
E é preciso ser um grande tolo pra pensar vencer
Vida, doce vida
Passa tão depressa
Quanto um lindo verso de lua cheia
O dia vem, pouca gente viu a lua
e o luar... ninguém
A gente segue, abandonando
Um medo ou outro ao longo do caminho
Como quem se despede de velha amizade
Mas que ainda existirão
Um dia após o fim da eternidade
Há um tempo a despir-se também
De todo e qualquer orgulho
Como espelho que se parte
Agora partimos
Sem fazer barulho, alarde ou ruido
Nem querer se fazer ouvido
Pois, quanto mais a gente cresce
Mais a gente se apequena
de tanto pensar, se pensa
E vê que não vale a pena.
Edson Ricardo Paiva.
À noite me fascina
Ela é linda
Eu flutuo nessa magia
Sinto-o
Você observa-me
Silencio!
Seu silêncio abraça-me todos os dias
Estamos unidos pelos nossos silêncios.
Penso em ti
Você pensa em mim
Você é meu silêncio que fala.
Nosso silêncio em corpos se faz
Em um só se amam em silêncio
E no grito do amor amado se satisfaz
Num laço e no compasso eu me refaço
Eu me calo
E novamente o seu silêncio impera.
Rastreia minha mente
Eu em vidro fico!
Tu em minha mente estás
Controlando meus pensamentos
Silencioso no fluido do prazer
E nessas ondas de sensações eu desfaleço
Em meu sono abraçado
Com a noite eu permaneço
Eu sei… você não faz ideia do quanto eu gosto de você.
Passo horas pensando em como dizer, ensaiando cada palavra, imaginando se um dia eu vou ter coragem de deixar escapar tudo que sinto.
Você nem imagina — mas eu te desejo.
Desejo teu sorriso, teu jeito, tua voz que me atravessa mesmo sem perceber.
Desejo a calma que você traz e o fogo que acende em mim quando chega perto.
É estranho… eu te vejo e o mundo parece se encaixar por um instante.
Como se tudo fizesse sentido.
Como se meu coração, que sempre foi tão fechado, abrisse só pra você entrar.
Eu não sei se mereço tua atenção.
Não sei se você vai entender o que estou tentando dizer.
Mas precisava escrever, porque guardar isso já não cabe mais em mim.
Se um dia você quiser saber o que realmente sinto, é simples:
basta olhar nos meus olhos.
Eles contam tudo — inclusive o quanto você se tornou importante para mim.
Com carinho e coragem,
❝ ...Sorriso no rosto a amor no coração.
Assim eu sigo meu caminho, saboreando
a alegria de viver, amando cada detalhe
que ela me oferece. Não me preocupo
com o que os outros falam ou deixem
de falar de mim. Apenas sigo em frente
amando e sendo amada por quem se
aproxima de mim...❞
-------------------------------------------Eliana Angel Wolf
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