Cartas se te Fiz algo eu te Peco Perdao
Ele: Meu amor, se eu morrer, você vai ficar muito triste?
Ela: Claro, meu anjo! Nem penso nisso. Eu não conseguiria mais viver... Mas por que você perguntou isso?!
Ele: Por que se é assim, ainda que aconteça algo terrível, que eu entre até em coma profundo, eu te prometo que vou lutar com todas as forças para não morrer primeiro que você...
Lembro como se fosse ontem, mas aconteceu há exatos vinte anos. Eu estava sozinha - não havia um único rosto conhecido a menos de um oceano de distância - sentada na beira de um lago. Fiquei um tempão olhando pra água, num recanto especialmente bonito. Foi então que me bateu uma felicidade sem razão e sem tamanho. Deve ser o que chamam de plenitude. Não havia acontecido nada, eu apenas havia atingido uma conexão absoluta comigo mesma. Não há como contar isso sem ser piegas. Aliás, não há como contar, ponto. Não foi algo pensado, teorizado, arquitetado: foi apenas um sentimento, essa coisa tão rara.
De lá pra cá, nem hino nacional, nem gol, nem parabéns a você me tocam de fato. Isso são alegrias encomendadas e, mesmo quando bem-vindas, ainda assim são apenas alegrias, que é diferente de comoção. O que me cala profundamente é perceber uma verdade que escapou dos lábios de alguém, um gesto que era pra ser invisível mas eu vi, um olhar que disse tudo, uma demonstração sincera de amizade, um cenário esplendoroso, um silêncio que se basta. E também sensações íntimas e indivisíveis: você conquistou, você conseguiu, você superou. Quem, além de você, vai alcançar a dimensão das suas pequenas vitórias particulares?
Eu disse pequenas? Me corrijo. Contemplar um lago, rever um amigo, rezar para seu próprio deus, ver um filho crescer, perdoar, gostar de si mesmo: tudo isso é gigantesco pra quem ainda sabe sentir.
Então contarei uma história minha pra vocês.
Estava eu sentada em um banco de praça, esperando o dito cujo, que disse que precisava conversar comigo. Ele chegou trazendo flores, e eu juro por Deus que enquanto ele caminhava em minha direção tudo parou. Parou mesmo. A cena aconteceu em câmera lenta e na hora pensei FINALMENTE DESENCALHAREI, OBRIGADA JESUS! Ele foi chegando mais perto e não me entregou as flores. Pensei. Ah, ele primeiro irá se declarar e depois me dará as flores. Ele começou dizendo: "Isso só tá acontecendo porque eu confio muito em você. Você sabe que eu nunca fui de falar sobre sentimentos e que a gente sempre se zoava um pro outro quando era pra falar disso, certo?" Certo, certo, prossiga, amor da minha vida, pensei. "Recentemente aconteceu uma coisa muito engraçada comigo, que eu achei que não fosse acontecer nunca." Ok, já entendi que você quer que eu seja a mãe dos seus filhos, cacete. Fala logo! "Então, eu tô apaixonado."
Aí adivinhem o que a avestruz acéfala fez? Peguei o bouquet de flores das mãos do cara e tasquei-lhe um beijo. Meus olhos encheram (iria fazer quase um ano que eu estava nessa, eu tinha uns 15 anos, acreditava em príncipes encantados e achava que as pessoas só transavam por amor. Tá explicada a bichisse dos olhos cheios, né?), logo após o meu ataque, o meu então, amigo, arregalou os olhos e começou a rir. Eu comecei a rir junto, e segurei a mão dele. Quando ele puxou a mão e começou a gargalhar mais alto, eu comecei a entender que alguém ali tinha feito uma cagada (das grandes). "Ai, Ké! Você é hilária, ótima atriz, por um segundo achei que isso fosse verdade! Olha só que profissional, cara. Tá até lacrimejando!" HAHAHA. Pois é. Sabe quando você fica paralisada pensando. Como proceder? O desespero foi tanto que eu dei um soco (forte) no ombro dele e disse "AHHH MALANDRÃO, ACHOU QUE EU TAVA APAIXONADA, NÉ?" Aí ele começou a se justificar: "O que eu queria te falar é que eu tô apaixonado pela Fulana. A gente ficou ontem, e, cara, ela é a mulher da minha vida! Eu nunca senti isso antes por alguém." E na medida que ele ia falando, meu olho ia enchendo e meu queixo ia tremendo. Enquanto ele desabava a falar, eu fui mudando, ficando séria, até que rolou a primeira lágrima. Foi quando o desgraçado pergunta: "Que que aconteceu?" A essa altura do campeonato, eu já estava puta da cara, querendo matar ele, quase pegando a porra do bouquet e fazendo ele engolir todas as rosas. E aí quem desabou a falar fui eu: "VOCÊ É UM INSENSÍVEL, EU ESPERO QUE VOCÊ MORRA!” Pisei no pé dele (????? POIS É) e sai correndo pra casa.
QUEM NUNCA, NÃO É MESMO?
O VELHO TEMA DO EU E DO OUTRO
Veja se dá para entender: a gente, para a gente mesmo, é a gente. Raramente consegue ser o outro. A gente, para o outro, não é a gente, é o outro. Deve estar confuso. Tento de novo. Cada um de nós vive uma ambiguidade fundamental: ser a gente e ao mesmo tempo, ser o outro. Pra gente, a gente é a gente. Para o outro, a gente é o outro.
Temos, portanto, dois estados: ser o eu de cada um de nós e ser o outro. Na vida de relação, pois temos que saber ser o ‘eu individual’ e ao mesmo tempo, aceitar funcionar em estado de alteridade (outro vem de ‘alter’), ou seja, de ‘outro’.
O outro, raramente nos considera como a gente (como pessoa singular, peculiar, própria, única, desigual). Em geral, ele nos considera como o ‘outro’. Daí surgem os conflitos. Não apenas o outro em geral não nos considera como ‘a gente’. Também a gente não sabe aceitar, ou raramente aceita, ser tratado como ‘outro’. A gente quer ser tratado como a gente sabe que é, e não como o outro nos considera.
A gente sempre tem esperança que o outro descubra o que a gente é. Mas isso é muito difícil, porque o outro nos vê como ‘outro’ ou como qualquer projeção dele, jamais nos vê como a gente se vê ou quer ser visto ou gostaria de ser visto.
Uma relação de duas pessoas dá-se portanto, em quatro etapas: i) para Joaquim, Maria é o outro; ii) para Joaquim, Joaquim é Joaquim; iii) para Maria, Joaquim é o outro; iv) para Maria, Maria é Maria.
Mas Maria quer que Joaquim não a veja como ‘o outro’ e sim como Maria. E Joaquim não quer ser visto como ‘o outro’, ele quer ser visto como Joaquim. Mas nem Maria o vê como Joaquim (e sim como ‘o outro’), nem Joaquim a vê como Maria (e sim como ‘o outro’ na pessoa dela).
É essa a vontade de que nos vejam como individualidade que somos, o que nos leva a exigir talvez demais daqueles que se relacionam conosco. Eles talvez não estejam preparados (raramente estão) para nos ver como ‘eus’, como unidades próprias, como somos ou como queremos ser.
Exigir dos demais que nos vejam em nossa individualidade é um fato de pouca sabedoria. Raramente eles o conseguem, porque se somos ‘eu’ para nós mesmos, somos outro para eles. Em estado de ‘eudade’ (de eu), somos uma pessoa. Em estado de alteridade, somos outra pessoa.
Conseguir, sem exigir ou cobrar, porém, que o outro não nos veja como ‘o outro’ que somos para ele, mas como o ‘eu’ que somos para a gente, é ato de sabedoria. Significa saber ser nítido, saber colocar-se como pessoa e como individualidade, saber ocupar o próprio espaço sem qualquer invasão do espaço dos demais ou sem qualquer limitação do que eles são e nos agregamos, por inveja ou por admiração (coisas muito parecidas).
Para tal, é mister que saibamos ver o outro não apenas como o ‘outro’, mas como o ‘eu dele’ para ele. Mais claro: significa ver o outro como ele é, na condição de ‘eu’ ou seja, de indivíduo próprio, peculiar, semelhante sim, mas desigual e não na condição de ‘outro’, que é como ele chega até nós.
É no centro dessa relação que está a essência do problema da comunicação e da comunhão (que vem a ser a mesma coisa).
Eu devo ser ‘eu’ para mim e para o outro. O outro deve ser o ‘eu-dele’ para mim. Eu devo aceitar ser ‘o outro’ para o outro. Mas devo desejar e conseguir ser ‘eu’ para ele. Eu, em estado de ‘eu’, devo aceitá-lo como outro. Eu, em estado de ‘outro’, devo aceitá-lo como o eu dele. Eu e ele somos ao mesmo tempo ‘eu’. Eu e ele somos ao mesmo tempo ‘ele’. Ele é ‘eu’ mas também é ele. Por isso somos, ao mesmo tempo, semelhantes e diferentes. Por isso somos irmãos. Por isso a humanidade é uma só. Por isso a igualdade humana é uma verdade, na diferença individual.
E, para terminar, um outro alcance, paralelo ao principal, mas verdadeiro nas relações humanas: o outro nunca sabe direito o que ele é e representa para a gente. E a vida nos vai ensinando a ser cada vez mais sozinhos, pelo acúmulo de não correspondência daqueles que sempre nos significam algo, mas nunca o souberam ou perceberam na exata medida. Ou então, preocupados em excesso com os próprios problemas nunca atenderam ao potencial de afeto que por eles ou para eles havia em nós e foi desgastando em uso ou dispersão, já que não o souberam receber.
Às vezes esse ‘outro’ é mesmo o outro. Aí é a gente que fica com o próprio gesto de amor solto no ar à espera de aceitação, entendimento e correspondência. Em ambos os casos, dói. Mas isso já é outra crônica.
Ah...
Hoje eu quebrei o meu despertador logo pela manhã
Tocou atrasado e eu quase perdi o horário da van
Agora você vê como são as coisas, Maria José
Se der
Se der
pra você me emprestar aquele seu vestido azul cor de mar
E se não servir vou tentar perder um quilo e meio até lá
Semana que vem é o tal casamento e eu não tenho o que usar
Se der
Ah...
E falando nisso homem bom hoje em dia tá ruim de arranjar
Aquele que eu tinha eu peguei com outra, mandei ele andar
Malandro e folgado comigo não dura mais nem um luar
Tá rindo, é?
Ah...
vamos dando risada que a vida nos chama não dá pra chorar
A minha oração é bem curta pro santo não entediar
E vamos que vamos... e vamos que vamos
Ah...
vamos dando risada que a vida nos chama não dá pra chorar
A minha oração é bem curta pra não entediar
E vamos que vamos... e vamos que vamos que dá
Ah...
Recebi um torpedo da telefonia no meu celular
prometendo desconto as três da manha se eu puder falar
Mas de madrugada quem vai me atender? Quem vai me ligar?
Eu hein?
Tchau!
Fique tranquila que o vestido eu cuido não deixo sujar
Quem sabe eu te ligue pra poder a tarifa a gente aproveitar
ou quem sabe eu arraje até alguém novo pra mim namorar
Ta rindo, é?
Ah...
vamos dando risada que a vida nos chama não dá pra chorar
A minha oração é bem curta pro santo não entediar
E vamos que vamos... e vamos que vamos
Ah...
vamos dando risada que a vida nos chama não dá pra chorar
A minha oração é bem curta pra não entediar
E vamos que vamos... e vamos que vamos que dá
E vamos que dá...
E vamos que dá...
Oculos
A grande novidade agora sou eu usando
óculos. Todos fazem perguntas ao ver-me
de cara nova, e a todos eu pareço dever
uma explicação.
Astigmatismo, digo. Uma rizada forçada,
uma pileria sem graça e vamos partindo
para outro.
No entanto esse óculos veio me benificiar.
Certas pessoas que não gostavam do meu
aspecto pessoal passaram a gostar do
novo "eu". Acham que assim eu pareço
"gente direita", e "parecer" é muito
importante para essa gente.
Posso afirmar que é muito interessante
ter um par de óculos de vidro pendurado
nas orelhas e e nariz.
Hoje pela tarde encontrei um conhecido
que me perguntou tolamente.
_Voce está usando óculos agora? É?
E eu lhe respondi: "Ontem eu tomei
banho de óculos, sabe? Agente fica
enxergando tudo chuviscado... embaça
o vidro"...
Sou feita de choros sem ter razão, pessoas no coração, atos por impulsão.
Eu sou amor e carinho constante, distraída até o bastante, não paro por instante.
Já tive noites maldormidas, perdi pessoas muito queridas, cumpri coisas não prometidas.
Muitas vezes eu desisti sem mesmo tentar. Pensei em fugir, para não enfrentar, sorri para não chorar.
Tenho saudades de pessoas que fui conhecendo, lembranças que fui esquecendo,
amigos que acabei perdendo. Mas continuo vivendo e aprendendo...
Se eu morrer novo,
sem poder publicar livro nenhum
Sem ver a cara que têm os meus versos em letra impressa,
Peço que, se se quiserem ralar por minha causa,
Que não se ralem.
Se assim aconteceu, assim está certo.
Mesmo que os meus versos nunca sejam impressos,
Eles lá terão a sua beleza, se forem belos.
Mas eles não podem ser belos e ficar por imprimir,
Porque as raízes podem estar debaixo da terra
Mas as flores florescem ao ar livre e à vista.
Tem que ser assim por força. Nada o pode impedir.
Se eu morrer muito novo, oiçam isto:
Nunca fui senão uma criança que brincava.
Fui gentio como o sol e a água,
De uma religião universal que só os homens não têm.
Fui feliz porque não pedi cousa nenhuma,
Nem procurei achar nada,
Nem achei que houvesse mais explicação
Que a palavra explicação não ter sentido nenhum.
Não desejei senão estar ao sol ou à chuva -
Ao sol quando havia sol
E à chuva quando estava chovendo
(E nunca a outra cousa),
Sentir calor e frio e vento,
E não ir mais longe.
Uma vez amei, julguei que me amariam,
Mas não fui amado.
Não fui amado pela única grande razão -
Porque não tinha que ser.
Consolei-me voltando ao sol e a chuva,
E sentando-me outra vez a porta de casa.
Os campos, afinal, não são tão verdes para os que são amados
Como para os que o não são.
Sentir é estar distraído.
A SORTE DE UM AMOR TRANQUILO
Pode ser que um dia
Eu queira a sorte de um amor tranqüilo
Mas enquanto este dia não chega
Prefiro viver os amores intensos
Irresponsáveis
Coloridos
Por que amor bom é amor que tira o fôlego
Que nos faz perder a cabeça
Que mexe com nossos sentidos
Mas, sim, talvez um dia
Eu queira a sorte de um amor tranqüilo
Mas por hora eu prefiro deixar levar-me
Pelos braços do desconhecido
Por hora eu só espero
Que você venha comigo...
Eu gosto é do conversar despropositado,
do pensar bem-humorado sobre qualquer bobagem,
do caminhar sem pressa por alguma praça
do carinho puro e genuíno
sem intenção com alguém.
Gosto de cumplicidade,
intimidade e união entre duas pessoas,
gosto de uma coisa chamada amizade,
que tanto tem faltado entre aqueles
que julgam estar vivendo uma grande paixão...
Mas o problema é que você, meu caro, nunca saberá nem eu lhe poderei nunca dizer como se traduz, em mim, aquilo que você me disse. Não falou turco, não. Eu e você usámos a mesma língua, as mesmas palavras. Mas que culpa temos nós de que as palavras, em si, sejam vazias? Vazias, meu caro. Ao dizê-las a mim, você preenche-as com o seu sentido; e eu, ao recebê-las, inevitavelmente preencho-as com o meu sentido. Pensámos que nos entendíamos; de facto, não nos entendemos.
E conto velho também é o facto de o sabermos. Eu não pretendo dizer nada de novo. Apenas volto a perguntar-lhe:
- Porque continua, então, a proceder como se não o soubesse? Porque continua a falar-me de si se sabe que para ser para mim como é para você mesmo e para eu ser, para si, como sou para mim, seria preciso que eu, dentro de mim, lhe desse a mesma realidade que você dá a si mesmo, e vice-versa, e isso não é possível?
O que eu não te desejo no Natal
Neste Natal, por favor não me “ADD” no seu Face.
Nem me “siga” no Twitter, se puder, venha me dar um abraço real.
Daqueles em que expressamos toda a nossa alegria ou carinho.
E se não for possível este abraço real,
escreva-me uma carta comum, dessas onde não digitamos,
nem colamos coisas copiadas de outros sites.
Apenas expressamos as nossas emoções.
Falamos de coisas triviais e de coisas preocupantes.
Do novo ou do velho amor que passou.
Das alegrias e dores que todos nós passamos.
Neste Natal eu desejo que você não receba:
- abraços melosos de quem nunca ligou para você,
- carta de namorado(a) dizendo adeus,
- Carta de demissão do emprego (só se for muito ruim!)
- Palavras repetidas de quem vive “enchendo o seu saco”,
- Desejos de muita paz de quem fez da sua vida um inferno..
- Sorrisos amarelos de pura inveja de quem não suporta suas conquistas.
- Presentes que propositalmente foram dados para você se irritar, ou pagar mico.
- nada de indiretas, quem quiser falar algo que fale agora,
ou vá secar a língua no forno.
A lista de coisas que eu não te desejo pode ser imensa, mas vou parar por aqui.
E porque fiz ao contrário dos outros que passam para te desejar coisas boas?
Porque eu espero de coração que você já tenha assumido as rédeas da sua Vida.
Que você não esteja mais dependente de ninguém, de velhos amigos ou amores,
só se você ainda tiver menos de 10 anos e dependa dos pais.
De resto, eu só te desejo de verdade, que você amadureça neste Natal,
e ao invés de gastar seus dinheiro com quem ainda vai ridicularizar o presente,
gaste com você!
E se quiser mesmo lembrar do “aniversariante”, passe em um orfanato,
deixe um pouco do seu calor.
Passe num asilo, deixe um pouco do seu amor.
passe num Hospital e leve uma palavra, para o idoso e para a criança:
esperança.
E ao invés de encher a cara e dar vexames,
marque pontos com Jesus, acendendo a vela do Bolo Dele,
com um gesto único de solidariedade.
É só isso que eu te desejo.
Feliz Natal, feliz compartilhar.
Com Cristo de verdade.
Além do amor
Se tu queres que eu não chore mais
Diga ao tempo que não passe mais
Chora o tempo o mesmo pranto meu
Ele e eu, tanto
Que só para não te entristecer
Que fazer, canto
Canto para que te lembres
Quando eu me for
Deixa-me chorar assim
Porque eu te amo
Dói a vida
Tanto em mim
Porque eu te amo
Beija até o fim
As minhas lágrimas de dor
Porque eu te amo, além do amor!
Eu sei que as ruas vão continuar com seus lixos, seus cinzas e suas possibilidades de destino. Eu sei que a poeira vai continuar dançando em volta do meu lustre enquanto eu tento me concentrar em duas ou três frases de um livro qualquer.
Eu sei que eu posso muitas coisas sem você, e eu sei que, se eu tomar um banho quente e comprar uma roupa nova, talvez eu possa querer uma coisa que seja, só uma, sem você.
Nada muda no mundo quando você não caminha ao meu lado, as pessoas quase não percebem que falta metade do meu corpo e que eu não posso ser muito simpática porque toda a minha energia está concentrada para eu não tombar.
(...) Ninguém deixa de espreguiçar só porque você não está aqui, ninguém deixa de molhar a torrada no café e de falar com voz idiota enquanto boceja.
E eu odeio o mundo por isso, eu acho o mundo muito medíocre, eu tenho pena de todas essas pessoas que não sabem o que é encaixar o rosto no vão das suas costas e querer ser embalsamado ali por mil anos.
Amor de verdade não acaba, é o que dizem, mas eu tenho medo.
(...) Eu tenho medo da força absurda que eu sinto sem você, de como eu tenho muito mais certeza de mim sem você, de como eu posso ser até mais feliz sem você.
Pra não pensar na falta, eu me encho de coisas por aí. Me encho de amigos, bares, charmes, possibilidades, livros, músicas, descobertas solitárias e momentos introspectivos andando ao Sol.
E todo esse resto de coisas deixa aos poucos de ser resto, e passa a ser minha vida, e passa a enterrar você de grão em grão, sujando seus dentes e olhos e nada eu posso com a pá que está na minha mão.
Vi que sem você não há caminho,
eu não me acho
Vi um grande amor gritar dentro de mim como
eu sonhei um dia
Quando o meu mundo era mais mundo
E todo mundo admitia
Uma mudança muito estranha
Mais pureza, mais carinho mais calma,
mais alegria
No meu jeito de me dar
Quando a canção se fez mais clara e mais sentida
Carta a um Amigo
Sabe Francisco
Eu vi pela televisão
Notícias que falam do mundo
Mergulhado em confusão
Parece Francisco
Que tudo o que você falou
Somente os peixes e as aves
É que prestaram atenção
Você disse que é melhor
Amar que ser amado
Mas tem gente que ainda vive
Dando amor pré fabricado
Você que um dia arrancou
A roupa do teu corpo e ousou
Mostrar com sua nudez
Coisas que outro homem jamais fez
Venha de novo
Fazer outra revolução
Pois quem sabe dessa vez
O mundo preste atenção
Benzinho, eu ando pirado
Rodando de bar em bar
Jogando conversa fora
Só pra te ver passando, gingando
Me encarando, me enchendo de esperança
Me maltratando a visão...
Girando de mesa em mesa
Sorrindo pra qualquer um
Fazendo cara de fácil, é
Jogando duro com o coração, gracinha
Todo mundo tem um ponto fraco
Você é o meu, por que não?
Você é o meu, por que não?
Vocês querem saber porque esta história acabou? Por que eu gosto muito de dar ordens. Se as coisas não saem do jeito que eu quero, eu mando aumentar a Guitarra, mando abaixar a Guitarra, mando fazer isso... Mas isso você não pode fazer. Principalmente no amor. Eu nem sei direito o que é o amor. E você não pode ter uma relação de força, de poder. Sabe, tem que ser uma outra coisa. E eu já sofri muito na vida por causa disso, sabia? Tanta gente já foi embora da minha vida por causa disso. Porque eu sou mandão, "com a melhor das intenções".
(ele estava falando a respeito da musica "Ainda é Cedo")
A qualquer modo todo escuridão
Eu sou supremo. Sou o Cristo negro.
O que não crê, nem ama — o que só sabe
O mistério tornado carne.
Há um orgulho atro que me diz
Que Sou Deus inconscienciando-me
Para humano; sou mais real que o mundo,
Por isso odeio-lhe a existência enorme,
O seu amontoar de coisas vistas.
Como um santo devoto
Odeio o mundo, porque o que eu sou
E que não sei sentir que sou, conhece-o
Por não real e não ali.
Por isso odeio-o —
Seja eu o destruidor! Seja eu Deus ira!
Ele me perguntou qual era a minha pedra preciosa favorita, e eu respondi que era o topázio sem pensar. Meu rosto ficou vermelho porque, até pouco tempo atrás, minha pedra preciosa favorita era o Ônix. Era impossível olhar pra os seus olhos da cor
do topázio, e não entender o motivo da troca. E, naturalmente, ele não ia descansar enquanto eu não admitisse porque estava envergonhada.
Edward: Me diga
Bella: É a cor dos seus olhos hoje.
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