Cartas de Sofrimento para Ex Namorados

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Dor.

A dor está presente em tudo,
Todas as fases da vida.
Não pode ser vista, só falada
E principalmente sentida.

Há dores de cabeça, do peito,
E aquelas que vem de dentro.
Mas com elas, a pergunta:
O que você tem feito?

A dor não é só sofrimento,
É também aprendizado.
Molda teu futuro,
Questionando seu passado.

Cansei!
De tentar não ser... E de ser e ter que ser.
De uma religião sem Deus, só de homens com critérios mercantis.
Da sociedade sem identidade humana, apenas com mecanismos que determinam cada um sem ser o que se é.
Do ‘outro’, desconhecido, desconhecedor do eu, se não lhe satisfaz ou beneficia.
Se cansa de sonhar... Felicidade, e mais algumas formas de ilusão defendidas como verdade e fonte de vida.
E o amor? Essa carência, fragilidade, necessidade e sentimento de posse? Às vezes inconstante, arriscado feito a caixa de Pandora? (...) Se cansa do imprevisível!
Cansei da mentira! Mas desconheço a verdade e, por isso, a mentira se tornar uma verdade. Ou aceita ou faça sua escolha!
Mas não cansei de Deus, porque é a única certeza que, se for uma verdade inversa, será quando nada mais será pesado... E então terei descansado!

São os pedaços de nós que perdemos, as convicções desfeitas, os valores que nos eram irrelevantes, os momentos que não voltam e não tiveram o devido valor, o descaminhar feito por nós mesmos... são as perdas, os erros e o sofrimento, que infelizmente nos fazem cada vez inteiros e evoluídos.

Flávia Abib

Cada um sabe aquilo que suporta e,
o que considera inaceitável numa relação.
Não espere de mim aquilo que você
não seria capaz de suportar também.
Eu posso até entender, mas não subestime
minha capacidade de compreensão.
Não me faça perguntas,
antes de fazê-las a si mesmo.
Não pense que eu seria capaz de aceitar,
aquilo que você no meu lugar,
não aceitaria e, que para nós dois
é insuportavelmente, inaceitável.

Ela e uma garotinha
com tantos sonhos querendo poder fazer coisas legais, desejos bobos que ela tinha esperança que ia realizar.
Passou-se anos e ela com desejos mais intensos tinha a mesma esperança que ia algum dia realizar o que ela tanto queria, mas então não aconteceu como ela previa e queria apareceu uma doença que ela jamais compreendeu, ela não sentia bem perto dos outros ela não sentia bem olhando no espelho, mas mesmo assim sonhava com tempos bons e que aquilo um dia iria acabar.
Anos se passaram novamente, e ela não esperava que tudo iria ser tão frustante, nada aconteceu e tudo que estava ruim piorou, seu coração quebrou, ela estava desacreditada.
Anos se passaram mais uma vez,
Tudo que tinha frustado se frustou ainda mais e as coisas que era pouco boas se tornou - se chatas e ruins, o que podia piorar, piorou e aumentou seus medos que ela já tinha e então perdeu a sua esperança, e ela sempre dizia;
Quem nasceu para ser um fracasso vai ser não adianta sonha não vai realizar vai piorar porque você vai ver que os anos não volta sua vida vai passar diantes dos seus olhos... E ela repetia que não queria aquela vida não queria aquela historia , ela já não aguentava mais obedecer ser manipulada, ela tem medo de ficar sozinha de tudo ela creer que sua alma já morreu, que seu corpo sofrendo sozinho perto do abismo e nao quer acreditar que sua vida acaba dessa forma e que isso tudo vai ser para sempre
que tudo que sonhou foi apenas um sonho ela quer acreditar que isso tudo pode mudar mas ela já não consegue, perdeu as esperanças
ela nasceu somente pra sofrer sozinha como um abismo no coração para depois ir para o inferno
porque ela existe?
porque ela tem que viver isso ela não quer isso
mas ela não tem mais esperanças q ira mudar!

A solidão de uma vida inteira explodindo em um só momento, as dores de outrora borbulhando a cada instante.
Me fazem pensar, por que de tanto sofrimento?, o solidão, porque tu eres tão cruel assim comigo, a quem a te sempre foi um fiel amigo.
Pensei que tu terias entendido, e com meu velho coração sofrido, não mais iria brincar, e hoje vejo, que só posso ser fiel a te, se nos dois fizermos um trato.
Então, velha amiga, hoje eu te digo, que para continuemos lado a lado.
Só permaneço contigo, se deixares meu coração de lado

O poder de se reconhecer a VIDA.

As pessoas, em seu péssimo hábito de se prenderem tanto às coisas terrenas, acabam por sufocar as palavras. Acabam por guardar e amargurar o que tanto as atormentam. Acabam por deixar de dar aquele último adeus... e só finalmente percebem que sua prisão interior não era nada diante da oportunidade de dizer aquelas palavras, de oferecer um abraço, de receber um perdão, quando perdem a opção de decidir. Quando a morte decide que as palavras nunca serão ouvidas, que não terá a quem oferecer abraço, que não haverá perdão a ser recebido. E então nós lamentamos, lamentamos e sofremos as oportunidades perdidas, os espaços vazios. O futuro impossibilitado; incompleto. E então, em toda nossa dor, fazemos com nossa própria vida exatamente o que fizemos com a pessoa que perdemos. Deixamos de nos ouvir, de oferecer perdão à própria consciência. Nos afastamos de quem amamos, nos prendemos em nossa própria bolha, sem perceber que estamos cometendo o mesmo erro pelo qual tanto nos arrependemos. Infelizmente, não há nada que possamos fazer para mudar a história, para voltar no tempo ou para consertar tudo. Isso tudo só podemos fazer em VIDA. Então, quer saber? Sofra, sofra bastante com o vazio e a angústia que a morte deixa, extravase, seja sincero consigo mesmo e se liberte, mas, ao invés de lamentar o passado, olhe pra pessoa do seu lado, desabafe e se entenda com ela. Corra e peça perdão a quem precisa. Se aproxime da sua família. Ofereça abraços, muito abraços! Mude sua vida, saia da comodidade! Honre a pessoa que você ama aprendendo com os seus erros, mostrando que é um vencedor apenas por estar TENTANDO, que o significado dela vai muito além da vida, muito além da MORTE! Faça o seu máximo para ser o que você queria ter sido, para solucionar tudo que a pessoa querida deixou para trás, para fazer o máximo para que a história dela seja olhada com orgulho, e não tristeza! Todos temos escolhas, então, você pode, sim, sofrer e trancar-se dentro de si mesmo, mas também tem a possibilidade de ser o dono da própria vida e de fazer algo que valha a pena, de evoluir e aprender com os erros. Afinal, como já dizia aquela frase do Harry Potter...

"Não tenha pena dos mortos, Harry. Tenha pena dos vivos e, acima de tudo, daqueles que vivem sem amor"

ALGOZ

Fostes tu, o meu algoz!
E apenas amor foi o que te dei...
Enganaste àquela que só queria o teu bem.
Iludida, acreditei ter encontrado o amor em teus braços!
O meu corpo sedento de tuas carícias, foi maltratado...
Como um objeto sem valor, fui marcada por teus açoites
E com fino punhal,fizeste sangrar este coração,
Que com tanta devoção a ti se entregou!
Agora sigo chorando um caminho de dor.
Sem saber se algum dia cegamente
Outra vez me renderei à ilusão
De novo amor.

Janaina eu te amo como nunca amei ninguém , o que sinto por você não tem explicação , eu nunca fui de demonstrar sentimento por ninguém , você me faz querer ficar , você me faz querer escrever , ainda não existe palavra pra descrever o meu amor por você . A gente nem tá se falando agora , isso tá doendo tanto em mim . Você me deixa vermelha , você me faz sorrir , você me faz amar . Eu não vou desistir da gente , nunca . Eu quero que você entenda que esse tempo , é pra mim tentar superar , esse ciúme , você no fundo sabe que eu te amo , você no fundo sabe que eu to sofrendo . Eu te amo , e resolvi falar pra todo mundo isso . Eu quero estar ao seu lado sempre , sempre .
Te amo demais :\

Na madrugada tosca e escura
o som de uma coruja
dar o tom macabro do lugar
o corvo a se alimentar
de um um cadáver de uma ser vulgar

Os gritos de dor e o derramar do sangue
Compõe um cenário sinistro
o lugar, um cemitério
onde o estéreo se torna agudo
nesse mundo obscuro

Um sujeito se delicia
com a cena e o lugar
pois lá pode encontrar
o prazer que lhe convém
o sofrimento de alguém
para lhe alimentar.

MAIS UMA NOITE

Permito a mim mesmo mais esta noite na escuridão desta sala, sentir tudo que toma a minha escuridão interna. Parecem se fundir, escuridão interna e escuridão externa.
No lugar do gole de whiskey que desce rápido anestesiando corpo e mente, hoje permito as lágrimas que descem lentamente enquanto a saudade castiga.
Me escondo na luz do dia, me escondo na multidão, ninguém percebe o tamanho da solidão. Paradoxalmente, me revelo quando sozinho e na escuridão, ainda assim ninguém perceberá, mas desta vez não tenho como escapar e então descem as lágrimas sem poder me curar.
Mais esta noite me permito sofrer e revelar a mim mesmo quem sou e como me sinto, antes que venha a luz e a multidão que me obrigará a esconder-me.

INSIGNIFICÂNCIA

Parece notória a solidão,
mas não podemos deixar abater a alma;
Quando olhamos para o mundo,
Através de uma pequena fresta
Da nossa profunda insignificância,
podemos ver a alva,

E com raios cintilantes
vem o sol a nos consolar;
A calmaria a nos rodear,
nos enche de esplendor do amor de Deus;

Mesmo sob o céu,
vivendo ao léu,
pode um novo dia recomeçar.

A Fase Pós-Guerra: A Fase Pós Você.

Ontem à noite, após retornar para casa, eu senti que começou o que eu chamei de "Fase Pós-Você". Seria, para mim, o equivalente ao que já conhecemos como Fase Pós-Guerra.
Entrei no meu quarto e comecei a perceber quanta coisa eu deixei para trás durante o duro e doloroso período de "guerra" que enfrentei. Tanta dor e sofrimento... Batalhas difíceis... Eu quase morri e isso quase aconteceu mesmo. Eu já poderia ter partido, mas fui forte para não desistir de viver. Claro que ele não foi o único motivo que me deu vontade de tirar a minha própria vida. Agora eu vou tentar conseguir forças para reconstruir tudo o que a "guerra" destruiu. Tentar levar uma vida normal, que já não era muito normal, convenhamos. Já era ruim, mas com você ela se tornou pior.
Mas, com o tempo, e não demora muito, as lembranças dessa "guerra" que tanto me causaram dor vão começar a sumir aos poucos. Elas já começam a ir embora. Eu já consigo enxergar isso. Agora inicia-se a esperança de novos tempos de paz na minha vida. Prefiro que seja de silêncio e de paz. Sem mais os horrores da "guerra". Amor e paixão são componentes de guerra. Se for assim, eu não quero mais.

Eu sou de Aries ela é escorpião. Eu amo filme romântico e ela prefere ação.
Eu tenho dezessete e ela já com seus dezoito. Eu amo ler e ela nem tanto.
Eu quero fazer tatuagem ela prefere melhor não. Eu sou um escritor e ela é minha inspiração.
Ela tem carro e eu ando a pé. Tanto eu quanto ela temos muita fé.
Eu não uso óculos ela usa um colorido. Se eu vou desistir dela? Eu duvido.
Eu desejo ter um casal ela prefere dois meninos. Eu a amo e ela diz que somos apenas amigos.

(Gatos no Telhado)

As noites seguem sendo noite,
a vida pulsa no interior desta cidade
estou me prendendo a céu aberto, como gatos no telhado
Não sei se por medo da solidão ou insegurança de andar sozinho...
Tenho convulsões dentro de mim.
A alma grita: VIVE !!!!
O tédio tem sido meu companheiro, e eu já deitei sobre o comodismo
Conhecemos somente esta vida...
E, então, o que faço com esse gato preso no telhado, dentro de mim ?
Me de mais uma bebida, bem forte por favor, pra decidir se me iludo mais um pouco
ou se chuto o gato pra além das estrelas, perto do que se chama esperança
onde se possa ouvir o sussurro da liberdade, sem sofrimento, sem mágoas, sem dor...

TE QUERO ASSIM

Cansei
das provocações
das ondas que vão e vem
como pêndulos
nos relógios nas paredes da loucura.

Cansei,
pois eu sou inteira,
de coisas ditas pela metade,
de respostas pela metade,
de declarações pela metade,
de amor pela metade,
de homem pela metade.

E como você também se diversifica,
cansei
de seus jogos duplos
como as palavras soltadas
para quem queira entender,
iludidas destinatárias
supostamente privilegiadas
de versos perplexos
carregados de mentiras
fantasiados de verdades.
E dos silêncios
que pelo contrario
disfarçam dezenas
de tristes e amargas verdades
sobre mulheres, crianças, fracassos, crises e desesperos.

E cansei da fumaça
atras da qual esconde a ambiguidade
que não lhe permite de pronunciar publicamente o meu nome
nas lindas palavras sem alma
do seu coração.

Cansei
do narcisismo que o distingue,
da insegurança que o marca
e do seu desejo de autoafirmação,
que se reproduz multiplicando tristeza
adicionando loucuras,
subtraendo amor
e dividindo historias.

Cansei
de dar sem receber,
e ainda,
de viver esmolando carinho
como um clochard parisiense
nas noites de nevoeiro
entre o Etoile, o Arc de Triomphe, e la Gare de Lyon.

Cansei
das baixarias das encrenqueiras ciumentas
que te seduziram um tempo ou nunca,
e que não tem vergonha de se humilhar
atras de um sonho sonhado
e vivido pela metade, por um terço ou ,
quem sabe,
por nada.

E das pirraças infantis
das vitimas involuntárias, talvez nem tanto,
dos seus ataques de procurada solidão,
iludidas,
nas noites quentes e fingidas, através de uma tela
com palavras vãs e descompassadas,
preludio inexorável de anunciada enrolação.
E ainda da raiva avassaladora
das tapa-buracos que você transformou em delinquentes
a cada voltar de lua jogadas fora como lixo,
com as provocações baratas
das brincadeiras grosseiras,
com premeditadas brigas,
ou com os papos furados da covardia,
que fecha as janelas para retomar o ninho,
deixando, porém, portas abertas por trás
na espera de outros cursos e recursos
para o mesmo presente,
futuro improvável e inexistente.

Assim como
cansei
da fofoca gratuita
de quem nunca vestiu a minha roupa
e mesmo assim,
sente-se em direito
de julgar e relatar falas e fatos
descontextualizados,
querendo me passar por aquela
que nunca fui
e nunca serei.

E cansei
de você acreditar sem conversar,
sem ouvir as minhas razoes,
me acusando
sem direito de replica,
como réu condenado a morte
sem nem a dignidade de conhecer o porque.

Cansei também de você precisar disso
para agir sem remorso,
se a consciência despertar, caso tiver
ou para se justificar se fazendo de mártir
aos olhares atentos do mundo
que finge acreditar enquanto você mesmo,
vitima das suas mentiras
acaba acreditando.

Cansei
do machismo pretensioso
e do egoismo que vê somente a si mesmo,
como vicio entorpecente
de manente prazer
nunca satisfeito.
No fundo sou Teresa,
nada a ver com Sabina,
por isso cansei da extrema,
indelicada e insustentável leveza do seu ser,
e de grossarias, de palavrões, vulgaridades e de desrespeito sem medida.
Cansei.

Cansei
de me sentir sozinha com você do meu lado
e de me aborrecer
enquanto você luta com seus fantasmas
que não quis me apresentar
e que todavia por suo azar em parte conheci.

Por isso
cansei
também de abrir armários
e encontrar a cada dia novos esqueletos,
de me apresentar a eles,
de conviver,
e ser conivente sem querer
enquanto você continua
imperturbado e imperturbável
nas suas mesquindades.

Cansei
de promissas não mantidas,
efémeras quimeras que
como grãos de areia se dissolvem
no mar delirante duma alastradora insanidade

Cansei
de não sentir nas atitudes seu amor,
que você desesperadamente
nas palavras vazias
- como seu coração incapaz de sentir -
declara para mim,
enquanto não poupa provocações violentas e embriagadas
nos surtos das noites sem vergonhas
entregues por decência
ao esquecimento da memoria.

Cansei
de você não ter o equilíbrio
para suportar, sem balançar
o peso e a responsabilidade
de uma mulher de conteúdo,
e de você não saber, por não querer,
construir respeito por volta de nos.

E cansei
da constante incoerência dos seus atos,
que gritam amor
e ao mesmo tempo procuram vingança
dum passado remoto que plasmou a sua existência
dolorida e anestesiada
como impassível viajador na escuridão da tormenta.

Cansei
de ter um todo
de um nada que se perpetua diariamente,
egoisticamente,
repetidamente,
doentiamente.

E assim
cansei
de ouvir que você não me merece.

Enfim,
cansei de entender.
Alias quis entender que você não sabe amar,
talvez você não queira,
talvez você simplesmente não possa.
Mas com certeza nunca fui numero e nunca serei.
No máximo,
eu sou e serei
um numero primo na minha digna solidão.
Eu sou inteira
e mesmo que não me conheça toda,
eu sou sensibilidade,
transparência,
dedicação,
curiosidade,
companheirismo,
orgulho
e dignidade.
E te quero assim...
Seja quem for você.

Há perdas que podem não ser recuperadas, e nestas circunstancias a única escolha que nos resta é olhar para a frente, aprender com as experiências, fortalecer nossa resiliência e perscrutar as possibilidades que ali se apresentam para continuarmos nossa caminhada, mesmo com o coração dilacerado e com as feridas emocionais abertas que ainda sangram.

Soraya Rodrigues de Aragao

⁠Há dores que a gente não consegue explicar.
Até tentamos, dizendo que é como se algo nos puxasse para baixo, ou como se nosso mundo se desmoronasse. Mas existem dores inexplicáveis que só sabe como é quem sente.
Aquela vontade de chorar do nada...
Aquele sufoco na garganta sem estar engolindo coisa alguma...
Aquele vazio dentro do peito...
São apenas sensações, porém causam estragos tanto psicológicas como físicas difíceis de curar.
É horrível!
Queremos gritar sem chamar atenção.
Queremos falar sem ouvinte por perto.
Queremos fugir sem ponto de partida e de chegada.
Mas não fazemos nada, porque ao mesmo tempo em que reconhecemos o que queremos, no mesmo instante não sabemos de mais nada.
Entendeu como é essa dor?
Não? Pois é. Eu disse que era inexplicável.

⁠Se prestarmos atenção apenas nas coisas negativas em nós, especialmente em mágoas passadas, estaremos afundando na tristeza e não nutrindo nada positivo. Nós podemos praticar a consciência plena para regar as nossas qualidades, tocando naquilo que temos de bom dentro de nós. (...)
Quando aprendemos a reconhecer, abraçar e reconhecer nosso sofrimento, nós sofremos muito menos.
Mais que isso, podemos ir além e transformar nosso sofrimento em compreensão, compaixão e alegria para nós mesmos e para os outros.

Thich Nhat Hanh
5 Practices for Nurturing Happiness. Lion's Roar, 21 jan. 2022.

MÁSCARA (soneto)

Bem sei das lágrimas na existência
Das dores ferinas no frágil coração
Onde o sangue se põe em ebulição
E a tristura traja de aflitiva aparecia

É onde borbulha em febre a emoção
Os devaneios são conflitiva essência
O peito atormentado quer clemência
E a vida chora ao se achar no chão

Nesta taça de amarga providência
O olhar no olhar, a doce compaixão
Pra ter esperança, tendo paciência

Então, da ventura fugaz, a ligação
Do amor com o amor, é sapiência
Sem máscara, pra existir a razão

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

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