Cartas de Despedida da Namorada
Sou bipolar
Em uma manhã calma e nublada,
Deitada e coberta por um lençol amassado.
Olhando para um teto branco Deliberadamente hipnótico,
Querendo entender o pq foi marcada
Por memórias afetuosas causadas
Por esta marca, carregada na camada
De uma patologia visivelmente hereditária.
Percebi que meus pensamentos me confundem na maior parte do tempo,
Requerendo de mim o controle das memórias
Com cada indivíduo envolvido no enredo
Do filme que estou vivendo.
Contarei duas histórias,
Que poderiam ser diferentes
Dependendo do condicionamento
Da polarização do humor
Que eu estivesse tendo.
Caso 1: mania.
Levantei com muita pressa,
Para à aventura que me espera.
Me lavei com uma autoestima
De atriz de novela,
Uma beleza sem igual.
Cantei no banho
E sorri para o porteiro,
Abracei aquele dia
E o chamei de perfeito.
Comprei sete livros
E já li um livro inteiro.
Trabalhei como o triplo do empenho ,
Cheguei em casa,
Falei com todos e demostrei o amor que tenho.
Dormi pouco,
Pois precisava
Aproveitar cada segundo
Desta maravilhosa vida de oportunidades
E desfrutar do tempo que ainda tenho…
Caso 2: Depressão
Assim que despertei
Abri meus olhos e os fechei no mesmo tempo,
Já sabia o que me esperava…
Pedi a mim mesma que levantasse,
Mas, meu corpo parecia concreto.
Reuni forças e levantei.
Acendi um cigarro
acompanhado de um café amargo,
Planejei o que iria fazer.
Mas nem a metade
eu tive coragem de fazer,
70% do tempo …
Só lembrei do passado que eu poderia ter.
Trabalhei pela obrigação do dever,
As horas não se passavam.
Não falei com quase ninguém.
Deitei na cama e implorei
Para que o mais rápido possível
Eu pudesse adormecer ….
Eu sou complexas ,levemente maluca ,meiga e tenho obsessão por coisas que só eu entendo,sou extremamente obstinada e focada quando quero ,sou intensa ao extremo porém não vivo de sonhos nem de ilusões, sou realista.
Amo intensamente, perdou porém não esqueço porque tenho um bom coração e não tenho problemas de memória.
'O olhar aprisiona-se no mistério do outro.E fala de encontros não verbais, essenciais. Economiza tempo. Avança ou retrocede milênios na adivinhação do próximo. Não me refiro ao olhar apaixonado. Falo de algo além, o olhar que paralisa o outro. Que se apavora de adivinhar-se, possivelmente feliz, e se descobre em profundidade e espanto no poço do outro, no fundo do qual mora uma certeza nunca antes confirmada. Nada o detém, limita ou qualifica. Contém a pluralidade constitutiva da vida.
Explode na hora do amor ou no instante da morte. Sua relação é com as certezas que a razão nunca terá: a emoção, a intuição e o sentimento (que vão além).
Este olhar existe quando e onde sempre existiu. E existirá, a respeito de nós
Gabriel, o que é a vida?
Espero nunca saber, não é prudente pensar sobre, além de inútil.
Ao invés de saber o que é a vida, prefiro viver.
Amar sem me preocupar sobre o que é o amor.
Ser feliz sem saber o que é a felicidade.
É como a fé sincera, só existe na ação pois nas palavras se perverte.
O símbolo do fracasso geracional resumido em três atos:
1 - Crie um conceito vazio, sectário, com nome inglês;
2 - Atribua uma série de características dele, simplistas e inúteis;
3 - Por fim, divida as pessoas a partir desse conceito e o faça como se isso fosse importante para todo mundo.
E é isso. Ganham as empresas de comunicações, os editoriais vazios, as amenidades forçadas nas conversas de milhões de zumbis digitais. E perde a Humanidade que deveria existir no interior de cada um.
Homicídio: quem mata uma pessoa, mata o mundo inteiro. As implicações existentes em se Interromper a existência de alguém estão para além da mera ação de ferir um corpo. Nossa existência é constituída a partir das relações pessoais e interpessoais e da reciprocidade dos significados e sentido construídos nos entrelaçamentos dessas relações. A existência compreende, ainda, nossos projetos e sonhos, assim como os projetos e sonhos das pessoas que estão envolvidas nos emaranhados das relações que estabelecemos conosco mesmos, com a família, com a sociedade e com o mundo. Em outras palavras, podemos dizer que nossa existência é repleta de sentido e de significados, para nós mesmos e para os outros, próximos e mais distantes.
O homicídio é a mais cruel e selvagem maneira de destruição não apenas da vida corporal, como também desses laços de sentidos e significados, e traz consequência de natureza tão profunda e irreparável que as leis, por mais perfeitas e justas que possam ser, não conseguem abarcar e reparar tamanho dano à humanidade, porque a punição de caráter educativo ou vingativo não fará a menor diferença diante da perda humana e das absurdas dores que provoca nos seres mais diretamente ligados a vitima.
O Estado se preocupa com a punição do criminoso, cumpre, de certa forma, seu papel diante da sociedade, mas a questão mais elementar é a seguinte: o crime não atinge apenas a pessoa vitimada, o crime se estende a outras vidas, pois a vítima continua viva na vida de muita gente, família, amigos, sociedade, mundo. Continua viva, mas não mais presente, eis o verdadeiro dano além daqueles oriundos da dependência econômica, etc..
Nosso corpo é a expressão física da nossa existência, mas esta não se resume ao próprio corpo, ela se prolonga e alarga fronteira, se ramifica e se enraíza em outros corpos dentro do contexto das nossas relações, perpassando pelos mais próximos e alcançando a sociedade e o mundo. O homicídio é, então, a violação brutal máxima da humanidade, porque a existência, a vida, é um patrimônio universal humano que deve ser protegido por todos.
Essa reflexão emerge da situação preocupante da vulgarização em que a vida se encontra em nosso País. Temos uma cultura policial de altíssima letalidade que torna o Estado brasileiro um Ente perverso e violador dos direitos humanos quando deveria protegê-lo, garanti-lo e promovê-lo, e, para piorar a situação, temos como agravante o fato de que parte da sociedade civil acaba, por ignorância até, apoiando tais arbitrariedades.
Precisamos urgentemente construir e fortalecer os instrumentos de formação social visando a promoção da cidadania, da defesa dos direitos da pessoa humana e do controle social do Estado e suas diversas faces, a fim de formar subjetivamente e objetivamente o cidadão magnânimo. Existimos para garantir a existência de todos, do particular e do universal, pois assim garantimos nossa própria existência.
O pó da terra agarra
nos rotos chinelos
desgastados pelo tempo
que ainda protegem os pés,
de jovens e crianças
que nasceram de um lar
que não possuem um par de meia
Sala ampla, mesa farta
Na casa de poucos têm!
Na maioria do povo,
a fome é o que mais convém
Pelo olhar dos poderosos,
os pobres são onerosos
dos tesouros que a Pátria tem.
Lutando por uma pátria justa.
(LUA, Pedra da. Poeira e fome. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 90).
O sonho da Pátria Livre
vem do ventre das fêmeas.
Que entre flores e frutos,
ousam somente sonhar
Com uma pátria justa e livre
que os seus filhos abriga
em marcha e luta
para uma sociedade decente.
Entre lutas e dores
Seguem carregando sementes
de melhores dias e formas
de se viver com Justiça
Com homens, mulheres
Jovens e crianças
Uma pátria em mudanças
Que acolha toda gente
E abrigue todos os sonhos
Daqueles que vivem somente
Lutando por uma pátria justa.
(LUA, Pedra da. Sementes da Pátria justa. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 89).
Permitas, meu amigo,
que eu toque as suas mãos.
Agradeço imensamente
por sua gentil atenção.
Estás sempre comigo
bem antes da concepção.
Com você aprendi que a vida
é feita de muita escolha
e que as causas irracionais
podem ter efeito-bolha.
Em meio à diversidade
que a vida proporcionou,
Aprecio as maravilhas
que a natureza criou.
Estando perto ou distante
é comum observar
que seu toque irradiante
faz o coração pulsar.
“Tudo ao seu tempo” ou
“Devagar também chega lá”
“O tempo chegou”
“É tempo de semear”
A colheita é abundante,
e é certo que virá,
Aquilo que se semeia,
um dia se colherá.
A pressa é aliada de muitas comemorações,
O egoísmo não permite dar explicações.
Mas com o tempo compreendi onde está o Criador.
Que a longevidade do homem é fruto do seu amor.
Escutem, se acalmem e esperem!
Tudo no seu tempo e lugar.
Apreciem o Belo e sejam gratos
porque toda beleza é viver e amar.
(COSTA, Benedita Lopes da. Tempo. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 46).
Onde está aquele amor
que busco e ele não vêm?
Será que está escondido
no coração de certo alguém?
No despertar das manhãs
Nas tardes, no anoitecer
Onde está aquele amor
que eu não consigo ver?
Será que está no perfume
da flor da laranja-lima,
no sonho fantasioso
do coração da menina?
Onde está aquele amor
por detrás das incertezas
dos sonhos que não se acabam
e não conhecem tristezas?
O amor está no ar:
na oxigenação,
na brisa da madrugada,
no sol quente do verão
As manhãs da Primavera
embelezam a estação
que estão em cada pulsar
movidos pela emoção
O amor é natureza
é beleza interior
é vida pra ser vivida
sem mágoas e sem rancor
Amor é essência da alma
plantada no coração.
Só vive um amor real
quem nasce para o perdão.
(COSTA, Benedita Lopes da. Amor, onde estás?. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 44).
Uma carta para um homem
Meus queridos, com muita dor venho escrever a vocês, que muitas de nós estamos feridas, por aqueles que deviam de nós curar e manter protegidas,
Nós não queremos morrer,
Nós queremos viver,
Não nos matem, aceitem o fim é assim,
Não precisamos perdoar vocês, não precisamos dar uma segunda chance a quem nao valorizou a primeira.
Não nos matem, só queremos ser amadas, queremos alguém que viva por nós
Não que tire nossas vidas.
muitas vez eu não sei o que escrever sobre o amor próprio, porque até eu como escritora
Me perdi no amor
Eu amei tanto alguém
Que no meu coração não sobrou nem uma brecha pra mim
Não posso críticas aqueles que vivem pelos outros
Mas posso dizer a vocês que
Antes que ame alguém
Se amem mais
Porque o amor próprio vem sempre em primeiro lugar
felizes são as crianças
Que não brigam por heranças
Que se magoam e perdoam e não vivem de vingança
O joelho ralado é apenas uma lembrança, de uma brincadeira de sua infância
Felizes são as crianças, que não conhecem o amor de verdade, e não vivem e não entendem de vaidade
Felizes são os pequenos do nosso senhor , que tudo que fazem é esperando amor
conselho " supondo"
Não existe desculpas para certas decisões, não se pode dizer eu fiz porque a minha " família fazia"
Supondo que se sua família se jogar de uma ponte você se jogaria?
A sua família pode se jogar do prédio, pode se jogar da ponte, na fonte, pode usar pedra, cocaína beber, mas lembre- se que o responsável pelo seu futuro é você mesmo, não seja aquilo que sua família se tornou, não use brechas para aquilo que você almeja fazer, caso contrário o culpado é você.
Lembro bem da primeira poesia que eu escrevi, agradeço a Deus por ser criança,
Porque eu gostava de escrever sobre nuvens de algodão doce, rios de coca cola, as estrelas eram doces, eu gostava de tudo que a minha imaginação criava,
Porque depois que veio o amor,
O mundo doce deixou de existir
Na infância somos moldados...
Na adolescência e juventude pesquisamos
Para tentarmos descobrir...
Como sermos felizes na vida adulta.
A maioria das nossas pesquisas...
Não dão em nada:
Algumas interrompem precocemente a vida;
Outras, as mais cautelosas e idealistas,
Tornam-nos chatos e desesperançosos...
Para os inimigos de Deus
Os fins sempre justificam os meios:
Eles, como se sabe,
São maus por excelência;
Eles, como fazem questão de tentar esconder,
Não são essencialmente bons.
Ou seja, tal qual o diabo,
Eles até são capazes de fazerem o bem,
Mas somente se for para, no final,
Praticarem uma maldade maior ainda...
ODE AOS INIMIGOS II
Obrigado, por se fazeres de vítima...
Carente ou injustiçado (a)
Somente para poder receber...
Ou usufruir do melhor de mim...
O que não sabias, e hoje sabes,
É que Deus também pode fazer-te abençoado...,
Fiel a Ele, de bom coração, humilde de espírito...
E próspero assim...
ODE AOS INIMIGOS I
Obrigado, por me conduzires enganado,
Seduzido, alienado, bem-tratado, apaixonado...
À beira do abismo... (e de lá me empurrar...).
O que não sabias, e hoje sabes,
É que o Criador tem o poder de ressuscitar...,
Ou seja, de tantos mequetrefes como você
Fazerem-me cair... E Deus me levantar,
Aprendi a Nele sempre confiar
E, hoje, pela fé, sou até mesmo capaz de levitar...
MULHERES TRAÍDAS E SOLITÁRIAS
Vai-se a primeira mulher traída e solitária...
Vai-se outra... mais outra... Enfim centenas
De mulheres vão-se das tristezas dos lares...
- Apenas calam-se sigilosas suas moradas...
À noite, quando voltam das ritualísticas noitadas...,
Os machistas encontram-nas serenas, plenas,
Belas adormecidas, felizes açucenas...
Por outros voluptuosamente bem regadas.
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