Cartas de Despedida da Namorada
"O INTELECTO QUE NÃO MURCHA"
Belas miúdas!
Ancas carnudas
Seios parados,
Homens alertos
Face bonita,
Corpo da Nita.
ESCOLA! NEM PENSAR.
São as mulheres de hoje.
Preocupadas com as tissagens caríssimas, aliás, estas custam caro, equiparadamente à 50 sacos de cimento, ou seja, carregam casas e outras coisas valiosas sobre as cabeças.
Este é um alerta às mulheres:
(Invistam na mente enquanto jovens, pois, daqui a 40 anos, as ancas cairão, a formusura murchará, os seios murcharão, enfim, a beleza toda atrofiará, mas se existe algo que jamais murcha ou atrofiará, esse algo é O CONHECIMENTO).
Curtam e alimentem a vossa ânsia e ambição, mas lembrem de alimentar o intelecto também.
Não digo que não devem cuidar-se, tratar-se devidamente e ou comprar objectos que contribuam para a beleza feminina. Muito pelo contrário, a beleza é uma das coisas que atraem a ala masculina, mas, mais do que atrair os homens, existe algo que mais vale investir nele, e esse algo, é o INTELECTO.
Saudades dos poemas com destino.
Era ridículo
mas havia sentimentos.
eu escrevia o mundo para uma pessoa
horríveis palavras
mas tinha amor.
eu sonhava com ela ao meu lado
pensava que era alegria
mas era dor.
era um apaixonado
um bobo
mas apaixonado
hoje em dia sinto saudades
de ser um apaixonado? Não.
das cartas de amor.
Que Deus magnânimo todos nós temos, que, no decorrer da vida, sopra a nau dos antigos amigos, fazendo-as ir ao encontro das outras, as quais, todas juntas, depois do reencontro, formam a magnífica “Esquadra da Amizade”! (Deus e amizade)
(Sergio Diniz da Costa."Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Mais miserável do que a miséria material, é a miséria espiritual de alguns políticos, os quais, tendo em suas mãos a "varinha de condão", hábil a criar um oásis aos sedentos de justiça social, a utilizam como meio de transporte de suas bruxas interiores. (miséria espiritual)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Parece que os últimos momentos (bem vividos) na carne são uma antevisão de um Porto Seguro, para o qual o viajante cansado retorna, após uma longa jornada pelos mares encapelados da vida. Portanto, dance devagar a dança da vida. Curta cada passo, cada movimento do corpo, que se entrega ao prazer da música, a qual, um dia, nos transportará para o Grande Baile da Eternidade. (momento de reflexão)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Não acredito na danação eterna para os maus. Creio, sim, num inferno interior que, um dia na Eternidade, vê seu próprio fogo se apagar, pela brisa suave do sopro divino da redenção, este sim, que espalha seu frescor pela Eternidade afora. (redenção)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Para as pessoas que vivem sob a ilusão de viver uma única vida, a apresentação de outras pessoas, que passam a serem-lhes amigos, ou irmãos, significa “conhecer novos amigos, novos irmãos”. Para aquelas, porém, que sentem em seu íntimo a eternidade fluindo por meio das várias vidas na matéria, significa “reconhecê-los”. (um olhar na Eternidade)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
A raça negra, em contraste com a raça branca, é apenas como o dia e a noite; de dia, com o sol, externamos a alegria; de noite, com a lua e as estrelas, sonhamos. (raças)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Muitas pessoas têm preconceito de raça, como se a raça branca, ou a amarela, ou a negra fosse a raça mais pura, a mais perfeita. Isso nos faz lembrar as belíssimas pinturas de um Da Vinci, ou de um Rafael, em que o visitante de uma galeria de arte destacasse o azul, ou o vermelho, ou o amarelo deste ou daquele quadro, se esquecendo, contudo, que foram todas as cores reunidas que imortalizaram essas obras. (preconceito racial)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Mais importante do que a cor da pele é a cor do caráter. E esta cor é o transparente. (preconceito racial)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Vejo, no facebook, uma foto que mostra um professor que, por não ter mãos, escreve na lousa com os pés. E essa foto me faz refletir que há pés que seguram giz e mãos que empunham armas. Os primeiros desenham o futuro; as segundas, o apagam. (verdadeira deficiência)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Um texto do grande poeta português Fernando Pessoa fala da importância do “desapegar-se”. E muitas pessoas reputam esse objetivo como de dificílimo alcance. Isso é uma grande verdade. É difícil nos desapegar-mos de tudo e de todos porque, para tanto, temos de ser o escultor de nós mesmos. E utilizar o afiadíssimo cinzel da vontade com força sobre-humana, pois, em vez de um finíssimo mármore de Carrara, somos um granito, petrificado pelos milênios de nossos equívocos espirituais (desapegar-se)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Todos partimos, um dia, da presença de nossos entes queridos. Mas, apesar da dor que a separação nos causa, o importante é que aquela imagem imorredoura de nossos entes queridos se ajeite, amorosamente, na moldura do nosso coração. (separação dos entes queridos)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Que coisa é essa, que chamamos MÃE! Ela pode andar de duas pernas, de quatro patas ou voar. Pode ter pelos finos nos braços, ou pelos grossos em todo o corpo. E pode mesmo ter penas ou uma couraça. Mas, pelo jeito, todas elas parecem ter o mesmo formato de coração. E, mesmo aquelas que não têm asas aparentes, as possuem escondidinhas em algum espaço de suas roupas. (mães)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
O amor materno é um coração que pode ser doado pra qualquer ser, humano ou animal, pois não sofre o risco da rejeição. (amor materno)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
A vida é uma grande e maravilhosa Partitura, na qual compete a nós colocarmos as notas que comporão a Maior Sinfonia de Todos os Tempos. (vida)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Daqueles que se apartaram de nós, precisamos de uma breve ausência, a fim de que, no repouso da distância, possam florescer em nós, agora, as sementes que não germinaram no seu devido tempo (separação dos entes queridos)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Os olhos são, realmente, "as janelas da alma". Mas há momentos em que eles se fecham, para que a alma se manifeste. (janelas da alma)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
A Educação é uma bandeira fincada no topo da Colina da Cidadania. Uma bandeira, porém, que tem sido vergastada pelos ventos inclementes da sede do poder. Mas, semelhante à lendária Fênix, um dia ela também renascerá das próprias cinzas. E, nesse dia, o seu drapejar espalhará o aroma imorredouro da esperança. (Educação)
Chuva. Chuva abençoada que irriga a terra, para o plantio, e lava nossas almas, tão sobrecarregada pela poeira de nossos equívocos espirituais. (chuvas)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Além de toda tormenta há um farol que sempre esteve ali, esperando que nós, no meio da tormenta, o divisássemos no horizonte. (esperança)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Quando vejo uma paisagem de beleza transcendente, imagino que a única tela capaz de reproduzi-la é a tela da alma. (beleza transcendente)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Há uma beleza, uma transcendência nos animais que poucos olhos conseguem captar, pois, para percebê-la, é preciso, mais do que vê-la, senti-la. (animais)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Não me importa como os biólogos ou os zoólogos descrevem o que seja uma borboleta. Pra mim, borboleta é uma flor alada. (animais)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
O cão nunca abandona o seu dono porque ele o prende com uma corrente de amor, corrente essa que somente o seu dono pode romper. (fidelidade animal)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
O maior rei, o rei mais poderoso é aquele que, ao mesmo tempo, é o menor dos súditos. (verdadeira realeza)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Quando você atinge a plenitude do amor; quando você atinge o estado de beatitude celestial, você leva consigo, também, o Inferno, pois, no estado de bem-aventurança espiritual, você vê, no abismo, uma multidão de seres – da qual você já fez parte - famintos de luz. Nesse instante, o rei deixa sua coroa de lado, desce do trono e, envergando os andrajos da matéria, mergulha no abismo da miséria espiritual, tendo como única bússola a sua luz interior. (divina doação)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Durante muito tempo tive uma vontade irresistível de peregrinar pelo “Caminho de Santiago de Compostela”, procurando obter, desta forma, a iluminação espiritual. Num dado momento, no entanto, caminhando por um belíssimo parque, descobri, finalmente, que a minha peregrinação pela vida toda tem sido esse Caminho”. (o caminho espiritual)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Jesus, o “Peregrino de Deus”, disse-nos que devemos “amar a Deus sobre todas as coisas”. Em algumas passagens bíblicas, fala-se em “adorar” a Deus. Visando seguir esse ensinamento, muitos religiosos, religiosamente, frequentam as igrejas, ouvem e estudam a palavra e entoam hinos, em louvor a Deus. Diante disso, fico imaginando o quanto isso deve agradar ao Supremo Criador. Mas, por outro lado, também fico imaginando se Deus, destituído que é de todas as paixões que nós temos, não preferiria que esse culto a Ele se estendesse ao “Templo das Ruas”, onde multidões de famintos do corpo e, principalmente, da alma, transitam em seus afazeres diários, sem, muitas vezes, terem plena consciência de sua verdadeira fome. (verdadeira adoração)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
A morte do corpo físico não é um acabar. É apenas outro nascimento, para a verdadeira Vida. Morrer (para o corpo físico) é apenas subir mais um degrau, na infinita escada da evolução. E a grande e maravilhosa vantagem de se subir um degrau a mais, é que, nele, divisamos horizontes antes nunca vistos por nós. (morte e vida)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Vejo, no facebook, uma foto que mostra, numa cama hospitalar, um homem idoso, provavelmente em seus últimos dias terrenos. E, ao seu lado, em seus braços, um recém-nascido (provavelmente um neto). Essa imagem, tão comovente, me faz refletir: “uma folha que cai, da Árvore da Vida, para que, em seu lugar, cresça o broto de uma nova floração...” (renovação da vida)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
O poeta é o arauto da beleza. (poeta)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Uma mensagem, postada no facebook, fala, com saudade, de uma criança em tenra idade que deixou este plano terrestre há pouco tempo. Sentindo a dor de seus entes queridos, escrevo-lhes: “Um serzinho desses, quando parte, nunca nos deixa, pois em cada manhã de primavera podemos ouvir suas asinhas batendo, como um delicadíssimo prato que compõe a grande a extraordinária Orquestra da Vida.” (dor e esperança)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Aquele que vive semeando o Bem, um dia, quando as forças lhes faltarem, descansará sob a sombra das árvores que germinaram. (semeadura do Bem)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
O sofrer, o saber sofrer, é o adubo que nutre a terra onde as sementes do crescer espiritual serão plantadas. (o saber sofrer)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
A manhã renasce diariamente. Radiantemente. Os homens, porém, ainda dormem. (cegueira espiritual)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Quando olhamos, direta e profundamente, nos olhos de qualquer ser humano, não conseguimos mais lhe perceber a cor da pele, pois enxergamos, na verdade, um universo multicolorido. (além da aparência física)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Há silêncios tão retumbantes que até ouvidos moucos o escutam. (silêncio eloquente)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
O seu nome era simplesmente Maria. Maria que receberia em seu ventre, feito um ninho, um pássaro canoro. Um pássaro que foi aprisionado numa gaiola. Mas que cantou tão sofrida e divinamente que, feito diáfana chave, deu liberdade a todas as aves enjauladas. Muitas, que sequer sabiam que estavam encarceradas. (Maria, simplesmente Maria)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Um professor, um mestre, é como um passarinho que leva em seu bico sementes, semeando futuros. (mestres)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
A religião, por ser um instrumento que visa justamente a religação do homem ao Supremo Criador, não pode ser imposta a quem quer que seja, pois, baseada que é no amor, deve ser ofertada; ofertada como se se oferecesse flores a uma pessoa sensível, a qual, diante de um presente tão delicado, abre não somente seus braços para recebê-las, mas o seu coração também (religião).
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Qual é a minha religião? Uma. Ou nenhuma. Talvez todas. (religião)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Tenho, pela Madrugada, uma amante sem igual; com ela sinto êxtases literários. (madrugada)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Num fogão à lenha, o alimento cozinhando; ao lado, sonhos pueris evolando-se... (fogões à lenha)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
A vida é um imenso galpão, repleto de teares. E cada um de nós tem o seu. E tecemos, pela nossa caminhada, longos tecidos. Cinzas ou multicoloridos. Tecidos com os quais, na derradeira hora, haveremos de cobrir nosso próprio corpo. (colheita espiritual)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
O que eu sou? Sou um Artesão da Palavra. (essência)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Deus criou um imenso e extraordinário Parque de Diversões, chamado “Vida”. E abriu suas portas para todos nós. Gratuitamente. Tudo o que Ele sempre quis é que nós nos divertíssemos como crianças que têm como único compromisso celebrar a vida. Mas nós construímos muros altíssimos em torno dele, com enormes portas trancadas à chave. E cobramos ingressos caríssimos, que somente os abastados podem adquirir. Os brinquedos, porém, há muito estão sendo corroídos pela ferrugem da ganância. Até o dia em que o último dele se desmanchar e de sua existência somente restar um terreno vazio. (plenitude e ganância)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
A vida é uma grandiosa Maestrina. Nós, contudo, apesar de tantos ensaios, ainda instrumentos desafinados. (vida)
Somente uma alma humilde, benévola, reconhece outra alma com as mesmas tonalidades. (lei da atração)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Vê aquela árvore frondosas naquele imenso campo? Ela é a "Árvore da Vida" e representa todas as sementes que plantamos ao longo dos caminhos pelos quais percorremos. (árvore da vida)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
O sofrimento solidariedade caminham juntos, como almas gêmeas. O primeiro, mostra-nos a dimensão da caminhada, rumo à evolução espiritual; a segunda, o instrumento com o qual, um dia, chegaremos lá. (sofrimento e solidariedade)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Busco, incessantemente, o transcendente, pois a minha boca espiritual está ressequida pela sede do conhecimento. (busca espiritual)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Quando alguém envia flores, oferece mais do que perfume: oferece uma cor a mais no majestoso arco-íris da vida. (flores)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Quem semeia flores colhe amizades perfumadas. (flores e pintura)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
A nossa dor, diante da partida de um ente querido, será infimamente menor, ou nenhuma, quando, finalmente, compreendermos que somos seres espirituais transitando pelo Plano Terrestre, como quem passa por uma estação de trem, a fim de haurir forças, para prosseguir a jornada até a última estação: Deus! (a perda e a dor)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Saudade, uma dor da alma que o tempo busca mitigar; em vão, porém, pois suas raízes se fixam, profundamente, na terra fértil do amor. (saudade)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
O Direito é um raríssimo Stradivarius , do qual somente raríssimos músicos conseguem tirar suas notas mais sublimes. (Direito)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Professores, Mestres, Faróis de Alexandria que nos guiam, pelos mares encapelados da vida, à terra firme, ao porto seguro. (professores)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Os poetas, as poetisas? Os grandes poetas e poetisas são aqueles seres dotados de uma antena parabólica etérica que, transcendendo a estratosfera material, captam e transcrevem os Versos de Ouro do Criador. (poetas, poetisas)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Acordo muito cedo, pra fazer minha caminhada diária pelas ruas do bairro. Mas hoje, ao abrir a janela do meu quarto, deparei-me com um nascer do sol sem igual. Resolvi, então, caminhar nas nuvens. (enlevo)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Vejo a foto de um casal idoso querido. Ambos já não estão presentes entre nós. Estão abraçados e sorridentes. Rugas e cabelos brancos. Repentinamente, me vem à mente a imagem do algodão doce que, quando criança, amava comer nos parques de diversão. Pessoas queridas (e que já partiram) nos trazem lembranças de tempos felizes, da distante e imorredoura infância. (rostos e lembranças)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Há feridas que nunca cicatrizam e dores que nunca amenizam. E isso se dá pra que todos nós tenhamos sempre na mente e no coração que a passagem por este plano terreno é muito rápida e fugaz, e, em assim o sendo, temos de viver, intensa e solidariamente, como se hoje fosse o último dia de vida daqueles com quem convivemos. E, nesse breve viver, experienciar a eternidade. (viver intensa e solidariamente)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Sensibilidade, quem a tem, em abundância, mesmo que não queira, dela compartilha, pois que de si transborda. (sensibilidade)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Um dia um amigo meu, agrônomo, comentou, em tom de brincadeira, que seu avô tinha vários alqueires de terra; seu pai um tanto menos e ele, mostrando uma reduzida horta, menos ainda. Mas, na dúvida se se tratava de um gracejo ou de uma triste constatação, comentei com ele que não importava quantos alqueires de terra ele tinha ou deixou de ter; o que realmente importava é que, da pouca terra onde ele tem plantado as sementes do Bem, têm brotado milhares de sementes da amizade. (semeadura do Bem)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
O amor, expresso na solidariedade a todos os seres, é o fermento da vida. (o amor e a vida)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Um gesto generoso, um singelo ato de solidariedade promove uma reação em cadeia mais potente que a explosão de vários artefatos nucleares. Mas, ao contrário dessas armas de destruição em massa, esse gesto, esse ato, destrói tão somente a insensibilidade humana. (um singelo gesto)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
O que é o sol? E o que são as flores? O sol é o pincel e as flores são as tintas, com os quais o Sublime Pintor pinta o maravilhoso quadro da Vida. (a natureza e Deus)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
O grande problema dos seres humanos é que nós aprendemos primeiro a pensar, antes de aprendermos a sentir. (pensar e sentir)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Somos andarilhos dos caminhos universais. E por eles temos nos perdido, a fim de vivermos a grande aventura cósmica. Para que um dia, em tendo visto todas as paisagens, voltarmos para casa, remidos. (jornada cósmica)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
O ato de escrever, em prosa ou em verso, é um ato essencialmente solitário, introspectivo. O escritor, o poeta, empunhando a sua pena (hoje, também um teclado de computador) e diante do alvo papel (ou monitor), promove verdadeiro mergulho dentro de si, buscando, nos arquivos de sua alma, e com os conhecimentos adquiridos pela vida afora, o conteúdo objeto de suas reflexões, a ser exteriorizado. Esse conteúdo, que, além dos estudos acadêmicos, previamente foi-lhe concedido por todos os seus sentidos, passa pelo liquidificador da sensibilidade, para, somente então, vir à luz e fazer-se do mundo tangível. O ato de escrever é um parto, muitas vezes dolorido, porém repleto de vida. (o ato de escrever)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
A lágrima é um rio caudaloso de emoções, que extravasa das comportas da alma. (lágrima)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Há beleza que transcende o próprio rosto que a reflete. (beleza interior)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
O dia traz a noite, prenhe de nova claridade. (o dia e a noite)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Às vezes penso que Deus misturou as línguas para que as pessoas entendessem mais os corações. (a linguagem do coração)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Há momentos, na Eternidade, que o próprio momento se torna a Eternidade. (momentos eternos)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
A humildade é uma Gota Divina que, caindo sobre o riacho da humanidade, o torna um Oceano. (humildade)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Crianças e animais: duas gotinhas de orvalho do mágico sereno da vida. (crianças e animais)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Os primos, principalmente na infância, são o sal que condimenta o alimento da vida. (primos)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
O crepúsculo do dia lembra, muitas vezes, o crepúsculo da vida. E, nesse entardecer ou amanhecer da existência, cabe a nós transformá-lo no mais belo momento da eternidade. (crepúsculo)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
O deficiente visual supre sua deficiência com a força de vontade. O cego político, porém, vive prisioneiro da cela da ignorância da qual tem a chave, mas não a utiliza. (deficiência política)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
As nuvens são passageiras, no Céu; os homens, na Terra. (as nuvens e os homens)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
As chuvas ainda não vieram; veio, porém, uma esperança molhada. (chuvas)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
A palavra “saudade” é formada por “sau”, cuja pronúncia é a mesma da palavra “sal”. Talvez ela pudesse ser escrita “saldade”. E saldade, pelo novo dicionário, seria definido como aquele “sentimento que tempera a nossa vida”. (saudade)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
No sorriso de uma criança poderá faltar um ou mais dentes, mas, mesmo assim, ainda restará toda a humanidade (sorriso de criança)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
A velhice, no Ocidente, é vista como o final da vida. Decrepitude não apenas física, mas, sobretudo, mental. No entanto, as marcas da velhice, no corpo ou na mente, são sinais de uma história. Uma história de vida. O ancião é aquele que, do topo de altíssima montanha, contempla o horizonte, antevendo a vinda do sol ou a chegada da chuva. O sol, iluminando a terra; a chuva, umedecendo-a, para receber as sementes do amanhã. (velhice)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Qual é o limite da criatividade? É o limite das palavras e dos gestos que a refletem. (criatividade)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Além de toda tormenta há um farol que sempre esteve ali, esperando que nós, no meio da tormenta, o divisássemos no horizonte. (esperança)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
Quando vejo uma paisagem de beleza transcendente, imagino que a única tela capaz de reproduzi-la é a tela da alma. (beleza transcendente)
(Sergio Diniz da Costa. "Pensamentos soltos na brisa das tardes 2". Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014)
À Filha
Sabemos filha, que não nos pertence
Unimo-nos por laço e por nó
O nó é o amor que lhe facultamos naturalmente
O laço permite o desate de sua alma impenetrável
Dos seus pensamentos e sonhos
Que ao se realizarem, farão parte do todo
Na formação singular de sua personalidade.
Nós somos os arqueiros, você a flecha
Nós a direcionamos para o alvo que achamos mais propício
Mas, você é quem conduzirá a trajetória à vida.
Nesse curto caminho que viveu
Mostrou-nos que adquiriu sabedoria
E criou para si valores merecedores de estima
Dos quais nos orgulhamos imensamente
E só temos de agradecê-la, filha.
Te amamos
Tentativa e erro.
Ele é mais um bom samaritano
Aquele cara, daquela banda.
Ele vai me tirar um sorriso espontâneo
Vai deixar a minha dor mais branda.
Sei que ele vai me amar
Poderei com sua mão brincar
Então, porque não?
Talvez tenha espaço no meu coração.
Forçarei o meu melhor sorriso
Talvez o seus braços não sejam o paraíso
Tentativa e erro por felicidade
Talvez a gente supra essa vontade.
Pode ser que eu venha a amar
Porque não tentar?
De repente personifique o tal alguém
Sofrer não mais me convém.
Eu não quero ter o comando das palavras;
Dos dogmas, dos valores alheios que não os convivi;
Quero seguir por minha convicção;
Dá para perceber o que digo?
Quero o sentido da minha direção;
Quero me colocar perto e, não distante de mim mesmo.
Disso, não devo me afastar.
Estou próximo, mas muito próximo de mim.
Vi-te, embora tu não percebesses a minha presença;
Viajei no tempo, revigorei a minha alma;
Senti a tua pele delicada e, como delicada, só para mim;
O calor da tua mão entrelaçada a minha;
A tua presença física marcante ao meu lado;
Como se fosse um só corpo a nos conduzir;
Numa só direção e ficta, embora assim transpareça;
Viajei no tempo, retroagi a outrora;
Mas estávamos ali, um ao lado do outro;
Tu não vás me entender nesse momento;
Mas um dia te farei ao menos compreender, o que aqui escrevi.
Vi-te, embora tu não percebesses e, te senti muito perto de mim.
O quão linda tu és que os olhos não param de te avistar e sacolejar em tua direção;
Linda na imponente estatura do corpo que preenche os olhos de quem te vê;
Linda na voz mansa e adocicada que extravasam em palavras que retratam admirável expressão de te ouvir;
Linda no brilho dos olhos que te é peculiar e que vazam no inconteste rumo da vida;
Linda na alma que emerge do teu corpo para fora em tuas ações e, em quaisquer situações;
E o coração? Eternamente lindo que nada precisa ser dito dele ou, a respeito dele. Ele fala por ti;
Tu trazes paz e prazer aos olhos que sem pestanejar revelam a enorme vontade de te ver;
E, porque não dizer que tu és linda em tudo e que tudo em ti se exterioriza em brilho único;
Remontam-se os anos;
Agitam-se os tempos que passam numa velocidade sem parar;
É o ciclo madural da vida que trazem as inexoráveis marcas ao corpo;
Que venham essas marcas;
Mas, é assim que te vi;
É assim que te vejo e;
É assim que eternamente quero te ver: linda, perenemente linda e, sobretudo, feliz, muito feliz.
Porque não viajar aos nossos tempos de quando éramos crianças?
Voltar as nossas raízes;
Mergulhar um pouco naquilo que está guardado para sempre dentro de nós.
O mato, o campinho improvisado da bola, os criadouros dos passarinhos;
Os pássaros soltos cantando sem parar, a casa do João de barro;
As soltadas das pipas.
As brincadeiras do pique – esconde, o amarelinho;
Todas as outras simples brincadeiras que nos faziam felizes;
Nada é segredo dessa época.
Porque não lembrar do lugarejo sem luz em que vivíamos?
A lama que enlameava o pé na rua de barro ao cair da chuva.
É .... O chão era mesmo de terra batida;
Lembrar da poeira num calor brando ou forte depois do secar das águas das chuvas;
Essa fase passa e aí vem a nossa adolescência.
E porque não viajar também aos nossos tempos dela?
Era o pré-vestibular para o inicio da nossa maturidade, não é verdade?
O primeiro emprego numa birosca de miúdos;
O conviver com a turma da cachaça que nela servíamos;
O uso da sinuca como instrumento de brincadeira dessa fase mais madura.
A caminhada até o colégio público.
O chegar à casa um pouco mais tarde do habitual;
As broncas dos nossos pais.
E o primeiro namoro porque não lembrar?
O primeiro namoro que quase sempre se constitui no primeiro grande amor da nossa vida.
Ele sempre nasce nessa fase da nossa vida;
O primeiro beijo que não sabíamos dar e que tivemos de aprender;
Aquele amor que pra onde íamos o carregávamos de forma intensa;
Como uma joia preciosa imperdível que não precisava lapidar;
Como se fosse algo infinito;
Que nunca acreditávamos que fosse acabar.
Lembrar de tudo isso nos dá saudades;
Porque tudo é absolutamente inesquecível.
Carlos Drummond de Andrade a respeito do tema, disse:
“Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa; se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.”
Tô com saudade de ti “mulher meiga”.
Tô com saudade do teu sorriso, do teu sussurrar;
Tô com saudade da roupa, da voz, do teu caminhar;
Tô com saudade do teu cheiro “mulher meiga”, do teu carinhar;
Carinhar que não é uma invenção minha “mulher meiga”;
Pensando em ti, quase tu me fazes errar;
Mas, que erro gostoso é esse “mulher meiga”?
Que mesmo errando não consigo de ti me afastar.
As palavras nos unem “mulher meiga”, estar longe de ti, nem pensar.
Pensamento que vem lá das trevas e que o tempo passa, passa, passa;
E não conseguimos parar de nos amar.
Tô com saudade de ti “mulher meiga”.
Tu voaste como um imenso pássaro que ocupava o espaço como se ele estivesse ali só para ti;
Tu voaste para ver do alto como é bela a natureza;
Como são belos os topos das árvores que se espremem umas com as outras; os verdes que se somam numa linda decoração;
Tu voaste sentindo o calor diferente do sol vazando do infinito em direção a terra;
Tu voaste para sentir o ar mais puro e rarefeito tornando o vôo mais emocionante para ti;
Tua voaste para ter a visão privilegiada a distância de um imenso mar que chacoalha sem parar as margens da terra com as suas intensas ondas;
Tu voaste para sentir como é bela e rica a natureza que da terra não sabemos discernir com precisão a sua dimensão;
Tu voaste para sentir como é importante a liberdade de desfrutarmos livremente dessa natureza;
Se pudesse escolher um pássaro que melhor simbolizasse o teu vôo certamente teria enorme dificuldade em elegê-lo, porque todos são belos com os seus vôos;
Mas saibas que se tivesse de resumir esse vôo em sábias palavras eu não hesitaria em escolher aquelas ditas por Carlos Drummond de Andrade que disse: “O pássaro é livre na prisão do ar. O espírito é livre na prisão do corpo.”
Foi assim que te vi voando, Bianca Vilardo.
O que desejo a você nessa noite de natal é que você viva intensamente a sua vida bem vivida, com prazer, fazendo-a feliz.
A propósito, lembraria aqui as palavras de Érico Veríssimo: “A vida vale a pena ser vivida apesar de todas suas dificuldades, tristezas e momentos de dor e angustia. O mais importante que existe sobre a face da terra é a pessoa humana. E surpreender o homem no ato de viver é uma das coisas mais fantásticas que existe.”
O ser humano que Veríssimo se referiu é você, com a sua vida. Somos todos nós que habitamos esse planeta terra com nossas vidas. Saiba que ele construiu essas palavras para todos nós.
E porque não acrescentar a elas também as palavras do escritor Mário Quintana: “Uma vida não basta ser vivida. Ela precisa ser sonhada.”
Você tem os seus sonhos, busque-os. Vá ao encontro deles e saiba que a sua vida é o condutor dessa empreitada.
As dificuldades, tristezas e as angústias se superam, pois o mais importante é você, com sua vida, aqui parodiando as palavras de Veríssimo.
William Shakespeare disse: “Não é que você seja diferente, mas é que ninguém consegue ser igual a você."
E Shakespeare disse isso se referindo logicamente as pessoas de modo geral.
Todos somos diferentes e nesse particular, todos nós já tivemos a oportunidade, é claro, de conhecer pessoas bem diferentes. Nós somos a rigor diferentes.
E, dentro desse contesto, conheci tempos trás um rapaz que era casado e em dada ocasião, numa conversa amistosa e despretensiosa que tive com ele me disse: “não ouso ir ao encontro da minha mulher sem antes avisá-la”.
Perguntei-lhe então porque haveria de comunicar antes a sua mulher e ele me respondeu: “Vivo com ela bem e não quero correr o risco de ver algo que não me agrade. Não sei se algo existe ou acontece, mas, prefiro não me arriscar e valorizar a vida que vivemos.”
Anos após eles se separaram ela ditou as normas dessa separação.
Ele tudo aceitou sem contraponto e me dizia: “Não quero atrito com a minha ex-mulher. Tenho dois filhos e sem atritos não terei problemas de relacionamento com eles e com ela, mesmo estando separado.”
Um estilo de ver a vida.
E o tempo passou, passou, quando surpreendentemente o rapaz passou a namorar a sua própria ex-mulher.
Nunca mais viveram como casados. Eram namorados e assim levaram a vida até que um dia ele faleceu e tudo acabou.
Conheci outro casal que vivia maravilhosamente bem. Ela evangélica e ele não.
Um dia a mulher tomou a iniciativa de propor de forma peremptória o rompimento do casamento. Um baque para ele. Para ela não que já tinha outro amor para por em seu lugar.
Ele, com um amor imensurável que tinha pela mulher abriu mão da sua participação nos bens do casal (três carros e quatro apartamentos), numa tentativa de reverter a sua situação, porque tinha certeza numa reconciliação posterior.
Ficou na mão, sem nada e, ela casada com o outro e com os bens que ambos construíram.
Outro estilo de vida.
Vi casais em que um deles resolveu investigar a vida do outro.
Contratou investigador particular e descobriu que estava sendo traído.
Com a certeza da traição resolveu partir para o confronto e se separou sem querer se separar. Fez o jogo da outra.
Mas vi também casais em que um sabendo que estava sendo traído pelo outro resolveu ignorar o fato levando a vida como se nada estivesse acontecendo, com sofrimento ou não.
Deixa a vida me levar, vida leva eu, como diz a canção.
Mais um estilo de vida.
Como disse William Shakespeare: “Não é que você seja diferente, mas é que ninguém consegue ser igual a você."
O casal Y
Se pudesse expressar numa só letra o estado de espírito de um casal em profundo conflito, eu diria que essa letra seria o “Y”.
Essa letra tem uma barra vertical que se segue única da base até um limite, que representaria a concordância, a uniformidade de pensamentos e temperamentos, o respeito e o amor que cada um tem pelo outro.
Mas, a partir desse limite, ela se quebra em duas novas barras diagonais, representando os destemperos, a falta de paciência e, sobretudo, a interpretação conflitante e sistemática dos fatos, como se fossem duas pessoas que se repelem, que não se toleram mais entre si.
Essas duas novas barras quebradas que surgem na parte superior do “Y”, têm direções opostas, que jamais se encontrarão, revelando na verdade, a direção do destino de cada um.
Olhar confiante.
Piscar contundente.
Mulher de luz própria.
Que compreende os seus desejos em toda a sua dimensão.
Sabe do seu limite e é independente.
Tem todos os predicados. Todos.
Mas que um dia alguém lhe invadiu o coração.
E não se dando conta dessa importância simplesmente o desprezou.
Desprezou e desprezou.
Agora iludido, com sentimento aguerrido;
Com o passar do tempo descobrindo a pérola perdida;
Não sabendo o que fazer da sua vida;
Tenta recuperar esse amor enlouquecido;
Que hoje se aflora numa só certeza.
Você não tem mais chance de conquista, procure outro coração.
Ora, olhai as estrelas
olhai com humildade
olhai com amor
olhai com desejo
esquecendo a dor.
Ora, Olhai as estrelas
mas olha sem revolta
olha sem rancor
com um olhar belo
um olhar cheio de amor.
Ora, olhai as estrelas
que é nossa companheira
aquele ponto brilhante
que resiste a tudo
estrela relutante.
Ora, Olhai as estrelas
por que faz bem para a alma
mas o amor tem que ter
porque uma pessoa sem amor
é incapaz, das estrelas, entender.
Meu coração sofre, desunido
deste teu coração afável
que completou o meu cerne
quando a mim estava ligado.
Era como estrelas e planetas
como o céu e o mar
era como a rosa e o cravo
era a poesia do amar.
Mas virou um temporal, amor mudo
o que era meu se foi
deixando um sentimento turvo.
só ficou o descortês desejo
de sentir o calor do teu abraço
e o doce do teu beijo.
em quantas ocasiões
estava nas asas do sonho
feliz, encantado
num contentamento longo.
Tudo é belíssimo
mas de repente, apenas acaba
vira um medonho deserto
só fica a saudade.
Só fica a realidade
que desmorona os amáveis sonhos
então voo como um pássaro
com um gorjeio bisonho.
Olho para as estrelas
imagino a liberdade
vejo um anjo descer
e acalmar minha pobre alma.
Então ele proclama versos
para profundamente me encantar
versos ricos em rimas
para da tristeza me tirar
e no seu embalo carismático
consigo a tal liberdade
liberdade da vida? Não...
a liberdade de sonhar.
Extravasam do teu corpo;
Voam em todas as direções;
Vão ao infinito;
Dizem quem tu és;
Revelam a tua personalidade;
Desnudam a tua própria pessoa;
Afloram o grau de sensibilidade que está em ti;
A grandeza interna que te faz conceber;
O que tens de verdadeiro em tua alma;
Por isso ganham essa dimensão;
E, não há nada que as contenham;
Porque elas saem do que está represado em tua pessoa.
Quem são elas? As tuas palavras.
sei de tudo que eu sou,sei do erro,falso amor,o do tempo de discórdia
o do tempo quer que for e das rezas que tão bravas,do túmulo que tu cavas
das larvas que por ai se anda,não é dança de ciranda que tu pode dançar
são é serio papo é sei de tudo mesmo eu sei,sei do certo,não tão certo a própria lei!
secular ES meu raciocínio,embriagado pobre menino,dos redores meu destino.
que enxergo tão escuro é que se passa a mão o vê .
espinho a ti furar e você não pode saber,como arrisca tanto assim e arrisca ate o fim.
que não sabe que tu mesmo.
o que busca é só um termo de sucesso e de paz.
mas nem sabe o que vem,sei de tudo muito alem.se vem você ou alguém.
o que sabe o que quer ? se é alguma coisa ou dinheiro,tome um vintém.
sei de tudo mesmo eu sei,sei quem vai ser,já ti falei? ou quem sabe não é ninguém.
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