Cartas de Despedida da Namorada
Sem destino I
Não, não é assim que você é,
Você é mais, muito mais de tão pouco,
É o verão que está a consumir o seu pensamento.
O outono já vem,
E logo, logo o inverno, para esfriar a sua irreflexão.
Quando fores refletir no inverno
Sentirás como foi o inferno
De como o verão te encolheu.
Não te aflijas por enquanto
O inverno tem os seus encantos
De curar os desencantos,
De um verão discricionário.
Não, não é culpa sua,
Faltou-lhe a decência plena
De um homem que não cresceu.
Sem destino II
Viveu e viu as façanhas da vida
Armou-se em seu campo de força
Arrebanhou todas as ovelhas
Caricaturou a própria vida.
Fumou, bebeu, iludiu
Construiu e destruiu
Sem arregaçar as mangas.
Vida fácil, vida bruta,
Enquanto encontrou certezas
Que não fez por merecer.
Agora, homem, chegou a verdade
Das incertezas incondicionais.
Ontem o seu passado
Hoje o seu futuro impensado
Resultando na sua tormenta.
Escreveu a vida e criou os próprios tropeços
Devido o seu desajeito e negligência
Da sua bússola desordenada
Que insistiu seguir.
Não tem como seguir mais caminho
Vai navegar sozinho
No mundo único que construiu.
Voo
Se alçares voo
Deverá ser para chegares o mais alto dos ares
Para ver com outros olhos os mares.
E sonhares.
Mesmo que esteja longe a terra
Não tenhas medo da queda
Que um dia estará por vir.
Se não conseguires pousar
Então permaneça na correnteza quente dos ares
Com as asas paradas
E irás a outros lugares
Sem te cansares.
A vista de cima é das mais belas
É lúdica, é singela.
E quando conseguires um bom pouso
Pousa suave
Outros voos assim
São seculares.
Mané
Nasceu ignorante
Sem berço para levá-lo adiante.
Sem esforço
Descambou para a vida errante.
Teve muitas amantes.
Sua felicidade?
Deitar-se com as Maneias,
Eram as suas odisseias.
Pensava só com o falo
O que de mais honroso tinha,
Só poderia se tornar inábil.
E agora Mané, que o seu corpo,
Chegou ao desmonte?
E desmoronou.
Mas, o caminho já foi percorrido,
A herança é da inconsequência
Restando os poucos fragmentos
Da vida que você traçou.
Sem destino
Você deseja chegar?
Você sabe que o caminho é longo
E sabe que existe várias formar de ir.
Mas não será assim dão fácil.
Traça os objetivos e as metas para cada ato
E você vê que é sofrível.
Busque, o projeto está traçado.
Já está em exaustão?
Ou é medo da ação?
Potencialize as energias
Deixa de lado a aflição.
Não será mais um decadente
Juntando angústias e inquietação.
Sei, o esforço é hercúleo,
A ânsia é muita
Que causa náuseas
E ainda nem deu o primeiro passo.
Vai de bote?
Decidiu,
Fico aqui a ver da praia.
Você foi,
Vejo você distante
A sumir no horizonte.
Bem-te-vi
Bem-te-vi, bem-te-vi...
Bem me viu e eu não te vejo?
Não quero este bem, não o desejo,
Que me vês e eu não o vejo.
Abra as tuas asas
Pouse na minha arcada
Saia do anonimato.
Não sou assim tão tolerante
Para que fiques de longe
Fustigado a minha alma.
Se assim continuares
Vou armar o meu arco
E a esmo, disparo,
Levando na ponta da flecha de aço
O que será o seu último abraço.
Sou o tipo de Garota que pode se chamar de LOka
Sou Nervosa. Brigo com todos
Mandona,Istupida. Iludida etc
Posso ter os maiores defeitos do mundo mas a pessoas que me amam pelo que sou RsRs uma pessoas ja me disse que até ama meus defeitos pq sem eles eu não seria eu kkk
Amu meus defeitos principalmente os elogios das pessoas
Gosto de ser o que sou . Vc acha que vou mudar so pq vc qer então pode continuar achando
Sou feliz e nada vai me mudar
Sabe Por que o Bob Esponja e Feliz? É porque ele não liga para as opiniões dos outros
Sou assim Como ele. Fimm
O sertão e o meu corpo
Caminho, sem pressa,
Por uma, longa e tortuosa, estrada.
Meus pés já não suportam a dor,
Os cortes, os calos,
Pois a terra é firme
E meus pés, fracos,
Não resistem a tamanho impacto.
Terra seca, empoeirada,
Vegetação arbustiva,
Árvores espinhentas, sem vida,
Sem água, sem nada,
Mas que apesar da triste arquitetura,
Conserva rústica beleza,
Traz sentimento de compaixão,
Cansaço e ao mesmo tempo, ternura.
De repente as nuvens amontoam- se,
Despejando sobre a terra seca,
Gotas frias, figura grotesca,
Gélida, sombria.
Cada gota açoita minha pele,
São chicotes impiedosos
Que marcas tão profundas,
Hematomas causam à minha pele,
Já que de um ambiente tão seco,
Água tão aguda,
Relva, grama, vida, nada cresce.
Portanto, aos poucos, as escassas flores
Que a fina chuva cresceu,
Vão morrendo, desgastando, fenecendo...
Existência
Por trilhas e trilhas minha vida anda e andou; por caminhos obscuros meu paradouros mostraram-se, me trouxeram temor e tremor. Por noites e dias, minha alma se refletiu em nada e do nada se refletiu. Por caminhos desesperançosos andei, procurei, busquei e, acreditem, nunca me encontrei. A cada estadia na Terra, uma questão, uma pergunta, uma reflexão. Não existe na existência humana respostas aquilo que insisto em compreender: sentir saudades daquilo que nunca vi e de onde nunca estive.... Esse sou eu, um pouco, mas não muito.....
Escrevo a ti, óh! noit
Somos nós, humanos e humanas, reféns de nossas escolhas, reféns de nossas ações, muitas vezes, desumanas e outras, humanizadoras.
A noite é um momento
de reflexão, poucos e poucas são escolhidos por ela e ainda, raros e raras são dela, suas crias e criaturas.
A noite representa a liberdade da vontade, do sono e do sonhos, da ilusão; nela, todos os gatos são pardos, verde-limão, amarelos e quem sabe, em seu final, até mesmo cor-de-rosa.
A noite não é simplesmente um horário do dia, ela tem símbologia: represneta a muitos medo, àqules que são filhos do dia, saudemo-os..... A noite é a figura da compreensão, da beberagem, amistosa ou da bebedeira inconveniente.
Nela, na noite, as pessoas desenvolvem ares de mistéiro, de desejos, de condições de realizar coisas, que os filhos e as filhas do dia não compreenderiam.
A Grande Mãe Noturna, com seu aroma inconfudível nos abraça, nos protege, nos dá vivacidade, embora, existam aqueles que, mesmo sendo seu filho, nela se envaidecem, se perde, se desconcentram.
Estar na noite, vê-la, poder sentí-la está para além do escurecer, do anoitecer, da ocorrência do Ocaso.
A Lua, sábia irmã, companheira, nos auxilia a atravessá-la, nos dá condições de iluminação, de vermos o que se torna necessário enxergar.
Eu acredito, que a noite é completude de espírito, de alma, de paixão.
Sou sim, filho da noite e nela me deleito, todavia, reflito aqui, se na verdade, escrevendo sobre a noite e seus adjetivos, não estaria escrevendo sobre a própria vida, sobre minha própria vida.......
Como é linda a noite de minha existência.....
Areias do Tempo, Colunas do Templo
Quem é capaz de compreender, no alvorecer, a transformação?
A rocha virou areia, com atenção, solidão e determinação.
São areias que mudam de lugar, empurradas e conduzidas pelo vento, seu irmão.
Areias estas, de nossas vidas: ilusão, frustração, decepção.
Vento e temporal assopram de igual forma para longe de nós, aquilo que foi desfragmentado.
Areias estas, que uma vez unificadas em nossas mentes e, somente nelas, formam-se em rochas interiores, aprendizados consolidados, analisados, repensados.
Rochas estas, construídas a partir daquilo que se foi que será à base das Colunas de nosso Templo, de nossa existência, de nossa vida, de nossa continuação.
Colunas, colunas, pilares sagrados de nossa concepção, de nossa reflexão, de nossa permissão.
Areias e colunas formadas uma a partir da outra, com sentimentos distintos e em épocas distintas.
As areias, transportadas, levadas e lavadas por nosso caminho, nos dão a condição de rever nossa ação, nossa reação frente às novas construções que buscamos realizar, para tanto, quando reagrupam-se para transformarem-se em colunas, querem nos dizer, intrinsecamente, que nossa etapa está completa, com ares de amorosidade, de companheirismo e, em última instância, de aprendizados.
"Pássaro que canta em minha janela
trazendo mensagem Divina,
não vá embora agora,
quero lhe fazer uma pergunta.
Quando dele me aproximo,
só uma coisa escuto,
o bater de suas asas
que pra longe o leva sem rumo
Olhando aquele singelo voo
fixo o olhar no céu azul
e percebo,
que O Mistério
é mais profundo".
Amor pueril
Yo no quiero mentirme
en los deseos de los demás,
en lo que todo el mundo pierde.
Sólo quiero tenerte,
igualmente a colibrí,
que en vista de una rosa,
goza
y si frotis adaptarse a su dulce amor.
Yo digo que no soy santo,
luego tampoco bendito,
pero dada la promiscuidad,
si usted sabe y yo sé que tú sabes
miro a toda esta diversidad
con disgusto y la reflxión,
porque si fuimos hechos uno para el otro,
no hay deseo, obsolescencia,
que me hace dejar
su noble corazón.
Amor Pueril
Não quero me mentir
na luxúria alheia,
na qual todos se perdem,
só quero possuir- te,
da mesma maneira
que o beija - flor,
que quando em vista de uma rosa,
goza
e se lambuza,
do seu terno, doce, amor.
Não digo que sou santo,
por conseguinte, nem beato,
mas em vias da promiscuidade,
se sabes e sei que sabes,
olho toda essa diversidade
com repulsa, reflexão,
pois se fomos feitos um para o outro,
não há desejo, obsolência,
que me faça desistir
do seu doce coração.
Química dependência
O que mais dói nisso tudo é que
a cada vez que preciso de alguém prá contar uma coisa ruim é em você que eu penso;
a cada vez que preciso de alguém prá dividir uma coisa boa é em você que eu penso;
a cada vez que eu preciso de alguém é em você que eu penso;
a cada vez que eu preciso é de você;
a cada vez que eu penso é em você;
a cada você é o que mais dói.
ESPERA ARDENTE
Vem cá meu nêgo.
Te quero e é muito.
Te espero com um beijo.
Beijo bom estalado e faz anos
Te desejo e isso arde.
Ardente ardor.
Me lembra uma dor que jamais senti.
Lembra quando prendes
Minhas coxas com as suas.
Me lembra quando você diz me amar.
Diz que sou a mulher da sua vida.
A sua mulher da vida.
Parece a felicidade que jamais teremos.
Você encoxando coxas que não são as minhas.
Eu voltando para uma cama que não é a sua.
Me convenço que essa é a música.
Você se convence de que é assim que toca.
Nós nos convencemos do absurdo.
Estou com outro.
Você estará com outra.
Sermos?
Somos nossos.
Termos?
Um ao outro. Inteiros.
Pela eternidade de nossos desejos e prazeres.
OUTRA MORTE
Eu não tenho o que te dá prazer.
Nem o carro – quatro por quatro.
Teu beijo custa caro.
Lidas com a justiça e tua troca é justa.
Nem o vestido - tomara que caia.
E te vendes por tão pouco.
Nem o salto 15.
Para que se descestes tão baixo?
Nem o cabelo tingido.
Fingir ser quem não sou?!
Nem o dinheiro que sustenta tudo isso.
A falta em mim é a do dinheiro.
É o que te afasta.
O que nos separa.
Não é minha aliança.
Nem as nossas diferenças.
É que não tenho a renda que você precisa.
Não posso te pagar a arte.
Não tenho como te cobrir o torpor, nem a poesia.
Entendi as razões de não estar em teu leito.
Entendi porque não me queres por parceira.
Comigo só quando já é impossível respirar sem.
Não é comportamento.
Não é ideologia.
Não é desígnio divino.
É prata.
Prata para adornar a ti.
Prata para custear teus quatro.
Meus três.
Nosso um.
Nesse nunca tocarás.
Desse nunca saberás.
Esse nunca olharás.
Em tudo o que tocas vês o valor do metal.
É assim que entendes o escambo.
É tua criação pelo ouro.
Nunca.
Entendi.
Vá e fiquem.
Até que a morte os separe.
Outra morte.
Pois o que vives é isso sem mim.
Passado e presente sem futuro
Lua.
Era assim que me chamavas.
Ex.
Foi assim que me chamastes.
Minha nega.
Foi assim que dissestes que me chamarias.
Por favor.
É assim que te chamei para que me ouvistes.
Por favor.
É assim que te chamo antes que enlouqueça.
Meu homem.
É assim que te chamarei.
Nosso amor
Nosso amor é lindo, porque é meu e seu.
E sendo nosso me faz uma pessoa melhor.
Quando fazemos amor, alimentamos o universo.
Damos motivo prá que a Terra gire,
prá que a Lua brilhe, prá que o Sol aqueça,
prá que a estrela cintile, prá que o homem cresça.
Quando paramos temos nos lençóis uma obra
onde as cores, as luzes, as formas e o desenho
dão uma vaga idéia de todo o amor que fazemos.
Não há lugar prá saudade, pois estamos e somos.
Sentimos a permanente presença do luar, do mar,
do caminhar, do cavalgar, do desejar, do acariciar, do deitar.
Sentimos a força e o prazer do nosso olhar.
Sentimos a vida nos perpassar.
Sem culpa, sem pudor, sem mágoa, sem rancor.
A cada calafrio das lembranças da alcova,
sentimos nossos cheiros e a mistura que eles criam,
lembramos os íntimos segredos compartilhados,
recordamos as falas, as escutas, as carícias, os calores.
Queremos mais disso!
Amamos confins ao anoitecer de ontem
sem querer voltar no entardecer de hoje.
Quando fazemos amor, fazemos!
Em resposta ao teu convite
Talvez eu não deva...
Talvez...
Pois que assim de perto
Ao me virem a sorver
Pensem, talvez...
Já que toda improbabilidade é possível,
Que eu assim esteja
Talvez, e somente talvez,
Meu louro, prá te esquecer.
Tudo bem!
Talvez eu possa mentir.
E dizer que esteja assim
Pra esquecer um falso amor.
Mas tu sabes... Ah, e eu sei,
habitante do meu ser,
Que a cada gole o que brindo
É a esperança de tornar invisível
Que minha morada é tua alma;
Que meu remédio é teu calor;
Meu encanto o teu viver;
Meu drink o teu prazer.
Então, talvez...
Novamente, discreta, secreta,
E ardentemente,
Possamos nos beber.
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