Cartas de Aniversario para Afilhada
“Agora eu entendo, entendo muita coisa. Entendo porque não sou capaz de te fazer sorrir, porque não posso libertar-te das suas mágoas, compreendo porque minhas palavras de amor são apenas palavras, entendo porque você precisa se esforçar por mim porque nada flui espontaneamente do seu coração... Não sou a pessoa que lhe inspira romantismo, não sou quem o seu coração quer, não sou o seu amor, não sou a sua pessoa, infelizmente não sou nada mais do que mais uma pessoa...
Agora eu entendo, preferiria nunca ter compreendido esses porquês porque assim poderia permanecer viva por dentro, mas agora morreu tanta coisa aqui dentro que meus olhos são vales de lágrimas e o meu coração um aperto constante... Tudo aquilo pelo que temia e pelo qual me fechei por quase toda a minha vida, se transformou em realidade, fui amar quem nunca me amou...
Eu o amo e muito, mas meu amor não é grande o suficiente pelos dois, se não sou quem você ama, quero que seja feliz, vá em busca da sua pessoa no mundo, que eu permanecerei aqui juntando os cacos do meu coração e sabendo que ele será eternamente seu...
Às vezes, a gente percebe, muitas vezes, tardiamente que precisamos romper certos laços criados por nós e pelo nosso coração, simplesmente porque onde não habita reciprocidade, com certeza habita a ilusão...”
O que é o amor?
O que é a ilusão?
O que é a confiança?
O que é a traição?
São perguntas curtas, mas difíceis de se responder...
Um dia o amor perguntou a ilusão, porque existes?
E a ilusão respondeu, para iludir os infelizes, que acham que o amor é a solução de tudo!
Nesse enredo de conversa a confiança perguntou Hey você não é a traição?
E a traição sempre com um sorrisinho bobo na cara disse, sou sim porque?
Então a confiança perguntou porque você existe, você é a pior coisa do mundo, ninguém pode confiar em você!
Você é sujo, você é mal, você não é do bem..
E a traição respondeu... Eu trabalho junto com a ilusão e com o o amor..
Quando alguém diz o amor acabou eu pego na mão da ilusão e destruo o que restava!
E você confiança o que faz?
Eu tento reparar os erros que vocês dois juntos cometem.. eu converso com o amor e tentamos recomeçar a vida...
Mas por um destino eu não tenho conserto, queria ajudar o amor...
Porém o amor é delicado como uma pétala de flor, você ilusão é uma uma venda que cega as pessoas e você traição é uma pedra.. e eu um simples cristal, que quando vocês se unem e me quebram, eu não tenho mais conserto... Pois cristal não se cola!
Não se compra... Uma vez quebrado sempre quebrado!!
Talvez hoje não esteja sendo um bom dia..
Coisas estranhas estão acontecendo...
Coisas que eu jamais imaginei estar enfrentando, estão né derrubando
Sim, talvez eu seja a mais culpada..
Mas nunca uma culpa é apenas de um..
Quando você envolve vidas alheias, fica mais complicado de se sair..
Se eu soubesse no passado o que o presente me esperava, talvez eu tivesse esperado um pouco mais pro futuro..
O futuro ele depende de nós...
Ele depende de mim...
Se eu errar hoje, a culpa será minha, se eu permanecer no erro amanhã a culpa será minha..
E se eu permanecer no erro a culpa sempre haverá de ser minha..
Tenho medo do karma, pois ele existe e ele vem..
Quando achamos que soubemos todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas..
Eu pensei que eu estivesse certa por um momento, mas eu descobri que o errado existe! Talvez o errado não existisse, se eu tivesse um pouco mais de fé..
Olhar o mundo com outros olhos..
Ouvir o mundo de outra frequência..
Tocar no mundo de outro jeitinho...
Respirar fundo as vezes é muito preciso, parar, estacionar, e pensar..
E se....
E se....
E se...
Eu tivesse feito de outra maneira... Mas não daria certo, pois quem manda é o destino...
Ele é amigo, outrora, ele é inimigo...
Pois esquecemos que para existir o destino, precisa do tempo..
Ah esse tempo... Já foi meu inimigo hoje ele é meu amigo, sento em frente dele e fico olhando as horas, minutos, segundos passarem..
Algumas vezes vejo lágrimas caírem... Não lágrimas de arrependimento, mas lágrimas de saudades..
Porque não pode ser diferente..
Porque os anos passam tão depressa...
Porque morremos .. ou porque deixamos nós morrer..
Morremos quando desistimos de nossos sonhos e objetivos...
Morremos quando acreditamos demais nas pessoas..
Pessoas mentem..
Pessoas enganam...
Pessoas nos machucam...
Pessoas nos ferem..
Depois de feridas vêem com seu olhar e discurso dizendo, perdão não fiz nada de errado! Mesmo sabendo que tem feito!
Mesmo sabendo que ainda faz coisas erradas...
Erramos diariamente...
Erramos em fazer que o próximo acredite em nós...
Quem é o silêncio??
O silêncio é um ser que deve ser espiritual, porque quando estamos na dúvida, basta o silêncio para a verdade aparecer..
E quando ela aparecer, não teremos pra onde correr..
Não adiantará se descabelar,
Não adiantará pedir perdão,
Não adiantará se humilhar aos pés..
Pois o silêncio é o melhor amigo da confiança..
Se quebrar o silêncio quebra a confiança..
Se quebrar a confiança, quebra o silêncio..
O silêncio ele trabalha de duas formas..
Silêncio momentâneo..
Ou silêncio duradouro..
Nunca queira o silêncio duradouro, pois ele é a certeza de que a confiança se perdeu, se foi...
Eu fui convidada por um anjo, que tinha a pele de veludo, os lábios cor de mel, para que pudéssemos andar vagamente pela terra...
Eu aceitei de imediato, ele me levou em um lugar tão alto, tão alto que eu conseguia ver o paraíso..
E eu sendo a moleca que sou disse pra ele a um paraquedas, já iria dar um salto...
Então surgiu um paraquedas em minhas costas... E ele disse salte..
Salte porque a vida é momentânea, você tá fazendo isso desde que nasceu..
Se aventurando, onde não conhece, confiando em pessoas que jamais viu... Mas tenha cuidado..
Que ao mesmo tempo que eu sou anjo de luz, posso ser das trevas..
Ao mesmo tempo que você vê o paraíso daqui de cima pode ser o precipício, e o fim de tua vida... Poder ser o inferno...
Ao mesmo tempo que você confia nesse paraquedas ele pode não abrir..
E você acabar em ruínas, apenas por causa da ilusão..
Confie menos nas pessoas..
Lábios de mel podem mentir..
Conheci um casal de idoso lá na roça..
Ela ama a cozinha e ele ama o jardim..
Se conhecem e convivem a mais de 50 anos e um dia tiveram a idéia..
Vamos trocar os afazeres?
Você fica com a casa, comida, roupa..
E eu com a jardinagem
Então no dia seguinte o velhinho foi pra cozinha, fazer feijoada, mas tinha a casa pra limpar, a vaca pra tirar leite, por o leite pra ferver, lavar as roupas, tudo antes do almoço..
E a velhinha foi pro jardim cuidar das flores, do jardim, da grama....
E o velhinho pensava credo! Como da conta de tudo isso?!?
E a velhinha pensou quero ver ele chegar aos meus pés...
Então algo chamou a atenção quando o velhinho gritou... Minha velha acode! O feijão queimou..
A vaca fugiu, o leite derramou no fogão, a roupa ficou tudo de uma cor só, e não limpei a casa...
E a velhinha disse se acalme meu bem...
A vida é assim mesmo, quando achamos que o afazer do outro é mais fácil... A vida mostra que cada um deve continuar no seu afazer...
Jamais se meta no que o outro está fazendo...
Aaah e a velhinha é claro deu conta de tudo!
Escolhas!
Eu não posso simplesmente sofrer por alguém que não queira me amar
Também não posso fazer com que ela me ame, não posso me culpar nem tão pouco arrastar um caminhão de desejos, e fazer com que um dia simples de sol se transforme em um dia ruim!
Eu sei que não posso te desejar, sem ao menos te ter por perto, a escolha não é só minha, não serei egoísta em querer te prender somente pra mim!
Não quero ouvir de você que sou incrível, que sou maravilhosa, e você não dar a mínima pro que penso!
Mas de uma coisa eu tenho certeza, o tempo vai curar esse vazio que você deixou, e talvez um dia, quando você olhar para a trás poderá ser tarde demais, e claro você não estará mais nos meus planos!
Você escolheu não me escolher!
," Se você falasse comigo,
quanta coisa brotaria,
em meu olhar;
Tenho certeza de sorrisos,
expressão de felicidade.
Se você apenas me olhasse novamente, como olhou há tantos anos,
todos os danos do meu coração,
consertar-se-iam,
finalmente.
Mas se você, chegasse me ouvindo,
me tratando como amigo,
que decepção!
mas se por amor voltasse,
uma nova vida viveria,
apenas se você,
sorrindo,
voltasse para mim...
E você chegou devagarzinho,
O que era pouco, começou a transbordar,
Um sentimento se multiplicou e se transformou em vários,
Uma luz forte vinda de você não queima, ela apenas brilha de um jeito como nenhuma outra,
Quero viajar, quero voar em pensamentos, quero abraçar alegremente tudo que imagino conquistar ao teu lado.
Sopro
O sopro atinge a criatura alada
Que cai de forma desfigurada
O impacto contra o solo a esmaga
E a morte sufraga
O sopro atinge a criatura rastejante
Que fica imóvel distendida
Somente o seu couro agora é valioso
E a morte contempla somente o que sobrou de proveitoso
O sopro atinge o corcel
Que tomba pesado para a direita
Suas patas ficam para o ar
E a morte apenas estar a escanear
O sopro atinge o rapaz
Que vibra em seu último suspiro
Sua mão cai quebrantada
E a morte somente olha desapontada
Decomposição
Sobrou apenas a carne empalidecida
Que já está desfalecida
Que em poucas horas estará hedionda
Não está só, pois tem companhia.
Vieram somente os vermes
Que já estão famintos
A carne está acolhia
O fedor paira sobre o ar
O cheiro se tornou nauseante
A carne estar a desvanecer
Adrenalina
Medo Adrenalina
Guarda corpo, adrenalina
Pés descalços, adrenalina
Mãos tremendo, adrenalina
Gravidade puxando, adrenalina
Vento contra a face, adrenalina
Frio na barriga, adrenalina
Zumbindo na cabeça, adrenalina
Falta de ar, adrenalina
Estimulo cardíaco, adrenalina
Velocidade aumentando, adrenalina
Colisão, fim da adrenalina
Escrever.
Escrever o que?
Como passar os sentimentos com fidelidade?
Sem a escrita nao se desafogariam as palavras presas na garganta , os nós que apertam o peito .
Ah !!a escrita , se nao fosses tu , confidente sempre disponivel, tantas historias incriveis se perderiam no tempo.
Ainda bem que tu existe , para o bem de quem precisa desabafar , remediar e enriquecer a vida de muitos coraçoes angustiados.
20/01
Perdi a capacidade de assombro
mas continuo perplexa:
esta cidade é minha, este espaço
que nunca se retrai,
mas onde o ardor da antiga
chama, que me movia no mínimo
gesto?
Esperei tanto, no entanto, esvaem-se
na relva, ao sol, no vento,
os sonhos desorbitados,
parte da minha natureza
sempre em luta com o fado.
Perdi também no contato
com o mundo, pérola radiosa, vão pecúlio,
uma certa inocência;
ficou a nostalgia de uma antiga
união com o que existe,
triste alfaia.
Minha felicidade vem de quando estou só
e ninguém me interrompe no poema,
essa espécie de transfusão
do sangue para a palavra,
sem qualquer estratagema.
A palavra é meu rito, minha forma
de celebrar, investir, reivindicar:
a palavra é a minha verdade,
minha pena exposta sem humilhação
à leitura do outro,
hypocrite lecteur, mon semblable.
De algum forma todos nos queimamos algum dia;
de alguma forma mesmo sem fogo sob o frio sob a chuva
que não passa o calor é terrível
no Rio de Janeiro, quem diria,
quando morei aqui na tua idade
não era assim, agora todos sofrem,
todos dizem que calor infernal
que calor dizem todos e é tudo
muito estranho tudo...
Sou um canteiro onde floresces
e nem sabes, sou o caule
indeciso do teu intenso modo de querer,
a linha reta que jamais se alcança,
a hipotenusa de um triângulo qualquer,
o bule sobre a mesa, a música de Bach,
o pássaro pousada no videira
do fundo de um quintal ou de um jardim
onde ninguém sabe, ninguém jamais ficou sabendo,
que este canteiro existe,
que este canteiro não obstante existe.
Em Amsterdam na Diezestraat 6
alguém me espera alguém me quer
alguém dá vida e brilho à minha vida
tão dividida que mal se define entre
aquilo e o que.
Alguém me espera entre tulipas
alguém me espera entre folhas tombadas
sob o sol sob a chuva sob o frio
alguém me espera espera espera.
Alguém constrói a sua casa
como artesã-abelha delicada;
sobre o sofá um quadro, uma explosão,
que cada dia mais entendo, cada ano mais,
e outros móveis, cortina,
cozinha, um banheiro
todo branco.
E para mim um quarto, uma cama,
um edredom azul, uma escova,
papéis e muitos outros objetos,
telas tintas um pedaço de ferro,
outro de ouro, outro de aço.
Alguém de longe me acena
com uma lareira acesa.
O passeio do outro lado da rua
Gente
Que não conhecerei nunca
Ninguém mais nesta mesa
De um café milenário –
Raras vezes
Terei estado menos só
A nave espacial chamada terra
Singra comigo tarde adiante
Tudo volve milenário
As pedras da rua
O cimento gasto do passeio
As recordações
" Folha, após folha
sincronia que só o vento pode ajudar
manhãs rosadas, cinzas
o tempo faz seu papel
toma a calçada.
embriagados pela selvageria do outono
varrem o chão,
já é tarde,
novamente a pele dourada precipita
há em cada ser um amanhecer
e uma morte também,
mas assim como a vida tem um fim,
a morte também, um dia terá...
A vida é mesmo assim, vamos acertando e errando, caminhando e caindo. Nesta caminhada temos avanços e retrocessos e assim vamos aprendendo. O bom disso tudo é que, em sua sabedoria, a vida sempre traz compensações, pois daqui a pouco as regras mudam e o jogo se inverte configurando um novo panorama.
Livro Fechamento de ciclo e renascimento
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