Cartas de Amor com Humor
Sobre um céu colorido,
Os pássaros voam sorrindo,
As nuvens choram, o que
[estou sentindo].
Sobre o mar azul,
os golfinhos pulam,
as baleias suspiram,
os peixes nadam,
E meus sentimentos,
[se apagam].
Entre o céu e o mar,
as gaivotas sobejam,
as nuvens choram,
E nossos amores vão
[embora].
Assim que te vi
Corri para ti…
Como é bom
Sentir…
o teu tronco forte
colado no meu peito
o teu cheiro húmido
colado na minha pele
o teu sublime amor
colado na minha alma
como é bom
sentir …
as palavras
que não se ouvem…
e sentir um Amor
de asas brancas
que me faz voar…
O MEU SILÊNCIO
O meu silêncio grita de dor
Seca ferozmente a minha voz
Nada ficou deste poema já seco
Agora vivo afogada de lágrimas
Pois tu deixaste tanto em mim
E as palavras já não têm sentido
Nas letras que tiveram vida em mim
É um desassossego, é tecer no escuro
Nos desabafos entre as páginas soltas
De um velho livro, num poema para ti
No desejo forte de me encontrar
Nos teus braços, perto do teu coração.
QUERO
Quero amar-te com o olhar
Perder-me nele
Para me encontrar
Quero tocar-te
Sentir-te
Percorrer-te
Esse teu corpo
Para abraçar-te
Com o meu beijo
Vem que eu te espero
Com loucura
Para me entregar
E sufocar-me em ti
Faz-me sentir que sou tua
Que me amas
Tanto quanto eu te amo
Peço-te, mas tu sabes
Que hoje preciso de ti
Como amanhã amor.
QUERO AMAR-TE
Quero amar-te com loucura
Desejar o teu desejo
Entrar no teu ser
E saber que lá resido
Perder-me no teu labirinto
Sem querer encontrar a saída
Amar-te como nunca amei
Ouvir o bater do teu coração
A cada minuto da minha vida
O teu corpo, a tua essência é tudo
Quando os meus olhos te vêem
O meu corpo estremece de alegria.
VESTE O MEU CORPO
Veste o meu corpo
Com o teu corpo
Com o teu abraço
Com o teu carinho
Com a tua amizade
Com o teu companherismo
Com o teu amor
Com a tua liberdade
Com a tua cumplicidade
Com o teu olhar
Com a tua aventura
Com o teu desejo
Com o teu beijo
Com a tua ânsia de viver
Com a tua loucura
É no teu corpo
Que permaneço inteira
Veste-me o corpo
E despe-me a alma
A MINHA VIDA
A minha vida é um deserto
É um simples seco areal
As flores que vou tocando
Perdem todas as folhas
O caminho é inseguro
E a minha estrada é fatal
Pois alguém vai semeando o mal
Para que eu o possa recolher
As minhas ilusões derretem
Como o gelo num mar de fogo
Os sonhos são bandos de pássaros
Entre tantos, tantos medos
A minha vida é um seco areal
Nos abismos de trilhos marcantes
A flor que toco simplesmente morre.
DENTRO DO MEU
Dentro do meu silêncio
Há gritos, dores
Há mil árvores por plantar
Flores por colher
Mil sonhos para viver
Viagens por fazer
Há um anjo adormecido
Há mil páginas por escrever
Poemas, versos, sonetos
Há mil afectos embrulhados
De tanta felicidade
Há um coração, se ele explodisse
Coloriria o céu
Dentro do meu silêncio
Que eu amo tanto.
OS TEUS OLHOS
Os teus olhos fixaram os meus
Como se fossem borboletas
Que me puxam para ti
Deixa-me tocar nos teus lábios
Com os meus meu doce amor
Já sinto falta do teu corpo junto
Ao meu, com sabor nostálgico
Do outono num fogo doce que nos une
Neste calor que me queima a alma
Como quando acordas ao meu lado
Afinal a tua casa é o meu coração
Que me enche de felicidade
Os meus dias, as minhas noites.
NUVENS
As nuvens surgiram sem pressa
os trabalhadores, que caminhavam em passos largos.
pararam, para ver o sol.
E, as flores dos canteiros.
nas ruas alargadas e, iluminadas, pelo lindo dia de primavera
as crianças que pedalavam suas bicicletas coloridas
em fila se uniram e, lentamente caminharam até a loja de doces.
lá onde um casal apaixonado
de mãos entrelaçadas faziam juras de amor
seus sussurros eram, como poesia aos ouvidos.
e, os beijos
uma canção!
AS DUAS METADES DA LARANJA
Temos um passado,uma vida
Experiências que guardamos
Histórias, que são um pouco de nós
Pessoas que amamos, e outras:
que simplesmente passaram e desataram o nó
Se, caminhamos de mãos dadas
E, sorrimos a cada despedida
se,ainda almejamos e sonhamos
Com mais um dia de sol,ou
Um livro de poesia os quadrinhos de Quino
Ou, os romances de Tolstoi
É porque além de termos aprendido a amar outrem
Em algum trecho de nossas vidas
Acima de tudo:conseguimos amar a nós mesmos
(..)"Fizeram a gente acreditar que cada um de nós
é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido
quando encontramos a outra metade ... (John Lennon)
Depois, de juntar as metades
Podemos dar muito mais
A liberdade e acima de tudo
O eu em sua totalidade
A alma evoluída
Leve, livre para o amor.
O carteiro e o poeta
Quando a lua reapareceu depois da ventania
Eu liguei o rádio e adormeci na melodia.
A batida na porta me levou a embriaguez
de mais um dia sem você e, a nossa insensatez
-Foi dona Maria, que pediu minha atenção
Trazia embaixo das axilas:
um envelope lilás, um crucifixo e, um pão.
Era você amor ,que mandava me chamar
Cê mandou avisar que a mainha adoeceu
As portas estão abertas ainda era todo meu.
Mas o rio que corre e em mim mudou a travessia
Eu agora sou poeta
Minhas asas procuram a ventania.
E,quando eu respondi : Maria......
Foi que tudo escureceu:
-Eu disse que não mais voltaria, que
não era mais sua e nem você mais meu.
Nunca mais foi noite ou dia, e Janaína enfureceu
Derrotou homens no mar e, a maresia escondeu.
Quando eu fui embora
A porta nunca se fechou
Eu ainda sabia,que era o mar meu grande amor.
Mas o rio que corre e em mim mudou a travessia
Eu agora sou poeta
Minhas asas procuram o ar
a ventania.
Não perca essa menina
Que carrega nos lábios de flor
No peito ainda inocente
Que não descobriu o amor.
Nos olhos de estrela
Na voz que move o rio
No corpo do pecado que cobriu Adão
no verso que encobre a dor
que enfurece João, que existe
somente, na razão de existir.
e escrever essa canção.
Na entrega da mulher-menina
Que um dia foi trovão
Que descobriu sua sina
Nas profundezas da poesia de Homero
na sinceridade de Lineu.
Na luta pela vida que ensina:
Que o amor pode tudo curar
No sofrimento da menina
Que um dia vê seu amor ser entregue ao mar.
Na dor da perda de um filho
do homem que um dia foi só paixão.
No encontro com a deusa divina
Que mora no seu coração.
Nas profundezas das águas de Iemanjá
Nas escolhas que fazem chorar.
No som que só o vento traz
Num amor que não vai mais voltar.
Viver é bem mais
Que ser fêmea mulher
Viver é saber existir
Se encontrar com a essência do todo
É saber se apaixonar
Em cada mulher a também a menina
Em cada menina uma mulher
Se Deus quis assim a sua sina é levar
A beleza de amar por amar.
26/04/2018
Bom dia e...
Abril se vai longe, logo chega ao final.
Oxalá deixe um equilíbrio gradual, que permita a vida navegar no amor e paz.
A dia surge na tranquilidade e sugere um breve aceno da alma, enquanto ainda não se iniciou a jornada.
Nada melhor do que abrir a alma e proferir uma oração para quem estimamos e queremos bem.
Então... me lembrei de você!
E pedi ao Pai do céu que te protegesse, acompanhasse e lhe proporcionasse toda alegria que puder carregar,
ao longo deste novo dia.
Como gratidão pelo ato de amor, quero de volta seu lindo sorriso que me agracia a acalenta.
Tão envolvente quanto empolgante com certeza trará todo o brilho que o dia possa conter.
O Sorriso é uma flor que se semeia
Num mundo que ser quer um Jardim!
É das flores mais belas a que permeia
Aqueles que vêem nela, não jasmim
Nenúfares, ou rosas a abrir
Mas a flor que não teme o devir!
Flor de mil pétalas, mil aromas, mil cores
Da palete do arrojado sonhador
Que sonha cada manhã mil amores
E sabe que esta flor se chama Amor!
"Queria ser pedra, fria, dura, inabalável.
Queria o não sentir, o não desejar, o não carecer.
Sinto-me estúpida por não o ser.
A cada aceleração cardíaca por uma simples voz indicando sua chegada.
A cada inquietação causada pela ânsia do toque que não vem.
A cada espera, ah a espera, por um olhar, uma palavra, um gesto, uma centelha.
Sinto-me cada dia mais frágil, dependente e tola.
Seria eu tola por sentir ou é tolo quem não sente?
Não sei ao certo, só sei que sinto e dói sentir."
Iasmin Borges
A vida se coloriu de arco-íris e eu me pintei de azul, que é a cor dos olhos que eu sempre quis ter.
Sorrindo por descobrir que o amor existe, e por perceber que a vida nem sempre é triste, saí cantarolando melodias de gente que soube compor em meio a dor.
Eu, meio sem jeito, igual ao passarinho saindo da casca do ovo onde se gerou, fui deixando gerar em mim o amor.
ME MATE
Ate quando durará o choro inexprimível
Nas madrugadas pavorosas ?
Ainda não aprendi prantear em silêncio
Os devagantes solução brotam aos gemidos agonizantes
As pernas bambeiam
O nariz , coitado.
Teu coração amargo
Completamente espinhado
Tem nosso nome tatuado
Minha cama ainda com teu cheiro
Que maldade.
Os lençóis não são culpados
Eu sou !
Fiz expectativas demais
Só não fui capaz
De pedi perdão
Por não me entregar
E não declarar
Diariamente
O amor que sinto
Por ti
Me mate agora!
A solidão é muito cruel
O inferno céu
A morte não é tão ruim assim
Me mate
A saudade escraviza
E meu coração avisa
Que suportará mais um pouco
Pesado
Cansado ...
Estou partindo
Consigo vê-la daqui
Mas morri pra não te ver
Oque hei de fazer ?
simbiótica da poesia
arquipoética
a
arte
da vida
faz parte,
arteiro poeta,
a musa arquiteta,
maestrina dest’arte.
é arte que atura a forma,
o espaço, é o astro agora,
astrolábio a guiá-la ao norte.
a musa abusa da música
entoando a temática
pela matemática
na simbiótica
da rota.
nota.
fá.
do pensamento ao lábio onomástico do poeta,
destarte, a arte concreta do arcabouço tônico
na mão do arquiteto biônico na arte histriônica.
faz bem aos olhos e ao coração arquitetônico
humano qual regala o bom humor estrangeiro,
brasileiro-nipônico, carioca-paulista de brasília
ou de qualquer ilha, que maravilha de parnaso
a dar aso à asa do voador poeta-trovador, vaso
de flor de odorífico amor, às vezes atleta jônico.
às vezes desmedido atônito, menestrel, rei irônico.
o tudo, o nada, o prédio, o tédio, a alegria, a calçada
desregrada e regada, bem aguada, desperdiçada no tédio
do majestático prédio estático, extasiado altaneiro, compacto
brasileiro. arte que edita o seu valor hermafrodita e cosmopolita.
licença poética, social,
apoplética, especial.
cada arte com seu
menestrel
no intervalo
ao tropel cavalo.
bom senso do civil engenheiro
fiel companheiro de cálculo
preciso, quiçá, sem cálculo
no órgão renal, ao som do
órgão pascal, eclesial do
bem e do mal, o poema
entrelaça o todo da vida,
janela, lajota, vil janota
de dar nota na alegria
do tom maravilha, filhos
da musa, poética-poesia
denota qualquer bel heresia.
arte concreta, poesia herética,
fantasia frenética, fala eclética,
de cana, feijão cozido ao pimentão,
de cana libertina, liberdade assassina,
de velha jovem cega, menina, rico nobre,
de trabalhador honesto e pobre,
de jóia, de josé descalço, de joão,
se arquiteta o teto de toda criação,
movimentando-se pelo chão batido
sob asfalto no alto de seu sobressalto.
às vezes ao falso cadarço ao cadafalso.
o político, ladrão, traficante, nação pobre
nação que sobeja sobre velhaco ataúde
que ilude a nação mais nobre, porém,
atrás sempre vem o “big bang”
depois do velho trem.
assim se cria o planeta perneta
da costela de eva e doutras
tretas verdes e amarelas
repletas de sequelas.
adão já era
nesta era.
jbcampos
Sua, luz
Quão bela se faz a luz que te toca,
um brilho radiante, mas não como antes,
fótons mais intensos, apaixonantes,
quem será então, aquele que mais provoca?
Tal lampejo não é nenhuma fofoca,
ainda menos, histórias de viajantes,
não aprecio apenas sermos amantes,
em que muro então, o caminho se choca?
Tamanho resplendor me tornou cego,
um incerto, tomado pela ilusão,
mas sem mágoa, já faz parte de meu ego.
No fim, mesmo que seja tudo ficção,
simplesmente à ninguém devo e não nego,
pois onde quero estar, é em seu coração.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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