Cartas de Amor com Humor
É preciso amadurecer a dúvida
Nem sempre a resposta está pronta. Há uma beleza na dúvida que vale a pena de ser apreciada. Forjar a resposta antes do tempo é a mesma coisa que colher frutos verdes...
Demore na dúvida... E descubra a sabedoria que insiste em se esconder na ausência de palavras.
Outro dia me pus a pensar que sou semelhante
às mulheres da literatura de Érico Veríssimo,
as mesmas que enquanto os homens ocupavam da guerra,
elas se ocupavam do tempo e do vento.
Eu não tenho muitas definições a meu respeito;
apenas respeito a dor de cada hora,
a esperança de cada momento.
E se isso me define, então sou a dor que sabe esperar.
(...) Enquanto houver vida, as possibilidades existirão.
Cada um se ocupa do que pode.
Eu ainda me ocupo das mesmas esperanças que
as Mulheres de Atenas(...)
É ela! É ela! É ela! É ela!
É ela! é ela! — murmurei tremendo,
e o eco ao longe murmurou — é ela!
Eu a vi... minha fada aérea e pura —
a minha lavadeira na janela.
Dessas águas furtadas onde eu moro
eu a vejo estendendo no telhado
os vestidos de chita, as saias brancas;
eu a vejo e suspiro enamorado!
Esta noite eu ousei mais atrevido,
nas telhas que estalavam nos meus passos,
ir espiar seu venturoso sono,
vê-la mais bela de Morfeu nos braços!
Como dormia! que profundo sono!...
Tinha na mão o ferro do engomado...
Como roncava maviosa e pura!...
Quase caí na rua desmaiado!
Afastei a janela, entrei medroso...
Palpitava-lhe o seio adormecido...
Fui beijá-la... roubei do seio dela
um bilhete que estava ali metido...
Oh! decerto... (pensei) é doce página
onde a alma derramou gentis amores;
são versos dela... que amanhã decerto
ela me enviará cheios de flores...
Tremi de febre! Venturosa folha!
Quem pousasse contigo neste seio!
Como Otelo beijando a sua esposa,
eu beijei-a a tremer de devaneio...
É ela! é ela! — repeti tremendo;
mas cantou nesse instante uma coruja...
Abri cioso a página secreta...
Oh! meu Deus! era um rol de roupa suja!
Mas se Werther morreu por ver Carlota
Dando pão com manteiga às criancinhas,
Se achou-a assim tão bela... eu mais te adoro
Sonhando-te a lavar as camisinhas!
É ela! é ela, meu amor, minh'alma,
A Laura, a Beatriz que o céu revela...
É ela! é ela! — murmurei tremendo,
E o eco ao longe suspirou — é ela!
Quando da bela vista e doce riso
Tomando estão meus olhos mantimento,
Tão enlevado sinto o pensamento,
Que me faz ver na terra o Paraíso.
Tanto do bem humano estou diviso,
Que qualquer outro bem julgo por vento;
Assi[m] que, em caso tal, segundo sento,
Assaz de pouco faz quem perde o siso.
Em vos louvar, Senhora, não me fundo,
Porque quem vossas cousas claro sente,
Sentirá que não pode conhecê-las.
Que de tanta estranheza sois ao mundo,
Que não é de estranhar, Dama excelente,
Que quem vos fez fizesse céu e estrelas.
ACORDAR VIVER
Como acordar sem sofrimento?
Recomeçar sem horror?
O sono transportou-me
àquele reino onde não existe vida
e eu quedo inerte sem paixão.
Como repetir, dia seguinte após dia seguinte,
a fábula inconclusa,
suportar a semelhança das coisas ásperas
de amanhã com as coisas ásperas de hoje?
Como proteger-me das feridas
que rasga em mim o acontecimento,
qualquer acontecimento
que lembra a Terra e sua púrpura
demente?
E mais aquela ferida que me inflijo
a cada hora, algoz
do inocente que não sou?
Ninguém responde, a vida é pétrea.
Bati no portão do tempo perdido, ninguém atendeu.
Bati segunda vez e mais outra e mais outra.
Resposta nenhuma.
A casa do tempo perdido está coberta de hera
pela metade; a outra metade são cinzas.
Casa onde não mora ninguém, e eu batendo e chamando
pela dor de chamar e não ser escutado.
Simplesmente bater. O eco devolve
minha ânsia de entreabrir esses paços gelados.
A noite e o dia se confundem no esperar,
no bater e bater.
O tempo perdido certamente não existe.
É o casarão vazio e condenado.
Afinal
Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir.
Sentir tudo de todas as maneiras.
Sentir tudo excessivamente,
Porque todas as coisas são, em verdade, excessivas
E toda a realidade é um excesso, uma violência,
Uma alucinação extraordinariamente nítida
Que vivemos todos em comum com a fúria das almas,
O centro para onde tendem as estranhas forças centrífugas
Que são as psiques humanas no seu acordo de sentidos.
Quanto mais eu sinta, quanto mais eu sinta como várias pessoas,
Quanto mais personalidade eu tiver,
Quanto mais intensamente, estridentemente as tiver,
Quanto mais simultaneamente sentir com todas elas,
Quanto mais unificadamente diverso, dispersadamente atento,
Estiver, sentir, viver, for,
Mais possuirei a existência total do universo,
Mais completo serei pelo espaço inteiro fora.
Mais análogo serei a Deus, seja ele quem for,
Porque, seja ele quem for, com certeza que é Tudo,
E fora d'Ele há só Ele, e Tudo para Ele é pouco.
Cada alma é uma escada para Deus,
Cada alma é um corredor-Universo para Deus,
Cada alma é um rio correndo por margens de Externo
Para Deus e em Deus com um sussurro soturno.
Sursum corda! Erguei as almas! Toda a Matéria é Espírito,
Porque Matéria e Espírito são apenas nomes confusos
Dados à grande sombra que ensopa o Exterior em sonho
E funde em Noite e Mistério o Universo Excessivo!
Sursum corda! Na noite acordo, o silêncio é grande,
As coisas, de braços cruzados sobre o peito, reparam
Com uma tristeza nobre para os meus olhos abertos
Que as vê como vagos vultos noturnos na noite negra.
Sursum corda! Acordo na noite e sinto-me diverso.
Todo o Mundo com a sua forma visível do costume
Jaz no fundo dum poço e faz um ruído confuso,
Escuto-o, e no meu coração um grande pasmo soluça.
Sursum corda! ó Terra, jardim suspenso, berço
Que embala a Alma dispersa da humanidade sucessiva!
Mãe verde e florida todos os anos recente,
Todos os anos vernal, estival, outonal, hiemal,
Todos os anos celebrando às mancheias as festas de Adônis
Num rito anterior a todas as significações,
Num grande culto em tumulto pelas montanhas e os vales!
Grande coração pulsando no peito nu dos vulcões,
Grande voz acordando em cataratas e mares,
Grande bacante ébria do Movimento e da Mudança,
Em cio de vegetação e florescência rompendo
Teu próprio corpo de terra e rochas, teu corpo submisso
A tua própria vontade transtornadora e eterna!
Mãe carinhosa e unânime dos ventos, dos mares, dos prados,
Vertiginosa mãe dos vendavais e ciclones,
Mãe caprichosa que faz vegetar e secar,
Que perturba as próprias estações e confunde
Num beijo imaterial os sóis e as chuvas e os ventos!
Sursum corda! Reparo para ti e todo eu sou um hino!
Tudo em mim como um satélite da tua dinâmica intima
Volteia serpenteando, ficando como um anel
Nevoento, de sensações reminescidas e vagas,
Em torno ao teu vulto interno, túrgido e fervoroso.
Ocupa de toda a tua força e de todo o teu poder quente
Meu coração a ti aberto!
Como uma espada traspassando meu ser erguido e extático,
Intersecciona com meu sangue, com a minha pele e os meus nervos,
Teu movimento contínuo, contíguo a ti própria sempre,
Sou um monte confuso de forças cheias de infinito
Tendendo em todas as direções para todos os lados do espaço,
A Vida, essa coisa enorme, é que prende tudo e tudo une
E faz com que todas as forças que raivam dentro de mim
Não passem de mim, nem quebrem meu ser, não partam meu corpo,
Não me arremessem, como uma bomba de Espírito que estoira
Em sangue e carne e alma espiritualizados para entre as estrelas,
Para além dos sóis de outros sistemas e dos astros remotos.
Tudo o que há dentro de mim tende a voltar a ser tudo.
Tudo o que há dentro de mim tende a despejar-me no chão,
No vasto chão supremo que não está em cima nem em baixo
Mas sob as estrelas e os sóis, sob as almas e os corpos
Por uma oblíqua posse dos nossos sentidos intelectuais.
Sou uma chama ascendendo, mas ascendo para baixo e para cima,
Ascendo para todos os lados ao mesmo tempo, sou um globo
De chamas explosivas buscando Deus e queimando
A crosta dos meus sentidos, o muro da minha lógica,
A minha inteligência limitadora e gelada.
Sou uma grande máquina movida por grandes correias
De que só vejo a parte que pega nos meus tambores,
O resto vai para além dos astros, passa para além dos sóis,
E nunca parece chegar ao tambor donde parte ...
Meu corpo é um centro dum volante estupendo e infinito
Em marcha sempre vertiginosamente em torno de si,
Cruzando-se em todas as direções com outros volantes,
Que se entrepenetram e misturam, porque isto não é no espaço
Mas não sei onde espacial de uma outra maneira-Deus.
Dentro de mim estão presos e atados ao chão
Todos os movimentos que compõem o universo,
A fúria minuciosa e dos átomos,
A fúria de todas as chamas, a raiva de todos os ventos,
A espuma furiosa de todos os rios, que se precipitam,
A chuva com pedras atiradas de catapultas
De enormes exércitos de anões escondidos no céu.
Sou um formidável dinamismo obrigado ao equilíbrio
De estar dentro do meu corpo, de não transbordar da minh'alma.
Ruge, estoira, vence, quebra, estrondeia, sacode,
Freme, treme, espuma, venta, viola, explode,
Perde-te, transcende-te, circunda-te, vive-te, rompe e foge,
Sê com todo o meu corpo todo o universo e a vida,
Arde com todo o meu ser todos os lumes e luzes,
Risca com toda a minha alma todos os relâmpagos e fogos,
Sobrevive-me em minha vida em todas as direções!
A castidade com que abria as coxas
A castidade com que abria as coxas
e reluzia a sua flora brava.
Na mansuetude das ovelhas mochas,
e tão estreita, como se alargava.
Ah, coito, coito, morte de tão vida,
sepultura na grama, sem dizeres.
Em minha ardente substância esvaída,
eu não era ninguém e era mil seres
em mim ressuscitados. Era Adão,
primeiro gesto nu ante a primeira
negritude de corpo feminino.
Roupa e tempo jaziam pelo chão.
E nem restava mais o mundo, à beira
dessa moita orvalhada, nem destino.
CARTAS SAUDADES
Feito um tornado a saudade misturou dentro de mim a tristeza com a felicidade. Bastou sua imagem aparecer na minha mente para começar a sentir uma alegria incontida derramar sobre os meus instintos pelo simples fato de saber da sua existência, porém ela veio seguida de um mórbido desanimo por você não estar aqui comigo.
Às vezes tento entender o que acontece com o tempo quando ficamos juntos, meu relógio mede as horas de uma forma diferente, pois cada minuto que passa parece um segundo e nunca é suficiente o tempo para conter a minha saudade. Talvez seja porque fico sorrindo feito bobo ao te ver ou quem sabe por nunca saber o que dizer. Mas o que devo fazer se gosto de admirar a sua beleza e fico paralisado na sua presença.
Sei apenas que me sinto especial quando estou próximo de você. A forma que fala de mim me faz acreditar que alguém melhor eu posso ser. Sinceramente não sei se é por amor ou por seu otimismo, mas parece que cada sonho agora se torna algo possível. Perdoe se às vezes mando mensagem o dia inteiro ou se telefono e muitas vezes não tenho o dizer, isso é apenas o reflexo do quanto quero bem você.
A saudade é o verbo de quem ama, eu sutilmente te amo perto ou longe, pois mora dentro do meu coração, te encontro nos meus sonhos, no rosto de estranho numa fila de banco e até mesmo no meu medo do amanha voltar a ser como antes. Por isso quero aproveitar a cada instante, nem que seja para passear de mãos dadas nas asas do vento, pois qualquer coisa com você se torna mágico momento.
Deus te colocou na minha vida para que eu pudesse ter um rumo, quanto tempo não passei vagando sozinho no meio de loucos e no escuro, mas bastou um raio da sua luz para romper com toda a escuridão. Agradeço a paciência, a cada gesto de carinho, a cada vez que pedi ajuda e você me socorreu sorrindo, por me fazer sentir saudades e por saber que ainda existe amor de verdade.
Para meu eterno Anjo!!!
Cartas de um coração ferido
Fui atrás
Me joguei
Mergulhei de cabeça
Me entreguei
Achei que fosse você meu amor
Achei que fosse você minha metade
Minha metade perdida
Perdida no Jardim do Éden
E você me negou
Me negou o direito de amá-la
Não me deixou te mostrar quem eu sou
Não me deixou dizer o que queria
Não me deixou perguntar se podia
E agora já não me adianta sua dó
Já não me adianta compaixão
Não me adianta perdão
Perdão se te amei
Perdão se te fiz me ver sofrer
Só queria te dizer uma coisa
E você nem isso me deixou
Mas falo agora que já não há mais volta
Te amo
Ass: André S. Corrêa!!!
Fama
Nosso caso de amor pode gerar rumores
mudar o tom do nosso humor
como o som do liquidificador
interferindo em nosso som
e nós que vivemos em contradição
um pouco de culpa, um muito de tesão
talvez temamos essa interferência
talvez isso desate o nosso laço
os dois em xeque e talvez mate
ou torne escasso...
o que nos parecia excesso
talvez vire o nosso amor do avesso
e essa intimidade acabe
please please
não conte para ninguém o que você sabe.
Aprendi que ninguém precisa saber que estou triste ou como anda minha vida. Aprendi que, seja lá qual for o problema, ele pertence a mim. Aprendi a guardar minhas dores e momentos difíceis só pra mim. Aprendi também que os melhores textos melancólicos ou aqueles (padrão clichê) saem sempre daqueles que se trancam em seus quartos e tem como companhia apenas o silêncio, a solidão e o barulho dos dedos batendo em cada tecla enquanto escreve algo novo. Talvez sobre uma nova tristeza, um novo amor que não fora muito bem sucedido.
Aprendi também que ninguém se importa como você está, de como foi seu dia. Aprendi que poucos valorizam o que nós fazemos por elas, e poucos valorizam a nossa companhia.
Aprendi a não me importar com ninguém da mesma forma que agem comigo e a não guardar mágoas no coração. E ser diferente de muitos. E pouco me importar com os pensamentos de fulano e ciclano.
E hoje trago felicidade em meu sorriso.
A Tartaruga e o Escorpião
O Escorpião estava querendo atravessar um rio, mas não sabia nadar. Ele ficou ali horas e horas procurando uma ponte, um galho de árvore, qualquer coisa que ele pudesse usar para atravessar o rio. Mas não tinha nada; nenhum barquinho, nenhuma canoa. Então, ele viu ao lado uma tartaruga e se aproximou dela.
Quando a tartaruga viu o escorpião chegando com aquela cauda levantada e os ferrões preparados, a tartaruga se recolheu. O Escorpião lhe disse, “Não tenha medo, dona Tartaruga. Eu só gostaria de conversar um pouquinho com a senhora. Será que a senhora poderia vir aqui fora? A Tartaruga respondeu, “De jeito algum. Você é uma criatura traiçoeira. Se eu for até aí, você vai aplicar o seu ferrão em mim. E o seu veneno é suficientemente forte para matar até um elefante”. E o Escorpião respondeu, “Não, dona Tartaruga. Não me leve a mal, eu sei que eu tenho uma péssima fama, mas eu preciso de um grande favor. Eu tenho que atravessar esse rio, mas eu não sei nadar. Eu sei que a senhora nada muito bem; vai de lá, vem pra cá...Assim, se a senhora pudesse me fazer esta gentileza, eu subiria no seu casco, a senhora atravessaria o rio e me deixaria na outra margem”.
A Tartaruga, que tem centenas de anos de vida e não é boba, disse, “Escorpião, você pensa que eu nasci ontem? Eu tenho certeza que se eu colocar a minha cabeça para fora, se eu te fizer este favor, você vai me aplicar o seu ferrão e me matar”. O próprio Escorpião disse, “Que isso, que idéia a senhora está fazendo de mim! Eu preciso somente de um favor. Se eu te aplicar o ferrão, eu estarei aplicando este ferrão contra mim mesmo porque se a senhora morrer, eu também morrerei. Se a senhora se afogar no rio, eu também me afogarei porque eu não sei nadar. Então, confie em mim, dona Tartaruga. Eu só preciso desta gentileza. Me leve do outro lado, por favor. Eu vou ficar lhe devendo este benefício o resto da vida. O que a senhora precisar de mim, pode contar. Faça-me apenas esta gentileza”.
A Tartaruga ficou pensando, pensando, “É, não tem lógica. Se ele me aplicar o ferrão, eu morro e ele também morre porque ele não sabe nadar. Eu acho que não custa nada fazer esse favor”. Ela saiu do casco e disse, “Está bem, senhor Escorpião. Suba aí nas minhas costas”. E o Escorpião, com a cauda levantada e aquele ferrão assustador, foi subindo pela traseira da Tartaruga e foi até o topo do casco.
Lentamente, a Tartaruga foi descendo a margem do rio e o Escorpião lá em cima, “Muito obrigado, dona Tartaruga. Muito obrigado pelo favor que a senhora vai me fazer”. E a tartaruga, “De nada”. Ela foi descendo até que encontrou a água e começou a nadar com o Escorpião em cima do casco. A Tartaruga nadava e nadava para alcançar a outra margem do rio. Mas o Escorpião começou a olhar para o pescoço da Tartaruga e ficou pensando, “Que vontade de dar uma ferroada. Eu não estou conseguindo controlar a minha cauda”. E a Tartaruga inocente, nadando, nadando e nadando; pensado que estava prestando um favor ao Escorpião.
De repente, a Tartaruga dá um grito, “Ai, o que é isso?! Você me ferroou e o seu veneno está em mim. Por que você fez isto, Escorpião? Eu estou te prestando um favor e agora eu vou morrer. O que é pior: você também morrerá”. O Escorpião disse, “Desculpe, dona Tartaruga. Mas esta é a minha natureza. É só isso que eu sei fazer”.
A Tartaruga morreu e o Escorpião também submergiu naquele rio pantanoso. Preste atenção: a Tartaruga representa cada um de nós. Pensamos que somos sábios, prudentes, precavidos. Mas vira e mexe estamos dando oportunidade para o diabo aplicar o seu veneno na nossa vida. Ainda que o diabo queira se apresentar como anjo de luz dizendo, “Eu quero te fazer o bem”, na verdade ele vai acabar condenando a sua alma. Por isso, jamais procure um lugar onde está baixando um espírito que faz coisas ruins, e também tenta fazer coisas boas, mas que no final está sempre praticando o mal. Jamais abra o seu corpo para qualquer espírito, ainda que o espírito diga que é “bonzinho”, que é “legal” que vai te fazer o bem e não oferece perigo.
O único espírito que você pode abrir o corpo e receber é o Espírito Santo de Deus. Qualquer outro espírito é suspeito e pode te matar, te condenar. Também não peça favores a esses espíritos porque quando você vai procurá-los e, até mantém uma certa distância, pagando um trabalho de feitiçaria, por exemplo. Mesmo que seja um trabalho supostamente para te ajudar, o mal virá sobre ti e, surpreso, você verá que foi traído e condenado.
Esta ilustração do Escorpião e da Tartaruga também ilustra o nosso relacionamento com as pessoas. Quando você faz o mal para alguém, você acaba recebendo este mal de volta. O que foi que o Escorpião? Ele se condenou à morte na hora que ferroou a Tartaruga. A Tartaruga morreu, mas ele também. Então, quando você pratica o mal contra uma pessoa, ainda que você a prejudique violentamente e ache que está em vantagem, na verdade aquele mal também te condenará um dia. Se não for aqui nesta, será no juízo final. O diabo tem uma natureza que nós precisamos fugir dela. O diabo tenta passar esta natureza ao ser humano. Ele quer que você seja tão mau quanto ele.
Você sabia que o diabo pratica iniqüidades e maldades porque ele já está condenado? O diabo sabe que o lago de fogo está preparado para ele e para os seus anjos caídos. Então, tudo o que ele quer fazer é matar, roubar e destruir. É isso que ele está tentando fazer na sua vida. Quando você age com essa mesma natureza, você está praticando as obras do diabo.
Seja prudente. O Senhor Jesus disse, “Sejam simples como a pomba e prudentes como as serpentes”. Portanto, meu querido e minha querida, tomem cuidado. Às vezes, um favorzinho que você pede ao diabo Pode condenar a sua alma. Uma ida ao terreiro, um trabalhinho de feitiçaria, uma simpatia que você faz, pode estar te condenando. Jamais faça a vontade do diabo. Pelo contrário, faça a vontade de Deus. O Senhor Jesus diz assim, “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor entrará no Reino dos Céus. Mas aquele que faz a vontade do meu Pai que está nos céus”. Então, faça a vontade de Deus. Rejeite as obras do diabo. Mas não basta apenas fugir do diabo. Não basta apenas rejeitar as obras do diabo. Você precisa receber o Senhor Jesus como o seu único e suficiente Salvador.
Amo-te muito, meu amor, e tanto
que, ao ter-te, amo-te mais, e mais ainda
depois de ter-te, meu amor. Não finda
com o próprio amor o amor do teu encanto.
Que encanto é o teu? Se continua enquanto
sofro a traição dos que, viscosos, prendem,
por uma paz da guerra a que se vendem,
a pura liberdade do meu canto,
um cântico da terra e do seu povo,
nesta invenção da humanidade inteira
que a cada instante há que inventar de novo,
tão quase é coisa ou sucessão que passa...
Que encanto é o teu? Deitado à tua beira,
sei que se rasga, eterno, o véu da Graça.
Amor é um brado afeito
Que Deus no Mundo pôs e a Natureza
Para aumentar as coisas que criou.
De amor está sujeito
Tudo quanto possui a redondeza;
Nada sem este efeito se gerou.
Por ele conservou
A causa principal o Mundo amado
Donde o pai famulento foi deitado.
As coisas ele as ata e as conforma
Com O Mundo,e reforma
A matéria. Quem há que não o veja?
Quanto meu mal deseja, sempre forma.
Além do amor
Se tu queres que eu não chore mais
Diga ao tempo que não passe mais
Chora o tempo o mesmo pranto meu
Ele e eu, tanto
Que só para não te entristecer
Que fazer, canto
Canto para que te lembres
Quando eu me for
Deixa-me chorar assim
Porque eu te amo
Dói a vida
Tanto em mim
Porque eu te amo
Beija até o fim
As minhas lágrimas de dor
Porque eu te amo, além do amor!
"O amor que move o Sol,
como as estrelas"
" ser busca outro ser, ao conhecê - lo
acha a razão de ser, já dividido.
São dois em um:, sublime selo
que à vida imprime cor, graça e sentido.
"Amor - eu deisse - e floriu uma rosa
embalsamando a tarde melodiosa
no canto mais ocluto do jardim, mas seu perfume não chegou a mim"
Essa é a história da primeira e última vez que amei e me apaixonei de verdade pela linda, complicada e fascinante mulher que habita minha alma.
Eu tenho certeza que ainda ocupo parte de seus pensamentos, mas poderá chegar um dia em que encontre outro alguém que ocupe esse pensamento inteiramente. Então, eu vou dizer isso enquanto ainda dá tempo.
Se a gente estiver junto ou não, você sempre vai ser a mulher da minha vida.
O único homem que eu vou sempre invejar vai ser aquele que tiver o seu coração.
Porque eu sempre acreditarei que é meu destino ser esse homem.
Se a gente nunca se ver, ou nunca mais se falar de novo, e você estiver por aí andando e sentindo uma certa presença ao seu lado, serei eu, te amando, aonde quer que eu esteja.
O amor não é de palavrinhas ridículas.
O amor é de grandes atitudes.
O amor é sobre aviões levando faixas sobre estádios.
Propostas em telões. Palavras gigantes escritas no céu.
O amor é ir mais além, mesmo que doa, deixando tudo para trás.
Amor é encontrar uma coragem dentro de si que você nem sabia que tinha.
Você minha irmã:
Às vezes um poço de mistério
Às vezes acorda sem humor
Às vezes não tem paciência
Às vezes um silêncio impenetrável
Às vezes ninguém te merece
Às vezes eu que não te mereço
Mas...
Sempre amiga
Sempre sincera
Sempre generosa
Sempre sensível
Sempre, sempre, sempre...
Acho que não acho mais adjetivos para ti
pois és um presente que Deus me deu e nem
a nossa diferença de idade apaga esse amor.
Que Deus lhe abençoe sempre, que sejas uma vitoriosa
e que tudo o que desejas sejam presentes dados por Deus.
Tenho orgulho em ter você como irmã. Beijos em seu coração.