Cartas de Amizade Distante

Cerca de 5932 cartas de Amizade Distante

A felicidade não é algo distante. Ela está sempre ao nosso lado, basta sabermos olhar para onde muitos não encontram nada... Para a simplicidade... Para um simples sorriso, para uma pequena flor quase que imperceptível em meio a grama, para o céu com suas nuvens em formas tão abstratas.
Ser feliz não é viver sem problemas, não encontrar dificuldades no caminho, não ter preocupações. Ser feliz é encontrar barreiras pelo caminho e mesmo assim insistir em continuar, é buscar aquilo que se almeja sem medo de cair, é aproveitar cada segundo como se fosse o último.
O melhor de ser feliz é poder ver que essa energia estende-se aos que estão ao seu redor. Ser feliz não é um desafio, mas uma escolha...

As vezes me pego assim oscilante,
em algum lugar bem distante
Fujo dos meus pensamentos,
tento pensar em algo diferente
e escondo meus quereres debaixo do tapete
Sei que algumas coisas permanecerão como estão,
outras nunca mais serão as mesmas
Nesses momentos de melancolia,
esqueço dos passos que já dei
e de tudo que já sei
Quero apenas viver algo
que tenha haver com liberdade
sem saudade
sem distancia
sem talvez

O que os olhos não vêem

Havia uma vez um rei
num reino muito distante,
que vivia em seu palácio
com toda a corte reinante.
Reinar pra ele era fácil,
ele gostava bastante.

Mas um dia, coisa estranha!
Como foi que aconteceu?
Com tristeza do seu povo
nosso rei adoeceu.
De uma doença esquisita,
toda gente, muito aflita,
de repente percebeu...

Pessoas grandes e fortes
o rei enxergava bem.
Mas se fossem pequeninas,
e se falassem baixinho,
o rei não via ninguém.

Por isso, seus funcionários
tinham de ser escolhidos
entre os grandes e falantes,
sempre muito bem nutridos.
Que tivessem muita força,
e que fossem bem nascidos.
E assim, quem fosse pequeno,
da voz fraca, mal vestido,
não conseguia ser visto.
E nunca, nunca era ouvido.

O rei não fazia nada
contra tal situação;
pois nem mesmo acreditava
nessa modificação.
E se não via os pequenos
e sua voz não escutava,
por mais que eles reclamassem
o rei nem mesmo notava.

E o pior é que a doença
num instante se espalhou.
Quem vivia junto ao rei
logo a doença pegou.
E os ministros e os soldados,
funcionários e agregados,
toda essa gente cegou.

De uma cegueira terrível,
que até parecia incrível
de um vivente acreditar,
que os mesmos olhos que viam
pessoas grandes e fortes,
as pessoas pequeninas
não podiam enxergar.

E se, no meio do povo,
nascia algum grandalhão,
era logo convidado
para ser o assistente
de algum grande figurão.
Ou senão, pra ter patente
de tenente ou capitão.
E logo que ele chegava,
no palácio se instalava;
e a doença, bem depressa,
no tal grandalhão pegava.

Todas aquelas pessoas,
com quem ele convivia,
que ele tão bem enxergava,
cuja voz tão bem ouvia,
como num encantamento,
ele agora não tomava
o menor conhecimento...

Seria até engraçado
se não fosse muito triste;
como tanta coisa estranha
que por esse mundo existe.

E o povo foi desprezado,
pouco a pouco, lentamente.
Enquanto que próprio rei
vivia muito contente;
pois o que os olhos não vêem,
nosso coração não sente.

E o povo foi percebendo
que estava sendo esquecido;
que trabalhava bastante,
mas que nunca era atendido;
que por mais que se esforçasse
não era reconhecido.

Cada pessoa do povo
foi chegando á convicção,
que eles mesmos é que tinham
que encontrar a solução
pra terminar a tragédia.
Pois quem monta na garupa
não pega nunca na rédea!

Eles então se juntaram,
Discutiram, pelejaram,
E chegaram à conclusão
Que, se a voz de um era fraca,
Juntando as vozes de todos
Mais parecia um trovão.

E se todos, tão pequenos,
Fizessem pernas de pau,
Então ficariam grandes,
E no palácio real
Seriam logo avistados,
Ouviriam os seus brados,
Seria como um sinal.

E todos juntos, unidos,
fazendo muito alarido
seguiram pra capital.
Agora, todos bem altos
nas suas pernas de pau.
Enquanto isso, nosso rei
continuava contente.
Pois o que os olhos não vêem
nosso coração não sente...

Mas de repente, que coisa!
Que ruído tão possante!
Uma voz tão alta assim
só pode ser um gigante!
- Vamos olhar na muralha.
- Ai, São Sinfrônio, me valha
neste momento terrível!
Que coisa tão grande é esta
que parece uma floresta?
Mas que multidão incrível!

E os barões e os cavaleiros,
ministros e camareiros,
damas, valetes e o rei
tremiam como geléia,
daquela grande assembléia,
como eu nunca imaginei!

E os grandões, antes tão fortes,
que pareciam suportes
da própria casa real;
agora tinham xiliques
e cheios de tremeliques
fugiam da capital.

O povo estava espantado
pois nunca tinha pensado
em causar tal confusão,
só queriam ser ouvidos,
ser vistos e recebidos
sem maior complicação.

E agora os nobres fugiam,
apavorados corriam
de medo daquela gente.
E o rei corria na frente,
dizendo que desistia
de seus poderes reais.
Se governar era aquilo
ele não queria mais!

Eu vou parar por aqui
a história a que estou contando.
O que se seguiu depois
cada um vá inventando.
Se apareceu novo rei
ou se o povo está mandando,
na verdade não faz mal.
Que todos naquele reino
guardam muito bem guardadas
as suas pernas de pau.

Pois temem que seu governo
possa cegar de repente.
E eles sabem muito bem
que quando os olhos não vêem
nosso coração não sente.

Coisas de mãe

Olho você, mesmo que distante
Todos os dias, todas as horas
Você não consegue perceber,
Não consegue entender agora.

Ao acordar, e andar pela casa
Sinto a sufocante ausência
Você não está lá, não está
Meus pensamentos viajam.

Te encontro aqui, no coração
Em oração, consigo resistir
Em pensamento beijo tua face
Enquanto peço a Deus por ti.

O dia passa, a saudade não
A ausência persiste, existe
Então a procuro...
Oi filha. Tudo bom com você?

Sei que estás bem, é o que dizes
Meu coração vibra, é acalentado
O dia passa, então peço a Deus
Que esteja sempre ao teu lado.

Pensamentos distantes

Hoje me sinto distante...
Com a cabeça e o coração em Você.
Hoje me sinto triste...
Você não está ao meu lado.
Hoje estou armaga e com rancor...
Detesto o tempo que não passa.
Hoje minha alma está pertubada,
Escrevi mil versos só para tentar
Dizer que Te Amo,mas por quê
Tanto e ainda parece pouco?
Não estou sentindo seu Cheiro e
Nem seu Calor... Cadê Você?
Hoje não estou sentindo os pactos
Das dores e nem o mal que me desejam,
Este momento estou muito aérea,pensando
Demais. Pensando em fugir,em deixar tudo
Para atrás... ir atrás do Meu Amor.

Esse homem de semblante sereno, de voz baixa...de olhar distante!
Esse homem cujas rugas do tempo trás em si uma vida... Marcas profundas não se apagam
Mas ficam guardadas em um lugar
Em qual apenas eu as encontro no silêncio!
Pai...minha gratidão por tudo o que já vivemos e ainda o que iremos viver!

Assim caminha o sonhador
Buscando o prazer do futuro distante
Imaginando cada passo em sua trilha
Sentindo o falso prazer da ilusão aparente

Mas um dia irá de concretizar
Seu sonho se transformará em realidade
E quando para traz olhar
Gozará o sentimento maior, a felicidade

Então de sonhos viverá
Como um vicio que não cessa
E realizacões experimentará
Para um dia dizer: a vida valeu à beça!

Como eu queria estar com você.
Não é fácil saber que você está tão distante.
Cada ausência sua, faz aumentar esse sentimento que agora defino por amor. Algo puro, sem interesses, que até mesmo superou a distância.
Nessas circunstâncias, saiba que eu amo você, e que mesmo não tendo você ao meu lado, eu sempre vou estar com os meus pensamentos fixados em você...
Você faz muita falta!
Lembro desse seu jeito bobo de ser,que encara a vida com coragem e determinação...
Eu te admiro muito, por sua inteligência e porque apesar das coisas que te aconteceram, você continua firme e forte nos caminhos do Senhor.
Desejo de todo o coração,
Que a distancia não possa ser um empecilho entre nós, mas que ela apenas possa florescer esse sentimento que Deus nos concedeu.

A minha melhor amiga

Ela era cruel algumas vezes
Fria e distante alguns dias
E outros próximos e felizes quando viam
Ela nunca me abandonou
Mesmo quando eu queria
De todas as pessoas ela era única que me conhecia

Quando mentia
Quando sorria
Quanto eu escondia
Quanto odiava
Quando sentia

Pena que ela nunca me abandonou
Ela sempre esteve lá
ninguém a via
Ninguém sentia

Todos chorara quando ela foi embora
Partiu rapidamente os médicos diziam
Em um trem com milhares de passageiros
Ela dizia que iria
Ninguém ouvia

Quem ama cuida e gruda
Quem ama não ama pela metade ama por inteiro
Quem ama não fica distante que ficar juntinho o tempo inteiro
Quem ama não faz sacrifícios faz por amor
Quem ama renuncia muitas coisas porque o amor é mais importante,ficar juntos é mais importante e nada nesse mundo é mais importante do que viver um grande e eterno amor juntos mas não amarrados.

Parábola do Sol e da Lua

Num belo crepúsculo, o sol viu ao longe a lua, e mesmo distante, tentou abordá-la.
- Olá, lua! Você me parece tão triste. Acho que já lhe vi mais radiante um dia.
- É que estou naquela fase em que só aparece uma parte de mim. Estou minguante. Você me conheceu quando estava crescente. Precisava ter me visto em todo o meu esplendor, quando me tornei cheia e plena.
- Acho que posso lhe ajudar.
- Como poderia? Você é o sol! Olhe para si. Tão cheio de vida. Radiante. Sem jamais minguar.
- Deixe-me oferecer minha companhia – suplicou o sol.
- Eu adoraria. Mas já tenho companhia. Estou cercada de estrelas.
- Mas elas parecem tão distantes, indiferentes. Deixe-me oferecer-lhe um pouco da minha alegria.
- Se você vier, eu as perderei. Apesar de estarem tão distantes, foram elas que me ofereceram companhia por uma longa e fria noite. Não seria justo que eu as abandonasse agora.
- Então, deixe-me acompanhá-la por uma única noite. Quero encher sua noite de luz. Oferecer-lhe meus raios. Iluminar toda a sua superfície.
- Sinto-me tentada a aceitar sua proposta. Só não posso garantir que serei sua companheira para sempre.
- Combinado. Sairei ao seu encontro e iluminarei a sua vida. Você não precisa abrir mão de nem uma estrela sequer, nem mesmo de cometas e estrelas cadentes. O sol, então, deixou o céu matutino e embrenhou-se pelo céu noturno, provocando uma espécie de eclipse ao inverso. A ordem natural foi subvertida. Em vez de a lua invadir o dia, e assim, ofuscar o brilho do sol, foi o sol que invadiu a noite e praticamente incendiou a lua.
Nunca se viu a lua brilhando tanto. Por uma noite, ela experimentou todo o esplendor do astro rei. Tudo teria sido perfeito caso não houvesse observado que a chegada inusitada do sol fez desaparecer de uma vez todas as estrelas. A lua, então, experimentou uma sensação jamais sentida. Um misto de felicidade e tristeza, de euforia e melancolia. Se fosse possível, desfrutaria da companhia do sol e das estrelas ao mesmo tempo. Mas isso seria inalcançável. O brilho do sol era tão grande, mas tão grande, que não sobrava espaço para nenhum outro astro. A lua não teve alternativa, senão abrir mão daquele sonho. Mesmo sabendo da saudade que a consumiria, preferiu manter-se leal às estrelas que por tanto tempo ofereceu-lhe companhia sem cobrar-lhe nada.

FALANDO COM AS ESTRELAS

Autor: Soélis Sanches

Quando você está distante não sei o que fazer, imagino uma estrela no céu a brilhar, impossível de alcançar de se tocar.
Busco com o olhar no infinito uma razão, um motivo do que se passa e, como resposta vem à imensidão do amor que por você carrego no coração.
Conversei com a lua, enviei um telegrama e, pedi que no brilho do luar o seu caminho fosse sempre iluminado.
Pedi às estrelas que seu corpinho sempre estivesse juntinho, bem coladinho ao meu.
Este seu amor que me seduz, que me fascina,
que me alucina ...
Vou pedir aos céus uma forma de amar você e não sofrer, sem o seu amor eu não posso viver.
Assim como as estrelas e a lua são do céu e nada pode
separá-los, o seu amor é só meu.
Chorei e implorei para a lua, que no seu mágico luar mostrasse o caminho, e o seu carinho viesse até mim.
Então, como surpresa, a lua e as estrelas me trouxeram
você !!!

A PRINCESA SOFIA



Num tempo muito distante viveu, num reino de paz e harmonia, uma linda princesa que se chamava Sofia. Ela estava com doze anos. Era obediente, estudiosa, e muito caridosa. O rei e a rainha sentiam muito orgulho da filha: não desse orgulho que diz: “ta vendo? Minha filha é a maior, a melhor!” – Não crianças! Era um orgulho de pais que vêem seus ensinamentos dando frutos saudáveis e fortes.

Um dia a princesinha entrou na sala do trono, onde seu pai trabalhava com os ministros, pedindo:

- Papai, posso trabalhar na escola da aldeia, para ajudar as freiras?

- Filha, você não tem idade para trabalhar. Quando tiver será assistente de sua mãe na Assistência Social para os aldeões. – respondeu o rei.

- Não é bem um trabalho, papai! Eu quero contar histórias para as criancinhas de até cinco anos. Sabe aquelas histórias que você e a mamãe me contavam? Então! É isso que eu quero fazer, assim eu vou aprendendo a lidar com crianças porque eu quero ser professora. – falou com convicção a princesa Sofia.

O rei disse que ia pensar e que depois daria uma resposta. À noite, quando estava deitado ao lado da rainha, o rei lhe contou o desejo da princesa. A rainha ficou encantada e pediu ao marido que apoiasse a filha nesse intento. No dia seguinte, durante o café da manhã, o rei comunicou à princesa que estava dado o consentimento para ela trabalhar com as freiras na escola da aldeia. Foi passado o decreto real e princesa se apresentou à freira, diretora da escola, que a levou a presença dos alunos dizendo que daquele dia em diante a princesinha contaria histórias para eles durante o recreio.

As crianças adoraram. Imagine uma princesa contando história numa escola de aldeões. Era demais. E chegou o dia. Sofia ganhou uma sala onde ela espalhou almofadas pelo chão, formando um semicírculo e no centro colocou um banquinho para ela sentar. As crianças foram chegando, meio tímidas, e sentando cada uma numa almofada. Depois de todo mundo acomodado, ela se apresentou e pediu que ninguém a chamasse de princesa. Ela era somente Sofia. As crianças bateram palmas e, em pouco tempo, estavam tão íntimas parecendo que se conheciam há anos. E Sofia começou:

- Hoje eu vou contar uma história de fada. Peço a atenção de todos. – disse sorrindo a linda princesinha começando.

“Era uma vez um homem rico que andava por uma estrada indo para sua casa quando surgiu a sua frente uma velha, com uma vasilha na mão, pedindo um pouco de vinho para seu filho que estava muito doente. O homem chamou seu empregado dizendo-lhe que enchesse a vasilha até a borda. O empregado assim fez, mas o vinho só alcançou a metade da vasilha. O serviçal ficou apavorado. Ele havia despejado todo o vinho do barril. O seu senhor pensaria que ele estava roubando a outra metade do vinho. Então ele foi falar com o seu patrão, levando o barril como prova:

- Senhor, não sei o que aconteceu, mas o vinho não encheu a vasilha da velha, e como pode ver o barril está vazio. O que devo fazer? – perguntou o servo tremendo.

- Eu prometi àquela senhora que encheria a vasilha, e o farei nem que tenha que esvaziar todos os barris de vinho da minha adega. Vá, vá pegar outro barril. – ordenou o homem.

O empregado voltou com um outro barril de vinho e quando pingou a primeira gota a vasilha se encheu até a borda cumprindo assim a promessa do homem rico. Tempos depois um governante malvado, de um país vizinho, declarou guerra ao país do homem rico. Depois de muita luta o povo conseguiu expulsar o governante malvado, porém o homem rico que lutou contra o invasor, ficou prisioneiro em uma das celas de uma prisão naquele país desconhecido.

Ele estava desiludido. Pensava que ninguém jamais viria buscá-lo. De repente uma claridade invadiu a cela onde o homem estava, e surgiu, bem no meio, a velha da vasilha de vinho. O homem, de tão espantado, não podia falar. A velha rodopiou sendo envolvida por um arco-íris de rara beleza. Quando parou o giro, apareceu uma linda fada, jovem, com cabelos compridos, trazendo em uma das mãos a varinha mágica. A linda fada foi logo dizendo:

- A honradez e o cumprimento das promessas é o que mais admiro nos homens. E como um dia provou que é honrado e não faz promessas da boca para fora, eu ordeno que volte para sua casa, mas não conte a ninguém, nem mesmo à sua esposa o que aconteceu. – disse-lhe a fada girando no ar a varinha mágica.

E o homem chegou a sua casa. A alegria era tanta que a família nem se lembrou de perguntar como ele conseguiu escapar. As fadas não gostam que se revelem os seus segredos. Por isso, todos que são agraciados com seus favores devem ficar de boca fechada. E como forma de agradecimento, devem ajudar o próximo sem esperar pagamento.”

A princesa Sofia terminou a história. As crianças bateram palmas. Até as freiras aplaudiram a princesinha. A diretora da escola confidenciou a uma professora que Sofia seria como uma irmã para aquelas crianças.

- Você viu? O silêncio, a atenção! Viu que exemplo? Foi Deus quem mandou esta linda princesinha! – disse ela sorrindo e agradecendo porque, naquele país, a finalidade da escola era a de formar homens e mulheres de caráter irrepreensível com a ajuda dos pais, mesmo sendo camponeses.

Maria Hilda de J. Alão.

Meu brilho está lá...
Inquieto, pulsante,
A atacar meu algoz...
Distante....

Fui doce, fui santa,
Criança moleca a brincar...
Fui carinhosa, fui prosa,
Fui o amor

A você querida,
Meu sorriso, minha luz, meu beijo...

A você maldito,a certeza,
Minha dor já não existe, mas a sua persiste,
E existirá até seu ultimo pensar...
Hoje sou uma estrela e você é apenas um tolo,
Que um dia pensou me calar...

⁠lua em noite nublada
mulher misteriosa
e secreta ilha
numa mística
distante península


feita para sacudir
as estruturas
e as tempestades
sempre resistir


fuga do mundo
no mesmo lugar
em círculos a te buscar
no fundo por não saber
nem por onde começar


corrente estelar de virgo
de silêncio em silêncio
sem obter resposta
o coração segue endoidecido.

Se algum dia me ver distante,
quietinha, saiba que é para ninguém
notar minhas lágrimas, não gosto que
me veem chorar. Gosto de sorrir, levar
sorrisos e flores, mais tem dias que estamos
frágeis, emotivas, precisando de carinho,
de alguém que chegue e fique, que não
enxuga minhas lágrimas mais que fique
comigo ate as lágrimas secar. E silenciosamente
segura minha mão e diga não vou mais soltar.

Antigo Jardim

Num mundo distante
há tempos esquecido
um velho baú trancado:
Sonhos e segredos perdidos...

No antigo jardim solitário
O rio guarda a lágrima errante
que se perde, que se encontra
Quando menos se espera: o instante.

Face à sombra que bem se mostra
Quem dera antes fosse luz exposta.
Publica-se a alma. Declara-se o sonho.
Sentimento esmaecido
revela-se doente e ferido,

Abraça por hora teu anjo
que em seu coração a chave lhe entrega
E ao deleite de um fino arranjo
em sussurros a névoa dispersa.
Voe para além da montanha...
Desperta! Recupera o tempo ofendido,
Renove a face de tua esperança
E acredite: ela é maior e vai além,
Além de um mundo distante...

2-Nunca distante

Nunca quis que você estivesse longe
Mas quando estava perto também não te abracei
Nunca quis que você fosse embora
Mas quando nos olhamos não pedi que ficasse
Nunca quis que o mundo parasse
Mas seria bom se nossos minutos juntos fossem mais longos
Talvez esteja aprendendo o verdadeiro valor
Das pessoas inesquecíveis
A saudade maltrata porque ainda não aprendi a ver
Que você esta aqui agora, bem perto de mim
Dentro do meu coração.

Constelações

Não quero ser o sol
Pois de perto não podes me ver
Prefiro sempre estar distante
Do que poder prejudicar você
Pois sou uma estrela menor
Sim, eu sou uma estrela menor
Bem, bem longe do meu viver


Mas há um problema
Ainda te quero por perto
Por isso vivo um dilema
Talvez eu não esteja certo
Pois tua distância me algema
Sim, me algema
E me obriga a ficar coberto

Te sinto cada vez mais distante de mim, talvez o teu pensamento não esteja mais focado em mim, me sinto só sem você, não sei como deixei isso acontecer, ou foi você?
Sua "infragilidade" afetou meus sentimentos, sua sublime face me largou em um vácuo espaço onde não tenho nenhuma saída e nenhuma entrada, busco as palavras certas para te dizer, mas quando estás em minha frente nada além de um doce beijo sai de minha boca, um amor entrelaçado por sentimentos que já não fazem mais sentidos de estarem juntos, por que isso aconteceu?
Não sei te dizer, talvez já estivesse traçado eu te esquecer.