Carta dos Filhos ao os Pais

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Eu estava lá, em tudo o que precisou.
Eu estava lá, nos momentos em que você chorou.
Eu estava lá, nas dificuldades que você enfrentou.
Eu estava lá, quando você quase perdeu tudo.
Eu estava lá, quando você precisou de proteção.
Eu estava lá, quando precisou que alguém mentisse por você.
Eu estava lá, quando você se sentia perdido.
Eu estava lá, nos momentos de alegria também.
Você se lembra disso?
Lembra-se mesmo?
Então por que parece que não tem mais importância?
Será que teve importancia só pra mim?
E mesmo que você um dia esqueça, eu posso garantir pra você. Eu sempre estarei lá.

Viagem de um vencido

Noite. Cruzes na estrada. Aves com frio...
E, enquanto eu tropeçava sobre os paus,
A efígie apocalíptica do Caos
Dançava no meu cérebro sombrio!

O Céu estava horrivelmente preto
E as árvores magríssimas lembravam
Pontos de admiração que se admiravam
De ver passar ali meu esqueleto!

Sozinho, uivando hoffmânnicos dizeres,
Aprazia-me assim, na escuridão,
Mergulhar minha exótica visão
Na intimidade noumenal dos seres.

Eu procurava, com uma vela acesa,
O feto original, de onde decorrem
Todas essas moléculas que morrem
Nas transubstanciações da Natureza.

Mas o que meus sentidos apreendiam
Dentro da treva lúgubre, era só
O ocaso sistemático de pó,
Em que as formas humanas se sumiam!

Reboava, num ruidoso burburinho
Bruto, análogo ao peã de márcios brados,
A rebeldia dos meus pés danados
Nas pedras resignadas do caminho.

Sentia estar pisando com a planta ávida
Um povo de radículas em embriões
Prestes a rebentar, como vulcões,
Do ventre equatorial da terra grávida!

Dentro de mim, como num chão profundo,
Choravam, com soluços quase humanos,
Convulsionando Céus, almas e oceanos
As formas microscópicas do mundo!

Era a larva agarrada a absconsas landes,
Era o abjeto vibrião rudimentar
Na impotência angustiosa de falar,
No desespero de não serem grandes!

Vinha-me à boca, assim, na ânsia dos párias,
Como o protesto de uma raça invicta,
O brado emocionante de vindicta
Das sensibilidades solitárias!

A longanimidade e o vilipêndio,
A abstinência e a luxúria, o bem e o mal
Ardiam no meu Orco cerebral,
Numa crepitação própria de incêndio!

Em contraposição à paz funérea,
Doía profundamente no meu crânio
Esse funcionamento simultâneo
De todos os conflitos da matéria!

Eu, perdido no Cosmos, me tornara
A assembléia belígera malsã,
Onde Ormuzd guerreava com Arimã,
Na discórdia perpétua do sansara!

Já me fazia medo aquela viagem
A carregar pelas ladeiras tétricas,
Na óssea armação das vértebras simétricas
A angústia da biológica engrenagem!

No Céu, de onde se vê o Homem de rastros,
Brilhava, vingadora, a esclarecer
As manchas subjetivas do meu ser
A espionagem fatídica dos astros!

Sentinelas de espíritos e estradas,
Noite alta, com a sidérica lanterna,
Eles entravam todos na caverna
Das consciências humanas mais fechadas!

Ao castigo daquela rutilância,
Maior que o olhar que perseguiu Caim,
Cumpria-se afinal dentro de mim
O próprio sofrimento da Substância!

Como quem traz ao dorso muitas cartas
Eu sofria, ao colher simples gardênia,
A multiplicidade heterogênea
De sensações diversamente amargas.

Mas das árvores, frias como lousas,
Fluía, horrenda e monótona, uma voz
Tão grande, tão profunda, tão feroz
Que parecia vir da alma das cousas:

"Se todos os fenômenos complexos,
Desde a consciência à antítese dos sexos
Vêm de um dínamo fluídico de gás,
Se hoje, obscuro, amanhã píncaros galgas,
A humildade botânica das algas
De que grandeza não será capaz?!

Quem sabe, enquanto Deus, Jeová ou Siva
Oculta à tua força cognitiva
Fenomenalidades que hão de vir,
Se a contração que hoje produz o choro
Não há de ser no século vindouro
Um simples movimento para rir?!

Que espécies outras, do Equador aos pólos,
Na prisão milenária dos subsolos,
Rasgando avidamente o húmus malsão,
Não trabalham, com a febre mais bravia,
Para erguer, na ânsia cósmica, a Energia
À última etapa da objetivação?!

É inútil, pois, que, a espiar enigmas, entres
Na química genésica dos ventres,
Porque em todas as cousas, afinal,
Crânio, ovário, montanha, árvore, iceberg,
Tragicamente, diante do Homem, se ergue
a esfinge do Mistério Universal!

A própria força em que teu Ser se expande,
Para esconder-se nessa esfinge grande,
Deu-te (oh! Mistério que se não traduz!)
Neste astro ruim de tênebras e abrolhos
A efeméride orgânica dos olhos
E o simulacro atordoador da Lua!

Por isto, oh! filho dos terráqueos limos,
Nós, arvoredos desterrados, rimos
Das vãs diatribes com que aturdes o ar...
Rimos, isto é, choramos, porque, em suma,
Rir da desgraça que de ti ressuma
É quase a mesma coisa que chorar!"

Às vibrações daquele horrível carme
Meu dispêndio nervoso era tamanho
Que eu sentia no corpo um vácuo estranho
Como uma boca sôfrega a esvaziar-me!

Na avançada epiléptica dos medos
Cria ouvir, a escalar Céus e apogeus,
A voz cavernosíssima de Deus
Reproduzida pelos arvoredos!

Agora, astro decrépito, em destroços,
Eu, desgraçadamente magro, a erguer-me,
Tinha necessidade de esconder-me
Longe da espécie humana, com os meus ossos!

Restava apenas na minha alma bruta
Onde frutificara outrora o Amor
Uma volicional fome interior
De renúncia budística absoluta!

Porque, naquela noite de ânsia e inferno,
Eu fora, alheio ao mundanário ruído,
A maior expressão do homem vencido
Diante da sombra do Mistério Eterno!

Augusto dos Anjos
ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

Volúpia imortal

Cuidas que o genesíaco prazer,
Fome do átomo e eurítmico transporte
De todas as moléculas, aborte
Na hora em que a nossa carne apodrecer?!

Não! Essa luz radial, em que arde o Ser,
Para a perpetuação da Espécie forte,
Tragicamente, ainda depois da morte,
Dentro dos ossos, continua a arder!

Surdos destarte a apóstrofes e brados,
Os nossos esqueletos descarnados,
Em convulsivas contorções sensuais,

Haurindo o gás sulfídrico das covas,
Com essa volúpia das ossadas novas
Hão de ainda se apertar cada vez mais!

Augusto dos Anjos
ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

Vencido

No auge de atordoadora e ávida sanha
Leu tudo, desde o mais prístino mito,
Por exemplo: o do boi Ápis do Egito
Ao velho Niebelungen da Alemanha.

Acometido de uma febre estranha
Sem o escândalo fônico de um grito,
Mergulhou a cabeça no Infinito,
Arrancou os cabelos na montanha!

Desceu depois à gleba mais bastarda,
Pondo a áurea insígnia heráldica da farda
A vontade do vômito plebeu...

E ao vir-lhe o cuspo diário à boca fria
O vencido pensava que cuspia
Na célula infeliz de onde nasceu.

Versos a um cão

Que força pode, adstricta a ambriões informes,
Tua garganta estúpida arrancar
Do segredo da célula ovular
Para latir nas solidões enormes?!

Esta obnóxia inconsciência, em que tu dormes,
Suficientíssima é, para provar
A incógnita alma, avoenga e elementar
Dos teus antepassados vermiformes.

Cão! — Alma de inferior rapsodo errante!
Resigna-a, ampara-a, arrima-a, afaga-a, acode-a
A escala dos latidos ancestrais. . .

E irá assim, pelos séculos, adiante,
Latindo a esquisitíssima prosódia
Da angústia hereditária dos seus pais!

Versos d’um exilado

Eu vou partir. Na límpida corrente
Rasga o batel o leito d’água fina
- Albatroz deslizando mansamente
Como se fosse vaporosa Ondina.

Exilado de ti, oh! Pátria! Ausente
Irei cantar a mágoa peregrina
Como canta o pastor a matutina
Trova d’amor, à luz do sol nascente!

Não mais virei talvez e, lá sozinho,
Hei de lembrar-me do meu pátrio ninho,
D’onde levo comigo a nostalgia

E esta lembrança que hoje me quebranta
E que eu levo hoje como a imagem santa
Dos sonhos todos que já tive um dia!

Solilóquio de um visionário

Para desvirginar o labirinto
Do velho e metafísico Mistério,
Comi meus olhos crus no cemitério,
Numa antropofagia de faminto!

A digestão desse manjar funéreo
Tornado sangue transformou-me o instinto
De humanas impressões visuais que eu sinto,
Nas divinas visões do íncola etéreo!

Vestido de hidrogênio incandescente,
Vaguei um século, improficuamente,
Pelas monotonias siderais...

Subi talvez às máximas alturas,
Mas, se hoje volto assim, com a alma às escuras,
É necessário que inda eu suba mais!

O deus-verme

Factor universal do transformismo.
Filho da teleológica matéria,
Na superabundância ou na miséria,
Verme — é o seu nome obscuro de batismo.

Jamais emprega o acérrimo exorcismo
Em sua diária ocupação funérea,
E vive em contubérnio com a bactéria,
Livre das roupas do antropomorfismo.

Almoça a podridão das drupas agras,
Janta hidrópicos, rói vísceras magras
E dos defuntos novos incha a mão...

Ah! Para ele é que a carne podre fica,
E no inventário da matéria rica
Cabe aos seus filhos a maior porção!

Debaixo do tamarindo

No tempo de meu Pai, sob estes galhos,
Como uma vela fúnebre de cera,
Chorei bilhões de vezes com a canseira
De inexorabilíssimos trabalhos!

Hoje, esta árvore de amplos agasalhos
Guarda, como uma caixa derradeira,
O passado da flora brasileira
E a paleontologia dos Carvalhos!

Quando pararem todos os relógios
De minha vida, e a voz dos necrológios
Gritar nos noticiários que eu morri,

Voltando à pátria da homogeneidade,
Abraçada com a própria Eternidade,
A minha sombra há de ficar aqui!

Eu sou como o vento
Que uiva que ri
Fazes parte de mim
Eu não faço de ti
Sou sonho acabado
Que nem começou
Sou amor marcado
Mal nasceu e murchou
Sou alma penada
Vagueando na noite
O bem que queria
Só me deu açoite
Sou tinta de choco
Camuflo a razão
Manchando de preto
O meu coração
Sou leito de rio
Que não sai dali
Fazes parte de mim
Eu não faço de ti

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SILÊNCIO E SOLIDÃO
Pr. Abílio Carlos dos Santos

É necessário ficar em silêncio, abster-se de falar, para alcançarmos as bênçãos espirituais. Em silêncio falo comigo mesmo e com Deus. E de repente faço também um silêncio interno e ouço a voz de Deus.

No silêncio ouço o coração de Deus.

Sigamos o exemplo do Senhor Jesus e seus discípulos.
Achemos tempos e lugares de silêncio e solidão.

Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus - Salmo 46.10
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O OLHAR DE JESUS – LUCAS 22.61-62
Pr. Abílio Carlos dos Santos

O Senhor Jesus olhou para Pedro.
Através do olhar conseguimos captar palavras não pronunciadas ou até mesmo discernir sentimentos ocultos.

I. O OLHAR

Há vários tipos:
Olhar fulminante, de misericórdia, de interesse, convidativo, malicioso, etc.
Conseguimos nos comunicar com os olhos. Falamos com os olhos.
O Senhor Jesus comunicou-se com Pedro – falou com ele – através do olhar.
Através do olhar de Jesus recebemos ajuda, proteção e salvação.
Ainda como embrião o Senhor Jesus já olhava para nós – Salmo 139.16

II. COM SEU OLHAR JESUS VÊ NOSSAS FRAQUEZAS

Por que Pedro negou a Jesus? Porque enfraqueceu na fé – v. 34
Veja que Satanás pediu para cirandar com Pedro – v. 31-32
Decepcionamos o Senhor Jesus com nossas rebeldias.
Mesmo assim ainda Ele olha para nós com olhar de perdão e amor.
Ele nos dá nova oportunidade e nos ajuda a vencer nossas fraquezas.

III. COM SEU OLHAR JESUS VÊ NOSSAS LÁGRIMAS – v. 62

Jesus viu as lágrimas de Pedro e não esqueceu e preocupou-se.
Ao ressuscitar manda avisar “especialmente” a Pedro – Marcos 16.7
Pedro foi ao sepulcro – Lucas 24.12
Jesus vê as nossas lágrimas – E quando elas caem ao chão Deus as ouve.
Seus amigos, sua família não vê suas lágrimas.
Você chora no deserto. Só você e Deus.
Com seu olhar Jesus vê suas lágrimas.

Oração:
Senhor lance teu olhar sobre nós. Teu olhar é de amor, de perdão, de compaixão. Senhor Jesus olhe para nós. Amém!

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abilicusvidanova@ig.com.br
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Espírito Natalino

Ho ho ho!
É véspera de Natal, as crianças despertam mais cedo
para desfrutar do momento que ainda está por vir.

A manhã se cala diante da natureza encantadora dos pequeninos.
Sua sutil inteligência age conforme seus sonhos, como
Papai Noel, desequilibrando os corações na busca de
um novo acontecer.

Os avôs observam atentamente o percurso dos tão aclamados, sentem a saudade bater à porta.
Relembram com orgulho seu passado...

Os pais veem a hora chegar, quando então,
no sublime instante...
As lágrimas caem, como um riacho de felicidade.

A voz dos pequeninos soa profundamente, como
um piano a tocar, ao mesmo tempo, destroem com seus
gritos ensurdecedores quando notam a presença do senhor
de barba branca entrar.

A lareira se esconde com tantos presentes, dando espaço
para o aconchego familiar.
São os gestos mágicos natalinos, indo de encontro com o
toque diferenciado, coberto de esperança, de amor.

Mas no final daquela noite a surpresa...
Um pequenino deslumbra a irradiante comoção.
Ele, olha com seus olhos singelos nos olhos vivos da
vida dos avôs e diz:

- Feliz Natal!

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SERÃO OS ANJOS PROTETORES?
Pr. Abílio Carlos dos Santos

Caminhamos para a Canaã Celestial. Nesta caminhada somos peregrinos.
Este Caminho está sob a guarda dos anjos de Deus.

I. Há caminhos que não estão na promessa.
Existem trilhas. Não entre nas trilhas.
Entre as trilhas destacamos:

a. Trilha da presunção.
Grandeza, vaidade, etc. Não desafie a Deus: Mateus 4.5-7.
b. Trilha do pecado
Desonestidade ( I Reis 21.8-10 ) ( Mateus 18.28 ), mentira, vícios, etc.
Há uma proibição: Efésios 5.11-12 / Mateus 16.26.

Nesta trilhas não há proteção dos anjos de Deus.
Seguindo as trilhas o homem chegará ao Lago de fogo e enxofre.
Nestas trilhas há a presença dos anjos malignos – anjos das trevas – anjos maus.

II. Caminho seguro – Protegido por anjos de Deus.
Seguindo este único Caminho o homem chegará ao paraíso de Deus.

Caminho da separação – Salmo 1.1 / I Corintios 5.11 / Daniel 1.8
Abraão separou-se de seu sobrinho Ló e recebeu a benção completa do Senhor.
Caminho do andar com Deus – II Corintios 6.14
Caminho da obediência a Deus – I Samuel 15.22
Caminho da fé em Deus – Hebreus 11.6

O Senhor é o guarda de Israel. É o guarda do seu povo.
Ele não dorme e nem tosqueneja. Nele podemos confiar.

Observe que existem muitas trilhas conduzindo o homem para o Lago de fogo e enxofre.
Este Lago de fogo e enxofre atualmente é o Hades – Lugar de tormento – E futuramente
Será o Inferno. O Inferno está preparado para o Diabo e seus anjos ( E também para os seus seguidores ) – Mateus 25.41,46 / Apocalipse 19.20 ; 20.15.

Para o Paraíso de Deus ( Atualmente ) e a Nova Jerusalém ( Futuramente ) só existe um caminho.
O Caminho é seguir o Senhor Jesus Cristo. Não há outro Caminho.
Só há um Caminho para a vida eterna com Deus: Jesus Cristo – João 14.6

Contato com o Pr. Abílio: abilicusvidanova@ig.com.br
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Viemos de mãos vazias e voltaremos de mãos vazias..
bens materiais nos fazem bem, porém o básico é o suficiente pra você sobreviver aqui, você não precisa de uma tv de 80 polegadas quando uma de 20 pode lhe proporcionar o mesmo entretenimento, você não precisa de um carro de 100 mil quando um de 20 já tem conforto o bastante pra você ir e vir, não precisamos de roupas caras quando uma roupa normal nos proporciona o mesmo conforto ou até melhor, um tênis caro talvez seja até mais bonito do que aquele mais barato, mas você vai querer estar com algo mais bonito para quais fins? quem você está tentando impressionar usando coisas caras ou as vezes deixando de comprar algo útil só porque aquele outro tinha uma estampa mais chamativa, ou era de uma marca conhecida? a sociedade? as pessoas à sua volta? as mesmas pessoas que lhe julgam a todo tempo, você com coisas caras será julgado da mesma forma, a inveja sobre você triplicará e isso fará um mal danado sobre sua vida, se você ser simples, usar o básico pra sobreviver, ter o básico pra manter seu bem estar, as pessoas não vão te invejar, podem até te julgar, mas isso serão apenas dedos apontados dizendo como você deve ser, opiniões alheias que não vão afetar sua vida.
Agora se você for alguém simples, se saber viver bem com o básico e além de tudo ser feliz com isso, as pessoas vão ter um olhar diferente sobre você, e isso vai pesar sobre elas, e vão se perguntar como você consegue ser feliz sem ter uma roupa de marca, sem ter um carrão, como você estampa aquele sorriso sendo simples, tendo o básico, elas vão ficar indignadas com isso. portanto, quem você é, o seu caráter é que vai te diferenciar, você vai ter o respeito das pessoas sendo educado, não pisando em cima de ninguém, sabendo que todos viemos do mesmo lugar, do nada, e todos iremos para o mesmo buraco, então esqueçam os problemas, por maiores que sejam tudo tem uma solução, no final tudo vai dar certo, bote isso na cabeça, não de bola para as opiniões, e se mantenha calmo, não de tanta importância para as coisas que falam para te atingir, escute por um ouvido e solte pelo outro, guarde apenas os bons conselhos, reflita sobre os ensinamentos que lhe são dados, eles podem ser muito úteis, principalmente de pessoas mais velhas que já tem uma experiência de vida avançada. Por fim você verá que de fato mesmo você precisa do básico apenas, que no final você não terá nada a não ser o que você foi aqui, deixe seu legado, seja uma boa pessoa para que os seus filhos e netos aprendam ouvindo as histórias sobre você, aquela pessoa que era feliz mesmo com tantos problemas e tão pouca coisa..
experimente ajudar aquele que é necessitado, aqueles que estão nas ruas sem teto, sem comida e passando frio, não julgue o passado deles nem queira saber o porquê ele está lá, apenas ajude, faça esse bem, ver o sorriso de uma pessoa necessitada é algo inexplicável, e algo que não tem preço, ganhar um abraço então por fazer isso é emocionante, você se sente um verdadeiro super-herói. tem tantas coisas boas pra fazer, não inveje, não faça o mal pra ninguém, antes de fazer ou falar algo pra alguém pare e se coloque no lugar da pessoa, e reflita como você se sentiria, qual seria sua reação, dai então repense sobre seus atos..
seja feliz!
namore!
ame!
corra no parque!
malhe!
ajude as pessoas que precisam!
seja simples e alegre!
Seja um exemplo de pessoa feliz!
ensine, aprenda!
Viva! o tempo é curto e não volta, cada segundo é único, aproveite..
faça valer a pena.

É bem confortante permanecer na minha melhor companhia.Voltamos e nos perdemos sem medo de pular nossos abismos. O escuro de nossas lacunas descansa o olhos do mundo, sem que seja necessário qualquer resposta. Nos dilaceramos com óbvio. E rimos das banalidades virais. Quando me encontro só não há solidão, só uma tristeza que insiste em sorrir a face do mais profundo de minha alma. E então me perco de novo dentro de mim. E me encontro, me desperto, e volto para aquilo que ainda nem sei, mas me faz o que sou. Presa dentro do que serei e acolhida pelo que eu fui.

By Cyrlene Rita dos Santos.

Inspiração Clarice Lispector.

‘’ O que fazer quando não sabemos o que falar, quando todas letras some do seu alfabeto, deixando-o incapaz de formar qualquer palavra e muito menos pronunciar se quer algum som através de sua boca.
Como viver em paz se o coração está completamente acelerado, batimentos que muitas vezes perdem a cadência, deixando o resto do corpo paralisado, sem margens para o autocontrole.
Quem conhece aquele cara ali, que não tem medo de falar, que não guarda palavras com medo de que os outros falem a seu respeito, uma pessoa livre de qualquer maldade que venham pensar sobre ele. Como entender suas reações, como viver sem criticar seu modo de viver, a maneira na qual escolheu, ela denominada de felicidade. Felicidade que somente sua alma sente, felicidade que está expressa em seu olhar, mas para isso tens que olhar em seus olhos, felicidade que muitos entendem como carência, que julgam como se fosse um homem solitário e complexo.
Ele não leva nada a serio, não liga para os pensamentos alheios, não se deixa interferir pelos ‘elogios’ de quem o critica, apenas absorve tudo e todos e transforma-os em conhecimento, evolução, aprendizado.
Conhecimentos estes, que serão aproveitados logo mais para suas novas ideias, seus novos desabafos, aprendizado que trouxe das coisas que a vida lhe apresentou. Não se preocupe com as coisas que são ditos ou escritos por alguém, afinal, cada pessoa é nutrida com pensamentos específicos para ela, não somos nós que escolhemos o que pensar o que falar e o que escrever, arriscar-me-ia dizer que existe uma magia onde se explica tudo isso, porem fica a nosso cargo receber essas informações e traduzi-las em palavras, gestos, dizeres e até muitas vezes em desabafos.
Toda palavra dita por um homem deveria ser recebida como qualquer outra coisa, não podemos julgar e impedir que alguém fale ou demonstre algo, pois somos livres para pensar, falar e fazer o que bem entendemos. Porem quando não gostamos de algo temos todo o direito de repreender a pessoa, porem não podemos impedir sua vontade de expressão.
De tudo que já lemos, ouvimos e escrevemos nessa vida, se houver uma pequena parcela de aproveitamento, nos tornaríamos pessoas mais evoluídas, com uma gigantesca bagagem de conhecimento, porem, tudo aquilo que foi inútil a nós, simplesmente não levamos conosco, mas jamais podemos dizer que não aconteceu, que não existiu, afinal, estaríamos matando uma vida que existiu, estaríamos excluindo um momento que foi eternizado e que por algum motivo existiu.
Penso e defendo o pensamento de que na vida tudo existe uma explicação, um motivo, a hora exata para acontecer, nada é em vão, nada é por acaso, afinal o que seria da noite se não existisse o dia? O que seria da vida se não existisse a morte? A alegria se não houvesse a dor, o bem e o mal, o rico e o pobre, a criança e o adulto, o sorriso e as lagrimas.
O que seria da minha vida se não conhecesse você? ’’

- Alexandre dos Reis.

IX de OS DOENTES

O inventário do que eu já tinha sido
Espantava. Restavam só de Augusto
A forma de um mamífero vetusto
E a cerebralidade de um vencido!

O gênio procriador da espécie eterna
Que me fizera, em vez de hiena ou lagarta,
Uma sobrevivência de Sidarta,
Dentro da filogênese moderna;

E arrancara milhares de existências
Do ovário ignóbil de uma fauna imunda,
Ia arrastando agora a alma infecunda
Na mais triste de todas as falências.

No céu calamitoso de vingança
Desagregava, déspota e sem normas,
O adesionismo biôntico das formas
Multiplicadas pela lei da herança!

A ruína vinha horrenda e deletéria
Do subsolo infeliz, vinha de dentro
Da matéria em fusão que ainda há no centro,
Para alcançar depois a periféria!

Contra a Arte, oh! Morte, em vão teu ódio exerces!
Mas, a meu ver, os sáxeos prédios tortos
Tinham aspectos de edifícios mortos
Decompondo-se desde os alicerces!

A doença era geral, tudo a extenuar-se
Estava. O Espaço abstrato que não morre
Cansara... O ar que, em colônias fluidas, corre,
Parecia também desagregar-se!

Os pródromos de um tétano medonho
Repuxavam-me o rosto... Hirto de espanto,
Eu sentia nascer-me n’alma, entanto,
O começo magnífico de um sonho!

Entre as formas decrépitas do povo,
Já batiam por cima dos estragos
A sensação e os movimentos vagos
Da célula inicial de um Cosmos novo!

O letargo larvário da cidade
Crescia. Igual a um parto, numa furna,
Vinha da original treva noturna,
O vagido de uma outra Humanidade!

E eu, com os pés atolados no Nirvana,
Acompanhava, com um prazer secreto,
A gestação daquele grande feto,
Que vinha substituir a Espécie Humana!

<3

''Talvez viver uma incerteza é mais prazeroso do que estar vazio, inserido dentro de um nada, por um nada e muitas vezes sem saber o porque está ali.
Quando passamos a sentir as coisas que percorrem nossa alma, entendemos a verdadeira tradução da palavra Amor, quando sentimos o que a nossa alma necessita encontramos a direção que devemos seguir, mesmo sem saber o que encontraremos lá no final,nada importa, o que importa na verdade é satisfazer o momento, idealizar o que o coração pede, não devemos ter receios de frustrações, pois são elas que nos ensinam, é na dor que aprendemos a ser mais fortes, é na escuridão que aprendemos a dar valor a luz, luz que a vida nos proporciona com a incrível e simples magia de poder amar outra pessoa, poder sentir a energia que transpassa qualquer entendimento, é no calor humano que afogamos todo frio que o espirito implora por ir embora, é no riso que a boca despeja que encontramos as respostas que por muitas vezes ficam caladas diante de um coração frio e mudo, mudo por aquele que nunca o libertou, frio por aquele que sempre o deixou sem abrigo, alheio ao mundo, sem nunca se quer se importado em aquece-lo, conhece-lo e aproveita-lo, como seu melhor amigo,fiel a tudo que vida pode nos proporcionar. É ele que nos move, que nos mantem vivos, fisicamente e espiritualmente.''

Menina linda

Menina linda
Dos cabelos bagunçados
Do olhar radiante
Do sorriso encantador.
Princesa Karolina
Dos sonhos alicerçados
Do presente emocionante
Do amor devastador.
A vitória conquistada
De uma jovem flor
Sempre dotada
De muito amor.
Que nunca deixa de lutar
Por sua liberdade
E gosta de desfrutar
Seus bons momentos com felicidade.

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