Carta de uma Futura Mamae

Cerca de 87573 frases e pensamentos: Carta de uma Futura Mamae

Tímidos são pessoas que, na maioria das vezes, crescem com a impressão de um mundo civilizado, unificado de sentimento. Aprendem a ser educados, ter respeito e serem "cavalheiros" com mulheres. E crescem com a imagem da mulher como um ser dócil, educada e que gosta de "príncipes". E quando realmente conhece o ser feminino, se sente inconformado, pois se for educado será usado, se as respeitar irá virar um amigo e se for cavalheiro será um amigo iludido.
Hoje em dia, mulheres aproveitam de sua reputação antiga para iludir aqueles que lhe mostram a essência de sua impressão.
Mas isso nem sempre é o que acontece.
A vida é resumida em oportunidades, todos têm, alguns reconhecem-nas e poucos fazem delas a utilidade correta.

Entardecer

No cair da tarde, lá estava eu
Admirando o belo e lento entardecer
e sem perceber que o tempo passava
tão longe quanto a paisagem
meu pensamento vagava.

E alí, sentada
sentindo a leve brisa a me tocar
me peguei refletindo
no significado da vida
e no que eu estava a pensar.

A vida não é sempre luminosa
quanto o reiar do Sol
mas também temos que entender
quando ele se vai
e na vida chega o ENTARDECER.

Mas mesmo nessas horas
quando o Sol se vai,
a brisa noturna vem nos mostrar
que a noite também tem sua beleza
só temos que aprender a notar.

A beleza noturna da natureza
que a manhã vem esconder
só conseguimos notar
com a chegada no entardecer.

Os pássaros a cantar
voam sorrateiros
calmos e solenes
procurando apenas
um lugar para pousar.

A brisa vai ficando mais fria,
e na cidade
vemos as luzes acenderem
e então surge a beleza luminosa
que a manhã escondia.

Nossa vida é assim,
como a natureza.
Temos que aprender a desfrutar
do dia e da noite
as mais delicadas belezas.

E mesmo quando a chuva cai
podemos ver que ainda alí
a beleza está viva
mostrando nas gotas de chuva
o brlilho que cintíla.

Nas tempestades da vida
devemos aprender
que nos mínimos detalhes
até aqueles que desprezamos
está a arte de viver.

E foi assim que entendi
que a vida, como a natureza
um dia se vai no entardecer
pra mais tarde amanhecer.

Aprendi em cada anoitecer
apreciar o adeus de um dia
e a chegada da esperança
de uma melhora na vida.

E assim vivemos
de manhãs, cair da tarde,
entardecer e noites.
Isso é o que somos.

Somos o dia, a tarde...
o entardecer e a noite que nos invade...

[...] E somos todos iguais, a unica diferença é que termos rosto diferentes . Mas todos temos mãos,braços,pernas, personalidades diferentes entre outras coisas.
Mas todos quando partimos iremos para o mesmo lugar que é de baixo da terra. Ninguém é exatamente perfeito. Acredito que uma formiga tem mas chances de vida do que nós seres humanos
pois a qualquer momento algo pode nos abalar,somos tão pequenos e nem notamos como somos tão frágeis.

Tem gente que não entende que o macho, quando é bem macho, nem que o mundo venha abaixo não dispara e não se rende.
Essa é a gente que se ofende com o meu ar de liberdade e por inveja, e maldade das suas mentes macabra batizam de boca braba quem tem personalidade.
Me chamam de boca braba, não sabem me analisar de gênio eu sou uma cachaça, mas de alma um guaraná. Só não me péla com a unha quem pretende me pelar e depois que eu fico brabo não adianta me adular.
Me chamam de boca braba, mas eu nem brabo não fico, não desfaço quem é pobre nem adulo quem é rico. Quando eu gosto, eu elogio, quando eu não gosto, eu critico e onde tem galo cantando eu vou lá e quebro-lhe o bico.
O meu jeito? Ah, o meu jeito, conforme tenho dito pra uns é muito bonito, pra outros é meu defeito mas talvez seja o meu jeito.
Me chamam de boca braba essa gente tá enganada, eu tenho é boca de homem e tenho opinião formada. Sei qual é a boca que explora, sei qual é a boca explorada... E é melhor ser boca braba, que não ter boca pra nada!

Pessoa que muda seu estado emocional conforme as companias, pode-se saber que é indeciso no que pensa e no que age, pois apenas estará criando situações comoventes para que seja percebido e receba atenção.
Pessoas que estão felizes não quer somente compartilhar com uma pessoa mais com todas, os que estão tristes compartilhão somente com amigos não com qualquer um, os que estão bravos não prescisam compartilhar com ninguém a não ser que o motivo esteja ali... emfim. Há pessoas que são capazes de fingir interesses, fingir atitudes, fingir até sentimentos, tudo afim de conquistar a atenção da pessoa, pena deles é que existem outros que conseguem enxergar tudo e também "fingem" acreditar nas palavras e atitudes.Bobo é quem pensa estar enganando, esperto
é aquele que finge ser enganado.

APOSTILA (11-4-1928)

Aproveitar o tempo!
Mas o que é o tempo, que eu o aproveite?
Aproveitar o tempo!
Nenhum dia sem linha...
O trabalho honesto e superior...
O trabalho à Virgílio, à Mílton...
Mas é tão difícil ser honesto ou superior!
É tão pouco provável ser Milton ou ser Virgílio!

Aproveitar o tempo!
Tirar da alma os bocados precisos - nem mais nem menos -
Para com eles juntar os cubos ajustados
Que fazem gravuras certas na história
(E estão certas também do lado de baixo que se não vê)...
Pôr as sensações em castelo de cartas, pobre China dos serões,
E os pensamentos em dominó, igual contra igual,
E a vontade em carambola difícil.
Imagens de jogos ou de paciências ou de passatempos -
Imagens da vida, imagens das vidas. Imagens da Vida.

Verbalismo...
Sim, verbalismo...
Aproveitar o tempo!
Não ter um minuto que o exame de consciência desconheça...
Não ter um acto indefinido nem factício...

Não ter um movimento desconforme com propósitos...
Boas maneiras da alma...
Elegância de persistir...

Aproveitar o tempo!
Meu coração está cansado como mendigo verdadeiro.
Meu cérebro está pronto como um fardo posto ao canto.
Meu canto (verbalismo!) está tal como está e é triste.
Aproveitar o tempo!
Desde que comecei a escrever passaram cinco minutos.
Aproveitei-os ou não?
Se não sei se os aproveitei, que saberei de outros minutos?!

(Passageira que viajaras tantas vezes no mesmo compartimento comigo
No comboio suburbano,
Chegaste a interessar-te por mim?
Aproveitei o tempo olhando para ti?
Qual foi o ritmo do nosso sossego no comboio andante?
Qual foi o entendimento que não chegámos a ter?
Qual foi a vida que houve nisto? Que foi isto a vida?)

Aproveitar o tempo!
Ah, deixem-me não aproveitar nada!
Nem tempo, nem ser, nem memórias de tempo ou de ser!...
Deixem-me ser uma folha de árvore, titilada por brisa,
A poeira de uma estrada involuntária e sozinha,
O vinco deixado na estrada pelas rodas enquanto não vêm outras,
O pião do garoto, que vai a parar,
E oscila, no mesmo movimento que o da alma,
E cai, como caem os deuses, no chão do Destino.

Eu quero ser o teu problema
Eu quero ser o teu problema. Nada de amor heroico, bonito e comovente. Deixo as filosofias otimistas para quem acredita nelas. Eu quero ser a tua insegurança, o teu objeto de desejo que te faz achar que você só tem defeitos- e certamente que não me merece. Eu quero ser o amor intruso, entrão, inconveniente; invadir o teu pensamento quando um amor menos complicado teimar em se aproximar. Eu quero ser quem te faz procurar terapias; quero ser relatado a um psicólogo. Nada de rendas brancas, vestidos de noiva, taças cruzadas.
Eu quero ser quem te faz sair dos lugares comuns, abandonar jantares importantes e festas com seus melhores amigos. Eu quero ser a ligação às três da madrugada e te confundir inteira quando você achar que já não quer tanto assim. Também quero ser o telefone que não toca no dia seguinte. Eu quero ser tuas unhas roídas, tua mania constante de mexer no cabelo, tua síndrome das pernas inquietas. Eu quero ser a resposta monossilábica para tua declaração. Eu quero marcar um encontro, uma conversa, um café e, de última hora, desmarcar- e no próximo possível encontro, você vai me esperar outra vez. Nada de fotos, flores, músicas de nós dois.
Eu quero ser o teu eterno caso, a lembrança que você lamenta. Eu quero deixar explícito o meu descaso e te ver, ainda assim, se importando comigo. Eu quero te desfilar como um troféu perante aqueles que um dia te quiseram e, em casa, te colocar no lugar mais ignóbil de minha estante. Eu quero ser as cartas que você não consegue jogar fora; a mentira que você não se cansa de acreditar; a saudade que emudece.
Eu quero ser os textos que você escreve de madrugada, tua tentativa desesperada de não enlouquecer. Quero ser a tua insônia, a tua insanidade. Teu susto, teu único assunto. Você Julieta, eu Romeu que não morreu. Eu quero rir da hipótese de um futuro nosso e ver você me odiar por um minuto- e depois continuar me amando, porque isso é imutável. Eu quero ser as perguntas que você evita se fazer. Quero ser o seu medo de não aguentar.

Eu quero ser o teu problema, garota. Não por capricho, não por um motivo pífio. Eu quero ser o teu problema desde que você se tornou o meu.

E as lagrimas que sairão de meus olhos, serão lagrimas de sangue. E
as palavras que saírem de minha boca não serão verdadeiras. O meu
sorriso não será mais o mesmo, nele terá um tom de ironia. Minha
alegria não sera mais verdadeira. E minha tristeza te entristecera
quando me ver. O meu abraço não será mais sem malicias. E o meu
desejo, ninguém mais impedira. E no meu olhar não conseguira ver
nada, apenas um vazio que nunca será preenchido pois o meu coração
só ódio guardara! Pois aquela menina que um dia aprendeu a amar,
mais tarde aprendeu também como é sofrer.
Nessa hora, as mascaras irão cair...

ELA,
Serena, sempre bela e amável.
Tomada pelos desejos incertos, pelos olhares indecisos; tão linda, tão bela flor; tão viva, como a mais viva das estrelas, de onde sai o brilho intenso do olhar mais intenso, porém sereno; voraz, porém, sincero; assim como seus lábios cheios de tentações e desejos, eu me perco como se perde num labirinto, de onde nunca mais se espera sair, nem nunca mais se encontrar. Assim, quero ali nos seus braços viver o momento, cada momento, como se fosse o único. ... e o ultimo!

SONETO

Na alma tenho um segredo e na vida um mistério
um grande e eterno amor num momento irrompido;
É um mal sem esperança, e assim, profundo e sério,
a quela que o causou nem sabe que é nascido.

Azar! Passo ao seu lado, em vão, despercebido,
portanto, sempre só, sem nenhum refrigério,
e hei de chegar ao fim, à campo, ao cemitério,
nada ousando pedir ou tendo pedido.

E ela que o céu criou boa e terna, hei de ver
seu caminho a seguir, e a ouvir sem entender
o murmúrio de amor e seus pés se erguerá...

A um auste-reo dever, piedoso, se desvela,
e dirá, quando ler meus versos cheios dela:
"Que mulher será essa?". E não compreenderá.

Pesadelos

Nas noites, em quartos penumbros
Entramos em mundos absurdos
Até que somos surpreendidos
Por sonhos que nos aterrorizam

Nesses sonhos que impertinentemente
Perturbam nosso sono
Percebemos como são as chamas do inferno
Que flamejantes, dilaceram nossa coragem

O medo que todos tentamos esconder
Vem à tona, como a velocidade de um raio
Que em segundos rasga a escuridão
Que tão lentamente forma-se nos céus

Ao depararmos-nos com a verdade
Sentimos um alívio, que urgi
No coração do desesperado
Que chora ao perceber que se iludi

Não, não me trate bem apenas por educação.
A verdade é muito melhor.
Simples e direto.
As vezes machuca, mas também pode fazer um bem danado.
O que faço pra você é de coração.
Não sei até quando.
Preciso de uma resposta.
A sua resposta.
Preciso disso, preciso daquilo... Preciso de tantas coisas.
Preciso de você.
Preciso sentir seu cheiro, ver o teu sorriso, caminhar pelas ruas sem destino.
Sonhar.
É, eu preciso sonhar.
E mais que tudo, preciso transformar os sonhos em realidade.
Permita-se.
Sem medos e sem cobranças.
Assim tudo fica mais gostoso.
Viva.
Hoje a oportunidade de se feliz eu deixei em suas mãos.
Escolha.
Mas não escolha por educação.
Faça de coração.

Quem sou eu?
Alguém que nunca espera nada da vida!
Porque acha que se esperar é pior ,
porque pode ser que o tão esperado ñ aconteça,
ou quando acontecer,
aconteça de um jeito diferente!
Alguém que se importa com a alegria
e ainda mais com a tristeza.
Alguém que acha que sabe o que é o amor.
mas que tem certeza que ñnãosabe o que ele é!
Alguém que sonha com o amahã ,
mas não o espera.Por que o amanhã!
O amanhã não existe!
Sou alguém que não esperou muito da vida,
mas tudo que esperou,
veio de modo cruel,mais não posso afirma que de modo desonesto.
Porque a vida é assim,
incerta quanto ao que nos dará,
quanto ao que nos trará,ou nos fará!
Me deu meu sonho,só que modificado.
O tornou pesadelo.
Mas o que posso fazer se a vida é assim?!
Algo que esta alí,mas ao mesmo tempo não está.Porque se eu me virar e pergunta-lá:
Por que vida?!Por que fizeste isso comigo?!
Ela ñ me responderá!
E nesses casos;;;
Seguir enfrente:Tentamos!
Voltar a sonhar:Dificilmente!
Não olhar pra trás:nos esforçamos!
Ter de volta tudo o que nos foi destruído:É o que mais queremos!
Só que nada!Nada pode ser reconstruido de maneira igual!
Parecida,talvez!
Mas nunca igual!

Compaixão da Virgem na morte do filho

Por que ao profundo sono, alma, tu te abandonas,
e em pesado dormir, tão fundo assim ressonas?
Não te move a aflição dessa mãe toda em pranto,
que a morte tão cruel do filho chora tanto?
O seio que de dor amargado esmorece,
ao ver, ali presente, as chagas que padece?
Onde a vista pousar, tudo o que é de Jesus,
ocorre ao teu olhar vertendo sangue a flux.
Olha como, prostrado ante a face do Pai,
todo o sangue em suor do corpo se lhe esvai.
Olha como a ladrão essas bárbaras hordas
pisam-no e lhe retêm o colo e mãos com cordas.
Olha, perante Anás, como duro soldado
o esbofeteia mau, com punho bem cerrado.
Vê como, ante Caifás, em humildes meneios,
agüenta opróbrios mil, punhos, escarros feios.
Não afasta seu rosto ao que o bate, e se abeira
do que duro lhe arranca a barba e cabeleira.
Olha com que azorrague o carrasco sombrio
retalha do Senhor a meiga carne a frio.
Olha como lhe rasga a cerviz rijo espinho,
e o sangue puro risca a face toda arminho.
Pois não vês que seu corpo, incivilmente leso,
mal susterá ao ombro o desumano peso?
Vê como a dextra má finca em lenho de escravo
as inocentes mãos com aguçado cravo.
Olha como na cruz finca a mão do algoz cego
os inocentes pés com aguçado prego.
Ei-lo, rasgado jaz nesse tronco inimigo,
e c'o sangue a escorrer paga teu furto antigo!
Vê como larga chaga abre o peito, e deságua
misturado com sangue um rio todo d'água.
Se o não sabes, a mãe dolorosa reclama
para si quanto vês sofrer ao filho que ama.
Pois quanto ele aguentou em seu corpo desfeito,
tanto suporta a mãe no compassivo peito.
Ergue-te pois e, atrás da muralha ferina
cheio de compaixão, procura a mãe divina.
Deixaram-te uma e outro em sinais bem marcada
a passagem: assim, tornou-se clara a estrada.
Ele aos rastros tingiu com seu sangue tais sendas,
ela o solo regou com lágrimas tremendas.
Procura a boa mãe, e a seu pranto sossega,
se acaso ainda aflita às lágrimas se entrega.
Mas se essa imensa dor tal consolo invalida,
porque a morte matou a vida à sua vida,
ao menos chorarás todo o teu latrocínio,
que foi toda a razão do horrível assassínio.
Mas onde te arrastou, mãe, borrasca tão forte?
que terra te acolheu a prantear tal morte?
Ouvirá teu gemido e lamento a colina,
em que de ossos mortais a terra podre mina?
Sofres acaso tu junto à planta do odor,
em que pendeu Jesus, em que pendeu o amor?
Eis-te aí lacrimosa a curtir pena inteira,
pagando o mau prazer de nossa mãe primeira!
Sob a planta vedada, ela fez-se corruta:
colheu boba e loquaz, com mão audaz a fruta.
Mas a fruta preciosa, em teu seio nascida,
à própria boa mãe dá para sempre a vida,
e a seus filhos de amor que morreram na rega
do primeiro veneno, a ti os ergue e entrega.
Mas findou tua vida, essa doce vivência
do amante coração: caiu-te a resistência!
O inimigo arrastou a essa cruz tão amarga
quem dos seios, em ti, pendeu qual doce carga.
Sucumbiu teu Jesus transpassado de chagas,
ele, o fulgor, a glória, a luz em que divagas.
Quantas chagas sofreu, doutras tantas te dóis:
era uma só e a mesma a vida de vós dois!
Pois se teu coração o conserva, e jamais
deixou de se hospedar dentro de teus umbrais,
para ferido assim crua morte o tragar,
com lança foi mister teu coração rasgar.
Rompeu-te o coração seu terrível flagelo,
e o espinho ensangüentou teu coração tão belo.
Conjurou contra ti, com seus cravos sangrentos,
quanto arrastou na cruz o filho, de tormentos.
Mas, inda vives tu, morto Deus, tua vida?
e não foste arrastada em morte parecida?
E como é que, ao morrer, não roubou teus sentidos,
se sempre uma alma só reteve os dois unidos?
Não puderas, confesso, agüentar mal tamanho,
se não te sustentasse amor assim estranho;
se não te erguesse o filho em seu válido busto,
deixando-te mais dor ao coração robusto.
Vives ainda, ó mãe, p'ra sofrer mais canseira:
já te envolve no mar uma onda derradeira.
Esconde, mãe, o rosto e o olhar no regaço:
eis que a lança a vibrar voa no leve espaço.
Rasga o sagrado peito a teu filho já morto,
fincando-se a tremer no coração absorto.
Faltava a tanta dor esta síntese finda,
faltava ao teu penar tal complemento ainda!
Faltava ao teu suplício esta última chaga!
tão grave dor e pena achou ainda vaga!
Com o filho na cruz tu querias bem mais:
que pregassem teus pés, teus punhos virginais.
Ele tomou p'ra si todo o cravo e madeiro
e deu-te a rija lança ao coração inteiro.
Podes mãe, descansar; já tens quanto querias:
Varam-te o coração todas as agonias.
Este golpe encontrou o seu corpo desfeito:
só tu colhes o golpe em compassivo peito.
Chaga santa, eis te abriu, mais que o ferro da lança,
o amor de nosso amor, que amou sem temperança!
Ó rio, que confluis das nascentes do Edém,
todo se embebe o chão das águas que retém!
Ó caminho real, áurea porta da altura!
Torre de fortaleza, abrigo da alma pura!
Ó rosa a trescalar santo odor que embriaga!
Jóia com que no céu o pobre um trono paga!
Doce ninho no qual pombas põem seus ovinhos
e casta rola nutre os tenros filhotinhos!
Ó chaga que és rubi de ornamento e esplendor,
cravas os peitos bons de divinal amor!
Ó ferida a ferir corações de imprevisto,
abres estrada larga ao coração de Cristo!
Prova do estranho amor, que nos força à unidade!
Porto a que se recolhe a barca em tempestade!
Refugiam-se a ti os que o mau pisa e afronta:
mas tu a todo o mal és medicina pronta!
Quem se verga em tristeza, em consolo se alarga:
por ti, depõe do peito a dura sobrecarga!
Por ti, o pecador, firme em sua esperança,
sem temor, chega ao lar da bem-aventurança!
Ó morada de paz! sempre viva cisterna
da torrente que jorra até a vida eterna!
Esta ferida, ó mãe, só se abriu em teu peito:
quem a sofre és tu só, só tu lhe tens direito.
Que nesse peito aberto eu me possa meter,
possa no coração de meu Senhor viver!
Por aí entrarei ao amor descoberto,
terei aí descanso, aí meu pouso certo!
No sangue que jorrou lavarei meus delitos,
e manchas delirei em seus caudais benditos!
Se neste teto e lar decorrer minha sorte,
me será doce a vida, e será doce a morte!

Conhecer...

Alguns dizem que me conhecem...

Alguns pensam que me conhecem...

Que nada!

Ninguem me conhece...

As vezes

Nem mesmo eu...

Todos pensam que o que veem eh a minha realidade...

Nao!

Minha alma e meus desejos sao infinitos...

Ninguem consegue me entender...

Porque tambem nao me compreendo bem...

Duas metades do mesmo eu

querendo coisas distintas e inversas

Muitas vezes

desconexas...

As vezes eu quero enxergar

Atraves do seu sorriso...

Atraves do seu olhar...

Meu querer eh por demais infindo...

Tanto...

Que parece que minto!

Mas na verdade isto eh tudo e por demais o que sinto...

Ninguem me conhece...

Porque conhecer eh algo finito...

Não sou de meias palavras
Sou de frases complexas
Se há necessidade de tal, faço
Se não há oro.
Não sou fácil.
Mas impossível também não sou.
Sou humana como todos.
Tenho dias bons e ruins
Erro sim, mas acerto tambem.
Sou de poucos amigos
Mas só permaneço com os que me querem bem
Sou criança mulher e amiga
Mas quando quero sou má tambem.
Não sou de me explicar.
Pois creio ser facil de entender
Se formos bons á ambos permaneceremos
Se não formos a vida se encarrega de tal.
Serei sempre assim
Para cada um que mereça
Meu bem ou meu Mal.

Diana

Natal

Se o ano não foi bom...
Se tudo te pareceu andar mal...
Sorria... Se aproxima o dia de natal.

Se as finanças quase te enlouqueceram!
A vida te pareceu um carnaval...
Sorria... Se aproxima o dia de natal.

Se na pressa do dia-a-dia nem olhaste para o pôr do sol...
Os únicos problemas que te preocuparam não foram além de teu quintal...
Sorria, se aproxima o dia de natal.

Se por menor que seja um problema
Te pareceu um vendaval...
Sorria... Se aproxima o dia de natal.

Reveja as prioridades
Lembre Jesus, seus ensinamentos e coisa e tal...
Sorria... Se aproxima o dia de natal.

Deixe-o entrar no silêncio de tua alma
E ele te transformará como a pedra filosofal...
Sorria... Se aproxima o dia de natal.

Pretendeste deixar-me... que loucura!
Acaso pode a luz deixar o dia?...
E o ser deixar a forma, poderia?...
E pode o fel deixar sua amargura?...

Vivemos separados, de mistura,
O meu ser no teu ser em harmonia...
Se tu me abandonasses, criatura,
De mim, em ti, já nada restaria.

Não me deixaste a mim; deixaste a casa.
Temo-nos desenhados na alma em brasa.
Somos um coração íntegro e nu.

Não podias deixar-me... que no mundo,
De tal sorte contigo me confundo,
Que nem sei se eu sou eu, ou se eu sou tu.

Tenho saudade de tudo que se foi, mas o que eu mais sinto falta é da sua presença, do seu carinho, do seu jeito de me mostrar o mundo de uma forma diferente... Obrigado por ter sido o meu pai e, onde quer que você esteja, quero que saiba que nunca te esqueci!
Feliz dia dos pais!

Só sou o que sou porque você me fez o que tu és!

Cuidado com aqueles que deixam cair qualquer coisa sobre você, afinal, você merece muito mais que qualquer coisa.

Cuidado com os amores passageiros... eles costumam deixar marcas dolorosas que não passam...

Cuidado com os invasores do seu corpo... eles não costumam voltar para ajudar a consertar a desordem...

Cuidado com os olhares de quem não sabe lhe amar... eles costumam lhe fazer esquecer que você vale à pena

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp