Carta de uma Futura Mamae
Espalhe o amor por onde você for: antes de tudo, em sua própria casa. Dê amor a seus filhos, sua esposa ou seu marido, a um vizinho próximo... Não permita jamais que alguém se aproxime de você sem viver melhor e mais feliz. Seja a expressão viva da bondade de deus; bondade em seu rosto, bondade em seus olhos, bondade em seu sorriso, bondade em sua terna saudação.
É interessante observar os movimentos de nossas mudanças interiores. Nem sempre sabemos identificar o nascimento da inadequação que gera todo o processo. O fato é que um dia a gente acorda e percebe que a roupa não nos serve mais. Como se no curto espaço do descanso de uma noite a alma sofresse dilatação, deixando de caber no espaço antigo onde antes tão bem se acomodava. É inevitável. Mais cedo ou mais tarde, os sonhos da juventude perdem o viço. O que antes nos causava gozo, aos poucos, bem aos poucos, deixa de causar.
Acordei completamente amanhecida. E tinha um brilhinho de sol em cada gotinha da chuva fina na manhã de hoje. Alguma coisa me diz que coisas grandiosas estão por vir. Por isso abro meu coração pra alegria, pra vida e pro sol que acaricia e não machuca. E é nesse estado de gratidão e contentamento que qualquer pensamento negativo que eventualmente surja, morrerá de inanição.
O amor é paciente, o amor é prestativo, não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais se passará. Quantos às profecias, desaparecerão. Quanto às línguas, cessarão. Quanto à ciência, também desaparecerá. Pois o nosso conhecimento é limitado, e limitada é a nossa profecia.
Nota: Trecho de 1 Coríntios 13:1-13.
Só no plano do indivíduo autoconsciente é que o conhecimento pode adquirir validade: só na consciência individual vivente se realiza a prova apodíctica, só o indivíduo tem acesso efetivo às verdades universais, enquanto a coletividade deve se contentar com fórmulas mais ou menos convencionais — ou consensuais — de uma verdade meramente potencial.
Quanto mais nos aproximamos de um princípio universal, mais vão ficando para trás e cada vez mais longe as realidades concretas cuja explicação buscávamos. E, ao voltarmos do topo, às vezes parecemos ter perdido de vista o propósito da viagem. O momento do reencontro passa, e nada nos resta nas mãos senão o enunciado abstrato e sem vida de um princípio lógico, que é a recordação melancólica de uma universalidade perdida. É preciso, portanto, descer novamente do princípio às suas manifestações particulares, e depois subir de novo, e assim por diante. De modo que a alternância sim-não, verdade-erro, que constitui para nós o início da investigação, é finalmente substituída pela alternância alto-baixo, universal-particular. Passamos, assim, da oscilação horizontal para a vertical. E é justamente o despertar da capacidade de realizar em modo constante esta subida e descida, que constitui o objetivo de toda educação tradicional.
O que falta muitas vezes para a gente poder resolver os nossos problemas é a simplicidade em enxergá-los. Retirar os excessos. Não permitir que os nossos excessos venham obscurecer a nossa visão, ou até mesmo nos impedir de encaminhar uma solução para aquilo que nos faz sofrer. Isso é ter fé. É a gente acreditar que Deus está do nosso lado no momento da nossa luta, no momento da nossa dor. E que, portanto, a gente tem o direito de ser simples. Quem traz no coração a certeza de que Deus é por ele tem mais facilidade de adentrar nesse território da simplicidade. Porque não se sente sozinho sendo simples.
– Mamãe, meu coração tá doendo. Passa pomada?
Com uma certa preocupação a mãe pergunta:
– Seu coração, filho? Como assim? O que aconteceu?
– Não aconteceu nada, mamãe. Começou a doer do nada, mas tá doendo muito, passa a pomadinha!
– Não tem como passar pomada no coração, filho. O que você estava fazendo quando começou a doer?
– Eu tava conversando com minha amiguinha lá no balanço da escolinha. Aí ela me contou que gostava do Hugo, aquele meu amigo que vem sempre aqui em casa. Aí quando ele passou perto dela, ela levantou do balanço e foi atrás dele e me deixou sozinho. Aí meu coração começou a doer e tá doendo até agora.
A mãe, assustada, não sabia o que dizer ao filho. Então simplesmente o abraçou e sussurrou no ouvido dele:
– Filho, você conhece o amor?
O filho, meio sem entender, perguntou:
– O amor? Mas você sempre disse que o amor era uma coisa boa, então por que ele está machucando meu coração?
– Não são todos aqueles que sabem valorizar o amor, e quando esse amor se oferece para alguém e esse alguém não dá valor, o amor fica triste e volta para a sua casinha, que é o coração. E pro amor entrar de novo no coração, deixa um machucado bem grande nele. E esse machucado que fica no coração se chama DECEPÇÃO.
As amoras
O meu país sabe às amoras bravas
no verão.
Ninguém ignora que não é grande,
nem inteligente, nem elegante o meu país,
mas tem esta voz doce
de quem acorda cedo para cantar nas silvas.
Raramente falei do meu país, talvez
nem goste dele, mas quando um amigo
me traz amoras bravas
os seus muros parecem-me brancos,
reparo que também no meu país o céu é azul.
Telha de vidro
Quando a moça da cidade chegou
veio morar na fazenda,
na casa velha...
Tão velha!
Quem fez aquela casa foi o bisavô...
Deram-lhe para dormir a camarinha,
uma alcova sem luzes, tão escura!
mergulhada na tristura
de sua treva e de sua única portinha...
A moça não disse nada,
mas mandou buscar na cidade
uma telha de vidro...
Queria que ficasse iluminada
sua camarinha sem claridade...
Agora,
o quarto onde ela mora
é o quarto mais alegre da fazenda,
tão claro que, ao meio dia, aparece uma
renda de arabesco de sol nos ladrilhos
vermelhos,
que - coitados - tão velhos
só hoje é que conhecem a luz doa dia...
A luz branca e fria
também se mete às vezes pelo clarão
da telha milagrosa...
Ou alguma estrela audaciosa
careteia
no espelho onde a moça se penteia.
Que linda camarinha! Era tão feia!
- Você me disse um dia
que sua vida era toda escuridão
cinzenta,
fria,
sem um luar, sem um clarão...
Por que você na experimenta?
A moça foi tão vem sucedida...
Ponha uma telha de vidro em sua vida!
Mors Amor
Esse negro corcel, cujas passadas
Escuto em sonhos, quando a sombra desce,
E, passando a galope, me aparece
Da noite nas fantásticas estradas,
Donde vem ele? Que regiões sagradas
E terríveis cruzou, que assim parece
Tenebroso e sublime, e lhe estremece
Não sei que horror nas crinas agitadas?
Um cavaleiro de expressão potente,
Formidável, mas plácido, no porte,
Vestido de armadura reluzente,
Cavalga a fera estranha sem temor:
E o corcel negro diz: "Eu sou a morte!"
Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"
Contemplação
Sonho de olhos abertos, caminhando
Não entre as formas já e as aparências,
Mas vendo a face imóvel das essências,
Entre ideias e espíritos pairando...
Que é o Mundo ante mim? fumo ondeando,
Visões sem ser, fragmentos de existências...
Uma névoa de enganos e impotências
Sobre vácuo insondável rastejando...
E dentre a névoa e a sombra universais
Só me chega um murmúrio, feito de ais...
É a queixa, o profundíssimo gemido
Das coisas, que procuram cegamente
Na sua noite e dolorosamente
Outra luz, outro fim só pressentindo...
Sonho Oriental
Sonho-me ás vezes rei, n'alguma ilha,
Muito longe, nos mares do Oriente,
Onde a noite é balsamica e fulgente
E a lua cheia sobre as aguas brilha...
O aroma da magnolia e da baunilha
Paira no ar diaphano e dormente...
Lambe a orla dos bosques, vagamente,
O mar com finas ondas de escumilha...
E emquanto eu na varanda de marfim
Me encosto, absorto n'um scismar sem fim,
Tu, meu amor, divagas ao luar,
Do profundo jardim pelas clareiras,
Ou descanças debaixo das palmeiras,
Tendo aos pés um leão familiar.
Não custa nada tentar
Tentar não vai doer
Por que será que é tão difícil
Tentar ao outro compreender
Odeio esta vida
Odeio o fato de nascido ter
Odeio porque o inferno existe
Odeio,odeio viver
Odeio o fato de não poder
À vida por um fim
Odeio o fato de ter que aguentar
Um mundo feio assim
O mundo é as pessoas
Pessoas idiotas,malvadas
São poucas as que prestam
Essas são abençoadas
Não que eu vá fazer isso
Mas entendo quem desiste de viver
É muito difícil viver neste mundo
Neste mundo de sofrer
“Sim, é aquele rapaz que quando
ama de verdade ele chora, te
enlouquece de brigas na
madrugada mas depois o teu
amor, o teu perdão ele implora. É
aquele que faz questão de lhe
apresentar para a família inteira,
faz questão de te levar para as
reuniões familiares, festas dos
amigos. Se ele gostar de você, ele
vai implicar com teu decote até
você trocar de roupa, mas quando
estiverem a sós, ele vai preferir
que fique sem pano no corpo. É
aquele que vai cuidar de você
quando estiver doente e
precisando apenas de uma coisa:
dengo. É aquele que vai te
apelidar das coisas que você mais
achava ridículo de chamar a
namorada, mas ele vai te chamar
olhando em teus olhos e
acariciando seu rosto, acredite,
você vai amar e fazer o mesmo.
No fim do dia, ele dará um beijo
em tua testa e vai dizer que irá
cuidar de você. Vai sentir ciúmes
até do aperto de mão que você
dará ao amigo dele. É aquele que
vai precisar de seu carinho
quando tudo começar a dar
errado, ele terá vergonha no
início, mas depois, quando já
estiver entrelaçado em teus
braços, ele vai chorar e vai pedir
para que tudo fique bem. E você,
terá que fazer isso. Ah se não
fizer… É aquele que vale a pena
largar o mundo, a vida lá fora e
viver intensamente para ele. Vale,
vale a pena sim. Mas eu sei que
amor só acontece apenas uma vez,
então não sei por qual motivo
estou escrevendo isso pra você, a
nova namorada dele. Porque sei
que nem a metade ele faz, mas
ele vai tentar e vai demonstrar
total carinho por você, e até pelo
carinho dele, vale a pena.”
Uma carta sem segredos
Tenho diante de mim o pulsar sereno de convicções adquiridas. Pudera eu comunicá-las com a mesma serenidade com que pulsam.
Sinto-me no direito de poder dizer. Tens o direito de não considerá-las.
Acredito que viver o conflito consiste em ter nas mãos metade da mudança. Eu sei que mudança de comportamento não se quantifica, mas percebe-se pelo instaurar sereno da paz em nós. É isso que queremos, é isso o que buscamos.
O que importa não fugir, e assumir o autoconhecimento como investimento necessário, afinal tu serás o companheiro que terás de aturar a vida toda. O que és, o que podes, o que não podes e o que deves serão a pauta na qual a vida se inscreverá. Os sonhos e as realidades deverão ser desvendados e, aos poucos, terás de possuir a síntese das duas instâncias. Sonhar sempre, mas o sonho possível, aquele que se percebe brotar da realidade, existencial pousada sobre as mãos.
O que tens hoje nas mãos? O que te é possível? Certamente é o que precisas para a luta que hoje tens de travar. Penso que a ansiedade que existe em ti tem sua raiz no discurso da falta. Buscas o preenchimento de um mundo de ausências que se estabeleceu ao longo de tua vida. Por vezes são ausências rasas, facilmente preenchidas. Uma canção, um encontro com os amigos, mas por vezes elasse configuram e assumem forma de abismo e, nesse momento, não há metáfora alguma que as possa preencher. Aí nasce a saturação. Nada basta, nada explica, nada fala e nada o satisfaz.
Acredito muito no que podes, mas também acredito no que não podes. Uma realidade não anula a outra; apenas traça o perfil de tua verdade, mostra o que és.
Sei o quanto te custa conviver com isso, afinal viveste muito tempo sob o peso da exigência e da cruel comparação aos outros. E por mais verdadeiro que seja o amor que te dedicaram, no fundo, lá onde pulsa a tua solidão ônica, esse amor nunca bastou. Daí nasce a falta, a ausência e a necessidade do discurso metafórico que tanto utilizas.
Metáfora é o requinte com que vestimos a realidade. Ela é o disfarce do real, mostrado, expulso, mas sem revelar. É a luta para que o simples seja maquiado e não seja revelado em seu despojamento. Com a metáfora, nós tentamos nos livrar do desconserto da nudez.
Não há nenhum problema em revestir a vida de metáforas. São elas que nos salvam da mesmice, que dão cor aos nossos dias. Sem elas, a realidade nos esmagaria com seus fardos. Mas há que se cuidar de um detalhe. Não é justo tornar a vida uma metáfora.
Por isso, não temas o momento do despojamento. Compreenderás, com ele, que a vida é só o que temos. Só ela realmente importa. Mesmo porque sem ela nada será possível. Todos os outros desdobramentos se darão se a vida ainda estiver em nós. Crava os olhos na tua pequenez e descubra o quanto ela é grandiosa. És muito mesmo no pouco. O espírito de onipotência não nos faz melhores, apenas mais pesados. Ele nos conduz a um capo de possibilidades e depois nos abandona!
Identificas-te com o “menino abandonado” e por isso pedes o amor de domínio. Inconscientemente te entregas ao domínio dos afetos. Tens necessidade do aconchego e da segurança de outra vontade. Não precisa ser assim. Resguardar a liberdade, ainda que amarrado pelo amor, é um direito a que nunca podemos renunciar.
Aqui mora o conflito do amor possessivo. As pessoas nos tratam de acordo com o que autorizamos. Se inconscientemente pedes o domínio, ele se dará. Mas sei que estás incomodado com as amarras afetivas em que te encontras. Vives o fastio da dependência. Que bom. A saturação pode ser a porta por onde nos chegam grandes mudanças. A crise sempre resguarda a possibilidade de uma grande conquista. O caminho da mudança está diante de ti. Terás primeiramente de proclamar tua liberdade, para que alguém te ame sem te aprisionar.
Essa proclamação não é grito que se aprende da noite para o dia, mas cedo ou tarde terá de começar. Não poderás fugira vida toda. É uma questão de sobrevivência. Aquilo de que foges hoje, amanhã terás de temer ainda mais. Quanto mais adiares a luta, tanto mais frágil te sentirás!
A comunhão que o coração de Deus nos inspira torna-nos participantes de outras histórias. Não estamos sós. Em algum lugar, um coração sofre semelhante angústia. E busca e deseja o aprimoramento do modo de ser e estar no mundo.
Sei que queres o aprimoramento do teu ser. Primeiros passos já foram dados. Hoje és mais livre do que foste ontem, afinal o querer é a primeira configuração do realizar. Ele é essência do ato de ser livre, e por meio dele nos inserimos na dinâmica da vida. Quem não alimenta o seu querer, mesmo que ainda respire, pode se considerar morto.
Mais vivo do que nunca vou ficando por aqui. Desculpe-me ter invadido a tua casa. Não sei se cheguei em boa hora!
Desconsidera tudo o que julgar desnecessário. Falar sozinho é sempre um risco, afinal as intervenções alteram e purificam os pontos de vista e as compreensões.
Tens agora em tuas mãos um discurso ou uma pregação – como diria um outro amigo meu –, mas eu te asseguro que é um prosear bem-intencionado, fruto de um coração irmão que no silêncio da prece luta contigo!
Carta para uma amiga que foi mãe hoje.
Eu posso imaginar a explosão de paixão que você está tendo agora.
Namora cada dedinho, lambe muito a tua cria. Ele é teu!
Não desiste da amamentação, agora sai normalmente pouco leite, é o colostro. É muito importante que ele receba este primeiro leite, é o que contém mais anticorpos, é a melhor vacina. Você já deve saber isso.
O teu leite há de "subir" em uns dois ou 3 dias, depende só da sucção do teu menino. Ele vai determinar o quanto precisa. Não se preocupa, Deus sabe o que faz, ele vai estar bem, o estômago dele é bem pequeno. Ele nunca comeu antes... precisa mesmo de pouco leite várias vezes por dia.
Os pontos devem estar doendo, foi normal com episiotomia, ou entendi mal? O papai estava tão feliz que nem entendemos bem, ele deve estar exausto também.
Pede gelo à enfermeira. Não se preocupa, amanhã você vai estar melhor, ou pelo menos um pouco menos mal...
Hoje parece que você nunca mais vai fazer cocô de novo, acredite, tudo melhora. Mas, se precisar, pede um clister amanhã.
Tenta dormir, mesmo que você não consiga desviar os olhos dele, tenta. Você vai acordar quando ele precisar de você.
Para o leite, bebe água, muita água.
E evite a sonda, você precisa andar até o banheiro, isso vai ajudar a bombear teu sangue. Com cuidado, nas primeiras vezes você vai ficar tonta e quase cair. Foram muitas horas de trabalho de parto, você deve estar exausta.
Assim que precisar, chama! Não vamos te chatear no hospital, você quer privacidade e descanso. Mas assim que pudermos ir conhecer o teu filho, e ver você, diz.
Para o que precisar, me chama, que eu vou.
Bem vida ao clube! Agora você é uma mãe de família :)
Parabéns, tenho certeza que hoje é o primeiro de muitos dias de alegria.
UMA CARTA PARA MINHA MÃE
Mãe... me desculpa se eu me perdi no mundo ,
Ou não , se talvez eu tenha perdido pro mundo ,
A verdade mesmo é que no fundo ,
Eu nem sabia que minha luta era contra esse eu interior imundo.
Eu só... queria ser diferente ,
Queria trazer a lua pra gente ,
Te dar um mundo melhor... pois eu sei que você merece ,
Mas a realidade é que a verdade esse mundo desconhece.
Mãe... eu matei seu filho mais difícil de criar ,
Me desculpa , não sou nada e esse título eu mereci ,
Mas foi necessário pro DelciFlow nascer nesse lugar ,
O Delcimar não saberia o que fazer aqui.
O mundo diz que eu sou "achado" e enquanto isso eu só fico negando...
Mas no fundo eu sei que é verdade eu grito pra mim mesmo que eu sou foda , mas é pra compensar todas as noites que eu não dormi chorando!!
Todas as vezes que chorei , que bati na parede achando que eu merecia também...
Mas no fundo só queria ser alguém ,
E depois de tudo ...
Olho pra mim , e não vejo ninguém.
Acho que no fundo é só o medo , mãe , de ser insuficiente , ou... de não ser conseguir trazer a lua pra você...
É que nunca vou ser perfeito , meus dons tem um preço , o de nunca ser aceito , e acho que nunca vou ser...
Antigamente só me preocupava em correr na rua ir na casa da Gaby e de me manter sorridente ,
Hoje em dia eu cresci , amadureci , e percebi , que o preço da vida é ver o mundo de uma forma muito diferente,
Eu tinha certeza de tudo hoje não sei o que tô fazendo , não tenho certeza de nada e a vida não é bela ,
Mas mãe , quando eu for , diz pra Raissa que eu a amo , por que ainda tem uma coisa que eu tenho certeza , e é que eu amo muito ela.
Me tornei o pior amigo , o pior filho , pior namorado e mesmo com as pessoas me motivando acho que não tenho chances de ser o que sempre quis,
E o pior disso tudo é que não me importo mais de ir embora , por que sei que pelo menos assim , pelo menos uma vez vou fazer alguém feliz.
Eu aprendi sobre depressão sim mãe , da pior forma ,
É como diria o Dudu , tem sentimentos q nem o Wikipedia do Google te informa.
Mãe , sei que agora você deve tá chorando e... de novo , a culpa é minha , e eu sinto muito , eu poderia ter tentado , mas essa dor tá insuportável e de uma coisa eu sei ,
Eu parecia tão feliz , mas tem sentimentos que são ferida aberta e se mentem ser cicatriz , eu ... simplismente , cansei...
MÃE EU TE AMO
Doí sempre ouvir todos ao meu redor dizendo que sou imprestável, que não merecia ter nascido, o que faço é modinha, tinha que morrer porque é menos um no mundo, não sentirá minha falta, que todos que entrar na minha vida vai sumir pelo mesmo motivo...
Se for pra ser assim, quero viver minha vida e morrer desse jeito, sem amigos, sozinha, solitária. Mesmo sendo julgada por todos, sendo tudo que faço é errado, que não merecia ter essa vida...As pessoas não sabem o peso das palavras e o quanto é difícil ouvir isso saindo da boca de conhecidos, de todos ao meu redor e principalmente da própria família. Elas pensam que você é apenas mais um que não merecia ter nascido e que não valoriza a vida que tem sem se quer notar que você se esforça para conseguir melhorar.
Esse tipo de pessoa, se entrasse no labirinto que é sua cabeça, se recuará e se perderá diante de tantas lembranças, momentos, gritos, na verdade de tudo que se passa na sua cabeça enquanto você finge estar bem e tenta sorrir como se nada tivesse acontecido e repete isso todos os dias.
Mamãe falou...
Demorou mas chegou...
Mamãe me disse que um dia isso iria acontecer...
Que quando eu crescer alguém iria querer...
E desse alguém jamais me esquecer...
Mas demorou; Demorou até eu nem mais querer...
Mas ao te ver...
Cheguei ate a estremecer...
Será que vai ser...
Mas sem saber...
Por você cheguei a me derreter...
Mas agora eu sei, q você eu jamais hei de esquecer...
Por isso pra você venho escrever...
Com muito prazer...
E sem nada a perder...
O tanto q gostar de você me faz crescer...
Adoro-te um tantão assim oh...
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