Carta de uma Futura Mamae
A vida nos ensina, por meio das dores, dos momentos e das alegrias, tudo aquilo que a espiritualidade pode oferecer a todos nós. Estamos seres terrenos e seguimos nessa jornada para nos melhorarmos como espíritos. Desse modo, com nossa alma/espírito fortificado e por meio do aprimoramento moral, nosso corpo mudará sua conduta a cada dia um pouco e, em cada pouco, para ser melhor consigo e para com os outros. Que esse dia seja de reflexão e aprimoramento, uma oportunidade para nossos espíritos encarnados vibrarem na frequência da paz, da paciência e da humildade.
Exu é intermediador entre a vida terrena e a vida espiritual que pulsa em cada corpo. Penetra no profundo dos contratos da reencarnação, por isso é a Lei da vida em ambos os planos. Exu não muda nada, mas direciona. O que muda o amanhã são as decisões a partir do livre arbítrio. Por isso, Exu orienta. Quem muda é o consulente quando aprende com os conselhos de Exu.
Passei pelo plano encarnatório sem compreender o sentido de fraternidade. Seja fraterno porque fraternidade é diferente de caridade. Por isso me foi consentido retornar, com humildade, necessitando da doação de um alguém. Orientar é um ato de fraternidade por isso é necessário uma voz que fale por mim. Exu do Lodo e seu trabalho.
Milagre é um merecimento oferecido a aquele que compreendeu, no profundo, a causa da consequência. O milagre é, antes de qualquer coisa, um convite para mudança. Quando o convite é atendido as coisas do Espírito prosperam, quando não, o plano terreno permanecerá em dor retornante. Essa é uma das lições de Exu para os seus filhos de Terreiro.
Em suas orações, nunca peça para a espiritualidade te devolver de onde ela te tirou. Seus pedidos ressoam para o universo como magnetismo fundamentado no livre arbítrio e, por isso, você poderá ser atendido, não porque era do seu merecimento, mas como lição sobre humildade e dissolvimento do ego. É possível que você sofra, como forma de aprendizado, por não entender os sinais espirituais em sua vida. Quando um ciclo se fecha, pense em outros caminhos para não retornar a energia que um dia lhe roubou a alma, a vida e a felicidade.
Todo ritual é celebração e fortalecimento. O agrado pela fé acontece e se potencializa pelo aprimoramento moral que, entre outras coisas, se estabelece pelo diálogo, perdão, fraternidade, caridade e amor. Ritual sem aprimoramento não tem a força devida, aprimoramento sem ritual é ingratidão.
De tanto olhar para cima em oração a burguesia cristã se esqueceu de perceber a miséria que habita o seu entorno. Não tenho tempo para essa banalidade religiosa que transformou a "memória" em espetáculo. A cada dia a dor do outro parece ser mais esquecida. A dor do Cristo, semi nu, parece ter se tornado ornamento numa celebração de corações vazios.
Só existe um modo de preservar-se para conseguir o aprimoramento moral: pensamento elevado e lugares abençoados. O ser humano é frágil e vulnerável e por isso precisa de muita cautela. Se duvidar dessa verdade pense na lógica da clausura de algumas freiras e freis e no isolamento de monjes e monjas. Alguns lugares, embora não se tenha a intenção, contaminam e alteram o pensamento levando a ações de desordem espiritual.
A vida é um vai e vem... mas aquilo que se joga para o universo volta e não vai. Não são as relações superficiais que trazem luz, mas aquelas que dentro do coração são verdadeiras. Observe os laços de algumas pessoas e perceba se realmente ela é amiga. Amigo é quem se aproxima de quem nada pode oferecer. Alguns dão sorrisos de amigo, mas no fundo são oportunistas. Que o universo devolva a estes, aquilo que o coração possui: interesse... miséria de espirito. Se olhar bem nos olhos, lá nos olhos é possível reconhecer a imensa solidão que sente.
Infelizmente o sentido de liberdade no amor foi banalizado na sociedade atual. Muitas vezes as pessoas falam que, embora amem precisam preservar a sua liberdade traduzida em individualidade e, não é isso. A liberdade proveniente do amor está em se colocar a serviço, caridade e desprendimento a ponto de se colocar no lugar do outro, é, antes de tudo, libertar-se de suas convicções.
A questão não é o que se faz ou com quem se faz. Quem se ama ou por quem se é amado. A questão é não aceitar para si a despropriação do próprio corpo. Ele se veste como se quer. Unica e exclusiva propriedade de mim mesmo, pois é dentro dele que meus pensamentos se constroem. Só a cada um, e apenas a cada um cabe a fantasia das realizações.
Os denominados nativos digitais, formam a sua identidade por meio do real e do virtual. Alguns valores são pautados no ambiente digital: visualização, popularidade e amizade. Contudo, as Redes Sociais banalizaram o sentido da amizade. Reconstituir alguns sentidos e laços é parte significativa da educação socioemocional.
A poesia que me atravessa a alma, dolorida pela madrugada, representa aquilo que em anos senti. No agora apenas resta entender que a vida nada mais é do que o presente que já não é mais, ja passou!!! Logo, a dor do poeta não é dor do poema. A dor do poema é a dor da palavra e a dor do poeta é a sensação!!!
Walter Benjamin já havia sido eleito meu teórico de cabeceira. Um de seus livros ficava próximo ao meu travesseiro. Sobre o que ele escreveu, entre tantas frases de Benjamin, uma em especial me colocou a pensar nessa manhã: “o modo de sentir e perceber o mundo não depende apenas da natureza, mas também da história ”. Foi por conta dessa frase que me senti na obrigação de olhar no espelho e repensar o que de fato sinto sobre mim mesmo, como me sinto dentro de mim, e o que sinto que me tornei. Dado que nasci na década de 70, me tornei adolescente na década de 80, adulto da década de 90 e alguém em crise na segunda década do século XXI. Por tanto, é dessa forma que pretendo contar essa história, porque ela será uma história sobre os sentidos, não somente os meus sentidos, mas os sentidos que atuaram sobre mim e me fizeram assim. O que sou hoje.
Embora as palavras cosmética e estética tenham sido banalizadas pelo uso, seu sentido fundante é mais profundo do que se imagina. Cosmética, faz referência a superfície, a pele, ao visível, aquilo que é e pode ser tocado; estética, está no campo da moral, é um conjunto de valores aplicáveis nas relações humanas e que implicam na construção dos conceitos de beleza e feiura.
Embora a escola se denomine inclusiva, sua prática exclui no ato da matrícula na medida em que o olhar clínico se sobrepões a atuação pedagógica e, o que parece ser novo, permanece com os mesmos sistemas e os mesmos valores. Embora a escola se anuncie como inclusiva, sua prática é excludente. E tudo isso é um convite à reflexão porque quando se tem uma justificativa moral para o “fracasso” significa que os desvalores ou os valores possuem dimensão cosmética (julgamento pela aparência – forma e conteúdo) e estética (dimensão moral, ética e disciplinar).
Pessoas que sorriem o tempo todo não são confiáveis porque, na maioria das vezes, mascaram seus reais sentimentos para cativar o afeto alheio. No fundo escondem carência, ressentimento, relações abusivas e traumas de infância. Parecem simpáticas, mas podem ser diagnosticadas com transtorno de laicidade cuja imagem de feliz se sobrepõe as suas reais intenções.
Temos que aproveitar pra abraçar, beijar, afagar, falar o que sentimos às pessoas que amamos antes que seja tarde. Deixar um pouco de lado o poder, o capitalismo. Somos meros seres humanos, ignorantes, quando trocamos um um abraço verdadeiro por um pedaço de papel, um beijo verdadeiro por uma pilha de tijolos, palavras bonitas por um monte de terra!
Seria incrível se pudéssemos mudar um ciclo como o da vida. Pra mim já é maçante a ideia de nascer, crescer, reproduzir e morrer. Na prática não é tão simples assim, os intervalos entre esses momentos são assustadoramente complexos. Algo que me sufoca, além de me deixar com uma sensação de incapacidade, é ouvir que a vida é breve. Mas é fato, então vamos simplificar - sugiro tornarmo-nos ainda mais limitados. Já que não se pode ter mais de uma vida, vamos dividir os dias em vidas. O sol me inspira a fazer isso. Vou dar-me a chance de nascer, crescer, brilhar, diminuir e morrer todos os dias. Se assim fizer, a pureza e a inocência sempre me acompanharão. Se assim fizer, descobrirei coisas novas todos os dias. Se assim fizer, serei sempre o melhor, o maior. Se assim fizer, nunca deixarei de notar o brilho dos outros. Se assim fizer, colocarei todos os dias, a sete palmos da terra, as coisas que não me fazem bem. Nunca vi o sol “triste” por ter morrido no dia anterior. Às vezes ele até se esconde atrás das nuvens, mas está sempre lá, vivo um dia após ter morrido. Nunca percebi a soberba do sol por estar acima de todos – talvez porque ele já tenha experimentado estar por baixo. E ele não permite que essa “instabilidade” atrapalhe o seu brilho-de-cada-dia. Parece que temos muito que aprender com o sol.
Não houve e nunca existirá nenhum político que tenha em seu bojo a essência da democracia - afinal a sociedade é a base da pirâmide produtiva representada pelos Três Poderes que juntos formam o Estado usurpador de sonhos, transformando-o em pesadelo um adjetivo de miséria e desigualdade social!
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