Carta de uma Futura Mamae
Ortega y Gasset dizia que as únicas idéias que valem são as idéias dos náufragos: na hora em que um sujeito está se afogando, agarrado a uma tora de madeira para não morrer, as coisas nas quais ele ainda acredita nesse momento são sérias para ele; o resto é brincadeira, superficialidade. Nós temos de buscar na filosofia essa mesma seriedade total, porque é ela que vai nos dar o critério do certo e do errado, do verdadeiro e do falso.
Sou católico há 68 anos (com intervalos de indiferença) e, depois de tudo o que aprendi a respeito, embora saiba defender perfeitamente o catolicismo contra a militância ateística e contra os inimigos do cristianismo em geral não me considero qualificado para defendê-lo com argumentos teológicos adequados numa polêmica com protestantes. Prefiro deixar isso para quando eu estiver mais crescidinho, e sugiro que meus alunos façam o mesmo.
"O antipetismo e mesmo o anticomunismo são apenas desenvolvimentos laterais do meu trabalho, cujo objetivo essencial é a formação de INTELECTUAIS CAPAZES E HONESTOS. Se, em nome do antipetismo e do anticomunismo, devo sacrificar o objetivo essencial, consentindo em endossar lendas urbanas em lugar dos fatos e da honradez intelectual, toda a minha obra e a minha vida se tornam automaticamente desprovidas de sentido. Quem me exige isso não é, decerto, meu amigo."
É certo que uns nem chegam a viver, outros nascem e nem vivem, e os demais, ainda que vivam, certamente hão de encarar a morte. Tudo se desdobra em diferentes lapsos temporais, uns vivem pouco, outros vivem mais, de certo que insta existir a diferença do logos, tamanha diferença é insignificante perante a eternidade. Viver ou não viver, haverá o tão chegado infinito, além do entendimento humano, surpresas nos esperam.
"Hoje é um dia a ser comemorado: o dia da injustiça, 23 de Agosto. Este é um dos temas mais pautados no Brasil ultimamente. A dor da injustiça, a revolta, é a plena consciência do que é certo ou errado. Dentre divergentes questões, há uma razão. A justiça seria traçar a racionalidade dos fatos e atos, que quando não se cumprem, causa sentimentos que elevam o sistema nervoso a um alto grau de estresse. É interromper a razão, fraqueza da certeza do que se é correto. Ao contrário do justo, o injusto peca. Transforma a moral, contraria caracteres. Não ser justo pode pesar na consciência, pois algo ou alguém pode estar sendo prejudicado. Hoje é o dia do direito, da advocacia, pois ela se traduz em justiça; hoje é um dia memorável para um país, ou melhor, um governo, que não está sendo justo com seu povo e princípios."
Minha sorte foi não ser professor universitário. Se fosse, teria sido tentado a iniciar um combate cultural pela expressão oral pura e simples, em vez de escrever livros primeiro. E teria só levado porrada sem conseguir persuadir ninguém. O livro ainda é e será sempre o instrumento maior nesse tipo de confronto. Principalmente se não é livro de mera polêmica jornalística, mas tem um valor cultural por si próprio.
A religião existe para revelar aos homens um OUTRO mundo, infinitamente maior e mais real do que este. A moral existe apenas para ensiná-los a comportar-se bem NESTE mundo pequeno e transitório. Desde que Kant inverteu as proporções, fazendo da moral a base da religião em vez do oposto, aconteceu o inevitável: as pessoas não só passaram a pensar exclusivamente neste mundo, mas a acreditar que só ele existe.
As vezes o medo do fracasso nos impede de darmos o próximo passo. A fé nos faz acreditar que tudo é possível, mesmo diante de grandes ondas, tempestades e abismos. O segredo então é acreditar sempre, perseverar e nunca esmorecer, não olhando as circunstâncias, mas sabendo que um passo de fé e ousadia em direção a Deus pode nos levar aos lugares mais altos.
Responder com explicações polidas a rotulações extemporâneas, calculadas para embolar a discussão, é coisa de trouxa, evidentemente. Mas até para xingar é preciso alguma engenharia, para não cair na mera expressão impotente de uma reação emocional. Todos os meus palavrões são antecipadamente pesados na balança da estilística e da semântica.
Quando escrevemos, não necessariamente estamos nos referindo a nós mesmos ou mandando alguma indireta, o escritor tem esta mania: "escrever, expor uma ideia, um fato, um incomodo", enfim. Nós escrevemos para um todo, algo que muitos talvez não entendam, outros nem gostam, pois certamente os atingem de alguma forma, positivamente ou não, mas o fato é: nossos devaneios os fazem pensar, refletir, idealizar... Se aconteceu, o escritor conseguiu atingir o seu objetivo!
Que país é esse cheio de instituições educacionais, com tanta facilidade para cursar, mas não é exigido o maior grau de escolaridade para presidente. Ou então a escola perdeu a credibilidade. Os pais têm que obedecer esta corja de analfabetos funcionais a matricular os filhos nas escolas. Por quê? "Se os tubarões fossem homens...Naturalmente também haveria escolas nas grandes caixas Nessas aulas os peixes pequenos aprenderiam Como nadar para a garganta dos tubarões" (Bertold Brecht). Agrande questão aqui não é só o aprender ou não aprender é o exercício da liberdade.
”O primeiro instrumento para o estudo de ciência política é um amplo conhecimento dos tipos humanos possíveis. O primeiro requisito, em ciência política, é uma ampla experiência literária. Essa experiência literária permitirá que o estudioso reconstrua imaginativamente os dados que sempre faltarão no estudo das comunidades políticas”.
A Cultura enquanto produção simbólica deve focar a valorização da diversidade das expressões e dos valores culturais;enquanto direito de cidadania,universalizar o acesso e as ações de inclusão social, e na vertente da economia, atuar na geração de emprego e de renda, no fortalecimento de cadeias produtivas e na regulamentação da produção cultural e nos direitos autorais,considerando as especificidades e valores simbólicos dos bens culturais.
Na educação, os melhores pedagogos nos recomendam a trabalhar os 'descritores" e os "distratores" com os alunos, louvado sejam! Todavia, por que é tão difícil aprender com minhas crônicas, se ali estão os erros da escola? E eu, cheio de boas intensões! Ou melhor, trabalho nelas os "distratores" do trabalho escolar. E se aprendemos com os nossos erros, por que temos tanto medo de errar? Ou ainda seja só vergonha dos erros, pois muitos estão de plantão para nos condenar.
"Se quiserem filhos bem sucedidos, não lhes encham de expectativas, mas de boas atitudes; não lhes cubram de sonhos fantasiosos, mas lhes ensinem a renúncia, a persistência e a resiliência. Não queiram que seus filhos almejem o perfume das flores, sem se dedicarem a cuidar de cada canto do jardim".
Eu não sei o que leram os da secretaria da educação, quando dividiram o ensino de Língua Portuguesa em: Redação e Gramática. Aí eu perguntei o que o Leonardo da Vinci achava disso: "Assim como todo o reino dividido é desfeito, toda a inteligência dividida em diversos estudos se confunde e enfraquece." Então entendi por que o professor de Redação se opõe ao de Gramática e vice-versa! kkkk Eu já estava convencido de que quando fragmenta, enfraquece! Mas...
Desde o início da minha aventura de estudioso, estou persuadido de que a sabedoria – ideal a um tempo móvel e derradeiro da filosofia – não consiste em verdades gerais cristalizadas em formulas doutrinais repetíveis, mas na apreensão do sentido universal das situações particulares, únicas e concretas vividas pelos seres humanos reais.
Um professor tem de concentrar-se de tal modo no OBJETO da sua exposição, que não precise nem possa pensar na impressão que está dando à platéia. Um professor não é um pregador em busca de conversões, nem um ator empenhado em produzir emoções, nem um advogado ansioso para obter uma sentença favorável.
Um olhar lançado sobre a vastidão do Cosmos nos traz, entre muitas outras, duas grandes reflexões: A uma, a nossa demasiada pequenez mediante o que é vislumbrado. A duas, a nossa importante conexão com o Cosmos, posto que os nossos principais elementos químicos em ordem percentual constituem com o mesmo peso o próprio Universo.
O princípio de TODA compreensão histórica e sociológica é o amor ao próximo, incluindo a preocupação pessoal com o seu destino eterno. Ignorando isso, o estudioso não se coloca na posição real de indivíduo humano concreto, mas na de um observador divino hipotético, na qual toda a sua visão da realidade histórico-social se reduz a uma dança de estereótipos.
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