Carta de Otimismo
Governo... Palavra que deveria ser um orgulho do povo brasileiro
o que era pra ser infelizmente não é, corrupção, roubo em fim.
Gente vamos acordar, já pararam pra pensar o tanto de juros e impostos que pagamos?
De uma coisa eu tenho certeza, não é nós que dependemos do governo é o governo que depende de nós.
Há pessoas que estão de passagem, e há outras que vêm para ficar;
Há pessoas que nos fazem sorrir, e há outras que, felizmente, nos fazem chorar;
Há pessoas que chegam, e as achamos belas, enquanto há outras que, após chegarem, perdem a beleza que traziam;
Há pessoas que nos completam, e há outras que nos dividem;
Há pessoas que somam, mas há as que diminuem;
Há pessoas boas, e há pessoas más.
Altas ou baixas; loiras ou morenas; alegres ou tristes. Cada pessoa é única, ao seu modo, ao seu estilo.
Amando um pouco a um e decepcionando-se um pouco com o outro, o que realmente importa é que por um louvado processo de transformação nós passamos... e crescemos.
O som do silêncio
Às vezes penso que o silêncio de quem para nós se cala tem som, um som agudo que incomoda a alma e o espírito nosso, que sentimos saudade. Se assim não fosse, dormiríamos tranquilos, logo no chegar da noite, e amanheceríamos relaxados, depois de brilhar os primeiros raios do dia.
O silêncio de quem para nós se cala incomoda.
O silêncio de quem para nós se cala não nos permite o sossego, a tranquilidade nem a paz interior, sensações que não são sentidas apenas mediante o som agudo de melodias gritantes.
O silêncio de quem para nós se cala tem som. Sim! É certo!
O silêncio de quem para nós se cala tem o som agudo de uma melodia sem notas.
Há algo mais valioso no amor do que amar?!
E o que é amar? Tem o mesmo sentido para mim, para você ou para qualquer ser?
Amar tem cara? Tem modo? Tem forma?
Amar tem regras? Tem exceções? Tem?! Quais?
Amar é concreto ou abstrato? Gera o amor ou dele deriva? É ação ou reação? Ato ou efeito?
Amar é tudo por não ser nada? Ou é nada porque é tudo?
Amar é ser: ser o que dá;ser o que pode; ser o que é.
Amar é receber: o que vier; de quem vier; como vier.
Amar é estar: estar atento; estar desarmado; está satisfeito.
Amar não tem mistério, porque é claro; não tem luxo, porque é simples; não tem vaidade, porque é vida.
Não sei se amor é amar. Não sei se amar é amor, mas sei - e como sei! - que, de uma forma ou de outra, esses dois valores se completam.
Às vezes vezes eu penso que TER AMIGOS é melhor do que SER AMIGO,
porque cada amigo que temos traz um pouco dele pra gente:
Há amigos que falam feito loucos e nos ensinam a ouvir; há outros que
quase não falam, e nos ensinam a falar;
Há amigos que reclamam de tudo, e nos ensinam a aceitar as coisas do
jeito que são; há outros que não reclamam de nada, e nos ensinam o
quão é importante lutar;
Há amigos que estão longe, muito longe, e nos ensinam a sentir
saudade; há outros que estão bem perto, e nos ensinam a desejar que
eles nunca vão embora;
Há amigos inteligentes, que nos fazem querer ser como eles; há outros
não tão dotados assim, que despertam em nós o desejo de ser
diferentes.
Há amigos jovens que nos deixam mais ousados; há os amigos velhos, que
nos ensinam a ser cautelosos;
Há amigos que não gostam de sair de casa, e aprendemos a compartilhar
com eles os pequenos prazeres caseiros da vida; há outros que não
param em casa, e ficamos felizes em conhecer tantos lugares diferentes
com a mesma pessoa que amamos;
Há amigos que comem muito, e nos ensinam a ser comedidos; há os que
não comem quase nada, e nos mostram como é importante cuidar da
alimentação.
Há amigos que nos fazem chorar, de tanto rir, e outros que nos fazem
rir, de tanto chorar.
É muito bom TER AMIGOS
E no fim de tudo sobra o cansaço, do abraço apertado, do respirar partilhado, do suor bem colado;
sobra o silêncio nas palavras, não caladas, tão bem declaradas, com amor, com ternura e com paixão declamadas;
sobra a cabeça apoiada, no ombro deitada, pelos dedos tocada de suave canção.
E no fim, bem no fim do furor, sobra a paz sossegada e a paixão encerrada no gemer da explosão.
E assim é o amor!
And now its true
I am in front of you
Its, baby, just us two
And if I made it true
Its all because of you...
And if we must start again
We´ll know in future for sure
Honey, I´ll be with you
Holding Hands
It´s true
I dont want to lose you. No...
Excuse you or confuse you
But if you have to go
I´ll be here where I am.
I know it´s true
It´s all because of you
I see all my virtues
Just because...of you
Now and then
Its here where I am
Im here where I tried
I am now crucified for you
Now and then
I miss you
Where i came
I´ll be by your side
I´ll be waiting for you...
O problema é pensar em mim, desejando você, e pensar em você, desejando você novamente.
O problema é a solidão que não me assusta, mas a sua ausência que me apavora.
O problema é ficar sem você, e ficar sem a parte de mim que só guardo em você.
O problema é deixar de ser você para ser apenas eu, e não me (re)encontrar mais.
O que é a Educação?
Educação é um direito
Que tem todo cidadão,
Ela eleva o conceito
De nossa condição:
A gente cresce com jeito,
Com mais amor e respeito
De toda população.
Educação rima com ação,
Com conquista, com cidadão.
Rima também com progresso,
Com crescimento
Com sucesso.
Educação rima comigo,
Rima com todos
Rima contigo.
SOMOS GENTE IGUAL E DIFERENTE
Ser igual?
Ou ser diferente?
Ser um não é ser o outro?
Ou será que sendo o outro é que somos um?
Nem igual
Nem diferente.
Somos humanos!
Somos gente!
Falamos muito do outro
Pensamos pouco na gente.
Somos gente!
Gente que pensa
Gente que sente
Gente que chora,
mas, também,
gente que ri
do amanhã
e do agora.
Somos gente!
Gente que não se importa
com quem sai batendo a porta,
mas que fica com saudade
de quem vai e que não volta;
Gente que chora
de medo e de saudade,
mas que chora muito e bem mais
com o alto grau da maldade.
Somos gente!
Gente que acredita
no lado "mais bom" da vida:
na felicidade estentida,
no amor, na paz florida,
no encontro casual
e no amor animal.
Acreditamos em tudo
e de tudo duvidamos também.
O que levamos desta vida?
não sabe você, não sabe ninguém.
Somos gente!
Gente que não tem medo
de ser de tudo diferente
e também bem parecido
com muita coisa que é igual:
igual nos sonhos,
igual nos medos e,
por que não?,
igual também nos desejos.
Se é tão comum assim
sermos iguais e diferentes,
por que você me olha, então,
com olhar de crucificação?
Você não tem defeitos?
Pois defeitos tenho eu.
Você não tem virtudes?
Quão virtudes constroem o que é meu!
Eu grito.
Eu chamo.
Cochicho.
Remexo.
Requebro
e minto.
Eu salto
e desço do salto.
Eu brigo com desespero
e mergulho muitas almas
no profundo fundo do medo.
Mas quem foi que jamais na vida
não fez um pouco do que fiz?
Foi você que, em sua vida,
nem sabe bem o que é ser feliz?
Ou foi você que, de alma lavada,
fez já, também, muita coisa errada?
Você é tudo o que sou
como eu sei muito bem ser você.
Você sorri como eu rio
e chora tão bem também
como chora o meu bem querer.
Não me olhe com essa cara
de quem não entende o que eu falo.
Somos corpos separados,
mas de espíritos bem irmanados.
Eu te amo.
Você me ama.
E, assim, fazemos a vida:
com a sua e a minha diferença;
com a sua e a minha alegria.
Vamos vencendo a ganância
e enganando a cobiça.
Não importa se o meu corpo
anda na contramão do seu
ou se os seus pensamentos
não falam como falam os meus.
O que importa é que no fundo,
no íntimo de nossas almas,
somos um mesmo no outro,
e fazemos os dois esse mundo,
e, se em nossas diferenças
pudermos também ser igual,
não haverá nenhum dilema
que para nós seja anormal.
Somos gente!
É amor imaginar o que a distância não permite
É amor acreditar que nesta vida abreviada longo serão os momentos de uma viagem curta
É amor só de pensar na saudade que a distância faz perpetuar no coração
É amor a cada escrita, na palavra dita, num simples ato de pensar
É amor desafiar a normalidade, e viver sob a luz de uma expectativa alimentada pela ausência, de quem apenas pelo fato de amar, espera!
"É o amor"
Se realmente quer alguém demonstre
Faça-se ser ouvido e visto
Não permite que a sombra do que "podíamos ter sido ou do que poderia ter acontecido" lhe atormente e faça chorar
Haja por impulso, sem medo do erro
Passe a vergonha que o seu desejo exigir
Corra, vá atrás e se adiante
Ore, reze, clame, faça feitiço e promessa
Não durma, não se ausente e não esmoreça
O amor é tão complexo, que até que precisa dele, não entende.
Quando se trata de amor, nada é fácil, e chove paixões alternativas, que por um tempo fazem bem, e no outro também, mas a verdade é que feliz nunca será
Patricia
Não reprimo meu desejo!
Como tudo que tenho vontade
Bebo tudo que quero e na quantidade que posso
Realizo os meus planos inconsequentes
Transo sempre com minhas ousadias
Faço amor com quem me der na telha
Durmo pouco ou muito quando estou com vontade
Eu desejo o meu desejo e pelos meus desejos pago o preço
Só loucos são felizes nessa vida
Só loucos!
Quero ser a flor
Que vai com você
Do amanhecer ao entardecer
Aonde quer que voce for
Até a última estação de Föhr.
Quero ser a pétala
Que cava a vala
Exala suor de senzala
Seus olhos, minhalma
Escala
Olhos de cigana obliqua e dissimulada
Morro de ressaca.
Quero ser o espinho
Arranco-te pra mim
Enquanto faço-te carinho
Enquanto bebo-te com vinho
Quero beber dos seus lábios
As lágrimas que nascem dos seus olhos
Como rios que morrem no mar.
Por que não chorou?
Quando minha face
Pálida, desbotou?
Por que Partiu?
Cuspiu na minha face
Que ainda corada sentiu
Desesperado, acordado
Levantei me de dor
Sinto na velhice os
Absurdos da mocidade
Amor amador
Por sua causa morro de
Agonia e mil patogenias.
Alegria, alegria, sou tirano
De um homem só
Olhe só
Voltemos ao fim...
Por que riu de mim?
Quando nasciam de mim
Dois rios sem fim
Por que mentiu?
Se iludiu
e Aplaudiu
O fim do que a vída
verdadeiramente é:
Um Espetáculo!
Canto no encanto dos teus olhos
o teu mais belo sorriso
O motivo dos meus poemas
Do meu riso, preciso e conciso
Prenda-me consigo
Usa-me sem aviso
Beba-me, Coma-me
Sua loucura e meu abismo
Admiro-te em segredo
Pela razao do meu sossego
Entrego-te a cruz que estava
o meu medo
Quero-te bem.
Mesmo que bem nao seja assim
Tenho asas quebradas de serafim
Meu bem querer mentiu pra mim
Te esperando aprendi a contar
estrelas que caem do céu em direção ao mar
O vento a ninar as folhas do pomar
Aprendi por ti a suportar
Tudo que nao me apetece
Até parece que sei dessas coisas
Minha espécie apenas adoece e
Apodrece.
Ê moleque...As coisas nao sao como antes
Nao existe voce que engrandece.
Por nao saber falar
Coisas
de quem
só agradece
Quando eu fechar os olhos
E o meu sangue parar de correr
Leve-me para o mais alto morro
Para onde entao eu possa morrer
Vou ver as velhas infancias
Que toda herança impediu falar
Dançar toda mocidade que a sociedade
Ja nao quer mais ousar
Ouvir de todos os berros loucos
Das favelas do alto do porto
O eco dos gritos roucos
Dos abortos ao mendigo morto
Morri na escadaria da catedral
Com uma facada e um punhal
A morte é mesmo assim natural
Ja estou pronto pro funerol
O som vai acabar mais uma vez
A espera das nossas grandes sensações
Será que tu curtirás minha viuvez?
A partida será nossa todo dia
É o juizo final
Eis o meu ponto final
Toda insanidade
Tem em si
Uma certa castidade
Um certo ar santo
De todo pranto que cai
De tudo que se esvai
Um corpo que cai
Sou um sonhador
Apenas mais um lunático
A pensar que aqui
Nao é por certo meu lugar
Sou um copo, um corpo, quebrado no chao
Me divido em mil pedaços pontiagudos
Para me furar ou cortar ou nao.
Bebo a seco sem saber que
A seco bebe o dever.
Bebo pra quem sabe um dia
Esquecer que toda fantasia
Veste o dia com uma tal bohemia
Que inventa de inventar o viver.
Vivo seco sem saber que
Sedento vive o dever
Vivo pra quem me quer mal
Saber que todo anormal
Faz da fantasia e bohemia
O dever de viver o dia.
Nada de muito especial
Para pouco paranormal.
Sou desses que não se lembram
Se sonhei, vivi ou chorei
Lembranças pequenas
Amarrotadas
Surradas
Guardadas
De um amor que um dia
Nem mesmo outro dia
É capaz de esquecer
Aguenta a tormenta
Que a tarde pequena
Faz-me padecer.
Pois bem eu sei
Vivi e chorei
Lembranças gravadas
Recém alteradas
Pensando em você