Carta a um Amigo Especial
Amor sólido
É comum ouvirmos a citação do belíssimo texto do capítulo 13 da primeira carta aos coríntios em cerimônias de casamento. Todavia, esse texto foi originalmente endereçado a uma igreja. Por isso, podemos dizer que esse escrito paulino carrega a referência sobre a necessidade de caminharmos amorosamente em qualquer tipo de relacionamento. Segundo o apóstolo, o caminho do amor é "sobremaneira excelente." (1 Co 12:31)
Contudo, esse caminho parece ter sido esquecido pelo ser humano contemporâneo. Vivemos em um mundo "capitalcêntrico" que nos julga num piscar de olhos pelo que temos e não pelo que somos. Afinal, a engrenagem de ouro que faz a sociedade funcionar é o consumo. Todos os anos somos convencidos de que o celular que possuímos já não serve, de que nossas roupas já estão fora de moda, de que nosso computador está obsoleto e de que, para fazer a engrenagem girar, devemos consumir ainda mais. Entretanto, um grande problema causado por esse "modus vivendi" é que esse tipo de lógica migra para nossas relações e gera o que o sociólogo Zygmunt Bauman chamou de amor líquido. As pessoas vivem relacionamentos sem solidez e que não perduram pelo fato de, mesmo sem saber, estarem consumindo o outro.
Se quisermos fugir dessa liquidez, devemos relembrar as orientações de Paulo sobre o amor. Para ele "o amor não busca os próprios interesses", "tudo crê, tudo espera e tudo suporta". Por isso, o outro não é consumível e descartável, mas imprescindível. Como escreveu Erich Fromm em "A arte de amar": "O amor imaturo diz: eu te amo porque preciso de ti. O amor maduro diz: preciso de ti porque eu te amo." Ou seja, nunca construiremos relações consistentes e maduras se, ao primeiro sinal de insatisfação com o outro, simplesmente o descartarmos.
Portanto, que "emanemo-nos amor", como diz uma canção popular e percebamos a importância de construir relacionamentos sólidos e profundos que perdurarão para a eternidade como nosso maior legado.
Carta aos Puros
Eu cavaleiro errante.
Escrevo esta carta aos puros...
Ou melhor!!!
Aos que se julgam puros...
Vocês que se julgam puros...
Por frequentarem seus templos.
Por rezarem com frequência...
Quem garante que esse é o caminho certo.
Eu confesso; Que erro!!! E que peco!!!
Afinal sou mortal!!!
E vocês!!!!
Admitem o mesmo???
Sou cavaleiro errante, poeta urbano,
mas respeito a tudo e a todos...
Não faço distinção de raças,
se é humano ou animal,
afinal todos estamos no mesmo globo...
Filhos iguais perante o criador!!!
Quem garante a vocês que a salvação esta dentro dos templos???
Que a paz esta nos sorrisos puros das crianças???
Que não esta nos gestos fieis dos seres mais puros e fieis...
Que a salvação não esta no amor...
Amor que se perde com o tempo,
e que anda tão esquecido de nós...
Talvez a receia seja essa!!!
Amar!!!
Ame a você mesmo em primeiro lugar;
Depois aos seus pais e irmãos;
Ame seus filhos;
Ame incondicionalmente os seus animais de estimação,
pois esses são apaixonados por voce;
Ame as flores, pois elas te presenteiam a toda primavera;
Ame a liberdade e o cantar dos pássaros;
Ame a Lua;
Ame o Sol;
Ame os Planetas;
Ame a poesia;
Ame a vida em geral;
E se tiver um par, demonstre todo esse amor em dobro;
Demonstre toda forma de amor,
pois esta sim talvez seja a forma mais pura do ser...
A primeira lição ensinada pelo criador...
Reforçada pelas palavras de seu filho...
E hoje tão esquecida por nós...
Ame toda forma de Amor...
Deixei de deixar por conta de uma carta de desculpa.
Eu sei, e peço desculpas por ter sido errado tanto mesmo quando estava certo, eu deixei de ariscar deixei de deixar o sentimento me levar pra longe e com ele chegar até você, eu fiz e me tornei o que não queria, deixei de ser o que eu era por um capricho de me deixar levar por outras bocas e olhares de outras pessoas, o teu acolhimento sempre me fez o abrigo mais certo e seguro, deixei as palavras e minhas opiniões em um porto que não atraca nem um sonho e nem uma lembrança por mais felizes que sejam. O sorriso mais belo da pequena flor eu já conhecia mais não percebia, iria se tornar o meu belo sonho feito de duas vontades feitas pelo bater de dois corações, e dois olhares fazendo quatro motivos de carinho, afeto, compreensão, e amizade se assim foi é será o motivo que tenho e tenho pra sempre pensar que mesmo prevendo e sendo pretensioso e mentiroso eu fiz isso pensando no amanhã, que ira chegar e assim acontecendo tudo isso, já terei essa pequena amostra de desculpa.
Bem, venho aqui por esta carta, tentar de alguma forma amenizar, por assim dizer isso tudo. Sabe, eu tive de reaprender a viver sem você, e foi tão duro pra mim, você nem faz ideia. Você me botou a prova em meu teste mais temido, aquele em que eu sou privado de você, e eu por pouco não morri de solidão. Eu fiquei pelos cantos, e fiquei doente por isso. Existe uma frase que diz: “Nem toda doença é causada por causas lógicas, a tristeza apenas toma proporções em que até mesmo seu corpo físico é afetado.” E foi isso que aconteceu, eu fiquei doente de amor. Mas eu tive de superar certo? Afinal, eu não podia lhe esperar pra sempre. Sabe, eu te amei de uma forma louca e descontrolada, eu lhe amei de uma forma que eu nunca imaginei que eu fosse capaz de amar. Eu lhe coloquei no mais nobre lugar do meu coração, o qual era totalmente seu. Eu lhe dei a minha vida, e coloquei tudo que eu tinha em suas mãos. E eu fui tão feliz meu amor.. tão feliz.
Você nunca vai conseguir entender o quanto você fez por mim, o quanto você me deixou bem. Por 4 meses e meio você me fez a pessoa mais feliz do mundo, pode ter certeza disso. Eu lhe amei com todas as forças que eu tinha, larguei tudo e todos e fiquei ao seu lado, e então você me estendeu a mão e me levou para um verdadeiro sonho. Um sonho tão perfeito que se tornou indescritível. Eu passei a ser parte de você, e começei a precisar de você, e foi ai que eu errei. Me deixei levar demais, e fiquei sem um ponto de apoio, e não conseguia mais voltar. Estava perdido. Mas bem, chegou a hora de acordar não é mesmo? Afinal, apenas a morte é um sonho eterno. Quero lhe agradecer, por tudo, tudo mesmo! Eu não vou desistir de nossos sonhos, e cada pequena coisa que eu realizar eu vou me lembrar de você, e dizer pra quem estiver comigo, que a muito tempo atrás eu sonhei aquilo com você, e que a muito também prometi que iria cumprir tudo aquilo. Eu me retiro de cena, com a mesma simplicidade com que entrei, e que fique aqui registrado o quanto eu te amei, e que esse amor nunca vai morrer. Você vai ser o eterno amor da minha vida. Te juro, não se esqueça de mim, porque eu não vou me esquecer de você.
Carta pra você que está chegando
Eu preciso te contar dos que estiveram aqui antes de você. Antes de qualquer coisa. Eu preciso falar sobre as cicatrizes, os tombos e os cacos que ainda tentam se juntar. Você está chegando agora, é novo no jogo, ainda não sabe os atalhos para fugir do game over. Tô aqui para te dar as dicas, porque eu quero mesmo que você vença as minhas batalhas. Porque quero que você chegue, abra a porta e se sinta em casa. De visitas, tô cheia. Agora, eu quero alguém para ficar.
Já aviso que sou difícil. Cheia de cascas e camadas protetoras. Com o passar dos anos, construí meia dúzia de muros à minha volta. Mas não desista de mim. Dê voltas e me encontre. Entre os tijolos, escondem-se portas e janelas abertas para você entrar. Por trás da autossuficiência aparente, tem alguém disposta a amar de novo e de novo e de novo, até, finalmente, acertar. E o que eu mais quero é acertar com você.
Me ensina também. Sei que por trás desse sorriso de quem não leva a vida a sério tem as suas próprias decepções. Me fala daquela última garota que quebrou seu coração. Me mostra suas feridas, me diz aonde não devo errar. Eu juro – eu juro – que a última coisa que eu vou querer é te magoar. (Mas talvez, sem querer, eu te magoe).
Saiba que eu também já errei. Algumas vezes partiram meu coração, outras, fui eu que quebrei corações alheios. Eu não sou perfeita. E eu vou falhar. Vou gritar, dizer para você ir embora, falar que nunca deveria ter chegado. Talvez, a gente supere a nossa falta de jeito para o amor e consiga aprender a amar um com o outro. Talvez, a gente acabe com o mesmo fim de todas as minhas outras histórias mal acabadas, cheias de vazios e sem sorrisos.
Mas eu queria dizer, enquanto você ainda está na porta, que eu estou disposta. Eu tô largando tudo para tentar com você: meus medos, meus segredos, meus receios. Tô tirando a armadura porque quem foge do amor o tempo todo só tenta se enganar. No fim, eu só tô dizendo que amar você é quase como pular do precipício. Mas, por você, eu pulo. Eu pulo.
Décima quinta carta.
Décimo quinto dia sem você, ou seja, décimo quinto pior dia da minha vida.
Quantos dias será que eu aguento? Passaram já duas semanas, te escrevo cartas mas você não me responde, eu te ligo mas só cai na caixa postal.
Estou aqui mais uma vez das outras centenas de milhares, sentado no batente da minha casa, te escrevendo esta carta, para dizer que eu te amo e que sofro sem você, não sei se devo continuar a correr atrás de quem amo, ou se devo partir. Qual das opções? Você sabe que oque passamos juntos foi verdadeiro, quero que você saiba que hoje, faríamos 2 anos e 3 meses juntos, e hoje é o décimo quinto dia em que você me trocou por um cara melhor, e de presente dos nossos 2 anos e 3 meses juntos te deixo esta carta afirmando que te amo, e que vivi minha vida de maneira intensa, e não me arrependo de nenhuma palavra dita anteriormente, sem fugir da realidade eu te digo, vou sumir do seu mundo, e do mundo lindo e feliz de todos os outros. Guarde bem esta décima quinta carta, quem sabe você pode refletir sobre os 775 dias que passamos juntos, as 18600 horas que você era só minha, e os 1116000 minutos em que eu te mostrei a verdadeira realidade do mundo, princesa, eu te amo e sempre vou estar aqui, sei que não irá ler esta carta como fez com todas as outras, minha décima quinta carta, minha realidade vivida, em que se destruiu a quinze dias atrás.
Carta ao que não volta
(Eliza Yaman)
Se eu te escrevo, é só pra não morrer.
Pois cada verso é sopro que me resta.
Não espero resposta, nem prazer,
só que tua ausência enfim me conteste.
Foste embora, mas não foste embora.
Ficaste em mim como um eco sem paz.
E eu, poeta, sou quem ainda chora,
por um amor que nunca se desfaz.
CARTA DE SOCORRO
A quem ainda pode me ouvir,
Aos que ainda sentem a terra sob os pés,
Aos que ainda se lembram que sem natureza não há futuro:
Socorro!
Eu sou a Caatinga.
Sou o único bioma exclusivamente brasileiro.
Nasci do calor, cresci na escassez, floresci na resistência.
Durante séculos, abriguei povos inteiros, curei feridas com minhas raízes, alimentei famílias com meus frutos, e dancei com o vento seco sob o sol ardente.
Hoje, estou morrendo.
Tenho sido queimada, arrancada, esquecida.
Espécies que guardava como tesouros — como o pau-ferro, a baraúna, o umbuzeiro, o mororó, o juazeiro e o mandacaru — estão sendo levadas embora, uma a uma.
Meus filhos verdes, meus espinhos de proteção, meus galhos retorcidos de luta, estão sendo transformados em cinzas, carvão e silêncio.
Me chamaram de pobre, de seca, de lugar sem vida.
Mas nunca perguntaram o quanto dei de mim para que a vida sobrevivesse aqui.
Nunca olharam com carinho para o que fui capaz de sustentar, mesmo com tão pouco.
Eu sangro em silêncio, mas agora grito: me recatinguem!
Me curem.
Me deixem respirar de novo.
Não quero virar lembrança em livros didáticos.
Não quero ser só nome em relatório de extinção.
Quero ver de novo as folhas do umbu se abrindo depois da chuva.
Quero ouvir o barulho das ararinhas-azuis que quase não existem mais.
Quero acolher de novo o vaqueiro, o sertanejo, o viajante.
Peço socorro aos cientistas, aos agricultores conscientes, às escolas, aos jovens, aos povos originários e tradicionais. Peço socorro a quem ainda me reconhece como vida.
Plantem o que sou.
Ensinem quem fui.
Preservem o que restou.
E devolvam-me o que me tiraram: o direito de continuar existindo.
Eu sou a Caatinga.
E eu ainda resisto — se vocês resistirem comigo.
Com dor e esperança,
Caatinga a voz esquecida do sertão.
Emmanuel.limap
Carta para o Futuro
Olá, pessoa do futuro.
Tomara que você seja tão fascinada pelo passado como eu sou... Se você se pergunta se aqui no passado nós somos parecidos com vocês, essa é uma ótima pergunta. A resposta é: provavelmente não. Mas esse "não" é relativo. Não temos essas facilidades que vocês têm e, na verdade, ainda não sentimos falta delas.
Mas a vida continua relativamente igual. Eu tenho mãe e amigos. Tenho uma esposa, muito bonita, por sinal. Eu me levanto cedo para trabalhar, como imagino que você deve fazer também. Ao meio-dia, almoço em um restaurante: como arroz e feijão, carne de gado ou frango, maionese, vinagrete e tomo uma Pepsi (um tipo de bebida gaseificada, com muito açúcar). Chego em casa, ligo o computador e fico horas programando apps ou trabalhando com segurança da informação.
Nossa vida tem alegrias comuns aos homens, como piadas, comida, amigos, música e prazeres. Nós também temos problemas: roubos, doenças, mortes.
Estamos passando por um período muito terrível. Pessoas entram em escolas e matam crianças para ganharem notoriedade. Elas querem ser lembradas como "Fulano de tal, o assassino da escola". Outra onda de morte está sendo por envenenamento de comidas. Teve um caso com um bolo com arsênio aqui no Sul, depois um caso com chumbinho no Nordeste, e outros dois em São Paulo.
O presidente atual é o Lula (Brasil) e o Trump (EUA). Já não nos parecemos em nada com o que éramos há 500 anos atrás, quando os portugueses chegaram em nossas terras.
Espero que aí no futuro você esteja bem. Não fique pensando tanto no passado; as paixões que você teria aqui pode muito bem vivê-las no seu tempo.
Summer Bittencourt
22 de Julho de 2025
Terça-Feira
(Carta escrita em Canoas-RS)
✨35-36 ( Transição de idade)
Carta aberta.
Quando sentir se tornou meu ponto de virada.
Todo ano eu me prometia recomeçar. Me prometia cuidar mais de mim, prestar atenção no que eu sentia, mudar o que precisava ser mudado. E, ainda assim,
o tempo passou… anos passaram… até que, finalmente, eu me enxerguei.
Logo eu, que sempre me achei tão atenta, tão pronta para resolver qualquer situação que surgisse — desde que não fosse dentro de mim.
Porque para o outro sempre foi fácil.
A palavra saia rápida, certeira, quase automática.
A gente fala, aconselha, acolhe… e acredita que isso basta. E, para o outro, basta mesmo.
Mas quando se trata de nós… ah, aí tudo pesa diferente.
Com a gente própria, a cobrança vira eco.
“Você precisa emagrecer.”
“Você precisa mudar.”
“Você precisa melhorar seus hábitos.”
E essas frases, sem sentimento, viram só barulho. Viram vento.
O difícil nunca foi saber o que fazer.
O difícil sempre foi sentir.
Sentir a dor, o incômodo, a verdade crua.
Mas também sentir orgulho, força, vitória.
Porque é quando a gente sente de verdade que a gente se posiciona.
É quando a gente decide sair do piloto automático e tomar de volta as rédeas da própria vida.
O meu ano 35 foi exatamente isso: um encontro comigo.
Confesso — vivi o que muitos chamam de crise da meia-idade.
Eu chamaria de transição.
Chegaram os questionamentos, as reflexões, as inquietações, as rupturas… e, principalmente, as mudanças internas.
Aquelas que ninguém vê, mas que transformam tudo.
Hoje, olhando para mim com mais honestidade e carinho, reconheço o quanto precisei quebrar para entender minhas peças. O quanto precisei me ouvir. O quanto precisei sentir para, enfim, começar a me reconstruir.
E se tem algo que aprendi, é que o recomeço não mora no calendário.
Mora na coragem.
E essa, eu descobri que eu tenho — e sempre tive.
Cuidar da minha saúde foi meu maior ato de amor próprio.
Perdi 26 quilos, mas o que realmente perdi foram os medos, os hábitos que me prendiam, as versões minhas que já não cabiam mais.
E tudo isso começou por onde todo mundo deveria começar: pela mente.
E como a vida gosta de recompensar quem se reencontra, ganhei meu maior presente:
A minha bebê, que em breve vai chegar trazendo mais luz, mais propósito e ainda mais alegria para os meus dias.
Hoje, finalmente, posso dizer:
eu recomecei.
E dessa vez, por mim.
Anely Sofia 2025.
Soneto (parte 3)
Carta para meu lírio
Lírios azuis, flores de sonho,
Ternura que o coração sente,
Amor que não morre, não some,
Lembranças que para sempre se sentem.
No jardim da memória,
Lírios azuis florescem,
Trazendo lembranças queridas,
De momentos de amor e paz.
Seu perfume suave e doce,
Enche o ar de ternura,
Lembrando momentos felizes,
De amor e alegria pura.
Lírios azuis, símbolo de amor,
Ternura que não acaba,
Lembranças que ficam,
Mesmo quando a distância separa.
Carta de Saudade e Amor
Meu amor,
Não há palavras suficientes para descrever a saudade que sinto de você. Cada dia longe de você parece arrastar-se, e cada noite é preenchida com lembranças do que fomos juntos e sonhos do que ainda podemos ser. Sinto falta do seu sorriso que iluminava meus dias, do seu abraço que me fazia sentir seguro(a), e do seu olhar que parecia entender tudo o que eu não conseguia dizer.
Às vezes, fecho os olhos e consigo sentir você aqui comigo — como se nada tivesse mudado, como se o tempo tivesse parado. Lembro das risadas que compartilhamos, das conversas que pareciam eternas e até dos silêncios que eram confortáveis, porque eram divididos com você. Cada pequena lembrança se tornou um refúgio na minha saudade, e é incrível como você continua presente mesmo quando está longe.
Meu coração anseia pelo dia em que poderei te abraçar novamente, olhar nos seus olhos sem pressa, sentir seu cheiro, ouvir sua voz e simplesmente existir ao seu lado. Enquanto isso não acontece, eu guardo você dentro de mim, em cada pensamento, em cada batida do meu coração, e até nos sonhos mais íntimos.
A saudade dói, mas ela também me lembra do amor imenso que sinto por você. Um amor que não se abala pela distância, que cresce a cada momento e que se fortalece na espera. Quero que saiba que, mesmo longe, você é minha prioridade, minha inspiração e meu porto seguro. Que em breve, a saudade se transforme em reencontro, e que possamos novamente viver tudo aquilo que a distância não conseguiu apagar.
Com todo o meu amor e toda a minha saudade,
[Seu nome] ❤️
Carta
Já pensou como as coisas acontecem em nossas vidas?
Muitas vezes não fazem sentido no momento, mas, com o passar do tempo, tudo fica mais claro. As peças se encaixam, e muitas vezes até percebemos que tudo teve um propósito.
É incrível a capacidade que temos de nos adaptar, de seguir em frente buscando alternativas, sempre na tentativa de alcançar a “tal” felicidade... mesmo sem saber, ao certo, o que é ser feliz.
Você já se perguntou o que é, de fato, a felicidade? Já se sentiu realmente feliz?
Às vezes, encontramos um amor que, por algum motivo, não dá certo. Mas o sentimento não desaparece. Ele pode até adormecer em nosso peito, mas, de repente, do nada, uma música ou um lugar nos traz de volta aquela pessoa, como se fosse ontem.
E então me pergunto: será que ser feliz é estar ao lado de quem amamos, mesmo que seja preciso abrir mão de tantas coisas? Será que é aceitar as diferenças, mesmo quando parecem nos afastar?
Eu talvez jamais saiba a resposta... O que me resta é seguir em frente, sempre buscando a tal felicidade.
Com carinho,
Seu chato
Carta ao que ainda sente
Anápolis, 27 de outubro de 2025
Hoje, escrevo não para o mundo, mas para mim. Para aquele que há vinte anos rabiscou num caderno uma verdade que ainda pulsa:
“O verdadeiro solitário é aquele que, mesmo rodeado de milhares, ainda se sente sozinho.”
Essa frase me define mais do que qualquer outra. Porque, ao longo da vida, não busquei apenas coisas — busquei sentidos. Amor que não machuca, felicidade que não se esconde, alegria que não precisa de plateia. Busquei companheirismo sem cobrança, aceitação sem máscaras, silêncio que não fosse abandono.
Mas o mundo mudou. Ou talvez tenha apenas se revelado. As relações se tornaram rasas, os sentimentos, ensaiados. Aprendemos a fingir tão bem que esquecemos como é sentir de verdade. E, nesse teatro diário, o “está tudo bem” virou nosso papel principal. Dizemos isso mesmo quando não está. Porque admitir tristeza virou sinônimo de fraqueza. E fraqueza, hoje, não é aceita.
Estar doente, estar triste, se sentir sozinho — tudo isso virou sinal de que algo está errado com você. Então nos condicionamos. A sorrir por fora e chorar por dentro. A incentivar o outro quando, na verdade, era a nossa alma que pedia por incentivo. A oferecer colo quando o que mais queríamos era um abraço silencioso.
Ser forte o tempo todo cansa. Mas fingir força o tempo todo… isso esgota.
E aí, aquela pergunta que me fizeram anos atrás volta a ecoar:
Você vive ou morre todos os dias?
A resposta continua a mesma:
Eu não sei.
Mas talvez escrever isso seja um começo. Talvez admitir que não sei seja, enfim, um ato de coragem. Porque sentir não é fraqueza. Sentir é o que nos torna humanos.
Com verdade,
Pablo
“ESPELHO QUEIMADO”
Esta carta não é ataque.
É espelho.
E vocês sabem
quem vive de escuridão
tem medo de superfícies que devolvem verdade.
Entrei na vossa casa como quem leva luz no bolso,
mas vocês preferiam as lâmpadas fundidas
onde o erro dorme tranquilo.
Chamei-lhe respeito.
Chamaram-me ameaça.
Chamei-lhe limite.
Chamaram-me afronta.
Chamei-lhe paz.
Chamaram-me problema.
A fé que carregavam na boca
não cabia no vosso coração.
Versículos como maquiagem,
religião como máscara,
Deus como pretexto.
E eu vi
vi os silêncios que guardam pecados,
vi segredos a tremer debaixo da mesa,
vi fantasmas sentados no sofá
a serem tratados como família.
Fui espelho demais
para quem nunca teve coragem
de olhar para si.
E quando percebi
que felicidade é luxo,
mas paz é sobrevivência,
soltei o peso,
soltei a casa,
soltei-vos.
Isto não é desistência.
É libertação.
Desejo-vos paz
não a de fachada,
não a que treme,
não a que esconde.
A verdadeira.
Eu sigo.
Inteiro.
Sereno.
Livre.
E vocês ficam com o espelho.
Se tiverem coragem de o olhar.
Bruna, Poderia te dar uma rosa vermelha, com uma carta em branco , sem o meu nome, sem dizer que seria especialmente para você.
Nada haveria escrito, mas sobre o branco da folha existiria a dúvida que carreguei.
Sem os versos, haveria um pouco de você;
sem a carta, haveria a rosa vermelha;
sem a rosa, sobraria você;
e sem você, restaria eu ...
Aquele que amou um pequeno gesto seu...
Seu sorriso.
Desculpe pelos meus erros."
Carta Aberta: Chovendo Arrependimento
Se nesse momento eu morresse… será que eu me arrependeria?
Creio que sim.
Das coisas que deixei de fazer.
Das coisas que fiz — poucas delas eu realmente me arrependo.
Mas das coisas que não fiz… de muitas eu gostaria de ter feito.
E por que não fiz?
Por medo, vergonha ou timidez.
Acho que por todas essas emoções juntas.
O tempo em que eu fiquei trancado mexeu um pouco com o meu coração.
Eu sei que estou errado nesse momento futuro.
Deixei a única pessoa que realmente gostou de mim ir embora.
Me perdi.
Perdi a minha personalidade para fazer os outros pararem de chorar lá fora e começarem a rir no agora.
Eu não me considero um herói.
Me considero um covarde.
Porque em vez de manter minha personalidade, eu escolhi fugir dela para ser aceito.
Mas adiantou o quê?
Falsas amizades que eu fiz.
Pessoas que me traíram.
Para todos eu desejo o bem… e todos, nem aí, me desejaram o mal.
Tudo o que eu contei, tudo o que eu planejei… eu mesmo destruí.
Mas por que eu não reparei?
Só vai… é o que eu sou.
Eu estava com saudade do teu calor, da tua risada, do teu cheiro, do teu abraço.
Agora, longe, está a chuva lá fora.
Cada gota que pinga se mistura com sonho e saudade.
E a saudade… a saudade não some.
Ela volta.
Volta para mim.
Eu só queria, com você, ter um final feliz.
Talvez agora você não goste mais de mim, pois eu me perdi.
Eu não sou mais o mesmo rapaz.
Gostaria de ser.
Será que ainda tenho tempo?
Será que você não se desfez de vez?
Onde está aquele jovem que uma garota como você um dia quis?
Escrevi uma carta ao tempo sobre você.
Espero a resposta sentado na calçada,
perguntando onde está você.
Que o tempo não demore muito,
pois te amo e sou apaixonado por ti,
mesmo sem ainda te conhecer.
Tempo, tempo, tempo…
não te atrases,
traz para mim aquela mulher
que tanto espero.
❝ ...Você me lê sem pressa, como se lê uma carta antiga, Descobrindo a história em cada linha, cada dobra. E eu sou em você a poesia que não se fatiga, A semente da paz que a cada novo dia se desdobra.
Somos o encaixe perfeito da imperfeição que acalma, Do riso que quebra o gelo e a dor do que passou. Você é a melodia que embala a minha alma, Onde o simples de amar é o nosso maior louvor...❞
------------ Eliana Angel Wolf
Uma carta pra ela…
Eu queria muito entender o que eu sinto no momento, queria muito entender porque você está aparecendo tão frequentemente nos meus pensamentos e até mesmo nos meus sonhos ultimamente, mas não consigo, por algum motivo. Não sei se isso é uma recaída, se é o luto afetivo que eu retardei, ou se realmente ainda sinto algo por você, mas o que realmente me preocupa é: Você ainda sente algo por mim? Eu sinto como se não fosse mais nada pra você…você tá tão radiante, parece que está vivendo a melhor fase da sua vida, mas eu não sei, não sei de nada que passa aí na sua cabecinha. Olha, tá doendo, tá doendo pra caramba, porque você é especial pra mim, não importa o que aconteça, eu te amei, e talvez até ainda ame, então ver você feliz sempre me faz bem, mas não estar por perto pra vibrar com você, me quebra em milhares de pedacinhos. Eu lembro da dor, lembro dos motivos pelos quais resolvi terminar nosso relacionamento, mas ao mesmo tempo acredito no nosso futuro, acredito que você é capaz de me compreender e melhorar. Na minha cabeça você é “complicada e perfeitinha”. Mas não é só você, eu também sou complicada e nossa situação 3x mais, porém ainda assim, eu sinto, sinto que a frase: “A pessoa certa, no momento errado” sempre fez sentido. No momento tenho medo, junto com o medo, saudade, e junto com a saudade, a indecisão.
Tenho medo porque sinto que te quero de volta, mas acho que é tarde demais, eu te mandei uma mensagem, mas você nem sequer respondeu, eu te entendo, virei sua vida de cabeça pra baixo, devo estar pagando o preço agora. De toda forma, sinto sua falta, ou pelo menos, da nossa parte boa…
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