Carta a um Amigo Especial

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O ciúme e a inveja são sinais. O primeiro grita sobre um apego excessivo, uma insegurança que pede cura. O segundo sussurra sobre desejos não atendidos, um chamado para olhar para dentro e identificar o que verdadeiramente anseia.
Ambos são desconfortos tóxicos, mas trazem um convite oculto: o de transformar a energia da comparação em combustível para a própria evolução. Em vez de se perder no medo da perda ou na dor do que falta, use esse incômodo como bússola. Fortaleça seus laços a partir da confiança. E direcione o desejo pelo alheio para construir, com seus próprios recursos, uma vida que seja genuinamente sua. A verdadeira conquista nasce da autorrealização, não da sombra do outro.

E se você acreditou em regras que não foram escritas para você.
Criou um exemplo de vida que não é seu.
Apegou-se a ideias que não são práticas.
Até quem você feriu segue em frente, enquanto você ainda dorme.
A vida não dorme...
E se o que você achou que era, não é.
O que você pensou que deveria ser, não precisa ser.
As certezas que carregou são pesadas e vazias.
Olhe para o que é, não para o que imaginou.
A vida não pede desculpas por ser dura.
Mas abre espaço para quem decide agir.
O mundo real, cru e possível, espera por você.
É privilégio de ser gente...

Você sente um vazio porque vive a vida de outro. Acreditou em regras que outros inventaram. Tentou se encaixar num molde que não é seu. Segurou com força ideias que,no fundo, não fazem sentido para a sua pele...hs!
Veja: até quem você machucou já seguiu adiante. Mas você? Você ainda está parado, dormindo no ponto. A vida, porém, não para. Ela segue sem pedir licença... Pois é!
Agora vem o choque: aquela pessoa que você achava que era… não é você.
Aquele caminho que você pensava ser obrigatório… não é. Essas certezas que você carrega nas costas? São pesadas, mas por dentro são vazios...
O mundo real, sem fantasia, cru, cheio de possibilidades, está aí. Esperando por você. Isso não é uma maldição.
É o privilégio e o terror de ser livre... De quem está vivo...

⁠Faço da minha mente um mar de canções todos os dias, por isso as canto em palavras compartilhadas para soar como um passarinho barulhento na chuva lá fora.
Cada palavra dita sou eu, como um pássaro a gritar.


Compartilhar é inspirar.
Pois digo eu: é fazer da minha canção, lida por outros, pássaros aprisionados, capazes de gritarem na chuva

Acredito que chegamos em um momento que nada pode abalar tanto a nossa estrutra.
Viver em nossa atual sociedade e estar propício a cada evento chocante e traumático.
Penso que muitos dizem que estamos em uma era que todos são ansiosos.
Pois bem, ao acordar já nos abalamos, ao ligar a televisão nos chocamos, ao conversar com um parente nos destruímos.
Então não, não é uma era, viver é estar vivo e infelizmente estar sempre ansioso.

A Arte de Ser e Viver
Superar é preciso, um verbo constante,
Vencer a cada dia, num passo gigante.
Observando o caminho, atento ao que impede,
Aprendemos a força que em nós reside.
Para ser mais possível, em plena ascensão,
Mais capaz de estar viva, nobre a intenção.
Cada obstáculo é degrau, lição que nos guia,
Rumo ao bem-estar pleno, com mestria.
Ass: Roseli Schionato Ribeiro⁠

A Chave e o Abismo
Na teia das palavras, um livro se ergue,
Sagrado texto onde a alma converge.
Mas quando a mente tateia, a visão se turva,
A interpretação falha, a intenção se curva.
Se o entendimento erra, por má-fé ou pressa,
Um grande risco à frágil fé atravessa.
Vidas de esperança, em terreno incerto,
Veem seu porto seguro virar deserto.
A verdade é um farol, não é uma chama breve,
E a leitura do texto, que a alma eleve,
Jamais poderá ser um capricho pessoal,
Para que o seu valor real resplandeça, afinal.
Que a Bíblia, fonte clara, em si se explique e mostre,
Onde o sentido é puro, e não onde o eu se prostre.
Pois na verdade una, a essência se revela,
Luz que a todos guia, fiel e singela.


⁠ass Roseli schionato Ribeiro

Aceitar o tempo é um gesto de sabedoria, porque lutar contra ele é desperdiçar vida. O tempo não pede licença, não faz acordos e não devolve o que leva. Ele passa silencioso, levando pessoas, certezas e até os sonhos que jurávamos eternos.
Mas há uma verdade que poucos encaram: o tempo não rouba, ele revela. Revela o que era passageiro, o que era ilusão e o que realmente tinha valor. Quem entende isso aprende a viver com mais verdade, menos apego e mais presença. Porque, no fim, não é o tempo que nos vence — é a forma como escolhemos vivê-lo.

⁠CENTELHA JOANINA
De onde vindes São João?
Pouco importa a região
Pelas águas do Jordão
Lá se viu um João Batista
No solstício de verão
Outro era Evangelista
Qual será o seu mister?
A do São João Esmoler?
Predisposto em auxiliar
Peregrinos do buscar
Qualquer deles é São João
Sejam Todos combustível
À chama do coração!

⁠CARIRI DO SUL

Lá no embalo do Icamaquã
Que se irmana com o Butuí
Leva as lágrimas de um divã
Aqui no sul és meu Cariri

Caudaloso que tudo contorna
Entre correntezas e remansos
Quando o gaúcho não se conforma
Dando mais importância aos ranços

Uma nova mirada agora
Ainda que seja o mesmo rio
Que ele também leve embora
As angústias e os calafrios

Cerno de lei aqui radicado
Nenhuma tempestade te leva
E não há uma maior predicado
Que o amor pelo pago conserva.

⁠Havia um miúdinho,
sem nome nem passado,
nu, esquecido,
andava sozinho pela rua,
escaldante de tão gelada,
como sombra sem dono.
Tinha um corpo
feito de cortes e pedras,
parecia ter sido mastigado
por calçadas com dentes.
Era um pobre coitado,
seguido sempre
por um cão magro,
tão sofrido,
igual a ele.
Sentavam-se no pedregulho duro
à espera de um fim.
O miúdo, paciente,
esperava que o cão partisse,
descansasse no reino dos cães,
para então poder matá-la —
a fome.
O cão, por sua vez,
até aprendera a contar horas,
de tanto esperar que o miúdo,
vermelho de dor,
fechasse os olhos
e dormisse de vez.
Assim, ele saciaria a fome
com lógica cruel,
mas destino cego.
O cão não ladrava,
e não sabia truques,
era inútil.
O miúdo, por sua vez,
também não sabia nada,
nada lhe ensinaram.
Era inocente,
imprestável,
invisível ao mundo.
Ambos só serviam um ao outro,
à ninguém mais.
Certo momento...
o miúdo, já derrotado,
deitou a cabeça no granito
para poder descansar o seu corpo cansado,
o cão, desesperado,
cravou como os seus dentes podres
no peito nu do miúdo,
com dó e piedade,
pois isso ainda lhe restava.
Mas morreu também,
porque o miúdo,
coitado,
não tinha carne sequer
para alimentar um cão.

As pessoas vivem uma vaidade falsa,
um orgulho ensaiado para plateia vazia.
Sorriso virou máscara, caráter virou figurino.
Até a ambição perdeu a direção — já não busca sentido,
busca aplauso. Quer subir, mas não sabe para onde,
nem por quê. Corre, tropeça, atropela, e chama isso de vitória.
O mundo não está apenas em crise, está em colapso moral.
Cambaleia no próprio lamento, afunda em promessas rasas
e segue em um abismo sem freios,
onde poucos pensam, muitos repetem
e quase ninguém assume responsabilidade.
A verdade incomoda porque exige postura.
É mais fácil fingir grandeza do que viver com dignidade.
Mas a conta chega: não há vaidade que sustente um vazio,
nem orgulho falso que salve um mundo que desistiu de ser honesto.

Abrir um verso entre as infinitas possibilidades...
é como cortar uma fruta ou abri-la com a mão
então, já com letras na boca saborear palavras narrando
um verso gostoso
entre outros maduro maduro que colho na ocasião...
o léxico da verso o ano todo, as margens da possibilidade com suas raízes profundas tem sempre contexto,
só cabe encontrar o jeito
de derrubar palavras sempre amadurecendo a imaginação...




Leonardo Mesquita

⁠Demagogia sobre o que pensa quem oferece um prato de comida;
O que é um prato de comida?
Primeiro dia diz; necessitado
Segundo dia; coitado
Terceiro dia; compreendo
Quarto dia; acomodado
Quinto dia; abuso
Sexto dia; preguiça
Sétimo dia; invasão
Um mês depois; usocapião

O vento pode até arrancar um arbusto,
mas jamais uma floresta inteira.
Quando estamos juntos, somos inabaláveis. Unidos, nós vencemos.
Seguimos firmes, fortes e sempre em direção ao melhor. E que nenhuma serpente do maligno encontre espaço em nossos corações, que toda maldade seque, perca força e desapareça,
porque onde Deus habita, o mal não permanece.


Coragem o cão covarde


O Coragem é um cão solitário
num lugar onde o tudo é nada,
e o nunca é elevado ao quadrado,
onde um rancho é a sua morada!


O Eustácio só sabe xingar,
é ranzinza de primeira mão.
A Muriel já é pura inocência,
acredita em qualquer Vilão!


O Coragem é um cão vira-lata,
mas tem na mente a terceira visão.
E apesar do seu corpo franzino,
enfrenta o mal e salva o patrão!


O coragem é um cão mui esperto,
e o Eustácio, um homem vulgar.
Ele só diz: — cachorro idiota!
mas o cão tem muito a ensinar.


[Personagens principais: Eustácio Bagge, Muriel Bagge
e o cachorro - Coragem]


Poema de J.A.Lopes

Uma cama estreita,
Água fresca,
Sombra de um cajueiro,
Noites mais longas,
Dores mais curta,
Um montão daquilo que serve pra tudo, tipo limão.
E tu!

Que a morte espere nossa boa vontade,
Que na vida não exista saudade,
Que a cadeia alimentar seja mito,
E se for preciso eu invento uma máquina que pause o tempo no exato momento que eu conheci você.

Faz tempo que eu penso nisso
Pra mim é igualzinho ao paraíso que tantos querem ir.

Um dia, se me perguntarem por que sou assim, direi que não foi escolha, foi caminho. Fui me moldando nas ausências, aprendi a ser forte onde ninguém ficou, silencioso onde falar não mudava nada.
Sou assim porque senti demais, esperei demais, acreditei quando já era tarde. Carrego marcas que não aparecem, mas que me ensinaram a olhar com cuidado, a amar com verdade e a não prometer o que não posso sustentar.
Se sou intenso, é porque sobrevivi.
Se sou cauteloso, é porque aprendi.
E se ainda sinto, apesar de tudo, é porque não deixei o mundo me endurecer por completo.

Lamento de um Cavaleiro


Um dia eu te amei
Como nunca pensei
Hoje é uma lembrança
Do que poderia ter sido uma mudança


Aquela que foi dona do meu coração
Hoje me deixou na solidão
Pensando aqui nessa escuridão
A perda de uma grande paixão


Te deixarei partir
Da sua vida irei sumir
Como gelo a derreter
Meu sentimento irá desaparecer


Vc poderia ter sido tudo pra mim
Mas assim
A nossa história chega no fim.

CBTU - FORTALEZA-CE

Saudade dos nossos nostálgicos TRENS CBTU.... Havia um tempo, que nunca se andava de trem sem antes sentir aquele velho frio na barriga.

O avexamento de nossos pais;
O nervosismo se apresentava em todas as vezes.

Nos trens, parte da infância se construiu, pois éramos rotina deles mesmos.

Não havia vagão sem os inesquecíveis vultos antagônicos do dia a dia.

Eram eles que, diariamente, desde o primeiro engate ganhavam a vida. O pão de cada dia.

Não havia vagões sem os Crentes, as fitas cassete ou sem "Cristo está voltando".

Não havia vagões sem os pedintes e nem sem os vendedores de qualquer coisa (Caramelo).

Todo cego e seu pandeiro, fazia de seus sons um movimento mais que o inconfundível.

"tata tata tata e o toin-toin-toin"

A Estação João Felipe era sempre uma aula de história despercebida. Nos mosaicos pisavam milhares de pessoas, as quais iam e sempre voltavam.

Em toda entrada ou saída haviam os toques repetitivos das catracas.

Não havia trens sem a regra: "Não pode ficar nas janelas, pois pedras podem vir!"
Jamais será esquecido os cartazes de rostos machucados por pedradas nas janelas...

Acima das portas um adesivo, e este ilustrava o itinerário com linhas e bolinhas em suas retas.

As portas eram disputadas pelos jovens da época, era um atrativo de aventura e perigo.

Os sons dos engates, freios e pedradas na máquina forte estão martelando até hoje em nossas memórias.

Aquelas máquinas eram bravas, fortes e imbatíveis! Eram como dragões que soltavam fumaça a todo tempo.

Pelos amantes dos trens, será sempre o melhor. Inesquecível! Insubstituível!