Carlos Drumond de Andrade Contagem do Tempo

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O tempo é o dono de nossa vida. Aos poucos ele tira a máscara, mostra a face, destroça as vestes. O tempo.... ah esse tempo que vai varrendo como vento, também distribui sementes, faz nascer flores, faz transformar monstros em fadas, fadas em monstros, caules com espinhos,.... ah o tempo tudo dependemos para aprendermos a conhecer outras gentes dentro de GENTE!

Às vezes se fica tanto tempo sozinho, que a solidão deixa de ser ausência e passa se tornar companhia.

Se não confia em mim, me deixa partir em paz, não me iluda nem gaste meu tempo me fazendo esperar pelo nada, tenho tido dias vazios, some e quando aparece me faz ser o sumido, descarrega em mim culpas que eu não tenho, faz de mim um monstro que eu não sou. Solte as amarras que me prendem a você e viva em paz e me permita viver a minha paz também.

De vez em quando bate uma tristeza sabe, uma vontade de nada, de ficar só e de sumir por um tempo. Mas isso é só tristeza mesmo. Vai passar, tem que passar, um dia passa. Só não precisa ser hoje né.

Essas feridas parecem não cicatrizar
Essa dor é tão real
Existem muitas coisas que o tempo não pode apagar.

É uma perda de tempo toda essa esperança e oração.

"Cada regresso teu fazia-me acreditar que afinal nunca te tinhas ido embora, que o tempo é a coisas mais relativa do mundo e que não é a distância que afasta as pessoas quando nasceram para se encontrar."

Ser mãe é algo que demanda, acima de tudo, tempo.

Não importa a dificuldade de lutar. Lute! Procure forças, sinta-se forte, não importa o tempo que dura sua luta, faça sua parte. Lute sabendo que no final a vitória sempre vem e quanto maior for a luta, maior será a sua vitória.

Encontrei homens que não sabiam como beijar. Sempre achei tempo para ensiná-los.

O tempo não para, a vida não espera. Não quero acordar amanhã sentindo falta de ter vivido alguma coisa, de ter feito alguma coisa, de ter realizado algo. Não quero pensar depois quem eu poderia ter sido e não fui ou o que poderia ter feito e não fiz. Não quero sentir falta de nada, muito menos de amor.
Quero viver todos os dias, todos os sonhos e todas as fases, sejam elas boas ou ruins, mas que sejam!
Quero aprender tudo o que eu puder e ensinar o que eu souber.
Não quero deixar de lado nem um momento da minha vida, não quero esquecer quem eu amo e tão pouco deixar sem que saibam disso. E então eu falo do amor e amo além das palavras, porque na minha vida, cada coisa, pessoa ou fato só fazem sentido e tem a importância que eu mesma dou.

A má organização é outra causa comum da perda de tempo. O seu sintoma é um excesso de reuniões.

A minha infância morreu há muito tempo; mas eu vivo ainda.

Já estou chegando, ou já cheguei, à altura da vida em que tudo de bom era no meu tempo.

João Ubaldo Ribeiro
RIBEIRO, J.U., O Conselheiro Come", Ed Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 2000

Creio que, desde muito pequeno, minha infelicidade e, ao mesmo tempo, minha felicidade, foi não aceitar as coisas com facilidade. Não me bastava que explicassem ou afirmassem algo. Para mim, ao contrário, em cada palavra ou objeto começava um itinerário misterioso que às vezes me esclarecia e às vezes chegava a me estilhaçar.

Em suma, desde pequeno, minha relação com as palavras, com a escrita, não se diferencia de minha relação com o mundo no geral. Eu pareço ter nascido para não aceitar as coisas tal como me são dadas.

O tempo que um casal - que terminou um relacionamento - fica sem se falar e ver definirá, no final, o quanto eles realmente se amavam.

Acho que vocês poderiam fazer alguma coisa melhor com o tempo, do que gastá-lo com adivinhações que não têm resposta.

Nós desperdiçamos tempo idealizando um amor perfeito, enquanto perdemos oportunidades de encontrar um imperfeito, mas que nos faça a pessoa mais feliz do mundo!

A memória aniquila o tempo: conduz à unidade aquilo que parece ter acontecido em separado.

Tenho saudades

Saudades de minha infância sapeca, onde ninguém me aguentava;
Saudades do tempo da escolinha, que minha mãe ia me buscar e eu queria ficar mais;
Do tempo em que os adultos faziam trabalhos longe de mim, mas que eu sempre acabava descobrindo e queria fazer junto;
Saudades de minhas travessuras, aquelas inesquecíveis que quando lembro me mato de rir;
Saudades dos finais de semana que passava no sítio, na casa da vovó, das pessoas que cuidavam de mim para eu não aprontar, mas não adiantava.
Das tantas vezes que eu e minha prima brincávamos, brigávamos e aprontávamos muito.
Saudades do tempo que tudo era brincadeira;
Saudades do tempo em que com um pedaço de madeira tentava alcançar o céu;
Daquele tempo em que eu não precisava preocupar-me com nada;
Do tempo em que eu só aprontava na escola, que as professoras chamavam minha mãe na escola, do tempo em que elas não podiam me ver que se desesperavam;
Do tempo em que antes de dormir rezava pro “Anjinho da Guarda” me cuidar, do tempo em que eu tinha medo dos mortos e do escuro;
Saudades do tempo que minha mãe me proibia de assistir “Chaves”, que eu adorava assistir o “Pica-Pau”, melhor desenho que já existiu;
Saudades do tempo que eu queria ser médico, jornalista, advogado, padre...;
Saudades do tempo em que eu não precisava trabalhar e mesmo assim queria e que odiava ter que acordar cedo para ir pra aula;
Saudades do tempo em que as professoras corriam atrás de mim;
Do tempo em que tudo era fantasia;
Do tempo que me escondia para não me acharem;
Saudades do tempo que eu quebrava os canos d’água na casa da vovó;
Saudades...;
Saudades do tempo em que era feliz e não sabia;
Do tempo em que ser “Grande” é que era ser feliz;
Saudade do tempo em que tirava as rédeas do cavalo pra ele beber água e ele fugia de mim;
Saudade dos sábados que passava na casa da minha avó e meu avô me chamava pra almoçar, ou então quando saia de caminhão com o vovô e só incomodava ele;
Do tempo que ligava os carros sem saber dirigir;
Saudades do tempo que eu pensava que a vida era um sonho onde eu tinha dormido e não conseguia acordar;
Saudades do tempo em que eu adorava tocar violão;
Do tempo que desmanchava o rádio pra arrumar ele, mesmo quando não estava estragado, mas depois sim que estragava;
Hoje olho pra trás e vejo que era feliz e não sabia, não sabia aproveitar a fase melhor da vida, e se pudesse voltar atrás, nossa, com certeza teria aprontado muito mais do que eu aprontei, teria aproveitado melhor cada momento;
Hoje sei que o tempo não volta e que basta agora é viver cada momento da melhor forma possível;
Hoje as pessoas olham pra mim e nem imaginam o quanto eu fui uma criança rebelde;
Quando olham pra mim, vêem uma pessoa forte, sempre sorridente e incapaz de magoar alguém;
Vêem uma pessoa cheia de sonhos, que não sabe se poderá realizar todos, mas que fará o possível para realizá-los.
Fui feliz, sou feliz e se ajudei apenas uma pessoa a ser feliz, valeu a pena ter vivido.
Faço minhas as palavras de um dos maiores poetas de nossos tempo, Mário Quintana: “Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena”.

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