Carlos Drumond de Andrade Contagem do Tempo
"Nunca Deixe De sonhar, pois o maior sonho de um sonhador é... que todos os seus sonhos se realizem..."
Quando você faz Sacrificio no preente para obter resultado no futuro, A força de um futuro distante é o refrigerio de um futuro proximo...
Nem todos vêem, quase todos lêem,
Mais poucos compreendem...
O que andas fazendo da tua vida? Virastes um colecionador, um colecionador de objetos. Não precisamos de coisas, precisamos de momentos. Se tua vida virasse um filme, onde se passaria? Nas redes sociais? Neste mundo virtual onde a falsa sensação de
“ouvir e ser ouvido” se propaga?
Aonde vais com tanta pressa se já estais preso a um mundo imaginário onde o superficial governa e as mais apaixonantes nuances da vida se escondem. Deixastes teus sonhos na soleira da resignação, enquanto o trabalho que odeias priva-te os sentidos.
Do que adianta essas inúteis palavras se contínuas a alimentar o cão que te morde todos os dias, e deixas aberta a mente para que o mesmo ladrão, todas as noites, te roube sempre a razão. De mim para mim é só isso que tenho a dizer-me.
Usando um dos fragmentos de sabedoria deixados por Heráclito, afirmo : somos um constante vir a ser. Eternamente inacabados, finalizados com a morte. Como haveríamos de estar prontos para o não ser, vulgo presente? Desprenda-te deste medo do por vir, não há mais nada além daquilo que já é.
Um dia me perguntaram “qual o sentido da vida?”. Eu respondi: - duas coisas deixam de existir com a morte - a vida e a liberdade. A segunda é a sua resposta.
Às vezes me vem uma solidão, um temor do futuro, uma antecipação de convictas dores. É como se o mundo parasse e apenas o meu “eu” ousasse a andar. Por mais que tente ocultar-lhes sempre me perco a revirar os mesmos escombros, lembranças do passado destruídas pelo tempo. Em pé, ergo meus olhos, não há nada de novo, mas continuo a observar com a esperança que certos fantasmas assim sejam e desapareçam. Talvez não exista outro modo sabe? Vivemos a olhar para o que um dia “foi”, com a ilusão que aprendemos a “ser”, sem ter, na verdade, ideia do que “será”.”
Em toda a minha vida, nunca presenciei algo tão patético quanto a inveja. Desejar a vida dos outros é almejar uma doença desconhecida. Não há ser humano imune ás mazelas de sua própria existência.
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